Foto: Adriano Abreu
A chegada de patinetes em Natal na última semana reacendeu o debate sobre mobilidade urbana na capital potiguar e o uso de novos modais ante os carros, motos e transporte público para os natalenses. Mesmo em fase de testes, o uso desenfreado, inadequado e até com relatos de acidentes e “roubos” dos equipamentos, com natalenses levando os patinetes para casa e, por sinal, os colocando em redes sociais com o intuito de viralizar.
“O problema está na forma como as pessoas estão usando. Isso acaba sendo desestimulante para quem planeja o sistema de transporte de uma cidade e quem tenta fazer algo de diferente”, desabafa Isabel Magalhães, especialista em Mobilidade Urbana e mestre e doutora em Transporte e Gestão das Infraestruturas Urbanas. Aliado a isso, um gargalo histórico da cidade de Natal voltou à tona com a chegada dos patinetes: a estrutura cicloviária da cidade, que ainda carece de melhorias e ampliação para os usuários.
O tema voltou à discussão justamente pela recomendação do uso desses dispositivos serem nessas faixas dedicadas para os ciclistas. No entanto, a rede ainda não é suficiente, segundo especialistas e interlocutores do movimento bicicletário em Natal. A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) reconhece as carências e aponta que há iniciativas para ampliar em mais 150 km de estrutura cicloviária nos próximos ano
Tribuna do Norte
A carência de ciclovias é um problema secundário, o maior problema pra implantação desse meio de transporte, é a falta de educação da população como todo, esse é um gargalo insuperável.