Foto: Renno Carvalho / Agência O Globo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não deve comparecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (2), quando começa o julgamento que pode resultar em sua condenação por suposta tentativa de golpe de Estado. A expectativa é que ele acompanhe a sessão de casa, em Brasília, cercado pela família.
Dos cinco filhos, quatro devem estar presentes. Eduardo Bolsonaro (PL-SP) será a única ausência: desde março, o deputado federal permanece nos Estados Unidos. Ao lado do pai estarão o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) — em Brasília desde sexta-feira —, Jair Renan, que viajou de Balneário Camboriú para se reunir com a família, e Laura, a filha caçula, que mora com os pais. Michelle Bolsonaro, que concilia a rotina da prisão domiciliar do marido com compromissos à frente do PL Mulher, também deve permanecer em casa durante todo o julgamento.
A decisão de não ir ao tribunal teve peso médico e jurídico. Desde a facada sofrida em 2018, Bolsonaro convive com complicações intestinais, que se agravaram recentemente em um quadro de soluços persistentes e vômitos. A recomendação foi de que a imagem de fragilidade física poderia ser explorada politicamente de forma negativa, esvaziando o simbolismo que ele buscava ao comparecer pessoalmente à Corte.
No lugar de um gesto público, a aposta é em uma cena doméstica e controlada. Do sofá de casa, Bolsonaro deve acompanhar os votos dos ministros ao lado da família. A expectativa é que os filhos usem as redes sociais para amplificar a narrativa de que o ex-presidente está sendo alvo de uma “perseguição política”, em sintonia com a estratégia de mobilizar sua base digital mesmo em um momento de vulnerabilidade.
A rotina da véspera misturou religiosidade e articulação política. Bolsonaro orou, viu programas esportivos e recebeu dois visitantes: a senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra de seu governo, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A ida de Lira foi lida como um gesto de aproximação em torno da pauta da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, bandeira que a oposição tenta emplacar nesta semana.
Desde que foi colocado em prisão domiciliar, em agosto, Bolsonaro tem alternado momentos de reclusão com encontros discretos com políticos e aliados da linha de frente. A estratégia do entorno é mostrar unidade familiar e preservar a imagem de líder.
O Globo
ATÉ O GLOBO NEWS ADMITE FALTA DE PROVAS👉👉👉Na acusação que a PGR fez, tem um ponto que eu acho que 👉👉👉 nunca foi devidamente explicado, embasado: ela considera que a culminação da preparação toda (para um golpe de Estado) foi o 8 de janeiro. Para ligar (Jair) Bolsonaro com aquilo, me parece que ficou bastante tênue. (…) Aqueles que fazem o 8 de janeiro, aquilo era com o conhecimento e a ordem do Bolsonaro? Para mim, isso nunca ficou estabelecido”, diz
@joelpinheiro85
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Vamos entregar uma coroa de flores com os dizeres: “Foi e não conseguiu ser. Papuda”
Como pode um julgamento onde a maioria dos juízes julgadores são desafetos do réu, isso só acontece nas piores ditaduras, nunca imaginei que o Brasil chegaria nesse
Isso acontece quando o réu ameaça a autoridade e planeja matar juízes.
é isso acontece quando o juiz é vitima, promotor e julgador…pra quer esse circo se todos ja sabem o resultado.