Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
A redução de 30% no salário de servidores federais, estaduais e municipais seria suficiente para bancar um programa de renda mínima para 55 milhões de brasileiros. É o que conclui estudo do economista Matheus Garcia, associado do Movimento Livres, que tem entre os integrantes economistas de viés liberal como a ex-diretora do BNDES Elena Landau e o ex-presidente do Banco Central Pérsio Arida. A proposta já chamou a atenção de parlamentares e deverá ser apresentada como projeto no Congresso Nacional até a próxima semana.
A ideia é sugerir um programa que ampare a população que vai ficar sem renda com a pandemia do novo coronavírus, mas que tenha o menor impacto fiscal possível. “Nossa ideia é mostrar que dá para fazer um programa de renda básica, mas alguém tem que pagar. Viemos de uma situação fiscal difícil, a ideia é mostrar alternativas para o país não sair tão fragilizado dessa crise”, afirmou.
A proposta já chamou a atenção de parlamentares e deverá ser apresentada como projeto no Congresso Nacional até a próxima semana. Já há no Congresso projetos que preveem a redução de salário do funcionalismo para fazer frente à crise do novo coronavírus e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu a contribuição de todos os poderes.
O plano de Garcia foi chamado de “CoronaMarshall”, em uma referência ao plano norte-americano para reconstruir os países afetados pela Segunda Guerra Mundial. A intenção é atender 55 milhões de brasileiros adultos que não têm emprego formal, não recebem aposentadorias nem são beneficiários de programas de assistência social, como o Bolsa Família.
O custo estimado para alcançar esse público é de R$ 11 bilhões por mês com o pagamento de R$ 200. Um programa de auxílio de R$ 300 custaria R$ 17 bilhões por mês. Na semana passada, o governo propôs um programa de auxílio para informais de R$ 200, mas, segundo fontes, o valor pode subir para R$ 300 por mês.
Utilizando dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, a estimativa é que uma taxação de 30% nos salários dos funcionários públicos que ganham acima de um salário mínimo arrecadaria R$ 8,4 bilhões. “Mas os dados da Pnad estão subestimados. Acreditamos que a arrecadação chegaria próximo a R$ 11 bilhões mensais, sendo suficiente para cobrir os custos do auxílio de R$ 200”, afirma.
Já para um programa de R$ 300 mensais, sem impacto fiscal, seria necessário encontrar outras fontes de recursos. “É claro que R$ 200 é longe do ideal, mas é o que conseguimos em um primeiro momento. É uma proposta que pode ser aprimorada, mas não podemos esquecer da política social nem da fiscal”, acrescenta.
Segundo o economista, alternativas como taxar servidores aposentados daria uma “potência fiscal” ao projeto, mas são mais complicadas de implementar. “Neste momento é difícil comunicar que idosos, como grupo de risco para o coronavírus, tenham que dar uma contribuição”, completa.
A proposta é deixar de fora, além dos servidores que ganham um salário mínimo, os funcionários da saúde e segurança. Cerca de 15% do funcionalismo contribuiria para um fundo, que custearia o programa de renda mínima. Haveria redução de jornada para esses servidores.
Garcia ressalta que, apesar de a alíquota ser a mesma, a contribuição dos mais ricos será maior e os 5% maiores salários arcaria com 25% da arrecadação total.
O plano apresentado pelo Movimento Livres parte do princípio que será necessário isolamento social por um período. “Quando começamos o estudo, na semana passada, estava claro que a discussão sobre a necessidade de isolamento social já tinha sido superada. Vemos que o que era óbvio já não é mais óbvio”, afirma, em referência ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro de ontem, quando ele criticou o fechamento das escolas e o fechamento do comércio. “Sem dúvida, a quarentena é extremamente importante para o momento atual. Seria uma irresponsabilidade muito grande adotarmos outro cenário”, completa.
Estadão
Dizem que irão reduzir os salários dos servidores públicos, porém, no final, inventam uns penduricalhos para aqueles servidores sempre privilegiados, compensando todas as suas perdas. Então, sobrará – como sempre – para os coitados dos servidores públicos, estes que quando chega a desgraça, salvam a sociedade. Vejam o Orçamento Público Federal, no qual 50% de todos os recursos arrecadados no Brasil se destinam aos bancos/rentistas com a justificativa de pagar uma dívida com juros exorbitantes, jamais auditada, em parte prescrita. Para esse nenhum sacrifício!! Muito injusto!
Funcionários civis, é claro.
Aqueles de farda vão ter aumento @
Interessante que o servidor público tem q pagar a conta de tudo nesse país. O servidor não trabalha de graça e faz por merecer o seu salário (salvo raras exceções). Pq não tributam as grandes fortunas do país? Já há estudos q comprovam q os ricos, ao contrário dos servidores, nem sentiriam cosca e o valor arrecadado seria dezenas de vezes superior ao do corte dos servidores. Lembrem tb dos militares, q nunca são chamados a colaborar..
Mar os servidores são ricos. Muitos entram no serviço público com a renda do 1% mais rico do país. Ganhou 15 mil já está entre os 2% mais ricos.
Tales, desculpe, a grande e maciça maioria dos servidores públicos ganha muito pouco, outros ganham na faixa de R$ 5 mil a R$ 10 mil, não têm fundo de garantia e pagam o pato em virtude de uma minoria que ganha muito. Isso é injusto! Quando chega a necessidade quem está lá para salvar a sociedade é o enfermeiro, o policial, o controlador de voo, o motorista da Samu, o gari, etc. Agora mesmo a Reforma da Previdência atingiu frontalmente o salário destes servidores, alguns já ficaram 3, 4, 5 meses sem receber nos seus Estados, e não veio ninguém para ajudá-los. Reflita, amigo, sobre a importância do servidor público! Não penalize milhares por causa de alguns poucos, pois esses milhares ajudam na sua existência.
O problema é vesse dinheiro realmente chegar para os mais necessitados. Sou a favor do uso do fundo partidário !
Sugiro o uso do fundo partidário total, o dinheiro devolvido da corrupção e os diversos tipos de auxílios recebidos por políticos e judiciário. Tenho certeza q já seria um bom começo.
Tem que cortar é no judiciário e lesgislativo em todo Brasil.
Essa turma tem altos salários, ainda penduricalhos e tem que contribuir, custa caro sustentar essa turma que não sabem o que é dificuldades, não sabem o que é crise.
Nadam a braçadas largas no dinheiro publico.
OS PRIMEIROS DA FILA DEVE SER OS GOVERNADORES, a TURMA DE BRASILIA, ATÉ CHEGAR EM VEREADORES.
TODOS, TODOS MESMO.
EM SEGUIDA, OS PRIMEIROS DO JUDICIÁRIO, COMEÇA PELO STF até a ultima instância, no mínimo 50% deve ser o corte.
Quero vê quem está disposto a ajudar.
Como sempre só sobra para o trabalhador, cadê o fundo dos partidos reservados para gastar no período eleitoral, esse dinheiro ninguém fala. Acredito que mexer no salário do trabalhador seria a última alternativa. Não para nossos gestores é a primeira sugestão.
Engraçado, esses escrotos da grande mídia não fazem o mesmo cálculo com a taxação de grandes fortunas, e não seriam necessários sequer 3% para se atingir um valor muuuuito superior ao que se obteria com os servidores. Detalhe: dinheiro puramente especulativo, dinheiro que não gira! O problema é que entre os bilionários estão os donos dos jornalões e o BG prefere propagá-los.
Parece que sempre aparece um "sem ter o que fazer" para dar uma ideia dessas.
Ele fala como se o salário de um funcionário público tivesse uma "gordura" dessas. Essa ideia, longe de resolver problemas, criaria outros, posto que o Estado, os Bancos, as concessionárias de serviços públicos e etc… não aceitam renunciar a nada. Podem ter certeza que teremos festival de cortes de água, luz e telefone, fome, pobreza e gente, que ficou sem nenhuma renda graças a medidas tresloucadas tomadas com o fim eleitoreiro por alguns governadores, perderão seus empregos e serão tolhidos desses serviços. Essa pandemia, criada por um país comunista, veio como "uma luva", para esses políticos que estavam desesperados vendo o Brasil voltar ao rumo certo. O Brasil vai demorar muito a se recuperar dessa.
Só a garfada nos salário de auditor fiscal e juízes do estado bancaria renda mínima para milhares de desvalidos pelo Corona. Se incluíssem todos os barnabés que ganham mais de 5 mil, aí daria para matar a fome de todos os potiguares q estão na miséria. Bora Fátima toca essa idéia pra frente. Coloca os aposentados marajás no rolo também.
claro, porque não 'roubar' de quem estudou e se sacrificou pra passar em um concurso público? é o certo né? afinal é isso que devemos fazer com quem se esforça, lascar eles! Por isso que aqueles que podem vão logo embora desse país injusto. Nem todo servidor ganha 30 mil minha gente, é só juiz que ganha isso e auditor da receita!
Desconto de 30% no plano de saúde? Supermercado? Escola?
Pimenta no dos outros é refresco!
Tem tirar do fundo partidário e dos deputados e senadores!!
Liberar bilhoes para bancos, isentar grandes empresários de multas e etc bancaria por quanto tempo?
Xiiiii a galera do setor público sentiu o golpe! Que dizer, eles não!
Pq não disponibilizam o fundo partidário? O fundo eleitoral?
Por que não 50% do salário dos políticos e todos os auxílios, inclusive o famigerado Auxílio Moradia.
Que tal?
De todo mundo que ganha mais de 5 mil.
Tirando o efeito-exemplo,daria quanto pra cada brasileiro?
Um imposto sobre as grandes fortunas arrecadaria muito mais.
No dia que essa baboseira tramitar no congresso, “as grandes fortunas” vão retirar todo o capital do país para n ser taxada, aí depois vamos tributar as grandes pobreza ?
Isso é ideia de jerico
É só fazer menção que o pessoal transfere rapidamente para outros locais. Quem tem grandes fortunas, tem amigos no poder e informações privilegiadas.
É óbvio, mas ng tem culhão pra mexer.