por Dinarte Assunção
A defesa de Arturo Arruda Câmara apresentou à 14ª Vara Federal da Justiça Federal do RN peça em que argumenta que ele foi denunciado por ser cunhado de Henrique Alves.
“Artificial jogo de palavras, aparência que não consegue, porque aparência, encobrir a fábula, esta feita em petição de princípio, para tentar disfarçar o preconceito”.
A defesa aponta que o MPF não aponta “um ato de Arturo ou da Art&C que possa ser tido como simulado, ou caracterizado como compra de voto ou de apoio político, ou ainda de desvio de recursos em proveito pessoal”.
Por outro lado, destaca que Fred Queiroz foi, pela própria acusação, imputado de diversos crimes, antes de encadear o seguinte pensamento: “Têm-se aí, segundo o órgão acusador, saques em dinheiro; viagem
a São Paulo para apanhar dinheiro na Construtora Odebrecht; transferências para articuladores de campanha; depósitos bancários para líderes políticos: práticas graves e fortes indícios de ilícitos variados”.
A tese de preconceito é reforçada com a informação de que Adriano de Souza desempenhava função semelhante à de Arturo no primeiro turno da campanha de 2014, não tendo sido denunciado, já que tanto Adriano como Arturo não incorreram em crimes.
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