Meio Ambiente

Tragédia de Brumadinho espalha medo ao redor de outras barragens

A ameaça potencial às comunidades localizadas ao redor de barragens de mineração se tornou palpável após a tragédia de Brumadinho mostrar que a lama dos rejeitos de minério de ferro tem força para varrer bairros inteiros, deixando um rastro de morte. Na cidade histórica mineira de Congonhas, a comunidade Gualter Monteiro – residencial formado há três décadas, com 2 mil habitantes – é vista pela prefeitura como um risco iminente. Considerando bairros vizinhos, o total de vulneráveis a uma das maiores barragens da América Latina seria de 10 mil pessoas.

Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que a situação de comunidades próximas à mina Casa de Pedra, da CSN Mineração, está longe de ser caso isolado. O relatório mais recente do órgão aponta que 73 barragens do País são de risco médio ou alto – ou seja, exigem atenção maior do que a Casa de Pedra, classificada como de baixo risco pela agência reguladora, a exemplo do que ocorria com a da Vale em Brumadinho.

Uma pergunta que costuma surgir quando bairros inteiros ficam à mercê de um desastre é: será que essas pessoas não tinham noção do perigo? Embora a mina da CSN exista há bastante tempo, moradores de Gualter Monteiro dizem que, na época em que receberam a doação de terrenos da Prefeitura, no fim dos anos 1980, a operação era bem menor. Os lotes no “baixadão” eram apenas uma chance de ter casa própria.

‘Piscina’

Pioneiros do bairro, como a faxineira Vânia da Silva Costa, de 50 anos, dizem que o tamanho da barragem se multiplicou. Por vários anos, a água que escorria da mineração era opção de lazer “Era uma piscina que batia aqui na cintura. A gente levava os meninos lá para tomar banho”, diz Vânia, que vive na área há mais de 20 anos.

Embora a tensão tenha crescido desde a tragédia de Brumadinho, reuniões comunitárias visando à desativação da barragem da CSN ocorrem desde o ano passado. A Prefeitura de Congonhas afirma que o esvaziamento do depósito de rejeitos é uma bandeira da administração. E diz ter exigido que a CSN instalasse sirenes e placas de sinalização na região.

As placas verdes fixadas nos postes de luz, porém, recomendam algo que intuitivamente a população já faria: procurar um lugar mais alto caso o lamaçal desça o morro. Moradores das partes mais baixas teriam de correr quatro quadras ladeira acima para chegar ao terreno baldio sugerido como ponto de encontro. Idosos e deficientes, que não têm como fugir em disparada, estão se apegando à oração. “Minha mãe chora de noite e só reza”, diz Maria de Lourdes Oliveira, de 56 anos, que cuida da pensionista Elza, de 82 anos.

O temor de uma eventual tragédia fez a família mudar de bairro em 2018. Porém, desde o acidente de Mariana, o valor das casas em áreas de risco começou a despencar. Hoje, uma residência em Gualter Monteiro vale cerca de R$ 40 mil. Elza e Maria de Lourdes arrecadavam R$ 600 com a locação do imóvel próprio, mas tinham de pagar R$ 900 em outro lugar. “O dinheiro fazia falta”, conta a filha. “O jeito foi voltar.”

Embora a comunidade busque a desativação da barragem da Casa de Pedra, até esse tema virou fonte de temores. “A barragem de Brumadinho rompeu quando eles estavam fazendo a desativação – e se a mesma coisa acontecer aqui?”, questiona Antônio Maia, de 57 anos.

Procurada, a CSN não comentou. Uma fonte do setor lembrou que a companhia quer migrar para a mineração a seco – que dispensa água e, por consequência, barragens. Há expectativa de a companhia acelerar o processo após Brumadinho.

Sair ou ficar

O dilema de Congonhas é replicado em outras regiões de Minas Gerais. Um dos principais municípios da Grande BH, Nova Lima tem 90 mil habitantes e concentra 26 barragens. Nas últimas duas semanas, a tensão em bairros da cidade que são considerados áreas de risco também aumentou – a comunidade do Galo Velho, formada em parte por áreas de invasão, está localizada nas proximidades de uma planta de processamento de ouro da multinacional Anglo Gold Ashanti.

Não muito longe da casa de Olga Pires dos Reis, de 77 anos, a mineradora instalou em 2018 sirenes destinadas a alertar moradores sobre eventuais incidentes – a empresa explica que se trata de uma medida para cumprir uma recente mudança na legislação. A Anglo Gold também está rodando as residências da comunidade para realizar um cadastro dos moradores, mas nega a informação que circula no bairro de que planeje remover parte das famílias que vivem perto de suas barragens.

Depois da tragédia do último dia 25, Olga diz que voltou a se preocupar sobre a posição vulnerável da casa em que vive há 60 anos – e onde deu à luz seis de seus dez filhos. “Tenho muito medo. Se alguma coisa acontecer aqui, seríamos os primeiros a ser atingidos.”

Porém, como boa parte da família se instalou em terrenos próximos, a dona de casa acabou por desistir da mudança para continuar perto de quatro de seus irmãos, dos filhos e dos netos que moram no bairro do Galo. Na dúvida entre sair e ficar, a família aprofundou raízes: no momento Cátia, uma das filhas de Olga, constrói sua casa própria atrás da residência da mãe.

Mineradoras pautam fiscalização

Embora existam órgãos estaduais e federais para controlar os impactos ambientais da mineração, o setor vive uma espécie de autorregulação. “O governo divulga dados fornecidos pelas empresas. Não há gente suficiente para fiscalizar”, diz Marcelino Edwirges, presidente do Sindicato na Indústria da Extração do Ouro de Nova Lima e região.

Procurada para comentar as barragens de maior risco em Minas Gerais, a Secretaria Estadual de Meio Ambiente destacou que a responsabilidade pela fiscalização é da Agência Nacional de Mineração (ANM). A secretaria lembrou que os próprios empreendedores têm de monitorar e garantir a segurança das barragens.

Procurada diversas vezes ao longo da semana por telefone e e-mail, a ANM não respondeu os contatos da reportagem.

Estadão Conteúdo

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Brasil

Após 45 dias, Força Nacional deixa Mossoró; PF lidera caça a fugitivos

Foto: Jamile Ferraris/ MJSP

O aparato da Força Nacional de Segurança Pública em Mossoró (RN) começa a ser desmobilizado nesta sexta-feira (29/3). Os agentes atuam há cerca de 40 dias na caçada aos dois fugitivos do presídio de segurança máxima. A fuga, ocorrida em 14 de fevereiro, foi a primeira da história do sistema penitenciário federal, criado em 2006.

A Força Nacional chegou ao Rio Grande do Norte em dia 23 de fevereiro, e a previsão era de que os agentes trabalhassem nas buscas por 30 dias. Como os criminosos não foram localizados, o prazo acabou sendo estendido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, por mais 10 dias. Nesta semana, Lewandowski anunciou que não faria nova prorrogação. Os 111 agentes deverão voltar às atribuições de origem na próxima semana.

Os homens da Força Nacional fizeram varreduras nas matas e fiscalizações nas rodovias. A finalidade era impedir que Deibson Nascimento e Rogério Mendonça rompessem o perímetro das buscas no Rio Grande do Norte.

Apenas em diárias, o valor pago pelo governo federal aos agentes supera R$ 1,2 milhão. Por dia, a mobilização custa R$ 37,2 mil em diárias. Há ainda 22 viaturas e um ônibus destacados para a operação.

Metrópoles

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Política

Presidente da França compartilha meme com Lula e diz que passagem pelo Brasil ‘foi um casamento’

Foto: Reprodução/Redes

Depois de uma viagem de três dias em quatro cidades do Brasil, o presidente da França, Emmanuel Macron, compartilhou nas redes sociais, na noite desta quinta-feira (28), um meme com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e afirmou que sua passagem pelo país “foi um casamento”.

“Algumas pessoas compararam as imagens da minha visita ao Brasil com as de um casamento, e eu digo a elas: foi um casamento! A França ama o Brasil e o Brasil ama a França!”

Na sequência, Macron agradeceu o acolhimento que recebeu dos brasileiros e citou o que fez em algumas cidades por onde passou.

“Em Belém, pudemos caminhar juntos por essa Amazônia compartilhada e confirmar nossa determinação comum de lutar pelas florestas e pelas pessoas. Vimos no Rio a força da nossa cooperação no setor da defesa, com o lançamento do Tonelero, o terceiro submarino da nossa parceria. Tivemos discussões extremamente proveitosas com o mundo econômico, cultural e intelectual em São Paulo”, escreveu.

Macron também destacou articulações com o governo federal. Confira a publicação:

R7

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Economia

Pesquisa da CNI mostra que 26% dos brasileiros estão mais endividados do que no ano passado

Foto: Adobe Stock

Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 26% dos brasileiros estão mais endividados ou muito mais endividados na comparação com os últimos 12 meses.

O levantamento mostra que esse percentual sobe para 33% entre pessoas analfabetas ou que apenas sabem ler e escrever (analfabetas funcionais). O índice também é maior, de 32%, entre os que ganham até um salário mínimo.

Entre as mulheres, 29% dizem que estão mais endividadas hoje do que há um ano. O percentual é o mesmo entre pessoas com idades entre 41 e 59 anos, moradores das regiões Norte e Centro-Oeste e residentes nas capitais.

Na outra ponta, 47% dos entrevistados que moram na região Nordeste afirmaram estar menos endividados ou muito menos do que há 12 meses.

A pesquisa foi feita presencialmente pelo Instituto de Pesquisa de Reputação e Imagem, da FSB Holding, entre 6 e 9 de fevereiro deste ano. Foram entrevistados 2.012 cidadãos com mais de 16 anos dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Mônica Bergamo – Folha de S. Paulo

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Brasil

13 Estados ainda têm mais Bolsa Família do que empregados; RN está incluso na lista

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O número de beneficiários do Bolsa Família ainda é maior que o de trabalhadores com carteira assinada em 13 das 27 unidades da Federação. Esses dados excluem o setor público.

Antes da pandemia, eram 8 Estados com mais benefícios que empregos formais. O número subiu para 10 em 2020, 12 em 2022, com o Auxílio Brasil, e 13 em 2023 –número que se manteve agora em 2024.

O Maranhão é o Estado onde essa relação de dependência do benefício é mais forte. Há 641 mil empregos com carteira assinada e 1,2 milhão de famílias maranhenses recebendo Bolsa Família.

Ou seja, há 2 habitantes recebendo o Bolsa Família no Estado para cada empregado com carteira de trabalho.

O Estado onde essa proporção é menor é Santa Catarina. Lá, há 10 trabalhadores no mercado formal para cada beneficiário de Bolsa Família.

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Poder360

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Brasil

Sensação de insegurança nas ruas à noite alcança 39% dos brasileiros, segundo Datafolha

Foto: Reprodução

Uma pesquisa do Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo apontou que a proporção de pessoas que se sentem “muito inseguras” nas ruas à noite chegou a 39%. O índice é cinco pontos percentuais maior em relação ao último levantamento feito pelo instituto sobre segurança, em setembro de 2023. Dos entrevistados, 26% dizem sentir “pouco inseguros”.

O Datafolha ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em todo o Brasil entre 19 e 20 de março. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A quantidade de pessoas que responderam sentir-se “mais ou menos seguras” nas ruas da própria cidade à noite diminuiu de 26% para 21%, na comparação com a pesquisa anterior. O número de brasileiros que se sentem “muito seguros” manteve a mesma proporção, de 14%.

Segundo o levantamento, as pessoas estão se sentido mais insegura em todas as regiões do país. O Sudeste tem os piores índices e o maior crescimento da taxa de entrevistados que dizem ter o sentimento de muita insegurança nas ruas da cidade ao escurecer. Em setembro de 2023, esse percentual era de 38%. Agora, chegou a 45%. No Centro-Oeste e Norte (os dados da pesquisa estão unificados para estas regiões), o índice é de 37%, no Nordeste, 36%, e no Sul, 32%.

Na divisão entre homens e mulheres que sentem muita insegurança, o sentimento é admitido por 33% entrevistados do sexo masculino e 45% do sexo feminino.

O Globo

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RN

Rio Grande do Norte tem 2,7 mil presos provisórios

Foto: Arquivo TN/Reprodução

O Rio Grande do Norte tem pelo menos 2,7 mil presos provisórios, isto é, detentos que ainda não foram à julgamento pela Justiça do Rio Grande do Norte. Os dados são da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), enviados à pedido da TN. O quantitativo representa cerca de 21% de toda a população carcerária potiguar, que é de pouco mais de 12 mil presos, incluindo regimes fechado, aberto e semiaberto. O índice apresenta uma redução, que segundo especialistas, se deve à modernização do sistema e a outros fatores sociais.

Segundo os dados da Seap atualizados na última terça-feira (26), o Estado possui atualmente 5.230 presos no regime fechado, 2.727 no semiaberto e outros 2.008 no regime aberto. Há ainda outros 33 presos em medidas cautelares. Em reportagem publicada em 2013 pela TRIBUNA DO NORTE utilizando dados da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ), o Estado possuía mais da metade dos presos na época sem receber sentença. Segundo o documento da época, dos 4.660 detentos, 2.479 não haviam recebido julgamento.

Para o presidente da Comissão da Advocacia Criminal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RN), Anesiano Ramos de Oliveira, a redução de presos provisórios pode estar atrelada ao aumento da sistematização e aceleração de julgamentos nos processos.

Tribuna do Norte

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Segurança

Governo gastou quase R$ 1,7 milhão em operação para procurar foragidos de Mossoró

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A força-tarefa do governo federal que atua nas buscas dos dois detentos que escaparam da penitenciária federal de segurança máxima de Mossoró (RN), em 14 de fevereiro, já custou aproximadamente R$ 1,7 milhão aos cofres públicos. O dinheiro foi usado em despesas como diárias, passagens, plano de saúde e manutenção e abastecimento de viaturas. Os dados foram obtidos pelo R7 via Lei de Acesso à Informação.

As informações disponibilizadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública mostram as despesas entre os dias 20 de fevereiro e 21 de março da Força Nacional de Segurança Pública, da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal e da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado. De acordo com a pasta, nesse intervalo os órgãos gastaram R$ 1.682.709,54 com a operação que tenta localizar Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça. Esse valor pode ser ainda maior, pois não inclui as despesas da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que também atuam nas buscas.

A maior parte dos gastos foi da Força Nacional. O governo enviou 500 agentes do órgão para Mossoró, e só com diárias gastou R$ 1.026.188,75. Além disso, até 15 de março, foram pagos R$ 115.446,02 em serviços de manutenção e abastecimento das viaturas empregadas na operação. Por fim, até 18 de março, a Força Nacional teve uma despesa de R$ 103.914,44 com o plano de saúde dos agentes que participam da missão.

R7

Opinião dos leitores

  1. Sinceramente, um absurdo, principalmente qdo vemos recursos faltando na saúde e educação. Uma palhaçada é desmoralização.

  2. Isso mostra a grande copetencia deste governo Fal o L kkkkk mas o importante foi tirara BOLSONARO kkkkkkkkkk

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Geral

VÍDEO: Incêndio de grandes proporções atinge prédio em construção em Recife

Um incêndio atinge a cobertura de um prédio em construção no bairro Torre, que fica na Zona Oeste do Recife, em Pernambuco, na noite desta quinta-feira (28).

CNN Brasil

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Geral

VÍDEO: Potiguar medalha de ouro em olimpíada para professores de matemática é destaque no Jornal Nacional

Imagens: reprodução/Rede Globo

O potiguar Kácio José Cardoso, um dos 10 medalhistas de ouro da 1ª Olimpíada de Professores de Matemática de Ensino Médio (OPMbr) foi destaque no Jornal Nacional na noite desta quinta-feira (28).

A reportagem mostrou o trabalho realizado por Kácio na escola que ele trabalha em Parnamirim.

Como parte do prêmio, os primeiros classificados na olimpíada serão levados para uma viagem de duas semanas a Xangai, cidade chinesa que lidera rankings mundiais de ensino da matéria.

VEJA MAIS: Potiguar ganha medalha de ouro em olimpíada de matemática e está entre 10 melhores professores da disciplina no Brasil

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Brasil

Aneel mantém bandeira verde na conta de luz em abril

Foto: Cristiane Mattos

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta quinta-feira, 28, que a bandeira tarifária de energia elétrica continuará verde em abril. Isso significa que não haverá cobrança adicional na conta de luz.

A bandeira verde vigora desde abril de 2022, marcando dois anos consecutivos da manutenção. De acordo com a agência, a manutenção se deve ao cenário favorável de produção de energia no país, com os bons níveis dos reservatórios das hidrelétricas.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

A bandeira verde, quando não há cobrança adicional, significa que o custo para produzir energia está baixo. Já as bandeiras amarela e vermelha 1 e 2 representam um aumento no custo da geração e a necessidade de acionamento de térmicas, o que está relacionado principalmente ao volume dos reservatórios.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, disse o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Como sempre Lula ajudando os brasileiros. No governo bolsonaro era sempre bandeira vermelha. Agora os bolsominions esquecem das coisas.

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