Política

Para jornalista americano, mídia no Brasil é ‘complicada demais’

Jornalista voltado à cobertura da própria mídia, o americano Bob Garfield encerrou o 11º Congresso da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) dizendo que, após sete dias no Brasil fazendo entrevistas e acompanhando a cobertura nacional, concluiu que ela é “complicada demais” (“so fucking complicated”, afirmou, em inglês).

“Eu vim com algumas noções pré-concebidas, com um pouco de informação”, mas elas foram sendo questionadas a cada dia, afirmou ele, na apresentação mediada pelo jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha de S.Paulo.

“O que me choca é que o trabalho de reportagem das grandes organizações de mídia algumas vezes parece cair em posições estritamente ideológicas e algumas vezes é independente a ponto de tirar o fôlego, isso das mesmas organizações de mídias.”
Coapresentador do programa “On the Media”, na cadeia americana NPR (National Public Radio), ele disse que vai voltar e entregar algumas reportagens, citando por exemplo o “trabalho corajoso” de jovens jornalistas em favelas. Depois, brincou, vai se dedicar a cobrir a família de celebridades Kardashian.

“Eu não sei o que concluir sobre o quanto de ideologia ou de interesses dos donos vazou para as Redações, é impossível calcular”, afirmou, aconselhando os jornalistas da plateia a se voltarem para as bases do ofício, para a busca dos fatos, independentemente das pressões de quaisquer lados.
Sobre o tema original de sua palestra, “O que vem depois da crise?”, destacou como único modelo de negócios ainda promissor para o jornalismo o compartilhamento social via Facebook, sem abrir exceção sequer para o Google. “A situação é terrível. Terrível para a Globo e terrível para você, se tem um pequeno site.”

Em suma, afirmou Garfield, “a internet acabou com um dos mais belos modelos de negócios”, referindo-se à composição de assinaturas e anúncios que sustentou o jornalismo por séculos, como ele mostrou em sua longa exposição sobre a história da mídia.

Numa última intervenção, a Abraji abriu em seguida o palco para integrantes do movimento contra o assédio “dentro e fora das Redações”, lançado há uma semana. “Assédio é algo que está naturalizado no nosso meio, e nós queremos desnaturalizar”, afirmaram elas, sob aplausos, inclusive de Garfield.

Folha

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Tarcísio defende que PCC seja classificado como grupo terrorista

Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, voltou a defender que o Primeiro Comando da Capital (PCC) seja classificado como grupo terrorista.

Em entrevista coletiva em Mirandópolis, no interior paulista, o governador afirmou que a facção “se impõe pelo terror” e tenta “se sobrepor ao Estado”.

“A grande vantagem disso é o endurecimento de penas, a dificuldade de acesso a determinados benefícios de progressão, a questão da insuscetibilidade de graça e indulto, da imprescritibilidade. Acho que a gente precisa aumentar o custo do crime. Quando se fala em classificar esses grupos como terroristas, se está falando de fato de endurecer, aumentar o custo do crime”, afirmou o governador neste sábado, 1º.

Tarcísio citou os ataques de 2006, quando a facção promoveu rebeliões e atentados contra agentes públicos em São Paulo, como exemplo de terrorismo.

“Um grupo que coloca barricada na entrada de uma comunidade, que impõe o terror, que queima ônibus e domina um território afastando a política pública do cidadão precisa ser classificado como terrorista.”

Projeto de lei

A proposta de equiparar facções criminosas a grupos terroristas ganhou força entre governadores e parlamentares da oposição após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos na última terça-feira, 28.

O secretário de Segurança Pública paulista, Guilherme Derrite (PP), deve reassumir o mandato na Câmara dos Deputados para relatar o projeto de lei que prevê essa mudança.

O texto, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), altera a Lei Antiterrorismo de 2016 para incluir organizações criminosas e milícias privadas que pratiquem atos de terrorismo.

Tarcísio já havia defendido o projeto na quinta-feira, 30, durante reunião virtual com outros governadores.

“Não vai haver país forte quando o crime organizado está governando. Mudanças na legislação são fundamentais para endurecer penas e aumentar o custo do crime”, afirmou na ocasião.

O Antagonista

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Jorge Messias pode ser 4º AGU e 12º com função no governo a chegar ao STF desde 1985

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Caso o nome de Jorge Messias seja confirmado para o Supremo Tribunal Federal (STF), ele será o quarto advogado-geral da União a chegar à Corte — seguindo os passos de Gilmar Mendes, Dias Toffoli e André Mendonça, indicados por FHC, Lula e Bolsonaro, respectivamente.

Messias, atual advogado-geral da União, ganhou destaque no governo Lula ao herdar funções antes exercidas por Flávio Dino, atual ministro do STF. Se for nomeado, será também o 12º ministro desde 1985 a ter passado por cargos no Executivo federal antes de assumir o Supremo.

Entre os presidentes, José Sarney lidera as nomeações de ministros oriundos do governo (3 indicações).

FHC e Lula vêm em seguida com duas cada, enquanto Collor, Itamar Franco, Michel Temer e Bolsonaro indicaram um nome cada. Dilma Rousseff foi a única que não indicou integrantes de seu governo para o STF.

Das cinco últimas indicações ao STF, três vieram do governo federal:

  • Flávio Dino (Justiça, Lula)

  • André Mendonça (AGU, Bolsonaro)

  • Alexandre de Moraes (Justiça, Temer)

As outras duas — Cristiano Zanin (advogado pessoal de Lula) e Kassio Nunes Marques (indicado por Bolsonaro) — também foram baseadas em relações de confiança pessoal.

Com informações de Folha de S. Paulo

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PESQUISA GENIAL/QUAEST: 87% dos moradores do Rio acham que cidade vive situação de guerra

Foto:  CNN

Pesquisa Genial/Quaest divulgada neste domingo (2) mostra que 87% da população do Rio de Janeiro acha que a cidade vive uma situação de guerra. O levantamento foi realizado após a megaoperação policial deflagrada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, contra a facção criminosa CV (Comando Vermelho), que resultou na morte de 121 pessoas — entre elas, quatro policiais.

Os outros 13% discordaram. Quando questionados se acreditam que outras grandes cidades brasileiras vivem em situação de guerra, 51% responderam que sim, 42% discordaram e 7% não souberam ou não responderam.

O levantamento ouviu 1.500 moradores do estado do Rio de Janeiro, com 16 anos ou mais, entre os dias 30 e 31 de outubro. As entrevistas foram presenciais e domiciliares. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Ainda segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados disseram ter medo de uma possível reação do tráfico após a operação. Outros 25% afirmaram não temer e 1% não souberam ou não responderam.

A primeira parte do levantamento, divulgada no sábado (1º), apontou que 64% dos moradores fluminenses aprovam a operação, que se tornou a mais letal da história do estado.

Em contrapartida, 27% da população desaprova a megaoperação. Outros 6% nem aprovam, nem desaprovam; e 3% não sabem ou não quiseram responder.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. esquerda ou direita, os bandidos vão tomar o que é teu e te botar na rua.. o Brasil será transformado em favelas…

  2. aguardem sentados, pois a proliferação dos comandos já está implantada em todos os estados do Brasil… e efetivo cresce rápido e o governo só observa… em breve vc será o próximo despejado de sua casa e seus bens tomados… aguarde…

  3. Não é só o Rio de Janeiro, com a ajuda decisiva da extrema esquerda, o Brasil como um tá dominado pelas facções criminosas.

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Brasil tem 358 mil pessoas em situação de rua, com 60% no Sudeste

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A população em situação de rua no Brasil era de 358.553 pessoas no mês de outubro, segundo levantamento do Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com População em Situação de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O levantamento indica predominância nos estados do Sudeste. No estado de São Paulo, estão 148.730 pessoas em situação de rua, das quais na capital 99.477 vivem na capital.

Os estados do Rio de Janeiro, com 33.081 pessoas, e de Minas Gerais, com 32.685, vem em segundo e terceiro lugar no levantamento. As três unidades federativas (UF) respondem por cerca de 60% da população de rua do país.

O levantamento considera dados da plataforma CadÚnico, que centraliza os registros de assistência social a partir dos municípios.

As três UFs da região Sul aparecem pouco abaixo no levantamento, embora com grande diferença em números absolutos, assim como Bahia, Ceará e Roraima:

  • São Paulo: 99.477 pessoas em situação de rua;
  • Rio de Janeiro: 33.081
  • Minas Gerais: 32.685
  • Paraná: 17.091
  • Bahia: 16.603;
  • Rio Grande do Sul: 15.906;
  • Ceará: 13.625;
  • Santa Catarina: 11.805;
  • Roraima: 9.954 pessoas.

Aumento alarmante em Roraima

Roraima surpreende por ter mais pessoas em situação de rua do que o Distrito Federal, Pernambuco e Amazonas, entre outros estados com populações maiores e maior número de grandes cidades.

Para efeito de comparação, a capital de Roraima, Boa Vista, tem menos de 500 mil moradores, enquanto Brasília, Recife e Manaus têm mais de um milhão e meio de habitantes.

Essa desconexão é ainda mais importante se for comparado crescimento, já que a capital de Roraima tinha pouco mais de 1 mil pessoas em situação de rua em 2018, quase dez vezes menos que no último levantamento. Esse crescimento é bastante superior ao do país, que foi de 138 mil para 358 mil pessoas, e que o da capital paulista, de quase 39 mil para cerca de 100 mil, e chamou atenção do Observatório.

“O descumprimento da Constituição Federal de 1988 com as pessoas em situação de rua continua no Brasil, com pouquíssimos avanços na garantia de direitos dessa população, majoritariamente negra e histoticamente tão vulnerabilizada no nosso país”, afirma o Observatório, em nota.

Os pesquisadores também chamaram atenção para a falta de transparência nos dados sobre a população em situação de rua, que deveriam ser públicos, abertos, transparentes e acessíveis a toda a sociedade.

Agência Brasil

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VÍDEO: ‘Maré vermelha’ chama atenção em Pipa; especialista explica fenômeno

Imagens: Tibau Notícias Pipa/Instagram

Uma mancha avermelhada entre as praias do Golfinho e Cacimbinhas, em Pipa (RN), chamou a atenção neste fim de semana. Segundo a professora Renata Panosso, do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFRN, a coloração é provavelmente causada por um fenômeno conhecido como floração de microalgas.

Ela explicou à reportagem do g1-RN que o fenômeno ocorre quando microalgas ou cianobactérias se multiplicam rapidamente devido a condições favoráveis, como excesso de nutrientes na água e aumento da temperatura. O pigmento dessas algas é o que colore o mar — que pode ficar vermelho, verde ou de outras tonalidades, dependendo da espécie predominante.

A professora alertou que, apesar de natural, o fenômeno tem se intensificado por causa da poluição e do aquecimento global, e pode causar coceira e irritação nos olhos em banhistas. Por isso, recomenda evitar entrar na água.

A Prefeitura de Tibau do Sul informou que acionou o Ibama e o Idema para analisar o caso e emitir um laudo técnico sobre as causas da “maré vermelha”.

Com informações de g1-RN

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Presidente da Câmara Dr. César Maia reúne mais de duas mil crianças na 5ª edição do Dia das Crianças da Rua Nova

O presidente da Câmara Municipal de Parnamirim, Dr. César Maia, promoveu na tarde deste sábado (1º) a 5ª edição do Dia das Crianças da Rua Nova, um evento já tradicional no bairro e que reuniu mais de duas mil crianças em uma tarde de muita alegria e confraternização.

A programação contou com sorteio de bicicletas, brinquedos, lanche, atividades lúdicas e uma animada apresentação da Patrulha Canina, que encantou o público infantil. O evento teve como objetivo proporcionar momentos de lazer, entretenimento e convivência comunitária em um ambiente seguro e acolhedor.

Segundo o presidente Dr. César Maia, a iniciativa é uma forma de valorizar a infância e reforçar o compromisso com as comunidades de Parnamirim.

“É sempre uma alegria reunir as crianças e as famílias da Rua Nova para um dia de diversão e carinho. Essa é uma data muito especial para todos nós”, destacou.

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PESQUISA GENIAL/QUAEST: Aprovação do governador Cláudio Castro sobe 10 pontos após megaoperação no RJ


Foto: Rafael Wallace/PMERJ/PCERJ

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), viu aprovação subir de 43% para 53% após a megaoperação policial contra a facção Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da capital fluminense. Já a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oscilou dentro da margem de erro.

Os números foram divulgados neste domingo (2/11) e correspondem ao levantamento mais recente do instituto Quaest, que coletou dados nos dias 30 e 31 de outubro, logo após a operação que ocorreu no dia 28 de outubro.

A melhora da avaliação de Castro é na comparação mensal com agosto. Naquele mês, a desaprovação era de 41% e oscilou para 40%, dentro da margem de erro. O governador, porém, conseguiu converter indecisos a seu favor. Em agosto, 16% não conseguia responder se aprovava ou desaprovava o chefe do Executivo fluminense. Em outubro, o número caiu para 7 pontos percentuais.

Segundo o cientista político Felipe Nunes, coordenador da pesquisa, o crescimento expressivo da aprovação de Castro se deve ao motivo de que a maioria dos cidadãos fluminense acreditam que a megaoperação foi ordenada para combater a facção criminosa e não para ganho de dividendos políticos.

De acordo com a pesquisa, 54% disse que o motivo da incursão no território do CV foi “combater o crime organizado”, enquanto 40% disse que a megaoperação visava “fazer uma ação para ganhar popularidade”, 2% apontaram “outro motivo” e 4% não souberam responder.

A Quaest ouviu 1,5 mil pessoas no estado do Rio de Janeiro. O nível de confiabilidade da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Parte dos números foi divulgado no sábado (1ª/11), mostrando que 64% aprovou a operação.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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Cinco anos após lei, Saúde não tem registros de reembolso ao SUS de agressores de mulheres

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasíli

Cinco anos depois de sancionada a lei nº 13.871/2019, que obriga os agressores de mulheres a pagarem pelos atendimentos das vítimas no SUS (Sistema Único de Saúde), o Ministério da Saúde “não possui registros de valores que tenham sido ressarcidos” e que comprovem a efetividade da norma legal.

O posicionamento foi recebido em resposta a pedido via Lei de Acesso à Informação feito pelo R7. No documento, a pasta explicou que os procedimentos realizados em vítimas de violência doméstica são pagos conforme Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do Sistema Único de Saúde.

Segundo o ministério, todas as vezes em que os serviços têm ciência de casos de violência, os profissionais devem fazer a notificação compulsória de violência contra à mulher. Em 2024, por exemplo, pelo menos 292 mil procedimentos foram feitos em mulheres vítimas de violência.

Questionado sobre a falta de efetividade da Lei nº 13.871/2019, o Ministério da Saúde disse que os ressarcimentos dos valores previstos na legislação “devem ser destinados ao fundo de saúde do ente federado responsável pelo atendimento, estado e/ou município, e não ao fundo da União”.

Após o posicionamento da pasta, a reportagem do R7 entrou em contato com diversas secretarias de saúde estaduais. Até a publicação desta nota, três já haviam respondido e informaram não ter esse tipo de dados: Secretaria de Saúde do DF, de Goiás e de São Paulo.

Em 2024, o gasto em atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica chegou a R$ 88,6 mil. Este ano, até agosto, o montante estava em R$ 65,3 mil. O maior gasto, desde 2020, foi contabilizado em 2023, com o valor de R$ 156,1 mil.

O que diz o Ministério da Saúde?

Em nota oficial, o ministério reforçou o compromisso no enfrentamento à violência contra as mulheres, “com foco no cuidado integral, na reconstrução da autonomia e na ampliação do acesso a serviços especializados no SUS”.

“Entre as iniciativas, destacam-se o atendimento odontológico gratuito para mulheres vítimas de violência doméstica, que garante reconstrução dentária pelo SUS, e a expansão das Salas Lilás, espaços localizados em unidades de urgência e emergência que oferecem acolhimento humanizado, escuta qualificada e atendimento multiprofissional às mulheres em situação de violência. Essas salas garantem sigilo, segurança e o encaminhamento adequado para os demais serviços da rede de proteção”, disse.

A nota também citava o “Novo PAC – Saúde da Mulher” que prevê investimentos na ampliação da infraestrutura e dos serviços voltados à saúde feminina, com prioridade para o cuidado integral das vítimas de violência.

“Em relação à Lei nº 13.871/2019, que prevê o ressarcimento ao SUS pelos custos de atendimentos decorrentes de violência doméstica e familiar, o Ministério informa que os valores devem ser destinados ao fundo de saúde do ente federado responsável pelo atendimento, estado e/ou município, e não ao fundo da União. A pasta ressalta que a norma reconhece a violência contra a mulher como um dano coletivo, que deve ser enfrentado de forma integrada entre os Poderes e esferas de governo, com foco na prevenção, acolhimento e reabilitação das vítimas”, explica.

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Apenas eleitores de esquerda rejeitam mais do que aprovam megaoperação no Rio, mostra pesquisa Genial/Quaest

Foto: MAURO PIMENTEL/AFP

A megaoperação contra o Comando Vermelho nesta semana, deflagrada nos complexos da Penha e do Alemão, foi mais rejeitada somente entre eleitores de esquerda, mostram dados da pesquisa Genial/Quaest.

Ao todo, a ação foi bem vista por 64% da população do estado, enquanto 27% a desaprovaram. O levantamento, contudo, mostrou que a percepção sobre o episódio variou entre grupos políticos distintos.

A ampla maioria dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), eleitores de direita não bolsonaristas e aqueles que se descrevem como “independentes” aprovam a megaoperação.

Já entre lulistas e outros eleitores de esquerda, os índices de desaprovação superaram a aprovação.

Apoio por perfil político

  • Bolsonaristas: 93% aprovam a megaoperação

  • Direita não bolsonarista: 92% aprovam

  • Independentes: 61% aprovam

Em contrapartida:

  • Lulistas: 59% desaprovam a megaoperação

  • Esquerda não lulista: 70% desaprovam

O levantamento reforça que quanto mais à direita o eleitor, maior o apoio à ação policial. Entre os eleitores de esquerda, a maioria considera a operação excessiva ou injustificada.

Percepção após a operação policial

Ao serem questionados sobre ações policiais em comunidades, 73% afirmaram que a polícia deveria continuar a realizar operações do tipo, e somente 22% se colocaram contra a ideia. Já ao serem perguntados sobre como os agentes deveriam se portar, 50% disseram que a primeira reação policial deveria ser tentar prender o suspeito sem disparar a arma, enquanto 45% defenderam que seria preciso “atirar logo de cara”.

A pesquisa foi feita presencialmente com 1.500 eleitores do Rio de Janeiro, entre 30 e 31 de outubro, com margem de erro de 3 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Com informações de O Globo

Opinião dos leitores

  1. Estou para ver, uma vítima da esquerda, mandar flores ou beijos para o seu algoz, o que eles desejam e que o seu protetor policial seja penalizado nas ações que o protegem, inversão total de valores, por sinal, devia ter uma lei que, em se tratando de denúncia de esquerdista juramentado, que a denúncia ficasse logo arquivada com o agressor inocentado.

  2. a opinião de cada um pode mudar… basta deixar o CV, o PCC, o AAA e outras facções entrarem na sua casa, estruprarem suas mulheres, matarem seus filhos, roubarem seus carros, tomarem sua casa, e fazerem outro mal…. te expulsarem do bairro sem nada… agirem com a bestialidade normal de um marginal que nada tem a perder… e se vc não for parceiro do crime…. quando for com vc na reta, quem sabe sua opinião seja a correta…

  3. Aqueles que desaprovam pois acreditam que não são vulneráveis. No dia em que forem vítimas logo terão opinião distinta.

  4. É a eterna luta do bem contra o mal, o bem tá representado pelos conservadores já o mal tá representando por tudo que não presta, a extrema esquerda.

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Mais de 25 mil pessoas participaram das celebrações do Dia da Lembrança nos cemitérios Morada da Paz no Rio Grande do Norte

Celebrações religiosas, flores, mensagens e gestos simbólicos marcaram o fim de semana de homenagens; programação segue até o fim do dia deste domingo

O Morada da Paz encerra neste domingo, 2 de novembro, mais uma edição do Dia da Lembrança, com uma programação marcada por emoção, espiritualidade e gestos simbólicos de homenagem.
Entre a sexta-feira e este domingo, mais de 25 mil pessoas passaram pelos cemitérios do grupo no Rio Grande do Norte, nas unidades de Emaús e São José de Mipibu, em um dos fins de semana mais significativos do calendário do Morada.

Durante as celebrações, o público participou de missas, cultos ecumênicos, palestras espíritas e apresentações musicais, que proporcionaram momentos de serenidade e conexão.

Em Emaús, a missa das 8h foi marcada por um momento especial: uma homenagem ao fundador do Grupo Morada, Eduardo Vila, falecido neste ano. A cerimônia reuniu familiares, colaboradores e visitantes em uma celebração de fé e gratidão pela trajetória e legado do empresário.

“O Dia da Lembrança é uma data em que o amor e a memória se encontram. Este ano, além de homenagearmos aqueles que partiram, também celebramos a vida e o legado de quem construiu a história do Morada com tanto propósito”, destacou Eliza Fonseca, gerente de marketing do Grupo Morada.

Gestos simbólicos de homenagem e afeto

Além das celebrações religiosas, o público expressou suas homenagens de diversas formas.

Muitas famílias aproveitaram o domingo para levar flores aos jazigos, reunir-se em orações particulares e deixar mensagens de saudade nos espaços criados especialmente para o momento.

Dois gestos simbólicos se destacaram neste ano: o Diário da Vida e os tanzakus. Distribuído gratuitamente, o Diário da Vida é um caderno de escrita afetiva que convida as pessoas a registrarem lembranças e sentimentos sobre quem partiu — uma forma de transformar o luto em expressão e presença.

Já os tanzakus — pequenas faixas coloridas inspiradas em tradições orientais — foram disponibilizados para que visitantes escrevessem mensagens de amor, saudade e gratidão. As faixas foram fixadas em uma estrutura simbólica no cemitério, formando um painel coletivo de memória que emocionou quem passou pelos espaços.

Essas ações integram a campanha anual Ecos: Memórias que ressoam, criada pelo Grupo Morada para reforçar a importância da memória como elo permanente entre as pessoas.

Um espaço de fé e acolhimento

As unidades do Morada da Paz receberam decoração especial, música instrumental ao vivo, apoio de floricultura especializada, além de pontos de acolhimento e orientação distribuídos por toda a área dos cemitérios.

A programação segue até o fim do dia deste domingo, com missa, culto evangélico e palestra espírita, encerrando o ciclo de celebrações em um ambiente de fé, respeito e amor.

“Cada homenagem, seja uma flor, uma mensagem ou uma lembrança escrita, representa o quanto as histórias continuam vivas. O Morada da Paz tem como propósito acolher essas emoções e oferecer um espaço onde a saudade pode se transformar em presença”, reforça Eliza Fonseca.

Sobre o Morada da Paz

O Morada da Paz é referência no Nordeste em acolhimento e serviços funerários, com unidades no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba. O Grupo Morada reúne as marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial e Morada da Paz Pet, e atua com o propósito de oferecer cuidado, respeito e continuidade às famílias em todos os momentos do ciclo da vida.

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