Tema obrigatório de qualquer campanha presidencial, a legalização do aborto dificilmente sairá do papel por vontade do Legislativo. Candidatos ao Planalto costumam fugir da polêmica dizendo que essa é uma questão para o Congresso, mas um levantamento feito pela Coluna mostra que, nos últimos 29 anos, foram apresentados 43 projetos de lei na Câmara, nenhum deles para liberar a prática – a maioria criminaliza. No Senado, foram oito projetos em sete anos. Apenas um, de iniciativa popular, permite o aborto até as 12 primeiras semanas.
Se no Legislativo a discussão não avança, no Judiciário corre uma ação que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. Audiências públicas foram realizadas, mas não há data para julgamento.
Entre os candidatos à Presidência deste ano, sete se silenciam sobre o assunto nos programas de governo protocolados no TSE. São eles: Alvaro Dias (Pode), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB), Bolsonaro (PSL), Eymael (DC), Marina Silva (Rede), João Amôedo (Novo) e o PT.
Dos que abordaram o tema, João Goulart (PPL) defende a descriminalização, Guilherme Boulos (PSOL), a legalização e Vera Lúcia (PSTU), o “aborto livre”. Ciro Gomes (PST) sustenta a manutenção nos casos já previstos na lei. Somente Cabo Daciolo (Patri) diz explicitamente ser contra a legalização.

Fake New aí! Bolsonaro é contra o aborto e a favor da família hein?!
Da família dele, né? O único problema foi uma fraquejada que ele deu hehehehe. Ele é a favor de falar o que o povo dele quer ouvir, ele aprendeu direito a populista.