O ministro André Mendonça, da Justiça, pediu mais um inquérito com base na Lei de Segurança Nacional para investigar falas críticas ao presidente Jair Bolsonaro. O alvo agora é o advogado Marcelo Feller, de São Paulo. A Polícia Federal, subordinada a Mendonça e ao presidente, já abriu uma investigação.
Em julho do ano passado, quando integrava o quadro “O Grande Debate”, da CNN, Feller citou estudos e disse que o discurso do presidente era responsável por pelo menos 10% das mortes por Covid-19 no país. Na época, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes tinha acusado o Exército de se associar a um “genocídio” na crise do novo coronavírus. Feller também comentou: “Não é o Exército que é genocida, é o próprio presidente, politicamente falando”.
No pedido à PF, Mendonça disse que a acusação pode “lesar ou expor a perigo de lesão” o próprio regime democrático “e a pessoa do Presidente da República”. Ele também já pediu investigações com base na Lei de Segurança Nacional também contra os colunistas da Folha Ruy Castro e Helio Schwartsman, contra o jornalista Ricardo Noblat e o cartunista Aroeira.
O advogado Alberto Toron, que representa Feller, diz que a iniciativa “revela uma faceta opressiva contra a liberdade de expressão e crítica e, mais ainda, contra a liberdade de imprensa, pois Feller falava na condição de debatedor contratado da CNN”. O advogado vai impetrar um habeas corpus pedindo o trancamento da investigação. “Feller disse o que hoje todos dizem: que o presidente tem responsabilidade sobre a política que resultou nessa multidão de mortos”, afirma.
E o movimento de ex-alunos de faculdades de prestígio ganhou novos manifestos pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro, justamente por considerá-lo responsável pelos resultados das políticas de combate à pandemia —considerados desastrosos.
Médicos que estudaram na Faculdade de Medicina da USP defendem o afastamento do presidente em carta ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Nela, eles criticam a “condução inepta, irresponsável e criminosa” do governo Bolsonaro no enfrentamento da Covid-19. O abaixo-assinado passava na quarta (20) de 700 assinaturas.
Um manifesto de ex-estudantes de medicina da Unifesp com o mesmo pedido também acusa o presidente de crime de responsabilidade. E já somava mais de 400 assinaturas na quarta (20).
FOLHAPRESS
É Sô um lambe botas de Bolsonaro esse terrivelmenteevangélico!!!!
Õxi, e tá igual aos ditadores venezuelanos, que ninguém pode abri a boca para criticar ????
Isso é um ministro ou um advogado do pr? Saudade de Sergio Moro.
Esse bunda mole vai passar a vida solicitando inquérito, todo mundo critica esse insignificante desse presidente.