No ambiente virtual, onde é comum um interlocutor postar sem filtro, outro levar a mal e vários darem palpite, os barracos em redes sociais se tornaram rotineiros. Os grupos do WhatsApp não ficam de fora da pancadaria. Dos 100 milhões de usuários do aplicativo de trocas de mensagens (segundo pesquisa do Instituto Datafolha), só 13% não estão em nenhum grupo.
O resto participa de seis turmas distintas em média. São mensagens ininterruptas, que o usuário em geral não precisa ler, muito menos responder a elas. Mas quem resiste? O resultado de tanta comunicação é uma alta cota de embates, provocados, segundo os entendidos, pelo uso inadequado da ferramenta. “Deveria ser um ambiente de textos curtos, diretos e de interesse da maioria”, diz o especialista Celso Fortes. Acaba sendo um local para jogar conversa fora, comentar sobre tudo e todos e compartilhar gigabytes de imagens, piadas e mensagens “edificantes”. De repente, do nada, aparece aquele áudio com uma voz indignada queixando-se de alguma situação que envolve integrantes do grupo, e está montado mais um barraco por motivos desalentadoramente pífios.
VEJA
DO BLOG: Em Natal em alguns grupos a discussão já acabou em briga por causa de futebol, em boletim de ocorrência por ofensas e muitos prints de bola fora rodaram atingindo honra e pessoas que nada tinha com as discussões.
Tolinhos
Isso é bem típico de brasileiro. Coisa de desocupados que passam o dia em redes sociais, e esquecem de trabalhar. Este país jamais mudará se nós não mudarmos nossas atitudes.
Quero registrar a imensa dificuldade que o público que estava no Midway ontem, sábado, 11 de março, passou para sair de lá.
Estacionamos no G5 e, em fila, demoramos precisamente vinte e sete minutos para alcançar a única abertura para o mundo exterior: a saída pela avenida Bernardo Vieira.
O público que estava no teatro e no cinema passou por essa dificuldade.
Um estacionamento com seis pavimentos de garagem para sair por uma única e definitiva abertura, de quatro que existem.
Vinte e sete minutos não é tanto tempo assim.
Realmente não faz sentido uma só saida. Estava no teatro – aliás vale a pena ver o musical Mamonas Assassinas- e foi bem complicado para sair.
Como não?
27 minutos pra sair de um shopping é tempo demais!!!