O chanceler Mauro Vieira disse nesta quarta-feira (1º) que deve apoiar publicamente o plano de paz para Gaza apresentado pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo Vieira, a proposta será elogiada ainda hoje, pois vai na linha do que o Brasil defende desde o início do conflito.
“O Brasil está acompanhando. Somente ontem, no fim da tarde, tomamos conhecimento do plano que foi lançado. Sem dúvida nenhuma vamos aplaudi-lo publicamente, e possivelmente ainda no dia de hoje, porque o objetivo do plano é justamente o que nós sempre defendemos desde o início do conflito“, disse o chanceler, durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
O plano prevê um conselho internacional presidido por Trump, anistia a membros do Hamas que entregarem as armas, a possível criação de um Estado palestino e a devolução de reféns em até 72 horas após a aceitação por Israel.
O conflito começou em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o sul de Israel, matando 1,2 mil pessoas e fazendo 250 reféns. Israel respondeu com bombardeios, incursões terrestres, intensificando a crise em Gaza.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu nesta sexta-feira (3) após o Hamas concordar em libertar todos os reféns israelenses na Faixa de Gaza. Em publicação nas redes sociais, Trump afirmou que Israel deve interromper imediatamente o bombardeio no território palestino para que os resgates ocorram de forma segura.
“Com base na Declaração recém-emitida pelo Hamas, acredito que eles estão prontos para uma PAZ duradoura. Israel deve interromper imediatamente o bombardeio de Gaza, para que possamos resgatar os reféns com segurança e rapidez! Já estamos discutindo detalhes a serem acertados. Não se trata apenas de Gaza, trata-se da PAZ há muito almejada no Oriente Médio”, escreveu Trump.
O Hamas divulgou comunicado nesta sexta-feira confirmando sua concordância com o plano de paz proposto pelo presidente norte-americano. O grupo palestino afirmou que libertará todos os prisioneiros israelenses — vivos e mortos — e permitirá a entrega da administração da Faixa de Gaza a um comitê palestino independente, conforme sugerido pelo republicano.
O Brasil passou da marca de 100 casos suspeitos de intoxicação por metanol. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, são 113 casos suspeitos em todo o país. A informação foi dada em entrevista à CNN nesta sexta-feira (3).
São cinco estados com casos suspeitos – São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul – além do Distrito Federal.
“Número de casos suspeitos e presentes em outros estados reforça a participação da Polícia Federal na investigação por ser uma situação interestadual”, disse Padilha.
País tem uma morte confirmada como provocada em razão do metanol. O ministro não detalhou se essa morte teve relação com o consumo de bebida alcoólica. Outros 11 óbitos ainda estão sob investigação em todo o território nacional
O número de vítimas de bebidas batizada com metanol é muito maior, o ministro e os responsáveis ela fiscalização estão mentindo e manipulando o número de vítimas.
O grupo terrorista Hamas respondeu, nesta sexta-feira (3), ao presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a proposta de plano de paz na Faixa de Gaza. O grupo informou que concorda em libertar todos os reféns israelenses e deixar o governo no enclave palestino, mas pediu que alguns pontos do acordo sejam discutidos.
A resposta do Hamas surgiu horas após o “ultimato” de Trump, que deu um prazo até este domingo (5) para o grupo se manifestar sobre a proposta.
“Para alcançar o fim da guerra e a retirada completa [das forças de Israel] da Faixa de Gaza, o movimento anuncia sua concordância em libertar todos os prisioneiros da ocupação, vivos e cadáveres, conforme a fórmula de troca contida na proposta do presidente Trump, e providenciar as condições de campo para o processo de troca. Nesse sentido, o movimento confirma sua prontidão para entrar imediatamente, por meio dos mediadores, em negociações para discutir os detalhes disso”, disse o Hamas em comunicado.
Sobre a possível saída da administração de Gaza, o grupo palestino disse concordar em entregar o governo para um comitê palestino independente, conforme proposto pelo presidente dos EUA.
Apesar da sinalização positiva, o Hamas não comentou os outros 18 pontos da proposta de paz com Israel. Entre elas, a deposição de armas e a reconstrução do enclave palestino.
De acordo com o comunicado, as questões “relacionadas ao futuro da Faixa de Gaza e aos direitos legítimos do povo palestino” precisam ter uma “posição nacional unificada”. Por isso, a organização afirmou que tais temas serão debatidos por meio de um “quadro nacional”.
O acordo já foi aceito por Israel durante visita de Benjamin Netanyahu aos EUA nesta semana. O premiê israelense, porém, já sinalizou que pode não cumprir um dos pontos do plano de paz: a retirada de tropas do enclave palestino.
Pesquisa do PoderData mostra que 61% dos eleitores que afirmaram conhecer Rosângela Lula da Silva, a Janja, desaprovam sua participação no governo.
O índice cresceu 11 pontos percentuais desde junho e é o mais alto desde maio de 2024. Apenas 23% afirmaram aprovar sua atuação, o menor patamar registrado desde o início da série histórica, enquanto 16% não souberam responder.
A primeira-dama também se tornou mais conhecida nos últimos anos. Em setembro de 2022, antes da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, 63% dos brasileiros diziam conhecê-la. Hoje, esse número subiu para 89%, sendo 51% os que a conhecem “de ouvir falar” e 38% os que afirmam conhecê-la “bem”. Apenas 11% ainda dizem não conhecer Janja.
Os dados foram coletados de 27 a 29 de setembro de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 178 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Obras da Vila dos Líderes, espaço destinado à hospedagem de autoridades na COP30, em Belém / Foto: Marx Vasconcelos/Reuters
O Ministério Público Federal (MPF) alertou que a rede de saúde de Belém não está preparada para a COP30, prevista para novembro, quando a cidade deve receber mais de 50 mil pessoas. O órgão recomendou a criação de um hospital de campanha, contratação temporária de profissionais e ampliação de leitos.
Segundo o MPF, prontos-socorros e UPAs da capital já sofrem com falta de insumos, medicamentos e estrutura básica, o que pode levar a um colapso durante o evento. “Salta aos olhos que, ao contrário do divulgado, a saúde de Belém, notadamente de urgência e emergência, não se preparou para a COP30”, afirmou a Procuradoria.
A Secretaria Estadual de Saúde negou a necessidade de hospital de campanha e disse que a rede está preparada. Já o Ministério da Saúde informou ter destinado mais de R$ 300 milhões ao Pará, sendo R$ 100 milhões para reformas de UBSs e emergências. O ministro Alexandre Padilha garantiu que não haverá fila separada no SUS para participantes da conferência e destacou que a COP30 “vai deixar um grande legado na área da saúde”. O MPF também criticou a ausência de investimentos diretos do orçamento da cúpula (cerca de R$ 4,7 bilhões) na saúde pública.
TENHO DITO!!
GASTOS BILIONÁRIOS COM ESSA TAL DE COP30 QUE NÃO VAI MUDAR A VIDA DE NENHUM CIDADÃO COMUM NUM ESTADO QUE FALTA DE TUDO.
TAÍ Ó!!
Dinheiro farto pros mamadores de dinheiro público.
É só quem saem lucrando num negocio desses.
Faz o L.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou em memorando confidencial que o país está em um “conflito armado” contra cartéis de drogas, agora tratados como “combatentes legais”.
A declaração veio após ataques americanos a três barcos no Caribe, suspeitos de transportar drogas, que deixaram 17 mortos. Segundo o documento, Trump determinou que o Departamento de Defesa conduza operações contra os grupos “de acordo com a lei de conflitos armados”.
“O presidente determinou que os Estados Unidos estão envolvidos em um conflito armado com essas organizações terroristas designadas”, afirma o documento, conforme relatado pela Reuters.
Trump justificou: “Que eles saibam que nós vamos explodir vocês”, em referência aos cartéis ligados à Venezuela, como o Tren de Aragua e o Cartel de los Soles, que os EUA acusam de conexões com o presidente Nicolás Maduro.
A medida levantou críticas de especialistas em direito internacional, que veem possível violação dos direitos humanos e questionam a legalidade dos ataques.
PCC e CV na mira?
O caso também interessa ao Brasil: analistas avaliam que os EUA podem estender a classificação de organizações terroristas ao PCC e ao Comando Vermelho. Para a consultoria Eurasia, essa possibilidade pode crescer nos próximos meses.
O memorando de Trump ao Congresso americano é de interesse do Brasil, pois especialistas em risco político avaliam que existe a possibilidade de o governo americano classificar facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como organizações terroristas.
A medida pode ser adotada como parte das retaliações americanas pela condenação de Jair Bolsonaro (PL) por golpe de Estado, segundo um relatório publicado pela consultoria Eurasia no início de setembro.
Em entrevista à BBC News Brasil, o diretor-executivo para as Américas do grupo Eurasia, Christopher Garman, disse que a classificação do PCC e do CV como organizações terroristas não parece ser uma decisão iminente, mas pode ocorrer nos próximos meses.
“O desafio de quando você denomina PCC e CV como organização terrorista é que tem que identificar quais grupos estão ajudando essas organizações. E, dado o tamanho, a sofisticação e a entrada desses grupos no setor privado, não é fácil”, observou Garman.
O presidente Lula criticou o avanço militar americano no Caribe: “O terrorismo não pode ser confundido com desafios de segurança pública. São fenômenos distintos e não devem servir de desculpa para intervenções à margem do direito internacional”.
Direitos humanos é pra seres humanos do bem. Traficantes e terroristas não respeitam os direitos humanos mais querem usufruir dos benefícios e medidas de proteção. Pau no lombo desses traficantes e terroristas desumanos.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu os parâmetros para fixação de altura mínima para homens e mulheres que desejam ingressar em funções públicas, por meio de concursos públicos na área de segurança pública.
Em decisão de repercussão geral proferida na quinta-feira (2), que deve ser aplicada para todas as ações que discutem a mesma matéria, independente do tribunal, a corte decidiu que as regras de estatura mínima 1,60 m para homens e 1,55 m para mulheres, só é válida se prevista em lei.
O ministro relator, Luís Roberto Barroso, e a maioria do Plenário Virtual acolheram o argumento. O STF já admite a exigência, mas condiciona-a aos requisitos da Lei federal 12.705/2012, que rege o Exército.
O Tribunal ressaltou, contudo, a inconstitucionalidade da exigência para oficiais bombeiros militares da área de saúde e capelães, pois tais diferenciações devem estar ligadas diretamente às funções do cargo.
Caso concreto
Essa tese foi consolidada após uma candidata à Polícia Militar de Alagoas, medindo 1,56m, ser reprovada devido à legislação local exigir 1,60m para mulheres. A defesa argumentou que a regra feria a razoabilidade e o acesso a cargos públicos, por ser mais rigorosa que a do Exército.
“É inadmissível, no Estado de Alagoas, onde as pessoas geralmente são de estatura baixa e mediana, se delimitar o acesso para um cargo público pela altura”, argumentou.
A Polícia Militar do Rio Grande do Norte instaurou um processo administrativo disciplinar para investigar dois sargentos flagrados em um vídeo enquanto brincavam com um patinete elétrico durante o horário de serviço em Natal. O caso aconteceu em frente à sede do 1º Batalhão da Polícia Militar, na Zona Leste da capital.
Segundo a decisão, publicada em um boletim interno do batalhão na última quarta-feira (1), os militares são investigados por pelo menos três transgressões ao regulamento disciplinar da corporação:
Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições.
Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção, em qualquer serviço ou instrução.
Portar-se sem compostura em lugar público.
O Comando da Polícia Militar do Rio Grande do Norte informou que não vai comentar o caso. O procedimento tem prazo inicial de 15 dias úteis para conclusão, podendo ser prorrogado por mais cinco dias. As possíveis penalidades não foram divulgadas.
A falha registrada no acionamento dos motores da aeronave que levaria o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de Belém (PA) à Ilha do Marajó (PA) é reflexo dos sucessivos cortes no orçamento das Forças Armadas, segundo fontes da alta cúpula militar ouvidas pela reportagem da CNN Brasil.
O presidente Lula passou por um susto nesta sexta-feira (3), em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira), antes da decolagem em Belém. Houve um problema técnico durante o acionamento dos motores aeronave, modelo Amazonas C105 (de fabricação da Airbus). Não se trata de uma aeronave presidencial.
O avião é usado com frequência para transporte de tropas e cargas, além do deslocamento do presidente quando é necessário pousar em pistas curtas. Militares afirmam que o episódio não é um caso pontual ou exclusivo do governo Lula, mas resultado de uma década de penúria orçamentária.
Segundo eles, os sucessivos cortes dificultam não apenas a modernização dos equipamentos, mas também, em alguns casos, chegam a comprometer a manutenção dos produtos de defesa.
Verba para manutenção e modernização da frota reduziu 41% em 10 anos
No caso da FAB, por exemplo, a verba destinada a despesas discricionárias – direcionada para manutenção e modernização da frota – sofreu uma redução de 41% nos últimos 10 anos, em valores reais (já corrigidos pela inflação).
Frota de aeronaves da FAB diminuiu de 526 para 319
Dados da Força Aérea mostram ainda que a frota de aeronaves brasileiras caiu de 526 em 2014 para 319 em 2025.
Horas de voo reduzidas em 50%
A penúria orçamentária também impactou as horas de voo da Aeronáutica, consideradas essenciais para a formação prática dos pilotos. Nos últimos 10 anos, o número de horas de voo da FAB foi reduzido em cerca de 50%.
“Como não tivemos um investimento compatível com as necessidades das atividades, seja da aquisição de suprimento ou manutenção, tivemos que ir reduzindo o número de aeronaves que temos condições de operar”, relatou o tenente-brigadeiro do Ar Walcyr Josué de Castilho Araújo, em audiência pública no Senado no início de setembro.
Evasão de pilotos para o setor privado
Com a carga de voo abaixo do considerado adequado, as Forças Armadas têm enfrentado a evasão de pilotos, que deixam o serviço público para buscar melhores condições de trabalho no setor privado.
A redução no orçamento também afeta a infraestrutura da FAB, incluindo pistas e hangares.
“PEC da Previsibilidade”
Com o intuito de reduzir a precarização, os militares e o ministro da Defesa, José Múcio, têm defendido a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da previsibilidade de defesa.
A chamada “PEC da Previsibilidade” estabelece a aplicação de 2% do PIB (Produto Interno Bruto) na área de defesa.
A proposta, no entanto, está parada no Senado desde 2023. Designado em abril, o relator na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) é o senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso.
A PEC em análise no Senado segue os parâmetros recomendados pela Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que orienta os países-membros a destinar esse percentual mínimo à área.
O ex-jogador de basquete Igor Cabral não sofreu agressão física dentro do sistema prisional, ao contrário do que circulou em redes sociais nos últimos dias. A informação falsa afirmava que ele havia sido espancado e estuprado, mas foi prontamente desmentida pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (SEAP/RN) e pela defesa do acusado.
A informação é do programa Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, que entrou em contato com a SEAP, advogados e família de Igor que desmentiram o boato. Segundo a SEAP, Igor encontra-se em uma ala reservada, afastado dos demais detentos, justamente para preservar sua integridade diante da repercussão do caso. A pasta classificou como infundadas as notícias sobre possíveis ataques. Os advogados de Igor Cabral também confirmaram que não houve qualquer tipo de agressão.
Igor Cabral foi denunciado no dia 7 de agosto por tentativa de feminicídio, após agredir sua ex-namorada com 61 socos dentro de um elevador em Natal.
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