A proposta que aumenta o número de deputados federais e estaduais no Brasil é uma “questão interna” do Congresso Nacional, avaliam ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
Por isso, a tendência é de que qualquer judicialização a esse respeito não prospere na Corte. O projeto de lei foi aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Agora, vai à sanção presidencial.
A leitura de ministros é de que o STF, diante de uma defasagem de representatividade, apenas determinou a adequação das bancadas às proporções do Censo de 2022, sem especificar como isso deveria se dar.
Até havia uma expectativa inicial de que o Congresso fizesse a adaptação mantendo o número de 513 deputados. Nesse cenário, sete Estados perderiam cadeiras e outros sete ganhariam.
No entanto, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), passou a ser pressionado pelo descontentamento das bancadas estaduais que perderiam assentos, o que o levou a buscar outra alternativa.
Motta consultou ministros do Supremo sobre a ampliação do número de deputados, e não ouviu objeções. A única ponderação feita ao presidente da Câmara foi em relação aos possíveis custos da medida.
Embora a direção da própria Câmara tenha estimado impacto de R$ 64 milhões por ano, o texto aprovado no Congresso proíbe o aumento de despesas e mantém os valores correspondentes ao orçamento de 2025.
Porém, ainda não está claro de que maneira o orçamento deve ser remanejado para, a partir de 2027, acomodar mais 18 deputados, que precisarão ter seus próprios salários e verbas de gabinete.
Além de aumentar o número de deputados federais de 513 para 531, há previsão de um efeito-cascata nas Assembleias Legislativas, com 30 novas vagas espalhadas por nove Estados.
A equipe de esporte paralímpico da Secretaria Municipal de Educação de Extremoz fez bonito neste fim de semana durante a disputa do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, uma das maiores competições do paradesporto nacional, promovida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Sol ou chuva, tem medalha! A atleta Mari brilhou na competição e subiu ao lugar mais alto do pódio, conquistando a medalha de ouro e levando o nome de Extremoz ao topo, na Corrida de Petra (bicicleta adaptada).
“A participação é motivo de orgulho para todo o município, que vê na superação, na dedicação e no talento dos atletas paralímpicos um exemplo de força e inspiração”, destaca a prefeita Jussara Sales.
A Prefeitura de Extremoz, por meio da Secretaria de Educação, reafirma seu compromisso com o incentivo ao esporte e à inclusão, celebrando cada conquista dos nossos atletas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou para condenar a 17 anos de pena Fábio Alexandre de Oliveira, homem que foi filmado sentado na cadeira do ministro durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Oliveira, que é mecânico, aparece em vídeos sentado na cadeira do ministro gritando frases ofensivas, como: “Cadeira do Xandão aqui, ó! Aqui ó, vagabundo! Aqui é o povo que manda!”. A defesa diz que o acusado apenas exerceu seu direito constitucional de manifestação e que não há provas de materialidade e autoria dos crimes imputados.
Na gravação, ele utiliza luvas, para dificultar sua identificação datiloscópica, e mantém uma máscara de proteção contra gases sobre suas pernas. Para o Ministério Público Federal (MPF), o uso dos equipamentos demonstra “intenção e preparação para a prática de atos de que poderiam resultar em confronto com as forças de segurança pública que guarneciam os prédios invadidos”.
Moraes votou para condenar Oliveira à pena de 17 anos, sendo 15 anos e 5 meses de reclusão e 1 ano e 6 meses de detenção, além de 100 dias de multa – cada um fixado no valor de um terço do salário mínimo.
As penas foram aplicadas pelos crimes de: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado ao patrimônio público; deterioração do Patrimônio tombado; e associação criminosa armada.
Para Moraes, está comprovado, tanto pela ampla investigação realizada pela Polícia Federal quanto pelas provas documentais e audiovisuais constantes dos autos, que Oliveira “participou ativamente das manifestações antidemocráticas que antecederam os eventos de 8 de janeiro de 2023, aderindo, desde então, ao intento golpista”.
“Suas manifestações públicas, sua presença nos locais invadidos, o uso de equipamentos para dificultar identificação, bem como as comunicações com outros envolvidos, evidenciam que instigou, apoiou e legitimou a atuação das massas que, no dia 8 de janeiro de 2023, invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes da República, com o objetivo de depor o governo legitimamente constituído e abolir o Estado Democrático de Direito”, diz o ministro.
O ministro sustenta que os elementos constantes dos autos comprovam que a conduta não foi “episódica, tampouco passiva ou neutra, mas sim engajada, voluntária e com forte adesão ao propósito criminoso de ruptura da ordem constitucional”.
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pediu ao presidente da Corte, Luiz Roberto Barroso, que avalie com quem ficará a relatoria da ação do PSOL contra a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) – se com o próprio decano da Corte ou com o ministro Alexandre de Moraes.
O Congresso derrubou na quarta-feira, 25, o decreto presidencial que aumentava o IOF. Os primeiros ajustes nas alíquotas do tributo foram anunciados em maio, mas o governo Lula, a Câmara dos Deputados e o Senado não chegaram a um acordo em uma discussão que se estende por mais de um mês.
Gilmar diz que parece haver “coincidência parcial de objetos” entre a ação do PSOL e outro processo que o PL moveu, no início do mês, pela derrubada do decreto do IOF. Esta segunda ação está sob relatoria de Moraes.
“Caso se compreenda inexistir, na espécie, coincidência parcial de objetos, há, no mínimo, segundo penso, risco de prolação de decisões contraditórias”, alertou Gilmar ao pedir que Barroso avalie se é necessária a redistribuição da ação. O despacho foi assinado após a ação do PSOL ser distribuída para o gabinete do decano.
Segundo Gilmar, há a possibilidade de, em uma ação, se entender que os decretos do governo federal são válidos, enquanto na outra ação, se entenda pela constitucionalidade da derrubada.
“Em outras palavras, revela-se indispensável, para deslinde da presente controvérsia, examinar o próprio conteúdo dos Decretos 12.466/2025, 12.467/2025 e 12.499/2025, delineando se o presidente da República exerceu seu poder dentro dos limites regulamentares ou da delegação legislativa, para, na sequência, analisar se o procedimento suspensivo do Parlamento encontra amparo no texto constitucional”, explicou.
O PT (Partido dos Trabalhadores) publicou na 6ª feira (27.jun) um novo vídeo de propaganda na internet em que intensifica o discurso de enfrentamento entre pobres e ricos. O mote é um dos preferidos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva: os pobres pagam muitos impostos, os ricos quase nada.
A propaganda circula nas redes sociais com imagens que aparentam ter sido geradas por IA (inteligência artificial). O Poder360 procurou o PT para confirmar a técnica utilizada. Quando houver resposta, este texto será atualizado.
No vídeo, os pobres são retratados como figuras abatidas, carregando grandes sacos com a inscrição “imposto” nas costas. Já os ricos aparecem como homens brancos, de terno, segurando pequenos sacos com o mesmo rótulo.
O comercial intercala essas imagens com a narração de um locutor. Eis o texto lido na peça, na íntegra:
“No Brasil, quem vive de salário sempre carregou o maior peso dos impostos. É taxa no pão, no gás, na luz, no remédio da vó e até sobre a pouca renda. J
“Já quem tá no topo, os super ricos, esses sempre pagam proporcionalmente bem menos. Imposto é necessário, mas justiça também é.
“Por isso, o governo Lula quer virar esse jogo com o novo IR, fazendo super ricos e site de aposta pagarem mais para investir em quem mais precisa.
“Taxação BBB dos bilionários, bancos e bets. Novo IR é justiça histórica, justiça de verdade. Mostre que você tem inteligência, mas não é artificial.
“Lute por justiça. Espalha esse vídeo por aí.
A retórica lembra discursos dos séculos 19 e 20, em que o proletariado é tratado como moralmente superior e guiado por um Estado que promete corrigir desigualdades estruturais. O Estado e o governo de esquerda nesse caso são o farol que ilumina o caminho: “O governo Lula quer virar esse jogo com o novo IR. Fazer os super ricos e os sites de apostas pagarem mais”.
A estética é parecida a livros e filmes do passado, em que os trabalhadores são apresentados como subjugados, mas que desejam reagir. Em alguns momentos, as imagens do vídeo evocam romances como “Os Miseráveis” (1862), de Victor Hugo (1802-1885) ou “Germinal” (1885), de Émile Zola (1840-1902).
Lula, Sidônio Palmeira, responsável pela Secom (Secretaria de Comunicação), PT e as esquerda acreditam que a melhor fórmula para ganhar as eleições em 2026 é aprofundar a divisão na sociedade, promovendo o confronto de pobres contra ricos. Alguns marqueteiros acreditam que essa possa ser uma estratégia errada.
O próprio PT, por meio da Fundação Perseu Abramo, descobriu anos atrás que eleitores pobres na periferia de São Paulo desejam subir na vida sendo empreendedores para ficar “ricos”. Isso é muito presente entre eleitores evangélicos, perto de 35% do total hoje, que enxergam o lucro e uma carreira bem-sucedida com algo positivo —em vez de apenas esperar que o governo ajude de alguma forma.
O “novo IR” citado na propaganda, mas o governo do presidente tem enfrentado resistência no Congresso em relação à taxação dos mais ricos para compensar a isenção do IR para os rendimentos de até R$ 5.000. A previsão é que o projeto seja analisado na Câmara e no Senado no 2º semestre.
Em 2025, cerca de 43,4 milhões de brasileiros declararam IR. Com a nova regra, esse número cairia para 15 milhões, numa população economicamente ativa de 106 milhões.
Líderes do Congresso criticam a estratégia fiscal do governo. A avaliação é que, nos dois primeiros anos do 3º mandato de Lula, o Palácio do Planalto aumentou os gastos públicos sem apresentar propostas relevantes de corte de despesas.
Programas sociais como o Bolsa Família são considerados importantes, mas há questionamentos sobre a gestão. Auditores identificaram fraudes que geram perdas estimadas em R$ 11 bilhões por ano, como casos de beneficiários que omitem o estado civil para receber valores maiores.
Recentemente, o presidente e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT)sofreram derrota no Legislativo. O Congresso derrubou uma MP (Medida Provisória) que aumentava impostos e um decreto que revogava parte do reajuste do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
As medidas haviam sido previamente acordadas durante reunião entre a Fazenda e a cúpula do Congresso em 9 de junho.
Apesar dos gestos de boa vontade trocados no dia entre os envolvidos, o entusiasmo foi arrefecendo ao longo do tempo e a insatisfação entre congressistas e o mercado aumentou a pressão contra as medidas do governo.
A intenção de Haddad era aumentar a arrecadação para garantir o equilíbrio fiscal. Com a derrubada das medidas, o governo estuda alternativas, como buscar novas fontes de receita, recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) contra a decisão do Congresso ou fazer cortes adicionais no Orçamento.
Fatão disse em Mossoró que espera coerência de Zenaide …é o que ? Ela foi corrente em 2022 ?
Quero ver Zenaide junto com Styvenson, Álvaro e toda Direita.
Esses sem futuro taxaram tudo,aumentaram tudo que é imposto, queriam taxar o pix e ainda vem com uma lorota dessas??
Bando de sem vergonha.
É imoral.
É querer interrar de vez a inteligencia das pessoas.
Fora Lula, condenado.
“…Pobre é pobre, a gente ganha o voto de pobre na época da eleição, pra que cuidar de pobre? Porque na hora que a gente começa a ajudar as pessoas mais humildes, e as pessoas vão comendo, as pessoas vão trabalhando, as pessoas vão estudando, as pessoas também ficam mais conscientes politicamente e as pessoas podem não votar…”
O esquerdismos é isso: dividir pra conquistar. Tem uma história do pote de formigas vermelhas e amarelas, que viviam em paz, até o dia em que o moloque que cuidava do pote sacudiu o pote e uma guerra começou, os dois formigueiros se mataram, nenhuma formiga sobreviveu. As amarelas pensaram que as vermelhas atacaram, as vermelhas pensaram que as amarelas tinham atacado. No fim, a culpa era do moleque com o pote que se divertiu com a carnificina. O moleque com o pote na mão é esse ex-condenado.
O bloqueio de recursos promovido pelo governo federal em 2025 atingiu em cheio as agências reguladoras, responsáveis por supervisionar setores estratégicos como energia elétrica, combustíveis, saúde e telecomunicações.
Com orçamentos reduzidos e verbas contingenciadas, as autarquias têm paralisado projetos, demitido funcionários terceirizados e diminuído o escopo de suas atividades.
Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica)
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), por exemplo, anunciou que irá interromper serviços de fiscalização e atendimento a partir de 1º de julho. A agência sofreu um corte de R$ 38,2 milhões, ou 25% de seu orçamento discricionário.
O impacto será nacional: atendimentos da ouvidoria terão horário reduzido, ações fiscalizatórias com equipes próprias serão limitadas por falta de verba para deslocamentos, e a tradicional pesquisa de satisfação dos consumidores, realizada desde 2000, foi suspensa.
Além disso, 145 funcionários terceirizados serão dispensados. “Hoje o trabalho exercido por esses colaboradores tem sido fundamental para a manutenção das nossas atividades”, afirmou o diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa.
ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis)
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) também precisou rever suas operações. O LPC (Levantamento de Preços de Combustíveis), feito semanalmente em postos de todo o país, sofreu nova redução.
Em 2024, a cobertura já havia sido cortada em 43%. Agora, com os efeitos do decreto de contingenciamento, o alcance do levantamento foi reduzido para 390 municípios, com 7.034 coletas semanais, quase metade das realizadas anteriormente. A suspensão da ampliação planejada da pesquisa prejudica o monitoramento dos preços e da concorrência no setor.
Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)
Na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o contingenciamento foi de R$ 73 milhões, cerca de 25% do orçamento discricionário. Conforme apurado pelo Poder360, a direção decidiu preservar atividades de fiscalização e manutenção dos contratos de custeio, concentrando os cortes em projetos de investimento.
Como resultado, nenhum projeto novo deve sair do papel neste ano, incluindo a aquisição de drones para monitoramento de radiofrequências e a modernização do parque tecnológico da agência, medida que afetaria o avanço de ações contra pirataria digital, como o bloqueio de TV boxes ilegais e bets clandestinas. Por outro lado, não haverá demissões por ora.
Quadro generalizado
Segundo Fábio Rosa, presidente do Sinagências (Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Reguladoras), o quadro é generalizado. “A gente vive uma situação que é estrutural, sistêmica, com a qual a gente já lida há um certo tempo”, disse.
Ele destacou os impactos na área da saúde, particularmente na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Segundo ele, cerca de R$ 20 bilhões em investimentos do setor farmacêutico estão represados por falta de pessoal suficiente para analisar processos e liberar licenças.
Rosa afirma que o orçamento médio das agências foi reduzido em 41% nos últimos 10 anos, ao mesmo tempo em que essas instituições seguem com 4.127 cargos efetivos vagos. Mesmo sendo superavitárias, com arrecadação estimada em R$ 200 bilhões, o orçamento total das agências está abaixo dos R$ 5 bilhões.
A situação compromete a capacidade operacional das autarquias e inviabiliza a execução de políticas públicas. “Tem agência que está sem recurso até para emitir multa. No caso da ANP, não há dinheiro para fazer a fiscalização de qualidade dos combustíveis […] Então, soma-se todo esse cenário, [as agências] ficam em condições operacionais muito complicadas”, declarou Rosa.
A sexta-feira (27) marcou o primeiro dia do Festival de Quadrilhas Juninas de Parnamirim em um verdadeiro espetáculo de cores, ritmos e emoção. Realizado no Parque de Exposições Aristófanes Fernandes, o evento marcou o resgate de uma das maiores tradições culturais do município, que retorna ao calendário oficial após 21 anos, graças ao compromisso da gestão da prefeita Nilda Cruz. É o São João do Povo.
A Prefeita Nilda acompanhou de perto as apresentações e celebrou a grande participação do público, que lotou o espaço em uma noite marcada por muito forró, animação e a presença de famílias inteiras prestigiando a cultura popular. “Estou muito feliz em termos resgatado nosso São João, depois de 21 anos fora do calendário, o povo de Parnamirim merece essa festa linda” comemorou a prefeita Nilda Cruz.
Mais de 40 grupos juninos de todo o Rio Grande do Norte estão confirmados ao longo do festival, que segue neste sábado (28) e domingo (29). O palco recebeu ainda shows de artistas locais, que deram um verdadeiro show de talento e reforçaram a valorização da cena cultural parnamirinense.
Além da festa e da tradição, o evento também movimenta a economia local, com dezenas de empreendedores atuando na área gastronômica e comercial. O Festival de Quadrilhas de Parnamirim é, acima de tudo, um grande encontro com a cultura nordestina, com o povo e com a memória afetiva de gerações.
Com uma administração fraca e com compromissos com seus aliados que travam a sua gestão
A prefeita procura garimpar em meio as redes sociais apoio e fortalecimento para o seu mandato, porém estar sendo difícil pois si esperava muito e o que tá acontecendo é quase nada
Saúde precária e servidores com dificuldades financeiras que si diga os terceirizados
Foi realmente um barulho antes e uma decadência administrativa depois
Parnamirim precisa voltar a crescer e ser a cidade trampolim da vitória .
A taxa de inadimplência do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) alcançou 59,3% em 2024, o maior índice desde a criação do programa. Isso significa que 6 em cada 10 estudantes financiados estão devendo. E a dívida não é pequena: uma média de R$ 46.000 por aluno.
Os dados são do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e foram obtidos via LAI (Lei de Acesso à Informação). As informações são referentes até maio de 2025.
Com mais devedores, menos estudantes se interessam pelo programa. A adesão também caiu: os novos contratos firmados por ano recuaram 88% desde 2015.
A região Sudeste concentra 1,01 milhão de contratos ativos. O Nordeste vem em seguida, com 711 mil.
Neste 1º semestre de 2025, foram apenas 34.000 novos financiamentos. O recuo acompanha mudanças nas regras, como o fim da carência total e o início dos pagamentos durante o curso.
O curso mais financiado é direito (397 mil), seguido por enfermagem (201 mil) e engenharia civil (172 mil).
Em nota, o Ministério da Educação afirmou que trabalha para ampliar o acesso ao ensino superior com condições diferenciadas para alunos de baixa renda. A pasta reconhece a necessidade de aprimorar o programa e afirma que renegociações já somam mais de 387 mil contratos.
Durante a tradicional festa de São João em Nordestina (BA), o nome de Padre Fábio de Melo se viu envolvido em uma polêmica.
A banda católica Ministério Sinal da Cruz afirmou, em nota nas redes sociais, que teve sua apresentação impedida pela equipe de um artista “de grande renome” — que, segundo o contexto, seria o próprio padre, já que ele era a única outra atração confirmada no evento.
O grupo relatou que não conseguiu montar seus equipamentos no palco principal, o que inviabilizou o show.
Apesar do contratempo, a banda permaneceu no evento e participou da Santa Missa, que foi transferida para outro espaço, sob os toldos. “Ali, entregamos a Deus o nosso louvor, mesmo em meio às limitações”, escreveram. A prefeitura da cidade e o padre não se pronunciaram sobre o episódio, limitando-se a divulgar trechos do show.
A dívida dos estudantes do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) em atraso há mais de 90 dias chegou a R$ 17,9 bilhões em 2025.
A alta foi de mais de R$ 2 bilhões em relação ao ano anterior e é o maior valor registrado desde a criação do programa federal de financiamento estudantil.
Dados do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) obtidos via LAI (Lei de Acesso à Informação) mostram que cada aluno inadimplente deve, em média, R$ 46.000.
As informações são referentes até maio de 2025 e, ao todo, os contratos ativos do programa somam R$ 93,8 bilhões em valores ainda a serem pagos aos cofres públicos.
A maior parte dos recursos vem do orçamento do MEC (Ministério da Educação), abastecido por impostos. Quando um aluno deixa de pagar, o prejuízo recai sobre o Tesouro Nacional —o que impacta também os investimentos em educação.
Assim, a política criada para democratizar o ensino superior se transforma em um deficit bilionário nas contas públicas.
O governo desse bebum deixou as universidades federais a míngua, incentivou a criação de universidades particulares sem qualidade e controle, transformou os cidadãos pobres em refém do FIES, resultado dessa brincadeira, profissionais pessimamente formados e endividados até o pescoço, os donos das universidades privadas nadam em dinheiro e os abestalhados que cursam nas federais, não tem direito a uma refeição.
O levantamento da Paraná Pesquisas divulgado neste sábado (28) mostra que 30,6% dos brasileiros consideram que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o principal responsável pelas fraudes e desvios registradas no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Só 12% disseram ser o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o responsável.
Outros 25% dos entrevistados atribuíram a principal responsabilidade aos funcionários da entidade.
Eis como responderam os entrevistados ao serem questionados sobre quem é o “principal responsável pelas fraudes e desvios do INSS”:
o presidente Lula – 30,6%;
os funcionários do INSS – 25%;
o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – 12%;
sindicado/associações – 7,1%;
Congresso Nacional – 0,9%;
todos – 3,3%;
outras citações – 12%;
não sabem/não opinaram – 19,9%.
A pesquisa foi realizada de 18 a 22 de junho de 2025. Foram entrevistadas 2.020 pessoas de 16 anos ou mais em todo o Brasil. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
CONHECIMENTO SOBRE AS FRAUDES
A maioria (90,5%) dos entrevistados disse ter tomado conhecimento das fraudes no INSS. Outros 9,5% declararam que não tomaram conhecimento.
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