O presidente Jair Bolsonaro disse a assessores que queria imprimir sua voz e estilo no discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU para indicar com clareza sua personalidade e direção de governo.
Na sua estreia no plenário de Nova York, nesta terça-feira (24), Bolsonaro fez uma fala que reproduziu o repertório ideológico de seu grupo político, com vários ataques à imprensa, a outros países e um tom de enfrentamento em relação às críticas feitas a sua gestão.
O discurso de pouco mais de trinta minutos foi elaborado ao longo das últimas semanas, num processo em que o presidente deixou claro que não queria se policiar ou pautar ideias conciliadoras que omitissem a ideologia de seu mandato.
O resultado deixou Bolsonaro satisfeito. O semblante fechado e o silêncio com a imprensa durante a segunda-feira (23), quando chegou a Nova York, foram substituídos por sorrisos e uma conversa com jornalistas assim que saiu para almoçar, logo após o pronunciamento.
“Foi um discurso bastante objetivo e contundente, não foi agressivo. Eu estava buscando restabelecer a verdade das questões de que estamos sendo acusados no Brasil”, disse ele antes de ir ao restaurante onde recebeu cumprimentos de assessores que o acompanhavam nos EUA e também dos que telefonaram para ele do Brasil.
Depois de ouvir a opinião de diversos auxiliares, o grupo do presidente foi construindo consenso de que era preciso fazer um discurso mais transgressor e de menos moderação, para fazer com que a audiência, nas palavras de um desses assessores, “revisse paradigmas e não ficasse em avaliações de superfície”.
Prevaleceram as opiniões do chanceler Ernesto Araújo, do assessor internacional Filipe Martins e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) —todos alinhados ao polemista Olavo de Carvalho e a Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump.
Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), assessor que transita entre a ala ideológica e militares mais moderados, teve menos influência sobre o texto. Durante o voo para Nova York, o ministro pediu para ver a versão final do discurso, mas teve o pedido negado por Bolsonaro, segundo relatos de três passageiros do voo.
O presidente repetiu na ONU a retórica de sua campanha eleitoral, com elogios ao golpe militar de 1964, a atuação de organismos internacionais —inclusive da própria ONU— e somou ao pacote suas respostas à atual crise da Amazônia.
Era justamente na área ambiental que os assessores discutiam a possibilidade de fazer um pronunciamento mais moderado, mas o presidente decidiu seguir o caminho contrário.
Bolsonaro ficou sob pressão principalmente depois que o presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, apontaram publicamente o risco de retrocessos na agenda do Brasil para o ambiente.
Seu estilo verborrágico se manteve no discurso da ONU, quando ele respondeu diretamente às cobranças dos líderes e mencionou o que chamou de espírito colonialista, num tom pouco habitual em discursos do Brasil na Assembleia Geral.
Outro auxiliar que também teve participação na confecção do discurso afirmou que o momento foi para marcar o que os bolsonaristas chamam de nova era para o Brasil e imprimir a imagem de um governo revolucionário.
Folhapress
Antes de viajar a Nova York, Bolsonaro disse que não pretendia “apontar o dedo” para outros chefes de Estado, enquanto diplomatas e integrantes do governo avaliavam que subir a temperatura nos embates internacionais não era vantajoso para o país.
Com certeza, sinto saudades da imbecil do Vento…. Pelo menos as deslizadas dela nos divertiam e não causavam impactos danosos e desastrosos ao nosso país…
Acusou a França de espirito colonialista? Daqui a pouco chama de imperialista. Discurso tipico dos esquerdopatas, q acusam o imperialismo americano.
Bolsonaro cada dia mais da orgulho aos brasileiros. Mostrou a Onu que o Brasil agora tem comando, que não irão mais fazer do nosso país o que bem quiser.
DEPOIS DOS EXAMES VEIO O VEXAME!
Prevaleceram as opiniões do chanceler Ernesto Araújo, do assessor internacional Filipe Martins e do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) —todos alinhados ao polemista Olavo de Carvalho e a Steve Bannon, estrategista de Donald Trump.
DONALD TRUMP ORDENOU, STEVE BANNON ESCREVEU E BOLSONARO LEU.
Ótimo discurso do presidente!!
Governante sem papas na língua!!
Há quem sinta saudades da IMBECIL que foi à assembleia da ONU falar de estocar vento. Quem tem político de estimação são os petistas.
Um imbecil não anula outro. Vê aí: 1+1=2. Morou?