Foto: Divulgação
Os professores Carlos Chesman, do Departamento de Física da UFRN, e Cláudio Furtado, do Departamento de Física da UFPB, estão à frente de um estudo inovador que busca redefinir a história do descobrimento do Brasil. Denominado “Brasil Redescoberto”, o projeto apresenta evidências científicas da correta localização da chegada da esquadra de Pedro Álvares Cabral ao Brasil, argumentando que a mesma ocorreu no litoral Norte do Rio Grande do Norte, e não na Bahia, em Porto Seguro.
A pesquisa, fundamentada em dados científicos, cálculos matemáticos e embasamentos geométrico e geográfico, propõe uma revisão da rota histórica com base na carta de Pero Vaz de Caminha. Os estudiosos defendem que o “Monte Pascoal” mencionado na carta corresponde ao Monte do Torreão, na cidade de João Câmara, e que o primeiro sinal de terra avistado teria sido o Cabo de São Roque, em Barra de Maxaranguape. Para isso, Chesman e Furtado avaliaram as correntes marítimas e eólicas.
Segundo a pesquisa, o ponto de primeiro desembarque da esquadra de Cabral, conhecido como Marco do Achamento e descrito como Porto Seguro na carta, estaria localizado na atual Praia do Marco, no município de Pedra Grande. O professor Carlos Chesman pontua que “foram utilizados métodos das ciências da natureza, como medições, modelagens geométricas e cálculos, além de verificações no mar. Todos os estudos são baseados nos dados registrados na carta de Pero Vaz de Caminha e foram submetidos para publicação em revista científica internacional”.
O estudo incluiu também uma análise da distância percorrida das Ilhas de Cabo Verde até os primeiros sinais de terra avistados, a distância do avistamento da terra, fotografias do oceano com terra visível a uma distância de 30 km da costa, descrições geográficas do porto seguro, profundidades litorâneas, distância do primeiro desembarque no porto seguro, distância das grandes barreiras vermelhas (entre 120 e 150 km) e a descrição do local conforme registrado na Carta de Pêro Vaz. A pesquisa do Brasil Redescoberto desafia as concepções tradicionais sobre o descobrimento e promete ampliar o debate acadêmico sobre o tema.
Minha pesquisa de mestrado é sobre este assunto e apesar de eu ser Potiguar lamento que engenheiro ə físicos embarquem num profundo desconhecimento do empirismo da carta de Pero Vaz de Caminha. Ou seja, falar em batimetria convergente com a carta de Caminha para o Rio Grande do Norte é uma piada. 120 Km de distância não está descrito na carta, Era o Cabugi e agora é o Torreão? Toda batimetria bate com o rio Caraíva na Bahia, a Coroa Vermelha, etc. Aqui na praia do Marco não tem nem o rio da segunda missa nem o ilhéu da primeira missa. Aqui não está a 670 léguas de Cabo Verde. Nem a 17o. De Latitude. Aqui nenhum cronista antigo escreveu sobre a batimetria da baía Cabrália como se fosse alguma baía daqui. Esse povo nem leu quem foi Luiz Teixeira, João Teixeira Albernaz, Gandavo, Gabriel Soares, Jaime Cortesão, Antônio Zeferino e o brasileiro Max Justo Guedes. Assim, infelizmente muita besteira se diz quando não se lê as fontes do passado, do presente e da própria carta de Caminha que se encaixa perfeitamente na batimetria e Geografia da Bahia. Falou um potiguar, professor de Geografia e História, mestrado em História pela Universidade de Lisboa. Orientado por um capitão de fragata português.
Minha pesquisa de mestrado é sobre este assunto e apesar de eu ser Potiguar lamento que engenheiro é físicos embarquem num profundo desconhecimento do empirismo da carta de Pero Vaz de Caminha. Ou seja, falar em batimrtria convergente com a carta de Caminha para o Rio Grande do Norte é uma piada. 120 Km de distância não são descrito na carta, Era o Cabugi e agora é o Torreão? Toda batimetria bate com o rio Caraíva na Bahia, a Coroa Vermelha, etc. Aqui não tem nem o rio da segunda missa nem o ilhéu da primeira missa. Aqui não está a 670 léguas de Cabo Verde. Nem a 17o. De Latitude. Aqui nenhum cronista antigo escreveu sobre a batimetria da baía de Cabrália. Esse povo nem leu quem Luiz Teixeira, João Teixeira Albernaz, Gandavo, Gabriel Soares, Jaime Cortesão, Antônio Zeferino o brasileiro Max Justo Guedes. Assim, infelizmente muita besteira se diz quando não se ler as fontes do passado, do presente e da própria carta de Caminha que se encaixa perfeitamente na batimetria e Geografia da Bahia. Falou um potiguar, professor de Geografia e História mestrado em História pela Universidade de Lisboa. Orientado por um capitão de fragata português.
Essa história todos já sabem a muito tempo, pena que os políticos desse Estado do RN não servem para bada, quanto mais para brigar com o governo federal e o Estado da Bahia para mudar a historio do descobrimento do Brasil, pois são frouxos.
Lembrando que já tinha pessoas vivendo nessa terra (o lugar já tinha inclusive sido nomeado de Pindorama ou Pindoretama), então chamar de “descobrimento” ou “redescobrimento” é o mesmo que dizer que descobriu um terreno que não tem dono porque não tinha cerca delimitando. É o jeito de pensar colonialista que foi normalizado em nosso modo de pensar. O correto é: essa terra foi encontrada pelos europeus e eles foram mandando os legítimos donos (as diversas nações indígenas) pra o interior, matando e escravizando eles. Então, professores CHESMAN e FURTADO, se os senhores querem fazer uma correção histórica mais completa dessa situação que motivou a pesquisa, ajustem o nome do projeto para um que reflita o real acontecimento que iniciou a mudança do nome dessa terra de Pindorama para Brasil.
Exatamente o saudoso Lenine Pinto escreveu o livro a reinvenção do descobrimento e teve sua tese contestada por alguns.
Lenine, salvo engano, foi lembrado no Meio Dia RN de ontem.
BG, avisa ao estagiário para estudar o assunto antes! Quem começou tudo isso foi o historiador Lenine Pinto, que tem embasamentos históricos quanto a isso! Lenine afirmar isso a 4 décadas, nenhuma novidade!