
Parlamentares de oposição lançaram nesta quarta-feira (20) uma frente parlamentar mista contra a reforma da Previdência.
Os organizadores afirmam que que 171 deputados e 27 senadores assinaram a lista para a implantação da frente. A lista não foi apresentada, mas alguns nomes foram citados, como os dos deputados Jandira Feghali (PC do B-RJ), Alessandro Molon (PSB-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS) e os senadores Rogerio Carvalho (PT-SE), Jaques Wagner (PT-BA), Paulo Rocha (PT-PA) e Zenaide Maia (PROS-RN).
Além disso, 92 entidades, entre sindicatos, federações, confederações e centrais que representam os servidores públicos, participam da mobilização da frente, que acusa o governo de querer desmontar o atual sistema previdenciário.
Entidades que representam os servidores preparam estudos que combatem a tese do governo de que a atual reforma eliminará privilégios.
Segundo as entidades, as mudanças propostas pelo governo atingirão prioritariamente trabalhadores da iniciativa privada de renda baixa, pessoas em situação de miséria e trabalhadores rurais.
Hoje, os aposentados nessas condições somam 35 milhões de pessoas.
O presidente da Fenafisco (federação que reúne os auditores das receitas estaduais), Charles Alcântara, afirma que 75% da economia prevista com a reforma recairá sobre estes grupos.
“É preciso que o governo aponte exatamente quais são os privilégios que pretende combater com a reforma”, diz.
Os números foram levantados por economistas liderados pelo doutor em economia e professor da Unicamp Eduardo Fagnani, e serão apresentados no lançamento da frente parlamentar de oposição à reforma nesta quarta-feira (20), que tem o apoio de 87 entidades que representam servidores e trabalhadores, entre as quais as principais centrais sindicais.
O levantamento foi encomendado pela Anfip (associação que reúne os auditores da Receita) e pela Fenafisco.
O insumo são as projeções de economia feitas pelo próprio governo com a reforma, de R$ 1,165 trilhão em dez anos.
Deste total, R$ 715 bilhões virão de mudanças nas regras de aposentadoria para trabalhadores da iniciativa privada (RGPS) e do campo.
Outros R$ 182 bilhões serão obtidos com mudanças nas regras para idosos miseráveis e no abono salarial.
Para as corporações, os números são uma evidência de que a maior parte da economia virá destes segmentos da sociedade e, portanto, não é verdadeiro o argumento de que a reforma vai combater privilégios.
Folhapress
É incrível a gente ver essas entidades usarem o dinheiro dos seus associados, na maioria servidores públicos, para tentar destruir o seu próprio futuro. Se essa reforma não for aprovada, não haverá dinheiro para pagar sequer o salário desses servidores, muito menos dos proventos de suas aposentadorias. Na Grécia, muito recentemente, houve algo parecido. Porque não agiram no momento oportuno, tiveram que tomar medidas ainda mais drásticas. Até cortaram os salários dos servidores de lá em 30%. É só procurar na internet. No RN, há um déficit previdenciário de mais de 100 milhões por mês, coberto pelo Tesouro estadual. E isso prejudica o pagamento dos servidores. Cadê os atrasados? Esses sindicalistas irresponsáveis e pelegos só estão pensando em suas sinecuras. Os trabalhadores que se f… Felizmente, muita gente já está abrindo os olhos prá isso.
Tem que descer a lenha nesta reforma, privilegiar militares e ferrar o povão não dá. Parabéns Zenaide. Styvenson e Jean deveriam ser contra tbm
O "povão" já se aposenta aos 65 anos. A reforma irá enquadrar todas as restantes categorias nesse patamar, como ocorre nos outros países.
Quem ganha mais, deve pagar mais!!!
Representantes de servidores públicos preocupados que a reforma ira atingir o trabalhador do privado? Kkkkkkkk. É cada uma conversa pra boi dormir. Funcionário público
Sou um privilegiado servidor da Justiça Federal e agradeço o empenho da oposição…
Isso é um bolsomínio disfarçado, simples assim!!!
Sou um privilegiado servidor da justiça federal e agradeço o empenho da oposição…
Vai estudar, e muito. Talvez um dia você consiga, coisa que eu duvido.