Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado, poderá reduzir a pena lendo livros — mesma regra aplicada aos outros cinco condenados do núcleo 1 que cumprem pena no Distrito Federal.
Pelas normas do DF, cada obra lida diminui quatro dias da pena, desde que o preso participe voluntariamente do programa. O prazo para ler cada livro é de 21 dias, seguido da entrega de um relatório escrito em até dez dias.
Cada detento pode ler até 11 livros por ano, o que permite reduzir até 44 dias de pena anualmente.
A lista de obras é definida pela Secretaria de Educação do DF e inclui livros sobre democracia, ditadura, racismo e gênero — temas sem violência ou conteúdo discriminatório.
Veja alguns títulos abaixo:
- “A autobiografia de Martin Luther King”, de Martin Luther King
- “A cor do preconceito”, de Carmen Lúcia Campos e Sueli Carneiro
- “A cor púrpura”, de Alice Walker
- “Admirável mundo novo”, de Aldous Huxley
- “A revolução dos bichos”, de George Orwell
- “Becos da memória”, de Conceição Evaristo
- “Canção para ninar menino grande”, de Conceição Evaristo
- “Cartas de uma menina presa”, de Débora Diniz
- “Futuro ancestral”, de Ailton Krenak
- “Guerra e paz”, de Liev Tolstói
- “Incidente em Antares”, de Érico Veríssimo
- “Malala: A Menina Que Queria Ir para a Escola”, de Adriana Carranca
- “Na minha pele”, de Lázaro Ramos
- “Não verás país nenhum”, de Ignácio de Loyola Brandão
- “O conto da aia”, de Margaret Atwood
- “O perigo de uma história única”, de Chimamanda Ngozi Adichie
- “O príncipe”, de Nicolau Maquiavel
- “O sol é para todos”, de Harper Lee
- “Pequeno manual antirracista”, de Djamilla Ribeiro
- “Presos que menstruam”, de Nana Queiroz
- “Tudo é rio”, de Carla Madeira
- “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves
- “Zumbi dos Palmares”, de Luiz Galdino
- “1984”, de George Orwell
- “1968: o ano que não terminou”, de Zuenir Ventura
Para ter acesso ao benefício, contudo, Bolsonaro e os outros presos do núcleo 1 da trama golpista precisam pedir aval ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso porque o magistrado foi o relator do inquérito em que ambos foram condenados.
Bolsonaro e outros réus detidos no DF podem sugerir novas obras caso se juntem a clubes do livro dentro das unidades prisionais onde estão presos.
Com informações de Metrópoles e g1
Seria bom muito bom pra ele…APRENDER A LER!
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
Kkkkkk eita justiça justa!
Pena que ele é igual ao 9 e não sabe ler.
Taokey sabe ler?
Tem colocar na lista um livro de ciências pra ver se esse sem vergonha aprende que vacinas salvam.
Mas todos sabemos que ele sabe disso. Ele queria mesmo é que as doenças eliminassem os que ele considera fracos.
O livro ideal seria: Como chegar ao poder e trocá-lo por uma Rachadinha.🇧🇷🤠💄
O analfabeto do Lula leu quantos desses?