Cidades

Campanha publicitária de vacinação deve custar R$ 50 milhões e durar 6 meses

O governo federal veiculará anúncios nos meios de comunicação para divulgar a campanha de vacinação contra a covid-19. O ministro Eduardo Pazuello (Saúde) tem dito que, no cenário mais otimista, a vacinação começará no Brasil em 20 de janeiro. Essa é a mesma data prevista pela pasta para o início da campanha publicitária.

O custo estimado pelo governo é de R$ 50 milhões, informou o Ministério da Saúde ao Poder360. Com esse valor, as peças deverão ser exibidas durante 6 meses nos meios de comunicação, mas essa é uma previsão inicial. A programação será ajustada conforme o cronograma de operacionalização de vacinas, estipulado pelo PNI (Plano Nacional de Imunização).

A contratação da agência é feita diretamente pela pasta e não há data-limite para a escolha. Sairá “em breve”, disse o ministério. A etapa atual é o processo de concorrência, quando as agências apresentam propostas, e o contratante, no caso, o governo, avalia a mais eficiente. Eis as empresas concorrentes: CC&P, Calia, Fields e nova/sb.

O governo também não definiu em quais plataformas serão veiculadas as propagandas, se em mídias sociais, na televisão, em banners, no rádio e/ou em sites. Essas informações, diz o ministério, serão consolidadas depois que a empresa vencedora for escolhida e posteriormente à aprovação do “plano de mídia” pela Secom (Secretaria de Comunicação) da Presidência da República.

A campanha publicitária da vacinação contra a covid-19 deverá ser uma das maiores do governo Bolsonaro, em duração e em orçamento. A divulgação do pacote anticrime, defendido pelo ex-ministro Sergio Moro, teve um custo total de R$ 10 milhões. Já a 2ª fase da campanha publicitária sobre a reforma da Previdência custou R$ 37 milhões.

À época, as peças que divulgavam a reforma foram exibidas de maio de 2019 a julho do mesmo ano, em TV, rádio, aeroportos, rodoviárias, estações de metrô, redes sociais e páginas da internet. A agência de publicidade responsável pela campanha foi a Artplan, mesma contemplada do pacote anticrime.

BOLSONARO

Ao mesmo tempo que o ministério concentra esforços para elaborar a campanha de vacinação, o presidente Jair Bolsonaro faz declarações em sentido contrário à conscientização pela vacinação. Diz que o imunizante será garantido a quem quiser, mas questiona a eficácia das vacinas e diz que nao será vacinado.

Em um dos discursos mais recentes, o presidente disse que, pelo que sabia, menos da metade da população tomaria vacina. O chefe do Executivo afirmou a apoiadores em 7 de janeiro que a informação era baseada em uma pesquisa feita por ele “na praia e em tudo quanto é lugar”.

“Vocês sabem quantos por cento da população vai tomar vacina? Pelo o que eu sei, menos da metade vai tomar”, disse o presidente. “Mas, para quem quiser, vai chegar em janeiro. Devem chegar 2 milhões de doses agora em janeiro, e o pessoal pode tomar, sem problema nenhum”, acrescentou.

Pesquisa PoderData divulgada no mesmo dia (7.jan) mostrou que 75% dos brasileiros pretendem tomar alguma vacina desenvolvida contra a covid-19. Os que rejeitam a vacinação para prevenir a contaminação pelo coronavírus somam 16%. Outros 9% não sabem ou preferiram não responder.

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, disse na 2ª feira (11.jan) que tomará a vacina contra a covid-19 assim que for disponibilizada, sem “furar a fila”.

“A vacina é para o país como um todo. É uma questão coletiva, não é individual. O indivíduo está subordinado ao coletivo nesse caso”, disse.

PODER360

Opinião dos leitores

  1. Já estou vendo as divulgações das midiaslixo no futuro, " a população em filas intermináveis em todo Brasil causam aglomerações para tomar a vacina em centenas de postos de saúde que não receberam o imunizante é um desrespeito com a população brasileira esta desorganização do governo federal". Podem esperar.kkkkkkkk

  2. As TVs e os meios dcomunicações deveriam ser solidários com o povo brasileiro e fazer a divulgação gratuitamente.
    A TV da morte Globolixo que nos seus telejornais metade do tempo só divulgam mortes causando pânico , deveria ser a primeira a se oferecer para divulgação.
    Mas conhecendo o seu lado tendencioso e inescrupulosos, só vai interessar em divulgar as reações adversas causadas pela vacina.

    1. Papai, pare de ficar lendo fake news no whatsapp e vá se informar melhor… os órgãos públicos são proibidos por lei de veicular campanhas que não sejam pagas com tabela cheia, sem desconto ou não remunerada. Para isso, há a necessidade de apresentação de comprovação de pagamento e de veiculação da campanha. Infelizmente essa situação não pode ocorrer. Para isso, teria que mudar a lei, o que no caso, acho que seria justo já que as concessões de comunicação são dadas pelo próprio GF.

    2. Ué, vovô só propôs que as emissoras fizessem divulgação voluntária, cada uma por seus próprios meios. Menos, né? Papis.

    3. Meu filhotinho querido, essas ações já são realizadas através de entrevistas, matérias e editoriais dos veículos de comunicação. Mas as campanhas servem para potencializar esse alcance e são de suma importância para que a informação chegue em todas classes e lugares. Mas eu sei meu filho, vc é muito jovem pra entender isso.

  3. Vao gastar isso tudo só pra desmentir o MINTOmaníaco negacionista! Ele diz o tempo todo que não se deve tomar vacina contra o covid. Mas claro que vai tomar , não a toa decretou 100 anos de sigilo de seu cartão de vacinação…

    1. Vc nem deve pensar antes de escrever. Mais um monomaníaco.

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Economia

Déficit das estatais em 2025 já ultrapassa prejuízo anual recorde

Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino

As empresas estatais federais registraram déficit primário de R$ 8,3 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, segundo dados do Banco Central. O valor já é superior ao prejuízo registrado em qualquer ano completo da série histórica, iniciada em 2001.

O resultado negativo é puxado principalmente pelos Correios, que acumularam um déficit de R$ 4,3 bilhões apenas no primeiro semestre de 2025. A empresa apresentou nesta quarta-feira (15) um plano de reestruturação para tentar equilibrar as contas, em meio a discussões sobre o desempenho e a gestão das estatais no atual governo.

Os números refletem uma deterioração gradual nos resultados das empresas públicas. Em 2022, o setor registrou superávit de R$ 6,1 bilhões. No ano seguinte, o saldo virou para déficit de R$ 2,2 bilhões. Em 2024, o prejuízo anual atingiu R$ 8 bilhões — agora já superado em apenas oito meses.

Além dos Correios, outras estatais também contribuíram para o resultado negativo no último ano, como a Emgepron (projetos navais), a Infraero (aeroportos), o Serpro (processamento de dados) e a DataPrev (tecnologia para a Previdência Social).

Especialistas ouvidos pela CNN avaliam que, até o fim de 2025, o quadro pode se agravar ou ter leve melhora, dependendo do ritmo das receitas e do controle de despesas. A tendência, no entanto, é de manutenção do déficit, especialmente em um contexto de aumento de gastos em ano eleitoral.

A série histórica mostra que, após um período de superávits expressivos — como em 2019, quando as estatais registraram saldo positivo de R$ 11,8 bilhões —, os resultados começaram a piorar de forma consistente a partir de 2023.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Lula classifica 2026 como “ano sagrado” e cobra que esquerda dialogue melhor com evangélicos

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (16) que 2026 será um “ano sagrado” e defendeu que a esquerda melhore sua comunicação com diferentes segmentos da sociedade, especialmente os evangélicos. A declaração foi dada durante o 16º Congresso do PC do B, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

“Evangélico não é contra nós, nós é que não sabemos falar com eles. O erro está na gente, não está neles. Nós nos distanciamos do povo”, disse Lula, ao lado da ministra Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), presidente do PC do B. O partido integra uma federação com o PT e o PV. O presidente voltou a indicar que deve disputar a reeleição em 2026.

Mais cedo, Lula recebeu no Palácio do Planalto representantes da Assembleia de Deus Ministério de Madureira. O encontro contou com a presença do deputado federal Cezinha da Madureira (PSD-SP) e do advogado-geral da União, Jorge Messias, cotado para a vaga aberta no STF (Supremo Tribunal Federal).

No discurso ao PC do B, Lula disse que a linguagem progressista precisa alcançar camadas mais amplas da população. “Nossa linguagem e nosso discurso estão muito distantes do nível de compreensão de milhões de pessoas que gostariam de nos escutar. […] Nosso desafio é convencer os outros, que ainda não são nossos, a vir com a gente”, afirmou. Ele também criticou o foco excessivo em pautas econômicas restritas: “A gente não tem que dar muita importância para a Faria Lima, nosso discurso é para o povo”.

O presidente voltou a criticar o Congresso Nacional, afirmando que “nunca esteve tão ruim como hoje”, e classificou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como uma “figura politicamente grotesca”. Lula também fez referência à PEC da Blindagem, aprovada recentemente, questionando: “Esses dias eles aprovaram uma PEC que protegia quadrilha. Que loucura é essa?”.

Além de lideranças da federação governista, participaram do congresso ministros, parlamentares de partidos aliados e representantes dos partidos comunistas da China e de Cuba. A ministra Luciana Santos reforçou a aliança com Lula para 2026 e defendeu a “frente ampla” para isolar a extrema direita. Já Edinho Silva, presidente do PT, defendeu a reeleição de Lula e afirmou que “o fascismo foi derrotado em 2022 e em 2023, mas ainda não sofreu sua derrota final no Brasil”.

Com informações da Folha de S.Paulo

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Judiciário

Moraes solta presa do 8 de janeiro após confusão burocrática: tornozeleira, proibições e escândalo à vista

Foto: STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, corrigiu um erro burocrático e expediu nesta quinta-feira (16) o mandado de soltura de Alexsandra Aparecida da Silva, acusada de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A confusão começou ontem, quando a decisão de libertá-la acabou sendo enviada para o presídio errado.

Alexsandra, que enfrenta problemas de saúde como depressão, ansiedade e nódulos nos seios, está em tratamento psiquiátrico. Por isso, a defesa pediu que ela pudesse responder ao processo em liberdade, argumento que Moraes aceitou. A investigação já foi concluída, e o ministro considerou que não há mais risco que justifique mantê-la presa.

A liberdade, no entanto, vem com regras rígidas: uso obrigatório de tornozeleira eletrônica, apresentação semanal à Justiça, proibição de sair do país e de acessar redes sociais. Além disso, o passaporte da ré foi cancelado.

Moraes justificou a decisão afirmando que a instrução processual já terminou e os autos estão prontos para julgamento, o que muda o cenário que exigia a prisão preventiva. Em outras palavras: processo em andamento, mas prisão não necessária.

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Política

Moraes reabre inquérito e coloca Bolsonaro na mira da PF por suposta trama para controlar a corporação

Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou nesta quinta-feira (16) a reabertura do inquérito que investiga se Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal. O pedido veio do procurador-geral da República, Paulo Gonet, reacendendo um caso que havia sido arquivado em 2022.

O inquérito ganhou força após a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça, quando ele acusou Bolsonaro de pressionar para trocar o então diretor-geral da PF, Maurício Valeixo. Na época, a própria PF concluiu que não houve interferência, mas a PGR decidiu que era preciso investigar novamente.

Mensagens enviadas por Bolsonaro a Moro em abril de 2020 confirmam a demissão de Valeixo e mostram que, no dia seguinte, ele compartilhou notícias sobre investigações da PF envolvendo deputados aliados. Para a PGR, isso pode indicar tentativa de manipulação da corporação.

A nova apuração vai analisar também a suposta conexão com a “Abin Paralela”, a propagação de desinformação e o uso do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) em movimentações políticas. O objetivo é descobrir se houve, de fato, tentativa de controle da Polícia Federal.

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Política

VÍDEO: Lula ignora apelos e indica mais um homem ao STF; Gleisi corre para “vender” compromisso com mulheres e negros

O presidente Lula caminha para fazer sua terceira indicação masculina ao STF neste mandato, e as críticas já pipocam. Em meio à pressão, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, saiu em defesa do petista nesta quinta-feira (16), minimizando a polêmica.

Gleisi ressaltou que a escolha do presidente é exclusiva e constitucional e destacou que Lula teria histórico de indicar mulheres e negros para cargos importantes, em entrevista ao Metrópoles. “Ele foi o presidente que mais indicou mulheres, seja para o Judiciário, seja para o Executivo”, disse, citando a ministra Cármen Lúcia e o ministro Joaquim Barbosa, primeiro negro do STF.

A ministra lembrou ainda que Lula indicou Verônica Abdalla Sterman para o Superior Tribunal Militar, completando a lista de mulheres que já ocupam cargos estratégicos no governo, como presidentes de bancos públicos e estatais. “Não se pode ter dúvidas sobre o compromisso do presidente com as mulheres, com questões de gênero e raça”, reforçou Gleisi.

Críticos apontam que, apesar do histórico de indicações femininas e negras, a escolha repetida de homens para o STF pode enfraquecer a percepção de compromisso com a diversidade. Para Gleisi, no entanto, a decisão é legal e pessoal do presidente, e qualquer debate sobre isso é secundário diante do histórico de nomeações do governo.

 

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Política

Eduardo Bolsonaro aposta nos EUA para driblar STF e tentar Presidência: “Não temo inelegibilidade”

Foto: Reprodução/Instagram

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) mira a Presidência da República em 2026, mas uma investigação no STF ameaça seus planos. Ele é acusado de coação judicial por tentar influenciar julgamentos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, e uma condenação poderia torná-lo inelegível.

Mesmo assim, Eduardo diz não se preocupar. Aos aliados, afirma que os Estados Unidos vão agir para viabilizar sua candidatura, segundo informações da coluna de Paulo Cappelli, do Metrópoles. Ele sustenta que ministros do STF estariam atraindo sanções de Washington caso avancem na condenação, e prevê reação do governo de Donald Trump se o Supremo seguir adiante.

O deputado defende que as sanções contra autoridades brasileiras foram definidas por Washington, não por ele, e usa isso para reforçar sua narrativa de proteção internacional. A aposta de Eduardo se baseia na ideia de que pressões externas poderiam frear decisões do STF que lhe sejam desfavoráveis.

Nos bastidores, porém, integrantes do Palácio do Planalto avaliam que o deputado está isolado. O diálogo recente entre Trump e o presidente Lula, na semana passada, não mencionou a família Bolsonaro, indicando que a relação preferencial com Washington não é garantia de apoio direto.

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Economia

Brasil ataca mercado indiano e vende 6 milhões de barris de petróleo, diz Alckmin

Foto: Ambito

A Petrobras vai fornecer 6 milhões de barris de petróleo à Índia em um ano, anunciou nesta quinta-feira (16) o vice-presidente Geraldo Alckmin, durante missão oficial em Nova Déli. O negócio coloca o Brasil como alternativa estratégica à dependência indiana do petróleo russo e reforça a presença brasileira no mercado global de energia.

Além do contrato, a estatal planeja lançar 18 blocos offshore nas bacias de Santos e Campos, o maior número de lançamentos em anos. “É recorde. São 18 blocos no ano que vem e ainda mais em terra”, disse Alckmin, destacando a ofensiva do país na produção de petróleo.

O acordo ocorre em meio à pressão dos Estados Unidos sobre a Índia, que enfrenta tarifas de até 50% sobre o petróleo russo. Mesmo assim, Nova Déli mantém forte dependência da Rússia, e a parceria com o Brasil surge como uma saída segura e estratégica para diversificar fornecedores.

No comércio, Brasil e Índia acertaram ampliar o Acordo de Comércio Preferencial Mercosul–Índia, que hoje cobre apenas 450 produtos com reduções tarifárias modestas de 10% a 20%. A meta é ambiciosa: elevar o comércio bilateral a US$ 20 bilhões até 2026, abrindo portas para agronegócio, tecnologia e energia, e fortalecendo a competitividade nacional.

 

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Geral

Enquanto cumpre prisão domiciliar, Bolsonaro pede “liberação especial” para festa de 15 anos da filha

Foto: Reprodução

Mesmo sob prisão domiciliar desde agosto, Jair Bolsonaro (PL) não abriu mão de tentar celebrar o aniversário de 15 anos da filha em grande estilo — ou pelo menos com convidados selecionados. O pedido foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes nesta quinta-feira (16) e a festa está marcada para sábado (18), durante o almoço.

A defesa diz que o evento será “simples e reservado”, com amigos próximos da família e cinco pessoas do grupo de oração que frequenta a casa do ex-presidente. Também pedem autorização para a presença da madrinha da aniversariante e da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). Colegas da menina menores de idade ficaram de fora da lista.

O caso chega após Moraes negar, na segunda-feira (13), outro pedido da defesa de Bolsonaro, mantendo a prisão domiciliar e medidas como proibição de celular, redes sociais e retenção do passaporte. O ministro justificou que as regras são essenciais para evitar fuga e garantir cumprimento da lei.

 

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Brasil

PT chama operação da CIA na Venezuela de “inaceitável e deplorável” e ignora crise do regime de Maduro

Foto: Reprodução

O PT soltou nota nesta quinta-feira (16) detonando Donald Trump por autorizar operações da CIA em solo venezuelano. Para o partido, a ação é uma afronta à soberania da Venezuela e uma “violação do Direito Internacional”.

Na avaliação da legenda, qualquer movimentação militar dos EUA, seja ataque aéreo, bombardeio ou operação secreta, reforça um histórico de “ingerências, golpes, repressão e ditaduras sangrentas” na América do Sul.

O partido ignora que, desde agosto, Washington já mantém oito navios de guerra e um submarino nuclear no Caribe, com cinco ataques a barcos venezuelanos sob justificativa de combater o narcotráfico. Trump também oferece US$ 50 milhões por informações que levem à captura de Maduro, que nega vínculos com cartéis.

O PT transforma o combate ao narcotráfico em questão de soberania, reforçando a defesa de um regime marcado por crise econômica, repressão interna e acusações internacionais, enquanto condena qualquer ação americana como “antidemocrática”.

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Política

Brasil e EUA se aproximam: Mauro Vieira diz que reunião com Marco Rubio foi “muito produtiva” e abre caminho para encontro Trump-Lula

Foto: Divulgação/MRE

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, anunciou nesta quinta-feira (16) que o encontro com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, foi “ótimo” e extremamente produtivo. Segundo ele, a conversa teve clima descontraído, mas foco total em avançar em uma agenda bilateral de comércio e cooperação.

Vieira confirmou que negociações entre Washington e Brasília começarão em breve, ou seja, as sanções aplicadas ao Brasil pelos EUA continuam após este primeiro encontro. A agenda de reuniões será definida nos próximos dias, com contatos diretos entre os dois diplomatas. A expectativa é de encontros rápidos e objetivos entre equipes técnicas dos dois países.

O ministro também falou sobre um possível encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. Vieira disse que a reunião deve acontecer em breve, possivelmente na próxima Cúpula da ASEAN, na Malásia, mas que tudo depende da coincidência de agendas. “Há interesse de ambas as partes em se encontrar muito em breve”, afirmou.

A visita de Vieira à Casa Branca ocorre em meio à diminuição das tensões entre Brasil e EUA. Desde o breve encontro entre Trump e Lula nos bastidores da 80ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York, o diálogo vem se fortalecendo. Nos últimos meses, o Brasil sofreu sanções comerciais e políticas, incluindo tarifas de 50% sobre produtos nacionais e a inclusão de ministros do STF na lista de sanções americanas.

O encontro Vieira-Rubio marca uma etapa crucial para Brasília. Além de abrir espaço para o comércio, a reunião pode pavimentar a tão aguardada conversa direta entre os dois presidentes, sinalizando uma reaproximação estratégica entre Brasil e Estados Unidos após meses de tensão.

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