Foto: Agência Brasil/Arquivo
O problema da escassez de mão de obra, que já vinha sendo sentido em alguns mercados específicos nos últimos meses, agora acende um sinal amarelo no radar da CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Pesquisa da entidade aponta falta ou alto custo do trabalhador qualificado entre as preocupações de 11,5% dos empresários no terceiro trimestre. O percentual, ficava em torno de 5% antes da pandemia, mas passou a oscilar entre 9,5% e 8,7% e agora deu o novo salto.
A última vez que o número atingiu patamar semelhante foi no primeiro trimestre de 2015, no início da série histórica.
Segundo Marcelo Azevedo, gerente de análise econômica da CNI, a dificuldade com a mão de obra é uma preocupação que costuma crescer em momentos de atividade mais forte. A diferença agora é que o gargalo chega em um momento atípico e se soma a outras dificuldades, como a falta de matéria prima na pandemia.
“Tem outros problemas afetando a indústria, mas este é um alerta porque é algo que leva tempo para ser resolvido. Precisa de treinamento e é custoso. O ensino brasileiro tem deficiência forte e as empresas são forçadas a treinar”, diz Azevedo.
O fenômeno da falta de mão de obra atingiu os EUA na pandemia e também preocupa alguns setores empresariais brasileiros, que receiam estar diante de um cenário com alguma semelhança.
Apesar do desemprego, negócios nas indústrias de construção, calçados, confecções, náutica, farmacêutica e restaurantes relatam diferentes níveis de dificuldade para preencher vagas novas ou reabertas. A avaliação é que os trabalhadores demitidos podem ter migrado para outras cidades ou atividades no último ano.
Painel S.A. – Folhapress
E os Senais???????? pra que servem????? O daqui já foi enterrado a muitos anos, uma vergonha, essa entidade que quando gerida por administradores competentes funcionava. Hoje está ACEFALO, até quando?????????????.
Está aí mais uma prova do aquecimento da economia, falta de mão de obra.
Se há falta de trabalhadores há crescimento de produção.
Enquanto falta mao de obra na indústria, sobra formandos dirigindo Uber. Nada contra motorista de Uber, apenas não precisa ser formandos.
Muito fácil entender, o cara sem trabalhar na pandemia, ganhava 600 reais, já o trabalhador tem que acordar cedinho, pegar coletivo, trabalhar o dia todo, aguentar tudo na vida, aí ganhava apenas 500 reais a mais do cara que não fazia nada, passava o dia na esquina ou no buteco tomando cana e falando da vida alheia. Aí pergunto: que incentivo tem o trabalhador pra passar por tudo de ruim ganhar apenas 500 reais? Resposta: esse tipo de auxílio, sem benefício pra o trabalhador, apenas desestimula ser produtivo nesse país. Se já não bastasse o sistema beneficiar o corrupto ainda prejudica o trabalhador. Moral da história, que nação queremos pra nós?
Concordo totalmente. Com
o novo auxílio de 400 reais/ mês, no futuro, teremos uma dicotomia no Brasil… 20% da população sem trabalhar, e uma respectiva falta de mão de obra na prestação de serviços. Esse auxílio seria melhor empregado como um complemento de renda p quem recebe até 2 salários mínimos estimulando o trabalho