Vista parcial do porto da cidade de Mariel, distante 40 km da capital Havana, em Cuba | Foto: RODRIGO CAVALHEIRO/ESTADÃO CONTEÚDO – 21.7.2017
A dívida de Cuba e da Venezuela com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) já chega a R$ 3,539 bilhões (US$ 682 milhões). Durante os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, empréstimos concedidos pela instituição brasileira para financiamento de obras nos dois países atingiram R$ 10,9 bilhões (US$ 2,1 bilhões).
A alegação oficial dos governos petistas era que os investimentos no exterior abririam oportunidades para empresas brasileiras. No entanto, o programa de financiamento à exportação de serviços de engenharia favoreceu apenas construtoras brasileiras envolvidas em esquema de corrupção e, também, sobretudo, países de esquerda aliados do governo de Lula e Dilma.
Embora o programa tenha sido criado em 1998, 88% do total de R$ 54,5 bilhões ( US$ 10,5 bilhões) em desembolsos ocorreram no período entre 2007 e 2015. No total, foram realizadas obras em 15 países, em 148 operações com prazo médio de 11 anos e dois meses para pagamento dos financiamentos. O maior prazo, de 25 anos, foi para Cuba, no projeto do Porto de Mariel. E a Venezuela foi beneficiada com a menor taxa de juros, de 1,2%.
Apesar das condições mais do que fraternas, a partir de janeiro de 2018, surgiu inadimplência nos pagamentos dos dois países, e o banco acabou acionando o seguro do FGE (Fundo de Garantia à Exportação), uma medida para cobrir calotes em operações de empresas nacionais fora do país.
O economista Alessandro Azzoni explica que o banco de fomento financia empresas brasileiras que exportam bens e serviços para executar obras no exterior. “As empreiteiras acabam entrando com bancos parceiros e o BNDES nunca vai na totalidade desses financiamentos”, afirma ele.
Segundo informações no site do BNDES, Cuba recebeu R$ 3,4 bilhões (US$ 656 milhões) em desembolsos e mantém saldo devedor de R$ 2,3 bilhões (US$ 447 milhões). As prestações em atraso a serem indenizadas são 13, outras 140 já foram indenizadas – ou seja, não foram pagas nem mesmo depois de tentativas de acordo.
Fazem parte dos contratos de financiamento as obras de ampliação e modernização de Porto Mariel (divididos em 5 contratos); a construção de uma planta para produção de soluções parenterais de grande volume e soluções para hemodiálise e modernização e ampliação do Aeroporto Internacional Jose Marti, em Havana.
Para a Venezuela, o desembolso foi de R$ 7,8 bilhões (US$ 1.506 bilhão) e o saldo devedor é de R$ 1,2 bilhões (US$ 235 milhões). As prestações em atraso, a serem indenizadas pelo FGE (Fundo de Garantia à Exportação), chegam a 42. Já as prestações em atraso já indenizadas são 510.
Os contratos de financiamento foram realizados para obras do Estaleiro Astialba, Metrô Caracas/Los Teques, projeto de saneamento e Siderúrgica Nacional.
Diante dos eventuais atrasos, Azzoni destaca que existem diversos tipos de garantia para evitar eventuais calotes a partir de garantias dentro do Brasil. “Essas operações têm seguros nos contratos e trazem várias alternativas, como a execução das empresas locais para honrar os débitos, seguro de crédito às exportações e garantias para firmar a operação”, destaca o economista, que classifica o FGE como uma medida extremamente eficiente.
“A exportação de serviços, quando bem aplicada, com neutralidade, é reconhecida mundialmente como importante instrumento de um país para estímulo à geração de empregos, ao aumento da atividade industrial e à obtenção de saldos positivos em balança comercial. Por isso, a ação deve ser retomada pelo BNDES, mas com regras mais rígidas”, afirma a instituição.
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Devo, não pago. Nego enquanto puder!!!!! Por isso a tentativa desesperada de eleger o 9 dedos!!! Querem o perdão da dívida.
ESSA FOI A MAIOR CAGADA DO PT. CONSEGUIR CLIENTES PARA SEUS FINANCIADORES E CORRUPTORES E AO MESMO TEMPO CONSEGUIR O FINANCIAMENTO PARA OS BENEFICIÁRIOS DAS OBRAS(PAÍSES CALOTEIROS E COM GOVERNOS ALINHADOS). PARECIA TUDO PERFEITO, A EMPREITEIRA FAZIA A OBRA, GANHAVA MUITO DINHEIRO, PAGAVA SUAS PROPINAS E O GOVERNO FAZIA MÉDIA COM OS PAÍSES BENEFICIADOS COM OS EMPRÉSTIMOS PARA REALIZAÇÃO DAS OBRAS ATRAVÉS DO BNDES.SE HOUVESSE CALOTE, O CONTRIBUINTE QUE SE TORASSE. PLANO QUASE PERFEITO, MAS DEU MERDA.
O bom é que não vem nenhum Petralha comentar nada aqui, por que ?
Põe na conta da desgraçada facção (PT).
Fez essas doações que forçaram o BNDES captar empréstimo para cumpri-las e esqueceu de fazer investimentos para os brasileiros e ainda junto com sua gang quase faliram as grandes estatais e os fundos de pensão. Esse é o governo que os esquerdopatas estão querendo de volta. Se o luladrão voltar, vai arrebentar o país,
É esperar deitado esse pagamento.
É só mais uma parte do rombo que o PT deixou para o Brasil. Não vamos ver a cor desse dinheiro nunca mais.
Esses petistas são uns vagabundos safados, so não vê quem não quer.
O país o Nordeste brasileiro precisando de tanta coisa, esses fdp, pega o nosso dinheiro e vai financiar ditaduras.
Quanto aquele engôdo do mais médicos engordou os cofres desses vagabundos?
O tal médico ganhava uma miséria, o resto ia pros corruptos ladrões safados.
Como é que tem gente que não consegue enxergar isso??
Voto auditado URGENTE.
O desgraçado do pixuleco paga, já que ele concorda com os desvios de verbas cometido pela quadrilha petralha.
Enquanto isso, um pequeno empreendedor (Sou exemplo para isso), que precisa investir em seu negócio, visando crescer e gerar empregos, corre em busca de 100,00 e não consegue.