Polêmica

Pai de produtor de Marília Mendonça detalha acordo com Dona Ruth; ouça

O bafafá causado pela revelação de que Dona Ruth ficou com metade da indenização liberada por conta do acidente aéreo que matou Marília Mendonça e mais 4 pessoas em 2021 ganhou um novo capítulo recentemente.

Em um áudio divulgado pelo site Bahia Notícias, o pai de Henrique Bahia, produtor de Marília Mendonça que estava com ela no voo fatídico, revelou detalhes do acordo feito com a mãe da cantora e confirmou a exigência de receber mais do que todos os outros.

“Foi exigido, através de Dona Ruth, que ela só aceitava receber se fosse 50% do prêmio, porque a filha dela era a importante do voo. Houve uma discussão porque não era um caso judicial, os advogados brigando e ela emperrou que só queria metade”, contou George Freitas.

Mais detalhes do caso

Ainda na gravação, ele contou como tudo aconteceu: “E, depois de muita discussão, foi aceitado. Isso porque se as pessoas fossem judicializar. No Brasil, tem pessoas que gostam de dificultar tanto, que ainda não recebeu o seguro. Tinham filhos pequenos”, recordou.

No fim da conversa, George Freitas revelou o motivo de ter aceitado o valor inferior: “Eu até apoiei receber porque não adianta você receber mais [dinheiro] daqui a 10 anos e você não dar um bom estudo, uma boa condição e uma base para a criança”, encerrou.

Destino do dinheiro do acordo

A polêmica envolvendo o acordo que dona Ruth fez com as outras famílias das vítimas do acidente aéreo que matou Marília Mendonça e mais 4 pessoas em 2021 ainda está rendendo. Após a repercussão negativa do caso, o advogado da influenciadora, Robson Cunha, se manifestou. Ele confirmou tudo e revelou o destino do dinheiro.

Entenda o caso

  • Dona Ruth, mãe da cantora Marília Mendonça, voltou ao centro de uma polêmica após notícias sobre a suposta divisão do valor do seguro do avião que caiu em 2021.
  • Além de Marília, quatro pessoas morreram no acidente, em Piedade de Caratinga (MG).
    Segundo Ricardo Feltrin, dona Ruth teria procurado a seguradora da aeronave menos de 24 horas após o acidente.
  • Ao descobrir que o seguro era de 1 milhão de dólares, com apólice que previa 200 mil dólares para cada passageiro, ela teria proposto ficar com metade do valor destinado às demais vítimas.
  • Na prática, ela teria recebido 100 mil dólares de cada uma das quatro famílias, totalizando 500 mil dólares.
  • Ainda de acordo com o relato, Ruth reuniu as famílias dos mortos para apresentar sua decisão.
  • “Quando dona Ruth descobriu que era um milhão de dólares, ela achou que era tudo dela”, contou o jornalista. “Chamou todo mundo e falou: ‘É o seguinte, eu fico com 50% desse valor, porque a Marília era a mais importante de todos’”, detalhou.

Metrópoles/ Fábia Oliveira

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MPF arquiva investigação sobre cartão corporativo e motociatas de Bolsonaro

Foto: Alan Santos/PR

O MPF (Ministério Público Federal) homologou nesta segunda-feira (21) o arquivamento da investigação sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um inquérito policial por supostos crimes como falsidade ideológica eleitoral e o uso indevido do cartão corporativo com motociatas.

A análise do caso foi feita em plenário pela 2ª Câmara de Condenação e Revisão, do MPF, que revalidou o arquivamento anterior do promotor eleitoral Paulo Binicheski. A homologação é assinada pelo subprocurador-geral, Paulo Queiroz.

Em 2022, deputados representaram contra Bolsonaro pelas motociatas durante o período eleitoral. O promotor do caso entendeu que era atipicidade penal, que não constituía gasto eleitoral.

“O uso do cartão corporativo é autorizado pela legislação específica e estava de acordo”, explicou Paulo Binicheski à CNN nesta terça-feira (22).

O promotor pediu arquivamento, mas a Justiça Eleitoral não aceitou e mandou para a Câmara de Revisão do Ministério Público Federal, que homologou o arquivamento. O caso, agora, volta para a Justiça para ciência.

CNN Brasil

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Agro prevê perdas de US$ 5,8 bilhões com tarifaço de Trump

Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker

Representantes do agronegócio brasileiro elaboraram um estudo no qual apontam um impacto de US$ 5,8 bilhões no setor, caso o tarifaço de Donald Trump seja posto em prática a partir do dia 1º de agosto.

O estudo, obtido pela CNN, detalha que, em 2024, o Brasil exportou US$ 12,1 bilhões em produtos do agronegócio com destino aos Estados Unidos.

“Com base na elasticidade das importações de bens nos Estados Unidos, estima-se uma queda de 48% no valor total pago pelas importações. Isso representa uma perda de US$ 5,8 bilhões na receita dos exportadores brasileiros com vendas de produtos do agronegócio aos EUA”, afirma o documento.

O levantamento aponta ainda que o choque causado pelas tarifas será “integralmente transmitido para os preços de importação” e que, portanto, “uma elevação de 50% nas tarifas elevaria em 50% os preços finais”.

“Alguns produtos sofrerão mais impacto que outros, como é o caso dos sucos de laranja, em que a tarifa se tornaria impeditiva para o produto brasileiro. Enquanto isso, produtos como o café verde teriam um impacto relativo menor, devido à queda na oferta do grão no mercado internacional nos últimos anos, o que torna a capacidade de substituição mais rígida”, complementa.

O estudo trás o quanto cada setor perderia em percentual de exportações aos Estados Unidos com o tarifaço:

  1. Sucos de laranja não congelados, não fermentados: 100%;
  2. Outras obras em madeira: 100%;
  3. Outros açúcares de cana, de beterraba e sacarose quimicamente pura, no estado sólido: 100%;
  4. Outras portas e seus caixilhos e soleiras, não classificados nos códigos anteriores: 93%;
  5. Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico: 71%;
  6. Sebo de bovinos, ovinos ou caprinos: 50%;
  7. Outros açúcares de cana: 33%;
  8. Carnes de bovino, desossadas, congeladas: 33%;
  9. Café não torrado, não descafeinado: 25%;
  10. Pasta química de madeira de não conífera, à soda ou sulfato, semibranqueada ou branqueada: 25%.

CNN Brasil

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Ator Bruce Willis enfrenta avanço da doença e já não consegue mais falar e andar

Foto: Getty Images

Bruce Willis, de 70 anos de idade, vive um estágio avançado da demência frontotemporal (DFT) e estaria sem conseguir falar, ler ou andar, segundo informações publicadas no site americano The Express Tribune nesta terça-feira (22). A condição do ator tem se agravado nos últimos anos, e ele estaria praticamente não verbal, além de apresentar dificuldades motoras.

Em 2022, a família de Bruce anunciou que ele havia sido diagnosticado com afasia, condição que afeta a capacidade de se comunicar. No ano seguinte, os familiares revelaram que o quadro havia evoluído para demência frontotemporal (DFT), uma doença neurodegenerativa e sem cura.

Em abril de 2025, a família do ator de Duro de Matar (1988) compartilhou uma atualização afirmando que, apesar do avanço da doença, seu estado de saúde era considerado estável naquele momento. Eles também agradeceram o apoio do público e destacaram a importância da união familiar diante do desafio. A demência frontotemporal afeta áreas do cérebro relacionadas à linguagem, personalidade e comportamento — e, diferentemente do Alzheimer, costuma surgir mais cedo.

O que é a demência frontotemporal?

A DFT era conhecida como doença de Pick e se trata de um conjunto de distúrbios que atingem partes específicas do cérebro, os lobos frontais. Ela provoca mudanças de humor, comportamento e personalidade, e leva à dificuldade de compreender e de produzir a fala. A DFT não tem cura e piora com o tempo.

A DFT é um dos principais tipos de doenças neurodegenerativas, da qual fazem parte o Alzheimer, e é diagnostica entre os 45 e 65 anos, sobretudo. Ela está linkada a modificações genéticas passadas de pais para filho e o tratamento é feito com base em medicamentos para redução de sintomas e melhoria da qualidade de vida da pessoa, segundo o site Tua Saúde, do Grupo Rede D’Or.

De acordo com o tipo de demência, os principais sintomas podem variar. Eles são comportamentais (mudanças de personalidade, perda de inibição, atitudes agressivas, compulsões, irritabilidade, falta de interesse nas outras pessoas, entre outros); de linguagem (dificuldade para escrever ou falar, problemas de compreensão, dificuldade para reconhecer rostos, entre outros); e problemas motores (tremores, rigidez e espasmos musculares, perda de movimentos dos braços ou pernas, falta de controle para urinar ou defecar, entre outros).

O diagnóstico é fechado por meio de avaliação clínica combinada com exames de imagem, tais como tomografia ou ressonância magnética, além de teste genéticos e neuropsicológicos e outros.

Quem – globo.com

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Geely, a gigante chinesa dona da Volvo e Lotus, chega a Natal com a Redenção

A Geely, uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo e referência em inovação tecnológica, acaba de chegar a Natal com o lançamento do SUV 100% elétrico EX5. O modelo já está em pré-venda e pode ser conferido de perto no Natal Shopping, onde os veículos estão em exposição. A loja física da Redenção Geely será inaugurada em breve na BR 101.

Com um portfólio que inclui marcas icônicas como Volvo, Lotus, Renault Korea Motors e participação em montadoras como Aston Martin e Mercedes-Benz, a Geely tem ampliado sua presença global nos últimos anos. No Brasil, a marca aposta em veículos sustentáveis, tecnológicos e com design sofisticado — e o EX5 marca o início dessa nova fase.

O Geely EX5 chega ao país com preço promocional de R$ 195.990 para as primeiras 300 unidades. O SUV 100% elétrico oferece autonomia de até 413 km segundo o Inmetro, carregamento rápido de até 100 kW, comandos de voz com inteligência artificial, bancos dianteiros com ventilação e seis tipos de massagem, além de porta-malas com até 1.877 litros e um avançado sistema de segurança ADAS.

A chegada da Geely a Natal é fruto da parceria com a Redenção, que já representa marcas como Renault, Nissan, Omoda e Jaecoo. Com a Geely, o grupo reforça seu compromisso com a mobilidade do futuro e amplia sua presença no mercado automotivo potiguar.

Saiba mais em: geelybrasil.com.br

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Ozzy Osbourne, cantor do Black Sabbath e pioneiro do heavy metal, morre aos 76 anos

Foto: John McCoy/AP Photo

Ozzy Osbourne morre aos 76 anos. O cantor britânico foi líder da banda Black Sabbath e um dos maiores artistas da história do rock. A causa da morte não foi revelada.

Conhecido como “Príncipe das Trevas”, John Michael “Ozzy” Osbourne nasceu em Birmingham, na Inglaterra, e se destacou como o icônico vocalista da banda de heavy metal Black Sabbath.

Ele conquistou milhares de fãs ao criar, com a banda, um dos pilares do heavy metal nas décadas de 1970 e 1980. Ozzy iniciou sua trajetória artística em uma cidade industrial e cinzenta, mas alcançou palcos globais com suas performances intensas e marcantes.

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Defesa de Bolsonaro protocola no STF esclarecimento solicitado por Moraes sobre descumprimento de medidas cautelares

Foto: Kebec Nogueira/Metrópoles

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro protocolou no STF, nesta terça-feira (22/7), o esclarecimento solicitado pelo ministro Alexandre de Moraes sobre o descumprimento de medidas cautelares, o que pode levar à “prisão imediata” do ex-presidente.

No documento, os advogados de Bolsonaro argumentam que Moraes não deixou claro qual o limite dado ao ex-mandatário para se manifestar publicamente.

Isso porque, em tese, Bolsonaro pode falar ao público, mas sem que o conteúdo seja postado nas redes sociais. A defesa alega que o ex-presidente não tem controle sobre se outras pessoas ou veículos de comunicação publicarão as falas na internet, e que, por isso, o ex-mandatário não pode ser penalizado por publicações nas redes de terceiros.

Dessa forma, Bolsonaro alegará que a prisão é incabível, porque não haveria clareza sobre as restrições envolvendo o uso da internet. Uma determinação já foi dada ao filho Carlos Bolsonaro, que controla as redes do pai, para que não poste nada nas páginas do ex-presidente.

A decisão de Moraes

Alexandre de Moraes proibiu Bolsonaro de postar nas redes sociais por avaliar que o ex-presidente busca se utilizar desse meio de comunicação para obter apoio internacional e aplicar sanções a ministros do STF e ao governo brasileiro.

Essa prática, segundo o ministro, configura coação no curso do processo, uma vez que o ex-presidente tenta interferir no julgamento no qual é réu por golpe de Estado.

Já aliados de Bolsonaro sustentam que não haveria crime, uma vez que o presidente Lula também buscou ampliar o discurso fora do Brasil quando foi alvo da Operação Lava Jato.

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VÍDEO: “Bandido da pior espécie”: chefe da polícia rebate afrontas de Oruam

O delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ), respondeu, nesta terça-feira (22/7), aos ataques tecidos pelo cantor Mauro Davi Nepomuceno, mais conhecido como Oruam, às forças de segurança do RJ.

Por meio de vídeo, Curi informou que Oruam será indiciado por associação ao Comando Vermelho (CV) e crimes conexos, como tráfico de drogas.

Ele declarou que o homem não é artista, mas um criminoso. “Se alguém tinha dúvidas de que esse elemento era algum tipo de artista periférico ou marginal, hoje nós temos certeza de que se trata de um criminoso, bandido da pior espécie, ligado diretamente ao CV da qual o pai dele, conhecido como Marcinho VP, mesmo à distância, chefia estando em presídio federal”, disse.

Curi declarou que após os ataques feitos por Oruam na noite dessa segunda (21), ficou comprovado que ele é um “elemento, marginal e bandido associado à facção criminosa”.

Metrópoles

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Compra de carne brasileira pelos EUA despenca 80% em três meses

Foto: Paulo Whitaker/REUTERS

As tarifas extras já impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, derrubaram a venda de carne bovina brasileira para os americanos, mesmo antes de entrar em vigor a sobretaxa de 50%, prevista para valer a partir de 1º de agosto.

Em abril, mês em que Trump passou a impor a taxação adicional de 10%, as exportações brasileiras de carne para os EUA chegaram a 47,8 mil toneladas.

Em menos de três meses, porém, o volume despencou: foram registradas as vendas de 27,4 mil toneladas em maio. Em junho, houve uma nova redução, para 18,2 mil toneladas. Neste mês, mais um tombo, e o volume das compras americanas chega a 9,7 mil toneladas neste momento, uma redução de 80% sobre as exportações de abril.

Os dados do comércio bilateral são do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), compilados pela Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).

Em curva oposta, embora bem menos acentuada, o preço da carne brasileira subiu para os americanos. Se em abril o valor médio pago pelo importador era de US$ 5.200 por tonelada de carne, esse preço passou para US$ 5.400 em maio e chegou a US$ 5.600 em junho. Nesta semana, o valor médio praticado está em US$ 5.850, uma alta de 12%.

Com a incerteza do que pode ocorrer a partir de agosto, algumas remessas de carne já fechadas e que tinham os EUA como destino chegaram a trocar o destino portuário em território americano, para evitar que a embarcação chegasse após o dia 1º.

Nos bastidores, a indústria da carne e o governo federal têm procurado importadores americanos para tentar sensibilizar o setor sobre os reflexos que uma tarifa de 50% terá sobre as transações. Os articuladores envolvidos nessas discussões acreditam que será possível incluir esse passo numa negociação por etapas.

O cenário geral, porém, permanece obscuro, dada a posição do governo americano de não abrir espaço para negociações e impor condições sem nenhuma relação econômica, como a revisão de processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal.

Na semana passada, frigoríficos de Mato Grosso do Sul suspenderam a produção de carnes destinadas aos Estados Unidos.

O Brasil é hoje o maior exportador de carne bovina para os EUA, seguido por Austrália, Nova Zelândia e Uruguai. Paralelamente, os americanos são o segundo maior destino da carne brasileira, só atrás da China.

As vendas de carne para os EUA seguiam em níveis recordes até o início deste ano. De janeiro a junho de 2025, o Brasil exportou 181,5 mil toneladas de carne bovina para os Estados Unidos, com faturamento de US$ 1,04 bilhão no período.

O resultado representa um crescimento de 112,6% em volume e 102% em valor em relação ao mesmo período de 2024, quando foram exportadas 85,4 mil toneladas, totalizando US$ 515 milhões.

O preço médio brasileiro ainda está abaixo da média de exportadores como o Canadá e Argentina, mas essa situação mudaria drasticamente com a sobretaxa de 50% ameaçada por Trump.

Historicamente, os Estados Unidos impõem limites de importação para a carne bovina que entra no país. Cada país exportador tem um teto (cota) de quantas toneladas de carne pode vender aos EUA com tarifa baixa (ou até isenção). Se o país quiser exportar mais do que essa cota, é possível, mas paga uma tarifa mais alta, o que geralmente encarece o produto e reduz sua competitividade.

O Brasil tem uma cota de 65 mil toneladas por ano. O país vinha exportando muito mais carne bovina para os EUA, com mais de 181 mil toneladas de janeiro a junho, ou seja, quase o triplo da cota permitida com tarifa reduzida. Isso mostra que a carne brasileira entra nos EUA mesmo pagando tarifas maiores. Com as novas ameaças de Trump, porém, esse cenário tende a se tornar inviável.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que lidera os diálogos, sinalizou, em conversas com auxiliares que acompanham o tema, que os setores produtivos brasileiros podem funcionar como ponta de lança dessa estratégia. Neste roteiro, em primeiro lugar, estão as reuniões com setores do mercado brasileiro, que começaram nesta terça-feira (15).

Segundo a Abiec, cerca de 70% de toda a carne produzida fica no mercado nacional. Os 30% que são exportados, em sua maioria, correspondem a cortes que o brasileiro não consome com frequência. Principalmente do dianteiro do boi, que vai para os Estados Unidos, onde é utilizado na produção de hambúrgueres, e miúdos, que vão para a Ásia, onde são usados em ensopados e preparações típicas, por exemplo.

Folhapress

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Defesa de Bolsonaro deve apresentar explicações ao STF até as 21h13 desta terça (22)

Foto: Pedro Gontijo/Senado Federal

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve apresentar até as 21h13 desta terça-feira (22) explicações ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre os supostos descumprimentos de medidas cautelares impostas a Bolsonaro.

Moraes determinou nessa segunda-feira (21) que os advogados do ex-presidente apresentassem explicações sobre descumprimentos das cautelares no prazo de 24h. A intimação foi feita por um oficial de Justiça ao advogado Celso Vilardi, que faz a defesa de Bolsonaro, às 21h13 e foi respondida por Vilardi.

Ainda ontem, Bolsonaro foi à Câmara dos Deputados, fez declarações a jornalistas e exibiu a tornozeleira eletrônica. As imagens e as falas foram amplamente vinculadas nas redes sociais. Mais cedo, no mesmo dia, Moraes já havia publicado um despacho em que esclarecia que o ex-presidente não poderia ter falas reproduzidas nas redes sociais, direta ou indiretamente.

Proibição do uso de redes e outras cautelares

Bolsonaro foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal na última sexta-feira (18), em operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Desde então, o ex-presidente está sob uso de tornozeleira eletrônica e deve cumprir com recolhimento domiciliar entre 19h e 7h, de segunda a sexta-feira, e em tempo integral aos finais de semana e feriados.

Entre outras medidas, ele também não pode usar as redes sociais nem manter contato com o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos alegando buscar sanções americanas contra Moraes e o STF.

A Primeira Turma do STF encerrou ontem o julgamento e referendou a decisão do ministro Alexandre de Moraes. Apenas o ministro Luiz Fux votou divergente do relator.

CNN Brasil

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MST invade e ocupa sede do Incra em Natal

Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi

A sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Natal, foi invadida e ocupada na manhã desta terça-feira (22) por cerca de 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A mobilização faz parte de uma jornada nacional do movimento, que já resultou na ocupação de ao menos 20 unidades do Incra em todo o país. O grupo reivindica a retomada das políticas públicas de reforma agrária, que, segundo o MST, estão paralisadas tanto no Rio Grande do Norte quanto em nível nacional.

Os manifestantes montaram acampamento dentro da sede do instituto, com colchões e redes espalhados pelo estacionamento e salas do prédio. O protesto é pacífico e, até o momento, não houve registro de confrontos ou atos de violência. Servidores do órgão permanecem no local. Segundo representantes do MST, a permanência na sede do Incra continuará até que sejam ouvidos pela direção da autarquia.

A principal pauta da manifestação é a reativação de programas de assentamento de famílias sem terra, bem como o avanço na regularização de áreas já ocupadas e a melhoria das condições de infraestrutura nos assentamentos existentes. Após negociação com a superintendência do Incra/RN, ficou acordado que uma audiência entre representantes do MST e o órgão acontecerá às 14h desta segunda-feira.

Ainda pela manhã desta terça-feira (22), o grupo de manifestantes realizou uma caminhada que teve início na BR-101, em Natal, passou pela Ponte de Igapó, antes de chegar até a sede do Incra, na zona Sul da capital potiguar.

Essa é a segunda mobilização realizada pelo MST no Rio Grande do Norte nesta semana. Na segunda-feira (21), manifestantes promoveram uma caminhada ao longo da BR-406. O destino final foi um ginásio poliesportivo na RN-160, em São Gonçalo do Amarante, região Metropolitana de Natal.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Como faz falta uma camada de pau no lombo desses vagabundos. Joga uma carteira de trabalho, que tudinho correm.

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