O Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de casos prováveis de dengue em 2025, conforme dados atualizados do Ministério da Saúde. Até o momento, 668 mortes foram confirmadas e outras 724 estão sob investigação. A taxa nacional é de 475,5 casos a cada 100 mil habitantes.
No Rio Grande do Norte, o cenário também preocupa: o estado já soma 2.955 casos prováveis de dengue neste ano, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses. A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) segue em alerta, reforçando as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Perfil das vítimas: jovens adultos e mulheres concentram maior número de casos
Em todo o país, a faixa etária mais afetada pela dengue em 2025 é a de 20 a 29 anos, seguida pelas idades de 30 a 39, 40 a 49 e 50 a 59 anos. O levantamento também mostra que as mulheres representam 55% dos casos notificados, enquanto os homens somam 45%.
Em relação à cor e raça, a distribuição é a seguinte:
Brancos: 50,4%
Pardos: 31,1%
Pretos: 4,8%
Com o aumento dos casos, o Ministério da Saúde reforçou a importância da mobilização social para eliminar focos do mosquito transmissor. Entre as medidas estão:
Limpeza de quintais e calhas
Cobertura adequada de reservatórios de água
Uso de repelentes
Atenção aos sintomas como febre alta, dor no corpo e manchas vermelhas
No Rio Grande do Norte, municípios como Natal, Mossoró e Parnamirim estão entre os que mais concentram notificações, levando à intensificação das campanhas educativas e ações de controle vetorial.
Alerta para a população
Especialistas recomendam que, ao apresentar sintomas de dengue, o paciente procure imediatamente uma unidade de saúde. A automedicação pode agravar o quadro, principalmente com o uso de medicamentos como anti-inflamatórios.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou, nesta terça-feira (20), durante a 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, em Brasília, que “é preciso que a gente aprenda, de uma vez por todas, que os problemas que nós temos, deveriam ser resolvidos numa mesa de negociação e não ser resolvido no Poder Judiciário”, ao fazer um apelo aos deputados, senadores, prefeitos e ao governo federal.
Lula destacou ainda que o problema só deve chegar ao Judiciário quando a “capacidade política for exaurida” e se demonstrarem incapacidade de negociação.
“É importante que a gente tenha claro que as coisas só podem ir por Judiciário quando a nossa capacidade política for exaurida, quando a gente se demonstrar incapaz de a gente continuar numa mesa de negociação tentando encontrar uma solução pacífica, porque nem sempre as soluções emanadas de cima pra baixo elas resultam numa coisa que pode favorecer o prefeito ou o governo federal ou os governos estaduais”, afirmou o chefe do Executivo.
A declaração de Lula vai na contramão do posicionamento do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que afirmou à CNN, na semana passada, que não há um mal-estar entre Legislativo e Judiciário.
“O clima é de zero animosidade”, disse Hugo.
Além do presidente, participaram do evento o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, ministros de Estado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Senado Federal.
A ação rápida de moradores da Redinha, zona Norte de Natal, evitou uma tragédia ambiental. Na noite desta segunda-feira (19), dezenas de filhotes de tartarugas marinhas seguiam na direção da pista, em vez do mar, após nascerem próximos ao quebra-mar da praia. Graças à mobilização popular, os animais foram resgatados e devolvidos com segurança ao oceano.
Segundo relatos, os moradores notaram a movimentação incomum dos filhotes e logo compreenderam a situação. Filmagens divulgadas nas redes sociais mostram o cuidado com que a comunidade recolheu e conduziu os animais até o mar, garantiu a sobrevivência das tartarugas.
Projeto Tamar reforça importância das tartarugas marinhas
O episódio reforça o papel do Rio Grande do Norte como um dos principais sítios de desova de tartarugas marinhas no Brasil — ficando atrás apenas da Bahia. O Projeto Tamar, que atua em parceria com o ICMBio, monitora a reprodução das espécies na região entre os meses de outubro e maio.
Durante esse período, são registrados em média 650 ninhos em praias potiguares, gerando mais de 57 mil filhotes por temporada. Embora grande parte chegue ao mar com segurança, eventos como esse mostram a vulnerabilidade das espécies diante da urbanização e iluminação artificial.
Nesse episódio, foi apenas a população que se empenhou em tentar salvar os filhotes das tartarugas, projeto Tamar e polícia militar não apareceu no local, inclusive, a polícia militar foi acionada porém não compareceu. Alguns filhotes foram atropelados e morreram.
Um jovem de 26 anos morreu enquanto pescava no município de Grossos, na região Oeste do Rio Grande do Norte. De acordo com a Polícia Militar, Thiago Rodrigues foi ferido por um peixe-leão — espécie marinha venenosa, comum em águas tropicais.
Mesmo após o ferimento, Thiago permaneceu no mar e acabou se afogando. Ele era morador da comunidade de Manibu, em Icapuí, no Ceará. Seu pai também estava na embarcação no momento da tragédia.
O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (ITEP RN) confirmou que a causa da morte foi afogamento.
As fortes chuvas que atingem Natal na manhã desta terça-feira (20) causam dificuldades no trânsito da cidade. Em resposta, a Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU) divulgou informações atualizadas sobre a situação das vias. Além dos pontos de alagamento, a STTU alerta sobre uma cratera na Av. Pompéia, em frente ao Bar do Gordo.
O monitoramento abrange a fluidez do trânsito em toda a capital, indicando os trechos com maior atenção e orientando os condutores sobre rotas alternativas, quando necessário.
As vias afetadas pelos alagamentos estão sendo classificadas como transitáveis ou intransitáveis, e essa condição será atualizada conforme houver mudanças no cenário.
Veja situação das vias:
● Rua Presidente Sarmento – Alecrim (próximo ao mercado)
○ Situação: Intransitável
● Av. Nevaldo Rocha com av. Coronel Estevan
○ Situação: Alagado, mas transitável
● Av Solange Nunes, próximo a Unimetais, Cidade Nova
○ Situação: Alagado, mas transitável
● Av Sen.Salgado Filho, próximo ao viaduto do 4° centenário
○ Situação: Alagado, mas transitável
● Av Hermes da Fonseca, com Rua Angelo Varela
○ Situação: Transitável
● Av.Ayrton Senna com Av. das Alagoas
○ Situação: Transitável
● Av. Cap. Mor Gouveia com Av. Adolfo Gordo
○ Situação: Transitável
● Av. Amintas Barros com Rua Bom Pastor
○ Situação: Alagado, mas transitável
● Rua Presidente Sarmento – Alecrim (próximo ao mercado)
○ Situação: Intransitável
● Av. Nevaldo Rocha com av. Coronel Estevan
○ Situação: Alagado, mas transitável
● Av Solange Nunes, próximo a Unimetais, Cidade Nova
○ Situação: Alagado, mas transitável
● Av Sen.Salgado Filho, próximo ao viaduto do 4° centenário
Não é brincadeira. O BLOGDOBG recebeu uma denúncia grave de um familiar: um detento de sua família estaria utilizando uma tornozeleira eletrônica falsa.
O famíliar afirma ter quase certeza de que o equipamento que o preso utiliza não é funcional, mas sim, um simulacro.
Consultamos um policial penal, que preferiu manter o anonimato.
Ele confirmou a suspeita e afirmou que, sim, presos podem estar utilizando tornozeleiras falsas no sistema penitenciário do Rio Grande do Norte.
O que está acontecendo no sistema penitenciário do RN é um verdadeiro escândalo. O que se vê é desorganização, descaso e incompetência em diversas áreas da administração penitenciária.
Caso a denúncia recebida pelo blog seja confirmada, uma intervenção no sistema penitenciário é urgente.
A pergunta que fica é: o que mais está sendo ignorado ou acobertado dentro do sistema? Até quando o Governo do RN vai fazer vista grossa?
E a desgovernadora já fazendo propaganda política para o senado, diz que a segurança no estado está excelente, nessa mesma propaganda ela usa a recuperação das estradas, onde só tomou providência no final do seu segundo mandato, visando exatamente sua candidatura para o senado
Não só fazer vista grossa, proteger bandidos na maior cara de pau. Também, grande parte dos PTralhas ou são bandidos ou comparsas, logo normal normal, prá eles.
Uma cratera de aproximadamente três metros se abriu na manhã desta terça-feira 20 na Avenida Governador Antônio de Melo e Souza, conhecida como antiga Avenida Pompéia, na zona Norte de Natal.
O afundamento ocorreu após as fortes chuvas que atingiram a capital potiguar durante a madrugada.
Afundamento ocorreu após as fortes chuvas que atingiram a capital – Foto: José Aldenir / Agora RN
O asfalto da via havia sido recuperado recentemente. Com o incidente, motoristas de ônibus foram orientados a desviar o trajeto pela Avenida Itapetinga.
Filho mais novo do presidente Lula, Luis Cláudio Lula da Silva pegou uma carona com um ministro do governo em um avião oficial da FAB (Força Aérea Brasileira), no início de maio.
A viagem ocorreu no final da tarde do último dia 5, quando o filho de Lula voou de São Paulo a Brasília de carona com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e assessores da pasta
Segundo documentos aos quais a coluna teve acesso, Múcio requisitou a aeronave da FAB para voltar de um almoço do Lide, no qual discursou sobre os desafios para segurança e a defesa nacional.
O Lide é um grupo empresarial que pertence ao ex-governador de São Paulo João Doria (sem partido), considerado por Lula e por outras lideranças petistas como um desafeto político.
Além de Múcio e de Luis Cláudio, a aeronave da FAB transportou outros 13 passageiros. Entre eles, a esposa e um dos filhos do ministro da Defesa, o advogado José Múcio Monteiro Neto.
Lulinha também já pegou carona na FAB
Luis Cláudio não é o primeiro filho de Lula a pegar carona em voo da FAB. Em novembro de 2024, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, também voou com ministros do governo de Brasília para Guarulhos (SP).
Com as mudanças nos repasses para as instituições de ensino superior, decretadas pelo governo federal (Decreto nº 12.448/2025), a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) informou que não terá como realizar a sua execução orçamentária nos próximos meses. Isso significa que pode não conseguir pagar tudo o que precisa, podendo comprometer serviços como bolsas e auxílios estudantis, contratos de terceirização e energia elétrica.
O decreto prevê que os repasses mensais serão fracionados em 18 partes. Até novembro, somente 11 serão pagas, aproximadamente 61% do previsto para o ano. O restante foi prometido para dezembro. O Executivo também ordenou que a liberação dos recursos será feita somente em três etapas: em maio, de junho a novembro, e em dezembro. A mesma fórmula já havia sido utilizada em 2024.
“A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), assim como as demais Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes), não tem como realizar a execução orçamentária nos próximos meses com a liberação de 1/18 (um dezoito avos), conforme previsto no Decreto Federal 12.448, de 30 de abril de 2025. Isso porque os principais compromissos de custeio das universidades são mensais, como bolsas e auxílios estudantis, contratos de terceirização e energia elétrica”, divulgou a UFRN em nota.
De maio a novembro, as universidades só poderão gastar pouco mais de 60% por mês do que o previsto no começo do ano. Por todo o país, algumas universidades restringiram o transporte interno dos alunos, cortaram combustível de seus carros e definiram uma ordem de prioridade de pagamento a partir da conta que estiver mais atrasada.
No caso da UFRN, a situação se torna mais delicada porque a instituição diz que “realizou em anos anteriores vários ajustes severos nos seus principais contratos e conseguiu entrar 2025 sem dívidas. No momento não há mais como fazer ajustes de contrato sem trazer prejuízos acadêmicos significativos.”
Além disso, aponta que o orçamento da assistência estudantil é subdimensionado, mesmo tomando as devidas precauções. Ocorre que, como o recurso que vem não é suficiente, a instituição tem que complementar. Além disso, há uma grande demanda por recursos para a manutenção dos seus campi. “Há vários anos, a UFRN não consegue fazer por completo a manutenção predial, nem o mínimo dos investimentos necessários para setores fundamentais, como renovação de equipamentos de TI e investimentos na política de acessibilidade da instituição”, explica, referindo-se aos sucessivos contingenciamentos no orçamento que ocorrem desde a gestão anterior do governo federal.
“A instituição espera que se encontre no âmbito do Governo Federal um mecanismo de, pelo menos, a imediata liberação de 1/12 (um doze avos) do orçamento”, diz em nota. Além disso, destaca que é fundamental que haja a reposição do corte orçamentário feito pelo Congresso Nacional e, em seguida, uma suplementação orçamentária para que as universidades possam ter orçamento suficiente para assegurar seus compromissos. “Portanto, a UFRN continuará com seu planejamento orçamentário, esperando essas medidas de reposição e posteriores suplementações para que possa finalizar o ano sem realizar cortes adicionais”.
se fechar o ganho para o país será enorme, a UfrnTur não serve acrescenta NADA à sociedade, só cursos de faz-de-conta. Afora medicina e odontologia (que podiam resumir a 2 anos cada, o resto é conversa) os outros cursos dão exatamente ZERO retorno social.
Otimo, continuem apoiando este desgoverno cheio de falcatruas e o País na bancarrota com a população ABANDONADA, voces são umas castas se beneficiando em detrimento da maioria do povo. A nação esta sangrando e voces indo para a Europa passear,”zelite caviar”. Todo castigo é pouco.
Relaxem o melhor ainda vai começar. A academia com seus ilustres representantes escolheu o melhor para o Brasil, então não podem e não devem reclamar,tudo vai se ajeitar só não sabemos quando não é?
Como parte do “boom” de novas iniciativas para combater fraudes no INSS apresentadas no Congresso, projetos apresentada por deputados propõem tornar hediondos crimes que miram benefícios de pessoas aposentadas e pensionistas.
Na Câmara, duas propostas tornam hediondo o desconto em benefícios previdenciários sem autorização. As matérias foram apresentadas pelos deputados Eunício Oliveira (MDB-CE) e Coronel Ulysses (União-AC).
De teor mais abrangente, o deputado Maurício Carvalho (União-RO) propôs estabelecer o agravante para práticas relacionadas a fraude em operações de crédito consignado, desvio de valores de proventos e falsidade ideológica.
As matérias legislativas foram apresentadas após a investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) que mirou as fraudes bilionárias no INSS, sobre descontos ilegais na folha de pagamento de aposentados.
Como a CNN mostrou, em pouco mais de três semanas, o Congresso recebeu mais de 40 novos projetos de lei sobre fraudes no INSS. Desde 23 de abril até a última segunda-feira (19), foram apresentados 39 projetos sobre o tema na Câmara. Outros sete foram protocolados no Senado.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou um esforço da Casa nesta semana para a análise de projetos destinados a impedir fraudes no INSS. O plenário deve analisar nesta terça-feira (20) a urgência de um projeto que que proíbe descontos automáticos em benefícios da Previdência Social.
“Vamos analisar, reunir e votar tudo o que pode compor um Pacote Antifraude. Esse tema, que é urgência para milhões de brasileiros, é urgência para a Câmara dos Deputados”, disse na sexta-feira (16), no X (antigo Twitter).
Agravante de punições
Os crimes hediondos implicam punições mais rigorosas por serem considerados de maior gravidade. São crimes inafiançáveis, sem possibilidade de anistia, graça e indulto. Estão nesse rol, por exemplo, as práticas de homicídio, estupro, sequestro e cárcere privado cometido contra menor de 18 anos.
“A tipificação como crime hediondo representa o reconhecimento, pelo ordenamento jurídico, de que esses delitos não se confundem com fraudes comuns, por sua natureza insidiosa, reiterada e dirigida a uma população especialmente protegida pela Constituição Federal”, afirmou Maurício Carvalho na justificativa do seu projeto.
Desde quando o tamanho da pena inibe o criminoso? O que inibe é a resposta rápida. Se na primeira denúncia pegarem o culpado, a coisa funciona. No caso do INSS, desde 2020 que se denuncia e ninguém fez nada. Claro, políticos envolvidos ajudam o crime a prosperar.
O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia, nesta terça-feira, 20, o julgamento de 12 pessoas, 11 militares e um policial federal, acusados de integrarem o chamado “núcleo 3” da suposta tentativa de golpe de Estado. Conforme a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), eles seriam os responsáveis pelo planejamento de ações táticas.
O grupo reúne oficiais da ativa e da reserva do Exército, incluindo coronéis, generais e tenentes-coronéis, além de um agente da Polícia Federal. Entre eles, estão o coronel Bernardo Romão Correa Netto; o coronel da reserva Cleverson Ney Magalhães; o general da reserva Estevam Cals Theóphilo Gaspar de Oliveira; o coronel Fabrício Moreira de Bastos; o tenente-coronel Hélio Ferreira Lima; o coronel Nunes de Resende Júnior; o general Nilton Diniz Rodrigues; o tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira; o tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo; o tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior; o tenente-coronel Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros; e o agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares.
O presidente da Primeira Turma do STF, ministro Cristiano Zanin, agendou três sessões para esse julgamento: nesta terça-feira, 20, às 9h30 e às 14h, e nesta quarta-feira, 21, às 9h30. Depois da leitura da denúncia, os advogados apresentarão as defesas. A decisão sobre o recebimento ou não da denúncia caberá aos cinco ministros do colegiado.
Acusações contra os militares
Segundo a investigação, Bernardo Romão Correa Netto, coronel do Exército, teria intermediado reuniões entre militares para discutir medidas a serem tomadas logo depois da derrota eleitoral do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ainda conforme a denúncia, Cleverson Ney Magalhães, tenente-coronel da reserva, teria organizado encontros para tratar dos preparativos com o grupo denominado Kids Pretos.
O general Estevam Theóphilo, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres, teria usado sua posição para incentivar outros núcleos investigados pela Polícia Federal. Fabrício Moreira de Bastos, coronel do Exército, pode responder por redigir carta aberta para angariar apoio entre militares e por recrutar integrantes do grupo de elite Kids Pretos.
Hélio Ferreira Lima, tenente-coronel e ex-comandante de Forças Especiais em Manaus, foi destituído em fevereiro de 2024, durante as investigações, e silenciou ao depor à Polícia Federal. A investigação sugere que o coronel Márcio Nunes de Resende Júnior estaria em grupos de WhatsApp dedicados ao planejamento das ações e atuava no Estado-Maior do Exército.
Mais acusados
Nilton Diniz Rodrigues, promovido a general, era assistente do então comandante do Exército. Ele teria articulado uma reunião em Brasília para pressionar chefes militares a aderirem ao suposto golpe. Já as acusações contra Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel, sugerem que ele participou da elaboração do plano apresentado em novembro de 2022. Além disso, supostamente monitorava a movimentação do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Rodrigo Bezerra de Azevedo, tenente-coronel, foi associado ao uso de “telefones frios” para dificultar a identificação dos envolvidos. Ronald Ferreira de Araújo Júnior, tenente-coronel, assinou manifesto convocando oficiais e arrecadou assinaturas.
Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros, também do Exército, atuou na coleta de assinaturas para o manifesto. Já Wladimir Matos Soares, agente da Polícia Federal, compartilhou informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Outras análises do STF
O STF já analisou outros núcleos da denúncia apresentada pela PGR. No julgamento do chamado “núcleo crucial”, em 26 de março, Jair Bolsonaro e aliados tornaram-se réus. Entre eles, o general Walter Braga Netto, o general Augusto Heleno, o deputado Alexandre Ramagem, Anderson Torres, o almirante Almir Garnier, o general Paulo Sérgio Nogueira e o tenente-coronel Mauro Cid.
Em 22 de abril, foi a vez do “núcleo de gerência”, com seis integrantes do governo à época, entre eles Fernando de Sousa Oliveira, Filipe Garcia Martins e Silvinei Vasques. O STF também tornou-os réus por unanimidade.
Se o governo ainda fosse o malvadão, já estavam chamando ele de genocida, mas como é o governo amor tudo pode