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A ex-secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, jocosamente apelidada “Capitã Cloroquina” pela oposição, acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) contra a cúpula da extinta CPI da Covid. Em pedido enviado à Corte na última semana, a médica pede investigação contra os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Pinheiro acusa os congressistas de violação de sigilo funcional e dano emocional à mulher. Aziz e Randolfe eram, respectivamente, o presidente e vice da CPI da Covid. Renan Calheiros era o relator.
Segundo a defesa da médica, os senadores teriam atuado para “humilhar, constranger e ridicularizar” sua imagem durante e depois das investigações, com a divulgação de e-mails obtidos com a quebra do sigilo telemático.
“De forma abusiva, sem respeito algum para com a Suprema Corte, com o indesculpável propósito de subjugar, ofender e humilhar a Querelante, a CPI, sob o comando dos Querelados, repassou à imprensa o conteúdo de seu e-mail e de seus dados pessoais sobre os quais, sob as penas da lei, estavam eles obrigados a manter e preservar a incolumidade”, afirmou.
Pinheiro também questiona o indiciamento feito pela CPI, que em relatório final a incluiu na lista de autoridades que teriam cometido suposto crime contra a humanidade. Os supostos crimes teriam ocorrido durante o colapso do sistema de saúde pública em Manaus, em janeiro de 2021.
A médica nega ter cometido o crime. “De forma absurda e paradoxal, criminalizam-na, sem tipicidade alguma, após arriscar ela a sua própria vida, deslocando-se até Manaus, no momento de maior aflição e dor de sua população vitimada pela ambição de agentes políticos inescrupulosos, que desviaram as verbas da saúde, em plena pandemia”, afirmou a defesa de Mayra Pinheiro.
O pedido foi direcionado à ministra Rosa Weber, que assumiu o plantão do Supremo na semana passada. Por considerar que o caso não é urgente, Weber mandou o caso para o gabinete da ministra Cármen Lúcia, relatora do processo.
Poder 360
O fato existiu, a senhora busca uma reparação justa. O que esses 03 senadores fizeram contra as mulheres que foram depor na CPI e não falaram o que eles queriam, se enquadra em vários crimes tipificados em nossa legislação.
Não se viu nenhuma feminista protestanto os abusos e desrespeitos cometidos pelos senadores contra as mulheres que frequentaram a vexatória CPI.
Mas infelizmente no Brasil a “justiça” tem lado político e sua pretensão não vai ter êxito.
Os senadores estão “blindados”, ninguém toca legalmente neles. Eles sabem disso, assim o país testemunhou tantas situações vergonhosas, tantos ataques grosseiros, tantos direitos retirados, um show de Desrespeito, a demonstração cabal do excesso de poder, algumas respeitadas profissionais sendo xingados, caladas e desqualificadas em ataque frontal e direto às mulheres, entre tantas outras situações deploráveis na CPI do circo dos horrores que só tinha o objetivo político de atingir o presidente.
03- CANALHAS cheios de processos no stf (em minúsculo mesmo) engavetados pois se já tivessem sido julgados estariam CAÇADOS e presos cumprindo pena.