Adélio Bispo de Oliveira, agressor do candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional. O inquérito da Polícia Federal (PF), ao qual a TV Globo teve acesso com exclusividade e que foi concluído nesta sexta-feira (28), afirma que ele agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”. Um segundo inquérito foi aberto para dar continuidade às apurações.
“No que tange à participação ou coautoria no local do evento, a partir de evidência colhidas, descarta-se o envolvimento de terceiros”, diz o inquérito.
O ataque contra Bolsonaro aconteceu no dia 6 de setembro, quando o presidenciável participava de um ato de campanha, em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. O agressor foi preso em flagrante logo após o atentando e confessou a autoria do crime nas três ocasiões em que foi ouvido pela PF.
Foram verificados mais de 250 gigabytes de informações em mídias, incluindo dados de celulares e do notebook do suspeito, assim como cerca de 600 documentos. A PF ainda teve acesso a mais de 6 mil mensagens instantâneas e 1.060 e-mails, que seguirão sendo analisados no segundo inquérito. Ainda há necessidade de novas quebras de, pelo menos, outros seis e-mails e três telefones usados pelo investigado.
Fotos dos locais por onde Bolsonaro passaria
A investigação da Polícia Federal é coordenada pelo delegado Rodrigo Morais. Segundo a PF, antes do atentando, o investigado fotografou locais em que Bolsonaro estaria em Juiz de Fora, como a Câmara Municipal, e também um outdoor que anunciava a presença de Bolsonaro na cidade. Em outras fotos encontradas no celular de Adélio Bispo de Oliveira, “restou evidenciado que esteve acompanhando o presidenciável Jair Messias Bolsonaro durante todo o dia, tendo tido, inclusive, acesso a ao hotel em que estava programado um almoço com empresários”.
“Configuram-se, portanto, indubitavelmente, indícios robustos de que houve uma decisão prévia, reflexiva e arquitetada, por parte de Adélio Bispo de Oliveira para atentar contra a vida do candidato”, diz a PF.
No computador, havia “arquivos relacionados a contatos de pessoas, partidos e organizações afinadas com a ideologia de esquerda”.
De acordo com a PF, outros eventos da vida pretérita levantam suspeitas quanto ao planejamento do crime. Entre eles, está o cadastro em uma escola de tiro, em Florianópolis (SC), frequentada por Carlos Bolsonaro. Segundo um dos depoimentos, no último dia de curso, o filho do candidato teria chegado à cidade. “Neste dia, (…) Adélio Bispo de Oliveira teria demonstrado comportamento estranho, sempre olhando para a porta, entre outras reações não usuais”, afirma o depoimento. A polícia informou que este episódio será aprofundado no outro inquérito.
“A escolha da arma do crime, por sua vez, pode ser atribuída a uma facilidade com o manejo de facas, uma vez que trabalhou com o uso desta ferramenta em açougue e em restaurantes”, conclui a polícia.
Durante as apurações, o sigilo bancário de Adélio Bispo de Oliveira também foi quebrado, mas os dados analisados “não trouxeram indicativos de aportes de recursos de suspeitos”.
PF descartou participação de mulher de óculos
A Polícia Federal chegou a colher depoimentos de possíveis outros envolvidos no crime, mas a participação no atentado não foi comprovada. Um deles é um homem que, segundo um colaborador da segurança de Bolsonaro, estaria com o agressor momentos antes do ataque e que teria comemorado após o crime. Entretanto, durante a investigação, segundo a PF, não foi possível apontar qualquer relação, vínculo ou conexão entre eles.
A hipótese de que uma mulher de óculos escuros teria repassado a faca usada no crime para um homem que, por sua vez, teria dado o objeto ao investigado também não foi constatada.
G1
Kkkkkkk. É piada. Delegado comprovadamente ligado ao PT em Minas. A conclusão jamais seria outra.
Uma OTORIDADE desta falando,quem somos nós para discordar?Falou o maior líder do PT no Nordeste.
A ex mulher de Bolsonaro jogou uma pá de cal na possibilidade dele ser eleger.
A única forma de tirar o PT agora é migrar os votos de Bolsonaro para Ciro, o único que conseguiria vencer fácil no segundo turno e tirar definitivamente o PT do poder.
Caso contrário os antipetistas amargarao mais uma derrota para o PT.
Enquanto mais perseguem lula, no caso Fux cancelando entrevista de LULA, o povão sente a perseguição, aí o candidato dele HADAD CRESCE NAS PESQUISAS e Bolsanaro cai vertiginosamente. O TIRO SAINDO PELA CULATRA.
Kkkkkkkk
Militonto encantado detectado
Kkkkkk
A democracia é também dramática! Portanto, João Assis, estou a disposição para te dar o lado direito do meu ombro e um lenço com a bandeira do Brasil estampada.
É lamentável! E os seus quatro defensores? Quem estaria os pagando? Por que foram tão "ágeis" E a visita do agressor a Câmara dos Deputados? Para qual gabinete ele foi? Quem o atendeu? E a falha do sistema de registro da mencionada Câmara, dizendo que o agressor estaria nas dependências dela – Câmara – no dia do atentado ao precidenciavel? Percebi na reportagem que outro inquérito foi aberto, talvez o fato seja esclarecido por completo neste porque tem peças que não se encaixam, tem parafernália demais sobrando. Vamos lá, PF!! Independente da vítima, como INSTITUIÇÃO, a nossa Nação acredita em você. Nos traz mais esse orgulho, continua se destacando positivamente, não deixa que uma mancha vermelha – sangue – a estampe também.
BG, faça aí uma matéria sobre questionando a Prefeitura e a Promotoria de Defesa Meio Ambiente sobre o cumprimento da Lei 6.677 de 31 de maio de 2017 que trata sobre a retirada das ruas da capital de veiculos de tração animal. Quando nós andamos pela região Oeste da cidade vemos muitas carroças e que mostra que não está tendo fiscalização e muito menos o cumprimento da Lei.
então o delegado do PT chegou a essa conclusão?
então tá fechado o caso né?
lamentável.
dia 7, votem 17