A modulação do discurso do general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), de teor radical quando estava na ativa no Exército, polêmico na campanha e moderado na Vice-Presidência, é resultado de um misto de orientação e instinto.
Auxiliares que trabalharam na eleição, na transição e no governo dizem que Mourão é convicto de suas opiniões, mas, antes disso, sensível para perceber o vento e ágil para se adequar a novos tempos.
Não se trata apenas de opiniões sobre aborto (que seja decisão da mulher) ou Venezuela (contra intervenção militar). Há por trás de seus contrapontos ou divergências em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) recados e objetivos políticos.
A postura do vice causou ira na ala do governo ligada ao escritor Olavo de Carvalho, que vê nela interesses em derrubar o presidente. Seus filhos Eduardo e Carlos, este último especialmente, foram a público atacar Mourão. O vice está abatido, dizem aliados, chateado e irritado com a proporção que o caso tomou. Nesta quarta (24), alvo de novas críticas de Carlos, Mourão disse a jornalistas: “Vira a página”.
Diante da crise, há na mesa da Vice-Presidência algumas recomendações. Entre outras, sugeriu-se que ele deixe a gritaria com os detratores, busque alinhamento de discurso com Bolsonaro ou exponha de forma franca o confronto.
Caso Mourão opte pela terceira via, ficará clara a sua insatisfação com o papel que lhe foi atribuído por Bolsonaro.
Mourão sempre disse que não queria ser um vice decorativo. Sugeriu ter uma função de coordenador de ministérios, mas não foi atendido. O seu partido, PRTB, se frustrou por ter só dez cargos no governo.
Mas a atitude de independência não se deve só a objetivos políticos específicos. Mourão passou por intensivão de treinamento de mídia.
Na campanha, declarações causaram polêmicas, e começou o enquadramento.
Na primeira agenda pública depois de ser oficializado vice de Bolsonaro, em agosto, Mourão foi acusado de racista.
“Temos uma certa herança da indolência, que vem da cultura indígena. Eu sou indígena. Meu pai é amazonense. E a malandragem é oriunda do africano”, declarou no RS.
Sem equipe de comunicação própria, Mourão ouviu a assessoria de imprensa do PRTB, que correu para apagar o incêndio com referência ao contexto da herança cultural.
Em setembro, ele voltaria a causar rebuliço ao defender que o Brasil elaborasse uma nova Constituição, mas não necessariamente por Assembleia Constituinte, e sim por um conselho de notáveis.
De novo a assessoria correu para tentar convencê-lo a recuar. Desta vez, ele bateu o pé. Interlocutores dizem que até hoje crê nesse modelo.
Já na véspera do primeiro turno, em outubro, Mourão voltou à cena. “Meu neto é um cara bonito, viu ali? Branqueamento da raça”, comentou.
No dia seguinte, concordou com assessores que era preciso se recolocar. “Eu fui idiota, porque eu brinco e as pessoas não entendem o que é uma brincadeira e o que não é.”
Eleito vice de Bolsonaro, Mourão passou a ter rotina de briefings e treinamento midiático, como é costume entre autoridades de alto escalão.
No início da noite, reunia-se com assessores para uma preparação para a próxima jornada. Recebia sugestões sobre como abordar os assuntos esperados para o dia seguinte e um resumo do que seria tratado em suas audiências. De manhã, mais uma sessão.
Segundo testemunhas, Mourão estava sempre bem informado e era de poucas perguntas. Em vez de apontar discordâncias e aspectos negativos, Mourão foi instruído a ressaltar aquilo que aprovava naquele assunto.
Ao ocupar o anexo 2 da Presidência, onde fica o gabinete do vice, Mourão completou o processo de institucionalização. Segundo auxiliares, foi rápido ao entender a liturgia de sua função e a necessidade de falar para 200 milhões de cidadãos, em postura diversa da de Bolsonaro, que manteve o tom de campanha.
Mourão passou a usar como referência para seus comentários a legislação ou o entendimento acordado no país. É o caso do aborto (o que a lei prevê deve ser respeitado), a Venezuela (Brasil é signatário de acordos que vetam intervenções), o ex-deputado do PSOL Jean Wyllys (todo cidadão tem de ter seus direitos individuais preservados).
Em março, já com dois meses no cargo, Mourão mostrou que não seria tão completamente domesticado. Questionado sobre críticas de Olavo de Carvalho, ele mandou um beijo, se negando a comentar. “Beijinhos, pô”, despediu-se.
Antes de entrar para a vida política, Mourão se envolveu em casos rumorosos no Exército ao chamar de herói o coronel Carlos BrilhanteUstra, reconhecido pela Justiça como torturador, e ao sugerir uma intervenção militar para resolver a crise política.
Questionado sobre tais declarações, Mourão costuma dizer que foram tiradas de contexto e que nunca teve ímpetos antidemocráticos.
Próximo de Mourão, o general Sérgio Etchegoyen afirma que o vice tem uma visão ponderada do mundo. “Sempre foi assim. Agora, ele é um homem de opiniões firmes e contundente. A característica dele é coragem moral. Quem não souber lidar com isso não vai entendê-lo”, afirmou o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
FOLHAPRESS
A incansável perseguição da mídia marrom contra o governo Bolsonaro. O rapaz foi nomeado por um senador para um cargo de confiança (!!!!!) do seu gabinete. Ou seja, o senador pode nomear quem ele quiser, desde que não fira a lei. O que houve de errado nesse caso? O que há para se comentar no caso em questão? Ai a gente lê um bocado de comentário absolutamente sem noção por aqui, de gente que aplaude e defende bandidos efetivamente condenados pela justiça, mas que se acham no direito de criticar algo perfeitamente legal, normal e compreensível (se o senador acha que essa nomeação pode facilitar seu acesso ao presidente, fez o certo). Quanto mimimi dessa cambada que torce contra o Brasil. É nojento.
cargo de assessor parlamentar (CARGO DE CONFIANÇA)
QUER QUE COLOQUE QUEM?
UM DESCONHECIDO?
De laranja e funcionário fantasma tem partido politico que entende como poucos, são os mestres dos mestres.
Vejam o caso onde um influente senhor indicava tudo e todos para cargos, entres os indicados tinha de todo tipo, fantasma, improdutivo, corrupto e principalmente puxa saco, e todos tinham uma característica comum: não tinham compromisso com o país, apenas com seus bolsos e o poder.
O tal senhor sabia tanto o que estava fazendo que tudo que usava, desfrutava, usufruía era dos amigos e para que todos o se calassem e o idolatrasse fazia ar$$$$$ticulações como poucos conseguem. Notaram a diferença? Então pode continuar o choro…
O namoradinho dele já foi recompensado!
E se for verdade, o que vc tem a ver com isso, considerando que o cargo existe e a nomeação está totalmente dentro da lei e ninguém tem nada com a eventual opção sexual do rapaz? Ou vc é homofóbico? Ou gostaria de estar no lugar do rapaz? Será que vc mereceria? kkkkkkk
Tá. Então tá!
Feeling, desenvolura e mobilidade. Anotem aí. São as novas "qualidades" pra se dar bem na nova velha política.
Obs: não tenho bandido de estimação.
A boa foi dizer que é garoto novo, que está apostando em jovens de um cara de 35 anos que AINDA curso a Universidade. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Vou rir até dezembro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Índio, Amor, Roraima, Natureza, muito apropriada, tem tudo a ver a nomeação…
Os laranjeiros ñ perdem tempo. E os Bolsominion's tds de boca fechada. Daqui a pouco o velho Ceará deve se pronunciar c seu discurso panfletário pra iludir besta.
Dois golpes no eleitor, tanto na questão de hipocrisia moral como de hipocrisia política. Continuo torcendo pelo meu Estado e pelo meu País, mas tá difícil viu ???
O amor é o amor, né ?…hahahahaha…só os quem entendem, entenderão
Nepotismo cruzado. Nova politica? ??????????? Minto acima de tudo, engano os bolsominios acima de todos. Amoedo presidente!
Amoedo? Esse é pior ainda…já sabe o que o governador do PSDB gourmet fez em Minas Gerais? Acabou na canetada com o ensino integral para mais de 80mil estudantes da rede pública de ensino. vai lá amigão, continue apoiando o Novo que soh governa pra bancos…