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O limite de reajuste para planos individuais/familiares deve ficar em 10%, conforme antecipou o colunista do GLOBO Ancelmo Gois, contrariando a expectativa do mercado, que esperava a repetição da taxa do ano passado, de 13,55%. O percentual de 10% foi proposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), segundo integrantes da área econômica.
O reajuste ainda não é oficial, pois a ANS aguarda parecer do Ministério da Fazenda. Se confirmado, será o menor aumento desde 2014, quando foi de 9,65%.
Apesar de ser bem superior à inflação acumulada nos últimos 12 meses encerrados em maio, pelo IPCA, de 2,86%, o número está bem aquém da inflação do setor. A Variação de Custos Médicos e Hospitalares (VCMH), calculada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), fechou próximo a 20% em 2017. O percentual leva em conta a variação de preços de produtos e serviços, desde material para curativo a exames de ponta, mais a frequência de uso dos serviços.
– Fizemos a estimativa baseada na variação per capita dos planos coletivos com mais de 30 vidas, que ficou em 13,5%, que é a base do cálculo da ANS. Mas sabemos que há muito reajuste político sendo dado – diz Solange Beatriz Malheiros, presidente da FenaSaúde.
Os planos individuais, no entanto, representam apenas 20% do mercado. A maioria dos contratos é coletiva e sem regulação de reajuste. E já há casos de aumentos que ultrapassam os 20%.
Este seria o quarto ano com reajuste na casa dos dois dígitos para os planos individuais. Segundo André Braz, economista da FGV, o setor tem custos próprios, que não refletem necessariamente a inflação da média da população.
Procurada, a ANS não confirmou o percentual.
O Globo
Os planos de adesão coletiva tiveram 50% ano passado e agora 20% e a ANS diz que só pode coibir abusos dos individuais. E com uma inflação anual de 3% como se explica 10%? São 233% acima do legal. E ainda querem privatizar tudo nesse país. Como se as agências reguladoras resolvessem TD para o nosso sofrível Brasil. Triste!!!!
Engraçado. Para os clientes beneficiários, os planos nos últimos 3, 4 anos tiveram o reajuste médio de 13% em cada ano, ou seja, quase 50% a 60% nestes anos. Porém para o prestadores e profissionais os planos fazem a correção do IGPM, que foi 2 a 3% em média… Ou seja, nos 4 anos anos um plano que era R$ 100, hoje é R$ 160,00, porém uma consulta paga aos profissionais que era R$ 50,00 hoje esta R$ 56,00. Caso seguissem o mesmo reajuste dos beneficiários estaria a R$ 82,00 .. alo ans!
Tem que pagar a parte burocrática dos planos que são cada vez maiores e dispendiosas. Modelo feito para quebrar…