A pandemia do novo coronavírus se tornou um novo ingrediente no desgaste da relação entre Brasil e Argentina. Após começarem esta última década com forte cooperações comercial e de investimentos, e ambos com crescimento econômico acima de 3,5%, os dois países chegam em 2020 com a parceria deteriorada e economias apáticas.
Um dos setores que melhor retrata o distanciamento é justamente o que vinha demonstrando capacidade de integração, o automotivo. Nos últimos 12 meses, ao menos sete empresas ligadas ao setor automotivo, o carro-chefe da relação bilateral, anunciaram suspender ou deixar produção na Argentina para concentrá-la no Brasil.
Os sinais já não eram bons. Em 2019, por exemplo, as exportações de veículos, tratores e acessórios do Brasil para o país vizinho recuaram 48,6% em relação ao ano anterior, enquanto as importações tiveram uma queda de 6,5%.
Indo mais longe no tempo é possível identificar que uma fragmentação da cadeia estava em andamento: outras 36 empresas interromperam ou cancelaram a produção de peças ou projetos no setor de automóveis no país vizinho nos últimos 12 anos, segundo dados da Afac (entidade argentina que reúne as produtoras de insumos para a área).
Neste ano, a expectativa é que os números fiquem piores. Na posição de setor fortemente impactado pela pandemia, o automotivo deverá ter na América do Sul a sua maior retração quando se olha em escala global. Enquanto a queda prevista é de 15,3% no recorte mundial, aqui na região a queda projetada é de 37,7%, segundo estimativa mais recente da empresa de pesquisa LMC Automotive.
Grande parte dessa perda deverá ocorrer por conta da queda da produção do Brasil e da Argentina, que devem recuar, respectivamente, 38,9% e 25,7%.
“Com a Argentina, nossas exportações vão demorar muito para retomar, porque lá não há sinal de recuperação, o que não deve ocorrer nem nesse nem no próximo ano. Do nosso lado, vai depender de como a demanda aqui vai se comportar, mas também não vejo mudanças em 2020”, afirma Sandra Rios, diretora do Cindes (Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento).
A advogada brasileira Carla Junqueira, que trabalha na Argentina assessorando juridicamente multinacionais, afirma o fenômeno é mais perceptível na área automotiva, mas que companhias de diferentes setores já pensam em deixar o país.
“Tem empresa de todas as áreas avaliando a permanência. Quem mais vem se questionando são os setores de produtos finais de consumo massivo, em que a demanda caiu demais, como higiene e beleza. Mas tem construção civil também”, diz.
“Ouvi de um gestor de uma multinacional importante que ele só não liquidou [o negócio] e saiu da Argentina, porque ele não tem como tirar os dólares do país.”
Além disso, há um fator político que alimenta o distanciamento entre os dois países. Se no começo da década os vizinhos estavam ambos alinhados à esquerda, sob petismo e kirchnerismo, agora a situação é diferente. A esquerda retorna ao poder na Argentina com Alberto Fernández, após experiência liberal com Maurício Macri. No Brasil, o governo Jair Bolsonaro não esconde rejeição às pautas de esquerda e assume desde o início que a região sulamericana não é prioridade, o que acabou criando um vácuo na relação entre os países após a posse de Fernández.
O recente fechamento de empresas do setor automotivo é visto como sinal de desintegração mais avançada nas relações entre os dois países, em especial da cadeia automotiva, espécie de espinha dorsal do comércio bilateral.
Hoje a Argentina convive com elevada inflação, desemprego em alta e dívida externa explodindo, além do controle de dólares pelo governo para evitar com que os cidadãos façam reservas na moeda americana. Esse limitação acaba por travar o comércio e os investimentos no país, o que afugenta capital estrangeiro.
Mas a fuga de empresários não se justifica só por isso, segundo Amil. Há outros pontos fracos como insegurança jurídica, muitos impostos sobre a indústria e acordos trabalhistas muito antigos e onerantes ao empregador. Tudo isso leva investimentos estrangeiros a buscar por locais mais rentáveis.
Desde agosto de 2019, as marcas alemã Basf, brasileira Aethra, francesa Saint-Gobain e as americanas Axalta, PPG, 3M e MWM International decidiram sair da Argentina e centralizar a produção no Brasil, seja de forma temporária ou permanente.
FOLHAPRESS
Só existe um comentário lógico: Petralhada insana, mentirosa e burra, parem de falar tanta besteira e por favor, aquí tem pouca ou quase nenhuma pessoa do mst, portanto, mentiras e idiotices não vão colar. O pt acabou com o Brasil e com o povo. Chega de mentiras e insanidade. Vão arrumar uma lavagem de roupa por favor.
A bolsa de valores Argentina já recuperou todo o prejuízo do coronavírus e está batendo recorde histórico!!
MORO 2022
A esquerda não cansa de passar vergonha.
E os zumbis até se passam por eleitores do traidor Moro…
A Argentina está seguindo o caminho da Venezuela e de tantos outros lixos comunistas/socialistas mundiais. Essa ideologia nefasta, do atraso, da intolerância, da censura, da mentira e da universalização da pobreza, que luta pela destruição das bases nas quais se assenta a civilização ocidental, lastreada nos valores judaico-cristãos, já provou não dar certo em país algum por onde passou. A própria China, que continua sendo uma ditadura comunista cruel e sanguinária, teve de recorrer ao bom e velho Capitalismo, para sustentar a existência e os privilégios da sua casta dirigente. Hoje, a China prática o Capitalismo em sua forma mais cruel e abjeta, com trabalhadores em regime de semi-escravidão. O Capitalismo praticado na China é capaz de fazer Karl Marx, o guru mor do Comunismo, revirar no túmulo. Enfim, é desse tipo de coisa que precisamos livrar o nosso Brasil. E o governo Bolsonaro é nossa última esperança. Sem ele, já estaríamos vivendo o caos. Vejam os exemplos vizinhos da Venezuela e da Argentina. Aprendam.
Imaginem a saida de todas essas empresas a quantidade de desemprego gerados para a população. O caminho da Argentina vai ser igual ao da Venezuela, extrema pobreza da população, sem alimentos, sem trabalho, sem saúde, sem segurança, e a cúpula comunista que fica no poder são os únicos que usufruem da luxúria e da riqueza, que o diga as 2,filhas de Hugo chaves que moram em Paris e tem uma fortuna de 3 bilhões de dólares, e pergunte A Maduro aonde estão os dólares dele, desviado da combalida e falida petrolífera estatal .
O problema dos doentes mentais da direita não é nem o analfabetismo político que os impede de saber o verdadeiro significado do "comunismo", mas preferem pastar enchendo o bucho de capim capitalista.
Talvez e possivelmente, se esses asnos descobrissem isso, mesmo que tardiamente, veriam que esse sim, teria sido o melhor caminho para o braZil ser um país de vergonha na cara e se arrependessem de terem sido a vida inteira gado ferrado do capitalismo selvagem, onde o rico tem que ser cada vez mais rico e o pobre cada vez mais fudido !!
Tomou Café da manhã estragado? Utilize menos drogas. Você é livre para ir a Venezuela, Argentina ou Cuba. Será um serviço que prestará à nação brasileira.
O colega é doido ou pq a esquerda o deixou débil mental? É incrível como esses esquerdistas não conseguem ter uma linha de raciocínio! Assim fica difícil debater com um doente desse!
O problema é um só, a volta dos comunistas mandando na Argentina. Se essa raça Ptralha voltar, estamos perdidos. Veja o RN, está se acabando a cada dia.
Kkkk
Os argentinos experimentaram o neoliberalismo com Macri e desistiram de sofre, doente.
Terra arrasada foi o que o neoliberal deixou e o q o daqui vai deixar tb.
Mesmo com Bolsonaro, o melhor "governador" que o RN já teve, estamos vendo a derrocada do estado. A governadora do PT está apenas confirmando o péssimo governo que já se esperava dela (com exceção dos seus fiéis seguidores e dos que foram enganados por essa gente). Não há bom futuro para nenhum lugar governado por essa gente de esquerda. Isso é fato.