Quarenta por cento das cidades do país não têm geladeira com medição de temperatura e alarme em boas condições, equipamentos fundamentais para armazenar vacinas contra a Covid-19 e diminuir o risco de perda de doses, segundo dados inéditos de uma pesquisa realizada pelo Movimento Unidos Pela Vacina e Instituto Locomotiva e feita com secretários de Saúde de 5.569 municípios.
Um quinto das cidades não tem acesso à internet para o registro da vacinação contra a Covid-19. Dezenove por cento dos postos não têm internet para o registro de imunização; 12% deles sequer possuem computador. Quinze por cento apontam a necessidade de equipar as salas com itens como pia com água, sabonete e papel toalha.
Em 35% dos municípios, foi constatado que a sala de vacinação precisa de adequações. “Nem todos os postos de saúde estão em condições básicas. Alguns municípios são impressionantes em relação a estrutura, mas ao mesmo tempo existe um desafio por uma vacina. Com esses dados, precisamos ver como que a iniciativa privada consegue ajudar as secretarias de saúde”, afirma o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles.
Dois a cada três municípios dizem ter sido muito afetados pelo novo coronavírus. Quanto maior o município, maior o impacto. “O SUS tem necessidades novas por ser uma vacinação única, onde você tem que vacinar rápido. O SUS é uma grande maravilhosa surpresa no Brasil. Em todos os lugares os SUS é igual. Não importa se é um estado menos privilegiado, mais privilegiado. O SUS é tudo igual.”, afirma Maria Fernanda Teixeira, CEO da Ferena,
A falta de imunizante, no entanto, é apontada por 47% dos secretários municipais como o principal desafio para a acelerar o ritmo da vacinação. Os que consideram que terão vacinado todos os munícipes até setembro deste ano somam 16%. Noventa e nove por cento das cidades previram vacinação em domicílio e 67% organizaram postos volantes ou sistema do tipo drive-thru.
O estudo aponta, ainda, que a imunização aos fins de semana precisa melhorar: 48% das cidades contam com unidades abertas sábados e domingos.
Quanto às medidas de prevenção à doença, 98% dos municípios tornaram o uso de máscara obrigatório, 97% realizam campanhas educativas sobre o distanciamento social e 86% adotam restrições para o horário de funcionamento de estabelecimentos e de serviços não essenciais.
Ainda assim, 54% dos municípios apontam a necessidade de campanhas de incentivo para adesão às medidas adotadas. É que nessas cidades, metade ou menos da população está seguindo as recomendações. Nos municípios do Nordeste, 61% afirmam que metade ou menos da população segue as medidas recomendadas.
As entrevistas foram feitas entre 22 de fevereiro e 12 de abril.
CNN BRASIL
BANDO DE MENTIROSOS ESSES SECRETARIOS !!!
Mas para os ESQUERDOPATAS, o Brasil tinha condições de ter comprado a vacina da Pfizer quando ela pedia menos 70 graus para armazenamento. Seria uma perda de vacina imensa, era inviável para o país que não possui estrutura na saúde sequer para garantir vacinas que exigem temperaturas muito menos rigorosas.
Se os GOVERNOS DE ESQUERDA que reinaram nesse país durante anos ao invés de gastar bilhões com Copa do Mundo e Olimpíadas tivessem investido na estrutura da saúde, hoje o país estaria mais preparado para enfrentar a pandemia.