Associações de juízes divulgaram nota pública nesta terça-feira, 03, sobre “críticas pessoais” que vêm sendo feitas a membros do Poder Judiciário por “alguns” integrantes do Ministério Público e advogados. As associações dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), dos Magistrados Brasileiros (AMB) e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) afirmaram “não ser aceitável que aqueles que exercem funções essenciais à justiça” façam críticas de natureza pessoal aos integrantes do Poder Judiciário, “atingindo a integridade da instituição”.
A nota foi publicada num contexto em que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) é atingida por críticas em relação a recentes decisões, como libertar o petista e ex-ministro José Dirceu. O procurador da República Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, por exemplo, disse que os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski “desrespeitam autoridade do plenário do STF”, através de sua conta no Twitter, se referindo a soltura de Dirceu. O procurador também comentou a recente determinação de Toffoli, que cassou a decisão do juiz federal Sérgio Moro para que o petista usasse uma tornozeleira eletrônica. “Toffoli cancela cautelares de seu ex-chefe”, disse na rede social.
“Não é aceitável que aqueles que exercem funções essenciais à Justiça, com o objetivo de deslegitimar a autoridade das decisões e macular a honra de seus prolatores, teçam críticas de natureza pessoal aos Membros do Poder Judiciário, atingindo a integridade da instituição”, afirmam as associações.
Ajufe, AMB e Anamatra também dizem na nota que “a independência judicial é um valor imprescindível para qualquer democracia e as decisões judiciais precisam ser observadas e cumprida”. Para as associações, apesar de ser “natural a crítica e a discordância quanto ao mérito de decisões judiciais”, as contestações devem ser feitas através de recursos judiciais.
O STF também foi alvo de novos ataques do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por meio de carta, o petista criticou o comportamento de ministros do STF durante o julgamento dos recursos apresentados pela sua defesa nos últimos dias.
“Tudo isso me leva a crer que já não há razões para acreditar que terei Justiça, pois o que vejo agora, no comportamento público de alguns ministros da Suprema Corte, é a mera reprodução do que se passou na primeira e na segunda instâncias”, escreveu Lula em documento lido pela presidente nacional da sigla, senadora Gleisi Hoffmann, durante reunião da Executiva Nacional do PT, em Brasília, nesta terça-feira.
Estadão Conteúdo
Foto: Reuters
Q integridade? Faz tempo q esse judiciário ñ sabe o q é isso, viu!!! Honra, integridade, essa turma aí ñ está preocupada com isso, querem mesmo é holofotes, nada mais. Quanto os ataques do marginal mor do país, ñ é isso q afeta o judiciário, pois opinião de bandido ñ conta, só no BrasilZECO q se perde tempo com q um bufão .
Aumenta o desgaste do judiciário esse tipo de posicionamento das associações, contra a verdade!
Os ministros do STF em diária necessidade de holofotes, vivem de dar declarações e opiniões públicas e nenhuma entidade se pronuncia contra.
Os ministros do STF tem tomado uma decisão em plenário, porém em seus gabinetes, desmoralizam a decisão da côrte, decidindo monocraticamente contra o que deveria ser a jurisdição a ser seguida.
Qual o real interesse por trás dessas críticas? Os ministros do STF precisam dessa proteção?
Sempre haverá a plena defesa em prol de um sistema aonde o classismo e corporativismo se faz presente de forma contundente.
É notório e de pleno conhecimento que "juiz" não erra e sim interpreta, portanto, não existe erros nas deliberações dos mesmos, mas diante de tantas controvérsias em suas decisões as críticas estão presentes.
Agora, já que não aceitam as mesmas como tal, que façam prevalecer os conteúdos expostos nos autos e não o nome e sobrenome das partes infratoras.
O STF com decisões de alguns ministros deixaram o nome do Brasil enlameado.
Muito interessante estas associações divulgarem uma nota dessa, porque o qui falou o procurador é a pura verdade, agora é obrigado menti para agradar o judiciário, não temos que falar mesmo.