Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta terça-feira (7), uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estabelece novas normas de contratação e aposentadoria para agentes comunitários de saúde e de endemias. A votação ocorreu em dois turnos e contou com ampla maioria.
No primeiro turno, a proposta foi aprovada por 446 votos a favor e 20 contrários. Já no segundo, o placar foi de 426 votos favoráveis e 10 contrários. Com a aprovação, o texto segue agora para análise do Senado Federal.
O relator Antonio Brito (PSD-BA) estimou impacto fiscal de cerca de R$ 5,5 bilhões até 2030 — menos de R$ 1 bilhão por ano. Apesar disso, parlamentares reconhecem que ainda há divergências sobre o custo real da proposta.
Entre as principais mudanças, está a criação de uma aposentadoria especial para a categoria, em razão do risco inerente às atividades. Agentes em atividade com 25 anos de contribuição poderão se aposentar com idade mínima de 50 anos para mulheres e 52 para homens. Há também uma regra de transição até 2041, quando a idade mínima passará para 57 anos (mulheres) e 60 anos (homens).
O texto também inclui medidas para “desprecarizar” vínculos trabalhistas, permitindo a regularização de agentes que atuam com contratos temporários, precários ou indiretos no momento da promulgação da PEC.
Muitos estão fora de função, fazendo trabalho administrativo.
Isso é um absurdo, esses caras são um bando de parasitas, basta você leitor calcular quanto tempo faz que um agente de saúde ou de endemias não faz uma visita na sua residência.
Se começar com diferenças entre categorias vai acabar bagunçando novamente, tem que ter uma regra única.