Um menino de oito anos desmaiou de fome em uma sala de aula do Distrito Federal. A escola atende crianças que moram longe e levam duas horas para chegar. Muitas, sem almoço. Eles vão de ônibus, que faz várias paradas pelo caminho. Para entrar no horário, à uma da tarde, saem de casa por volta das 11 horas da manhã e percorrem 30 quilômetros. Já chegam para aula com fome.
“Quando eles chegam na escola, você olha para eles e já vê. Eles estão apáticos, não participam. Como é que você exige de um aluno desse? Que ele esteja disposto a participar, render tudo o que deveria render?”, diz a professora Fabiane Rios.
A escola oferece apenas um lanche para os alunos da tarde, como suco e biscoito. Não dá almoço porque não é de período integral. No início da semana, um aluno de oito anos desmaiou.
“A gente chamou o Samu e quando chegou, o Samu fez o atendimento e viu que era fome. Até o rapaz chorou e a gente se sentiu completamente impotente. Como uma criança desmaia de fome?”, pergunta a professora.
Jeane de Amorim tem quatro filhos, está desempregada e conta com a ajuda da escola para alimentar as crianças. “Quando tem arroz com feijão, alguma mistura, eu ponho para eles, mas quando não tem, eles vêm com fome porque eu confio que a escola tem o lanche. É difícil”.
A alimentação faz a diferença no desempenho na sala de aula. Uma resolução do Ministério da Educação determina que o cardápio escolar deve suprir, no mínimo, 20% das necessidades nutricionais diárias para os alunos matriculados em período parcial. O que os especialistas dizem é que na faixa dos dois aos sete anos, isso é ainda mais importante por causa da formação do sistema nervoso.
A deficiência nutricional, segundo a Unesco, pode comprometer não só o presente, mas o futuro do aprendizado.
“A criança pode ter um grande potencial de aprendizagem, no entanto, a desnutrição é um fator externo, que vai causar problemas no desenvolvimento do seu sistema nervoso central e o potencial vai ficar, vamos dizer assim, estagnado. Não vai desenvolver da forma como poderia desenvolver”, explica Rebeca Otero, coordenadora de Educação da Unesco/Brasil.
Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal afirma que escalou uma equipe de nutricionistas para verificar a estrutura da escola e a possibilidade de oferecer almoço para os estudantes.
Jornal Hoje
Vergonha! Que nojo desses políticos ladrões.
E isso é no governo do PMDB ou não???? E É DF ou não???? É no Nordeste é? ????bocado de ladrão apoiado por por comedores de bosta que ficam citando partidos, não estão vendo que são facções? São todos bandidos! !!!
Lembrei da Pátria Educadora !
Enquanto isso os excelências de Brasília metendo a mão grande no dinheiro da nação e o povo se lascando!! Até quando o povo brasileiro vai aguentar só o tempo dirá. DEVERIAM TER VERGONHA. TIRANDO O FUTURO DE MILHÕES DE BRASILEIROS COM SEUS ROUBOS.
Firmino, isso ocorreu hoje.
Vergonha de ser brasileiro. Enquanto isso, duocécimo para os privilegiados.
Assino embaixo. O que dá mais nojo é ver vários hipócritas com a mão no peito , por cima da camisa da CBF, cantando o hino Nacional a plenos pulmões em jogos de futebol enquanto ainda vivemos situações tristes e vergonhosas como essa relatada na matéria.
Isso é pq é no DF. Imagine os do RN…
Mas o PT não passou 20 anos jurando que se fosse poder daria qualidade a escola pública?
Não mudou nem a merenda? Não implantou nenhum projeto de melhoria na merenda?
Amigo, isso não é questão de partido e, sim, histórico, infelizmente.
A fixação desse povo pelo PT é algo impressionante. O país foi governado 512 anos pela direita, passou 14 anos com a esquerda, agora mais um ano com a direita mas tdos os problemas é culpa do PT. Lavagem cerebral como essa eu nunca vi. O colega deveria tb saber q a educação é dever dos estados, municípios e união. Só mais um detalhe, na época do PT criança nao desmaiava de fome nas escolas, mesmo o governo federal nao sendo o responsável direto por isso mas mesmo assim ajudava as prefeituras/ escolas na compra das merendas.
Uma vergonha nacional banalizada, ninguém se indgna.