Educação

Colégio Porto está entre as escolas com melhor desempenho do RN no Enem 2024

Com apenas cinco anos de existência, o Colégio Porto conquistou uma posição de destaque no cenário da educação do RN. Segundo os microdados do Enem 2024, divulgados pelo Inep e organizados pela plataforma Evolucional, a escola teve o 2º melhor desempenho do estado no exame, consolidando sua presença entre as melhores instituições de ensino potiguar.

A conquista reflete um trabalho consistente de excelência pedagógica, com professores comprometidos e alunos que se dedicam com foco e propósito. A plataforma Evolucional, que compila e analisa os microdados do Enem, é utilizada pelas escolas para avaliar o desempenho dos alunos e aprimorar práticas educacionais com base em evidências concretas.

Para o diretor do Colégio Porto, professor André Cury, o resultado confirma que o compromisso com a qualidade do ensino gera impactos reais na formação dos estudantes.

“Estar entre as melhores escolas do estado em apenas cinco anos é uma conquista imensa, mas o que realmente nos enche de orgulho é ver nossos alunos preparados para o futuro. Esse resultado é fruto de muito trabalho, dedicação e de uma comunidade escolar que acredita na educação como ferramenta de transformação”, afirmou o diretor.

Além do desempenho expressivo no Enem, o Colégio Porto também se destacou com aprovações em diversos cursos de universidades públicas e privadas de prestígio. A escola dos alunos aprovados em Medicina na UFRN, incluindo o segundo colocado, e em outros 15 cursos diferentes da universidade federal, a escola também aprovou estudantes em cursos de alto desempenho na USP, UFRJ, UFCG, UFMA, Insper, FGV, ESPM e UERN.

Sobre o Colégio Porto

O Colégio Porto oferece uma educação completa, que vai além do ensino tradicional. A escola atende turmas do 6º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, com uma estrutura moderna, professores altamente qualificados e uma metodologia inovadora, voltada para os desafios do século XXI.

A unidade conta com laboratórios equipados com alta tecnologia, rooftop com espaço de convivência e uma midiateca que integra biblioteca, cabines de estudo individualizado e salas para estudo em pequenos grupos — espaços pensados para estimular a autonomia, a troca de conhecimento e o desenvolvimento integral dos alunos.

Com essa combinação de infraestrutura de ponta, proposta pedagógica diferenciada e um time comprometido, o Colégio Porto segue consolidando seu nome entre as melhores instituições de ensino do estado.

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Educação

RN pode perder R$ 47,7 mi para ensino em tempo integral

Foto:  Divulgação 

A pouco mais de três meses do prazo-limite para utilização dos recursos destinados a ações e políticas públicas voltadas à implementação e abertura de vagas para escolas em tempo integral, o Rio Grande do Norte executou apenas 41% do volume total recebido para esse fim, de R$ 80,9 milhões. Os municípios e o Estado conseguiram usar R$ 33,1 milhões do Programa Escola em Tempo Integral. Restam R$ 47,8 milhões. Os recursos podem ser perdidos, caso não sejam utilizados no prazo.

O montante é a soma destinada às redes estadual e municipais de ensino e deve ser aplicado, de acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), até o dia 31 de outubro. Caso não sejam utilizados, os recursos devem ser devolvidos até o dia 31 de dezembro. A situação preocupa a União dos Dirigentes Municipais da Educação no RN.

Com o objetivo de orientar gestores estaduais e municipais sobre a correta execução dos recursos do Programa Escola em Tempo Integral (ETI), o FNDE, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), promove até a quarta-feira (23) um ciclo de capacitações virtuais em todo o País, com foco na execução financeira do programa. Ao todo, serão realizados 17 encontros: um de abrangência nacional, que contou com a parceria da Undime e outros 16 regionais, voltados às especificidades de cada unidade da federação. No RN, a capacitação ocorreu na quarta-feira passada (16).

De acordo com o FNDE, dos R$ 80,9 milhões destinados ao RN, R$ 47,8 milhões ainda estão em caixa. Foram executados, portanto, cerca de R$ 33 milhões. O presidente da Undime-RN Petrúcio Ferreira explicou que, de acordo com a legislação vigente, os recursos devem ser devolvidos à União caso não sejam devidamente executados dentro do prazo estabelecido pelo ETI. “É por isso que a Undime/RN tem atuado de forma preventiva, promovendo capacitações e orientações técnicas para apoiar os municípios na correta e efetiva utilização desses recursos, dentro dos parâmetros legais e prazos estabelecidos”, disse Ferreira.

Tribuna do Norte

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Educação

MEC ainda não comprou livros de História, Geografia e Ciências para escolas públicas em 2026

Foto: Gabriela Biló/Estadão

O Ministério da Educação (MEC) decidiu adquirir inicialmente só os livros didáticos de Português e Matemática para o ensino fundamental de todas as escolas públicas do País. Os materiais de Ciências, Geografia, História e Arte, apesar de terem sido avaliados e escolhidos pelas redes de ensino, não estão no pacote de compras já fechado pela pasta.

Procurado, o MEC disse que, “considerando o cenário orçamentário desafiador e a importância inequívoca de manutenção do PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) para a educação pública”, fará a “compra escalonada, começando pelas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, e complementando posteriormente com obras das demais áreas”.

Segundo o mercado editorial, os exemplares precisam ser negociados até agosto para dar tempo de serem produzidos e estarem nas salas de aula no início do ano letivo. Questionado, o governo não informou o cronograma previsto para as próximas compras.

Caso as obras sejam adquiridas com atraso, apontam as editoras, há o risco de os alunos começarem o ano letivo sem esse material didático.

E, se não for confirmada a compra a tempo, será a primeira vez que os livros dessas disciplinas não serão adquiridos pelo PNLD, conforme o setor.

Para as editoras, o ministério avisou há cerca de 10 dias que havia tomado a decisão de não adquirir os livros das outras áreas por causa da restrição de verba.

A associação do setor, Abrelivros, também diz que os recursos disponíveis no MEC hoje para a aquisição das obras didáticas não são suficientes para a compra do pacote completo.

Em nota a associação dos autores de livros didáticos falam em “risco de negacionismo da ciência e do conhecimento histórico”. Editoras questionam como ficará a qualidade das aulas sem o material dessas áreas.

O governo federal compra livros de forma unificada para escolas municipais e estaduais de todas as cidades brasileiras por meio do PNLD, programa que existe há décadas e é elogiado pela qualidade. As editoras precisam submeter seus livros a uma equipe de especialistas, que pode aprovar ou não as obras, conforme exigências dos editais.

Depois disso, um catálogo com os livros aprovados é enviado para redes de ensino para que as escolas escolham quais preferem usar de cada disciplina. O MEC então faz as compras e os exemplares são enviados antes do início do ano letivo.

O problema é mais grave entre as crianças menores, do 1º ao 3º ano do fundamental, porque os livros são consumíveis. Ou seja, os alunos fazem exercícios nos próprios materiais e no fim do ano podem levá-los para a casa. Por isso, o MEC compra exemplares novos a cada ano para essas séries.

“Os alunos que estão ingressando nesses anos vão ficar sem livros de História, Geografia, Ciências. Como os professores vão dar conta de ensinar essas disciplinas?”, questiona o presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), Angelo Xavier. Segundo ele, é a primeira vez na história que o MEC decide fazer uma compra parcial do PNLD.

“Entendemos que essa situação nos coloca a meio caminho do negacionismo da ciência, da arte e do saber historicamente acumulado”, afirma a carta da Associação Brasileira de Autores de Livros Didáticos (Abrale) enviada ao ministro da Educação, Camilo Santana, pedindo a reconsideração da decisão.

Segundo a entidade, ainda não houve resposta do governo. “Qual é a mensagem que o Ministério da Educação estará transmitindo a esses estudantes e suas famílias em 2026? A de que disciplinas como Arte, História, Geografia e Ciências são menores, talvez irrelevantes?”

Os livros de Português e Matemática somam 23 milhões. Já o número de exemplares que não tiveram a compra fechada é de aproximadamente 36 milhões.

No ensino fundamental 2 (6º ao 9º ano), a compra para 2026 seria apenas para reposição de livros danificados ou para alunos novos porque os materiais não são consumíveis e podem ser reaproveitados no próximo ano. Mesmo assim, são 9 milhões de exemplares que deixariam de ser comprados.

Segundo Xavier, as negociações com o MEC este ano estavam atrasadas, o que já implicaria também em dificuldades para impressão e entrega dos exemplares a tempo do início do ano letivo.

O MEC é o maior comprador de livros didáticos do País e a decisão também implica em consequências financeiras para editoras, quer comercializam as obras, e autores, que recebem pelos direitos autorais.

Nos últimos anos, o orçamento para a compra dos exemplares girou em torno de R$ 2 bilhões – as compras que deixariam de ser feitas somariam pelo menos mais R$ 1 bilhão.

As editoras dizem também que não há definição sobre os livros que precisam ser comprados para o ensino médio. A previsão era de que fossem adquiridos 84 milhões de exemplares que foram reformulados para se adequarem ao novo ensino médio. Ao Estadão, o MEC informou que “as estratégias para o ensino médio serão definidas na sequência”.

Estariam em risco, também por falta de orçamento, livros literários para as escolas e ainda materiais para a Educação de Jovens de Adultos (EJA), cujas negociações também estão atrasadas. Segundo informou o governo, a compra dos livros para a EJA já está garantida.

Estadão

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Educação

Por que seu filho estuda mas continua errando na prova? Entenda o que está faltando

Foto: Divulgação

“Ele estudou tanto, sabia tudo, mas mesmo assim errou na prova” Essa é uma queixa comum entre pais de estudantes do Ensino Fundamental e Médio. Mas o que muitos ainda não sabem é que, na maioria das vezes, o problema não está na execução da prova e sim no conceito de ilusão de competência.

Segundo Victor Cornetta, especialista em Tendências Educacionais e CEO da Kaizen Mentoria, muitos alunos acreditam que sabem um conteúdo apenas porque viram o professor explicar uma vez ou porque conseguiram acertar uma questão isolada em um momento anterior. “Eles confundem familiaridade com domínio real. Acham que sabem, mas não entendem o assunto com profundidade”, explica.

Esse fenômeno é chamado de Ilusão de Competência: o estudante acredita que domina o conteúdo, mas, na verdade, ele teve apenas um contato superficial com ele. E essa falsa sensação de segurança faz com que ele não treine de forma estratégica, não revise com critério e acabe errando nas avaliações.

“Para transformar esse cenário, é preciso mais do que esforço. É necessário método”, destaca Victor Cornetta. Na Kaizen Mentoria, os alunos aprendem um sistema de resolução de questões, que consiste em quebrar cada uma em etapas. “Quando o aluno segue esse sistema com consistência, repetindo o processo corretamente diversas vezes, ele começa a entender o conteúdo de forma estruturada e profunda”, afirma o especialista.

Estudar com profundidade, praticar com método e revisar com estratégia: esses são os pilares do trabalho da Kaizen Mentoria. “Muitos pais pensam que o problema do filho é falta de esforço, mas o que falta, na maioria das vezes, é método, dados e direcionamento”, comenta Victor Cornetta.

Ele explica que na mentoria, os alunos têm acesso a um planejamento individualizado, com metas semanais e revisões adaptadas ao estilo da prova que irão enfrentar. Com isso, eles não apenas aprendem o conteúdo, mas também entendem o raciocínio por trás das questões, o que reduz erros por desatenção, confusão ou pegadinhas.

“Nosso foco é tirar o aluno da superfície e levá-lo a um nível de profundidade. Com as técnicas corretas e um acompanhamento próximo, ele deixa de errar aquilo que acha que sabe, e passa a realmente dominar o que estuda”, finaliza o especialista.

Pais interessados em conhecer o método podem entrar em contato com a equipe da Kaizen Mentoria pelo link: https://bit.ly/blogdobg1

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Educação

Resultados históricos no concurso da SESAP: aprovações recorde entre os primeiros colocados

Foto: Divulgação

A @clevermed_ensino se destacou mais uma vez com diversos alunos entre os primeiros colocados no concurso da SESAP, consolidando-se como uma das mentorias mais eficazes do Brasil.

Foram mais de 60 aprovados, com nomes no TOP 10 geral e conquistas em várias regiões do estado.

Destaques:
1º lugar:
• Marina Mayara Batista do Rego
• Gildásio Gomes Fernandes Filho
• Cleanto Henrique M. de Sousa Torres

2º lugar:
• Waléria Ronina F. G. Machado
• Mariana Veras Diniz Maia

3º lugar:
• Caio Jonas O. Abrantes
• Evane Maria F. Praxedes

4º lugar:
• Brenda M. Borges
• Flora T. Moura Bandeira
• Ana Cecília Â. Matias

6º lugar:
• Sárvia O. Fernandes
• Dayane F. dos Santos Rodrigues
• Lavier K. H. Vidal

8º lugar:
• Marcos S. C. Pires
• Leonardo N. Pimentel
• Keylla S. F. Costa

10º lugar:
• Wanessa S. de Menezes

Resultado da metodologia sistematizada do Dr. Max Alves:

  • Simulados semanais com foco na banca

  • Aulas atualizadas e direcionadas

  • Resumos estratégicos

  • Provas comentadas

  • Avaliação de desempenho

  • Plataforma e app exclusivos

“Nossa missão vai além da aprovação: é formar um time de excelência na medicina brasileira.” – Dr. Max Alves

Últimas vagas da Mentoria ENARE/ENAMED 2025/2026!
A Mentoria para Médico Perito já encerrou por alta demanda.

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Educação

Professor Sérgio Lima comanda superaulão com foco em Redação e Linguagens no Teatro Riachuelo Natal

Foto: Divulgação

No dia 14 de setembro, às 13h30, o primeiro dia de prova para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ganha um reforço de peso no Rio Grande do Norte. O Teatro Riachuelo Natal será palco do Aulão 2025 de Redação e Linguagens, promovido pelo Professor Sérgio Lima, Mestre em Argumentação pela UFRN, considerado a maior autoridade na área, no Rio Grande Grande do Norte. Os ingressos estão disponíveis a partir de R$ 70,00 e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, na recepção do curso localizado na Av. Sen. Salgado Filho, 1705, em Lagoa Nova, ou no site Uhuu.com.

Promovido pelo curso Sérgio Lima Educação, o evento reúne os principais nomes do ensino de Redação e Linguagens no RN. Ao lado de professores convidados, o @prof.sergiolima comanda uma revisão completa e estratégica dos conteúdos mais recorrentes nas provas do primeiro dia do Enem, abordando competências, habilidades e temas com alto potencial de cobrança, além de repertórios e técnicas de texto e argumentação.

Mais do que uma revisão, o Aulão 2025 pretende ser um momento de imersão total no universo do Enem. A proposta é oferecer aos estudantes não apenas conhecimento, mas também motivação, acolhimento e confiança para a reta final da maratona de estudos. A programação inclui algumas surpresas, muitos momentos de interação e uma atmosfera de alto astral, que promete marcar os participantes.
Com uma abordagem dinâmica e atualizada, o evento se consolida como uma das maiores ações de preparação para o Enem no estado, reunindo estudantes de diversas regiões em busca de desempenho de excelência na prova.

Serviço
Aulão 2025 – Redação e Linguagens
14 de setembro, 13h30
Ingressos a partir de R$ 70,00 na bilheteria do teatro, na recepção do curso localizado na Av. Sen. Salgado Filho, 1705, em Lagoa Nova ou no site Uhuu.com.

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Educação

6 em cada 10 estudantes com Fies estão inadimplentes

Foto: Agência Brasil

A taxa de inadimplência do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) alcançou 59,3% em 2024, o maior índice desde a criação do programa. Isso significa que 6 em cada 10 estudantes financiados estão devendo. E a dívida não é pequena: uma média de R$ 46.000 por aluno.

Os dados são do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e foram obtidos via LAI (Lei de Acesso à Informação). As informações são referentes até maio de 2025.

Com mais devedores, menos estudantes se interessam pelo programa. A adesão também caiu: os novos contratos firmados por ano recuaram 88% desde 2015.

A região Sudeste concentra 1,01 milhão de contratos ativos. O Nordeste vem em seguida, com 711 mil.

Neste 1º semestre de 2025, foram apenas 34.000 novos financiamentos. O recuo acompanha mudanças nas regras, como o fim da carência total e o início dos pagamentos durante o curso.

O curso mais financiado é direito (397 mil), seguido por enfermagem (201 mil) e engenharia civil (172 mil).

Em nota, o Ministério da Educação afirmou que trabalha para ampliar o acesso ao ensino superior com condições diferenciadas para alunos de baixa renda. A pasta reconhece a necessidade de aprimorar o programa e afirma que renegociações já somam mais de 387 mil contratos.

Poder 360

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Educação

Alunos da Maple Bear Natal encerram Hackathon 2025 com apresentações sobre ética nas redes sociais

 

Com criatividade, empatia e consciência digital, os alunos da Maple Bear Natal encerraram nesta quarta-feira (18) a edição 2025 do Hackathon, uma maratona de conhecimento e programação que teve como tema “Convivência e ética no meio digital: como promover a responsabilidade, comunicação consciente e empatia nas redes sociais?”. A última fase do evento aconteceu no auditório da escola, onde os estudantes apresentaram os jogos desenvolvidos ao longo dos últimos dias. Cada grupo foi desafiado a criar, no Scratch, uma solução lúdica para problemas reais vividos na internet.

Em sua sexta edição, o Hackathon da Maple Bear Natal é uma iniciativa pioneira no Nordeste e já se consolidou como parte do calendário pedagógico da instituição. Para a coordenadora pedagógica Luanna Carvalho, os alunos abraçaram a proposta com entusiasmo. “Eles se empenharam demais e internalizaram o tema de forma muito madura. Muitos já passaram por situações difíceis nas redes e trouxeram essas experiências para o jogo como uma forma de transformar e conscientizar”, afirmou. Segundo ela, o desafio permitiu que os jovens refletissem sobre suas atitudes digitais e compreendessem a importância de serem usuários éticos e responsáveis da tecnologia.

Guilherme Barros, de 14 anos, aluno do 8º ano, participou pela quarta vez da maratona e integrou a equipe que desenvolveu o jogo Operação Virtual, sobre como combater o cyberbullying. “Nosso jogo mostra diferentes situações e ensina como agir corretamente para ajudar quem sofre ataques. Isso é algo que acontece muito e é importante sabermos como lidar com isso”, explicou. Para ele, o Hackathon é uma experiência enriquecedora: “Ajuda a gente a colocar nossas ideias em prática, a programar e exercitar a criatividade”.

Para Maria Eduarda Seabra, também aluna do 8º ano, o projeto foi transformador. Sua equipe trabalhou com a ideia de empatia e respeito nas redes sociais. “Muita gente acha que pode falar o que quiser online, mas isso pode machucar os outros. Com esse projeto, eu aprendi a pensar duas vezes antes de escrever alguma coisa. Foi muito importante”, refletiu.

Mais do que um exercício de programação, o Hackathon 2025 reforçou valores essenciais para a formação cidadã dos estudantes em um mundo cada vez mais digital. A proposta está totalmente alinhada à metodologia canadense da Maple Bear Natal, que valoriza o pensamento crítico, a autonomia e a resolução de problemas.

 

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Educação

Pesquisa aponta Natal com maior média de escolaridade do Nordeste e RN ainda com desigualdades

Foto: Magnus Nascimento

Natal se destacou em 2024 como a capital com a maior média de anos de estudo da região Nordeste, alcançando 11,7 anos entre pessoas com 15 anos ou mais, número superior à média nacional e à de todas as capitais nordestinas.

O dado foi divulgado nesta sexta-feira (13) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua – módulo Educação), do IBGE, e reflete avanços na trajetória educacional da população da capital potiguar, onde a escolaridade é equilibrada entre homens e mulheres.

O desempenho de Natal contrasta com outras realidades dentro do próprio estado. No Rio Grande do Norte como um todo, a média de anos de estudo foi de 9,6 anos, ainda a melhor do Nordeste, mas com desigualdades marcantes. A taxa de analfabetismo no estado caiu para 10,4%, mas segue alta entre os homens (13,5%) e entre idosos com mais de 60 anos (27,8%). Já em Natal, o analfabetismo entre os mais velhos caiu para 12,7%, e entre a população em geral, o índice ficou em 4,7%.

A capital potiguar também superou a média estadual nas taxas de escolarização por faixa etária. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, a escolarização em Natal atingiu 98,9%, e entre os jovens de 18 a 24 anos, 44,5% estavam inseridos no sistema educacional, quase o dobro da média estadual nessa faixa. Esses dados mostram que a capital avança na universalização da educação básica e na ampliação do acesso ao ensino superior.

Ainda assim, a pesquisa aponta que as desigualdades raciais persistem mesmo em Natal. Em 2024, entre as pessoas com 60 anos ou mais, pessoas brancas tinham, em média, 10,9 anos de estudo, enquanto pessoas pretas ou pardas alcançaram 9,5 anos. A diferença também se reflete no ensino superior: a taxa de conclusão entre brancos ainda é mais alta. Os dados reforçam que, embora Natal lidere em indicadores educacionais, o desafio da equidade permanece no centro das políticas públicas.

Tribuna do Norte

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Educação

Governo Lula não garante dinheiro para comprar livros didáticos previstos para 2025

Foto: Diego Padgurschi/Folhapress

O governo Lula (PT) não garantiu recursos suficientes para a compra de todos os livros didáticos e literários previstos para serem adquiridos neste ano pelo PNLD (Programa Nacional do Livro Didático)

Depois de sucessivos atrasos em editais nos últimos anos, o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), órgão ligado ao MEC (Ministério da Educação), previa a maior compra da história pelo programa, com a aquisição de mais de 220 milhões de exemplares.

O valor para a compra de todos estes livros é estimado em cerca de R$ 3,5 bilhões. O programa, no entanto, tem um orçamento de 2,04 bilhões. Ou seja, para que o governo federal consiga adquirir tudo o que era previsto seria necessário um aporte de mais R$ 1,5 bilhão.

Em nota, o FNDE confirmou que o orçamento do programa é menor do que o custo necessário para comprar todos os livros previstos para as escolas públicas do país. O órgão disse que está em tratativas com a Secretaria de Orçamento Federal para viabilizar as suplementações necessárias.

A aquisição para essa etapa é considerada uma das mais urgentes, tanto pela importância pedagógica como pela necessidade de reposição dos exemplares. Como os livros são usados por crianças pequenas, estragam mais rápido e precisam ser repostos com mais agilidade.

Já os livros literários para os alunos dos anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), que deveriam ter chegado às escolas em 2023 e 2024, respectivamente, ainda não foram comprados. A previsão inicial era de que seriam adquiridos 55 milhões de obras para essas duas etapas.

Outros editais com compras previstas para este ano também estão parados. Um deles prevê a compra de 8 milhões de livros didáticos para a EJA (Educação de Jovens e Adultos). Há dez anos as escolas públicas não recebem novos materiais para essa etapa de ensino.

Também não foram adquiridos ainda os livros didáticos para o ensino médio, etapa em que novas diretrizes curriculares começam a valer no próximo ano. O edital prevê a compra de cerca de 76 milhões de exemplares para serem entregues às escolas no começo de 2026.

O FNDE também havia programado a compra de 115 milhões de livros didáticos para os alunos de ensino fundamental. Nesse caso, são exemplares de reposição para as escolas. Essa compra também não foi feita e as editoras temem que não haja tempo suficiente para produzir os livros e entregá-los antes no início do ano letivo do ano que vem.

Para Claudia Costin, ex-diretora de Educação do Banco Mundial e professora da FGV, a insuficiência de recursos para a compra de livros, especialmente os didáticos, acende um alerta grave para o país.

“Por maior que seja a crise fiscal, algumas condições mínimas para o funcionamento das escolas precisam ser garantidas. É o caso dos livros. Os alunos terem os livros em mãos no início do ano letivo é uma condição básica para o ensino”, afirma.

Folha de S.Paulo

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Educação

Estudante do IFRN é o único potiguar selecionado para estudar em escola internacional de excelência em Hong Kong

Foto: Reprodução

Aos 17 anos, Lucas Lima, estudante do curso técnico integrado em Informática para Internet no Campus São Paulo do Potengi do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), acaba de conquistar uma vaga em uma das escolas mais renomadas da Ásia: o colégio UWC Li Po Chun, localizado em Hong Kong. Natural de São Paulo do Potengi e morador de Bom Jesus, Lucas se prepara para viver uma experiência acadêmica e cultural que promete transformar sua vida — e, com ela, inspirar a de muitos outros jovens brasileiros.

A seleção para o colégio internacional foi altamente competitiva, com etapas que testaram habilidades acadêmicas, intelectuais e sociais dos candidatos. Lucas foi um dos apenas seis jovens brasileiros aprovados neste ciclo, sendo o único entre eles destinado à unidade de Hong Kong. A conquista, além de refletir seu esforço individual, evidencia o compromisso do IFRN com a promoção de oportunidades internacionais e com a formação de cidadãos globais.

“Parecia irreal”
Lucas descobriu a oportunidade por meio de um amigo, que lhe disse que a vaga “tinha a sua cara”. A partir disso, decidiu enfrentar o desafio. A seleção foi dividida em cinco etapas. Na primeira, os candidatos precisaram redigir redações com temas específicos e enviar documentos tanto próprios quanto de seus responsáveis. A segunda fase consistiu em uma prova online com 70 questões, divididas entre Português, Matemática, Conhecimentos Gerais e Lógica.

Na terceira etapa, Lucas passou por uma entrevista virtual, com foco nas atividades extracurriculares apresentadas anteriormente. Já a quarta fase foi presencial, em São Paulo: três dias de convivência entre os finalistas em uma residência estudantil. A quinta e última etapa envolveu uma prova surpresa online, com sistema de vigilância por câmera, garantindo a lisura do processo. Ao ser aprovado, Lucas descreveu sua reação com uma palavra: descrença. “Parecia irreal”, contou.

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Educação

Governo Lula teria que investir R$ 61,3 bilhões a mais para garantir padrão mínimo nas escolas, diz estudo

Foto: Avener Prado/Folhapress

Para que todas as escolas públicas do país tivessem condições mínimas de ofertar um ensino de qualidade, o governo Lula (PT) precisaria destinar R$ 61,3 bilhões a mais para a educação básica em 2025.

Em vez de aumentar os recursos para as redes de ensino, a gestão do petista, no entanto, estuda travar e não ampliar o percentual de complementação da União ao Fundeb, o principal mecanismo de financiamento da educação básica.

Neste ano, o governo federal repassou 21% do que arrecada de complemento ao fundo. Pela emenda constitucional, aprovada em 2020, essa fatia deveria aumentar progressivamente, chegando a 23% no ano que vem. É essa ampliação que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estuda travar.

Caso aprovada, a medida deixaria as escolas ainda mais longe de ter os recursos financeiros mínimos para seu funcionamento.

Procurados, os ministérios da Fazenda e da Educação não comentaram sobre os recursos insuficientes. Também não responderam sobre o estudo para travar o aumento de repasses para a educação básica.

O complemento necessário de R$ 61,3 bilhões foi calculado por um indicador, chamado CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial). Ele busca traduzir, em valores por aluno, o investimento necessário para o mínimo de qualidade a partir da realidade de cada escola.

O cálculo foi feito pela Fineduca (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação) e Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Parte da pesquisa é financiada pelo próprio MEC (Ministério da Educação).

Caso fosse disponibilizado, o complemento representaria um aumento de 13,9% do que os estados e municípios brasileiros devem ter disponível para investir neste ano, cerca de R$ 441,8 bilhões.

O CAQi é um mecanismo que calcula quanto cada unidade precisa de recursos para garantir, por exemplo, que os alunos tenham todas as aulas previstas, que os professores recebam salários adequados e que as turmas não fiquem lotadas. Ou ainda o quanto seria necessário para que todo estudante esteja matriculado em uma escola com biblioteca, laboratório, quadra e até mesmo energia e água potável.

Por esse cálculo, o indicador aponta qual deve ser a ampliação da União no financiamento da educação pública brasileira. Ou seja, o governo federal seria responsável por complementar o valor por aluno em cidades ou estados que não conseguissem atingir o mínimo de recursos.

Dos 5.570 municípios brasileiros, 4.794 (86% do total) não têm neste ano recursos mínimos suficientes para garantir as condições da oferta de educação, atendendo a esses padrões. Quatro redes estaduais de ensino também não têm —Amazonas, Ceará, Maranhão e Piauí.

O cálculo considera, por exemplo, que para ofertar uma educação com padrões mínimos de qualidade na creche seria preciso investir R$ 1.158 ao mês para cada criança matriculada em uma unidade de tempo parcial e em área urbana.

Esse valor asseguraria, por exemplo, que as turmas tivessem no máximo 10 alunos por professor. Também garantiria que todos os docentes contratados tivessem formação em ensino superior e ganhassem, no mínimo, o piso salarial nacional.

Segundo o estudo, a complementação de R$ 61,3 bilhões da União representa cerca de 0,52% do PIB (Produto Interno Bruto) do país. “Não estamos falando de um montante astronômico de recursos, é uma parcela pequena do que o país produz e poderia ser usado para garantir uma educação de qualidade”, diz Pellanda.

Os dados também mostram que, se implementado, o CAQi iria beneficiar sobretudo as escolas em regiões mais pobres. Dos R$ 61,3 bilhões de complemento, 55,7% seriam destinados para redes de ensino do Nordeste e 14,3% para as do Norte.

Pela lei do PNE (Plano Nacional de Educação), o Brasil deveria ter definido e iniciado a operacionalização do CAQi para financiar a educação básica até 2015. No entanto, até hoje o mecanismo não foi criado.

A fixação do dispositivo é responsabilidade do MEC. Em nota, a pasta comandada pelo ministro Camilo Santana reconheceu a importância de se instituir o CAQi, mas não informou prazo que isso aconteça.

O ministério disse apenas que acompanha o Projeto de Lei Complementar, que cria o SNE (Sistema Nacional de Educacional) e ao qual está atrelada a criação do mecanismo.

“O texto regulamenta o CAQ, conforme previsto na Constituição Federal. Por determinação constitucional, o CAQ será pactuado em regime de colaboração na forma disposta em lei complementar”, diz a nota.

Folhapress

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Educação

Enem 2025: inscrições são prorrogadas até 13 de junho

Foto: Divulgação/Ari de Sá

O prazo de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 foi prorrogado até 13 de junho, segundo o Ministério da Educação (MEC). O prazo terminaria às 23h59 desta sexta-feira (6).

Segundo o MEC, a decisão foi para dar mais tempo para os interessados garantirem a oportunidade. A pasta também disse que fará uma grande mobilização nos estados para incentivar a inscrição no exame.

Até o momento, o número de inscritos passa de 5 milhões. Em 2024, foram 4.325.960.

As provas serão aplicadas nos dias 9 e 16 de novembro, com exceção dos municípios Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, onde as provas serão aplicadas em 30 de novembro e 7 de dezembro.

Quem não obteve isenção da taxa de inscrição deve fazer o pagamento de R$ 85 até 11 de junho, via boleto bancário, PIX ou cartão de crédito.

G1

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Educação

Brasil tem 46 universidades em queda em ranking mundial de educação

Foto: USP/Wikimedia Commons

Quarenta e seis das 53 universidades brasileiras listadas entre as 2.000 melhores do mundo perderam posições no ranking internacional do CWUR (Centro para Rankings Universitários Mundiais) de 2025. A queda — que afeta 87% das instituições do país presentes na lista — foi atribuída à falta de investimento governamental e ao fraco desempenho em pesquisa. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (2).

A USP (Universidade de São Paulo) caiu do 117º para o 118º lugar, mas segue como a melhor instituição da América Latina, à frente da Universidade Nacional Autônoma do México (282ª), da UFRJ (331ª) e da Unicamp (369ª).

Apenas 7 universidades brasileiras subiram no ranking:

UFRJ: da 401ª para a 331ª posição;
Unicamp: da 370ª para a 369ª;
UnB: da 836ª para a 833ª;
UFMS: da 1.396ª para a 1.367ª;
UTFPR: da 1.465ª para a 1.455ª;
FURG: da 1.677ª para a 1.644ª;
UFTM: da 1.868ª para a 1.836ª.

“O principal fator para o declínio das universidades brasileiras é o desempenho em pesquisa, em meio à intensificada competição global de instituições bem financiadas”, apontou o CWUR, organização que presta consultoria em políticas educacionais a governos e universidades.

No cenário global, a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, mantém-se na liderança pelo 14º ano consecutivo. O top 5 é completado por outras duas instituições americanas — MIT e Stanford — e duas britânicas — Cambridge e Oxford.

Pela 1ª vez, a China ultrapassou os Estados Unidos em número de universidades classificadas: 346 instituições chinesas contra 319 norte-americanas, sinalizando uma mudança relevante no panorama do ensino superior global.

“Com 53 universidades no ranking, o Brasil está bem representado entre as melhores do mundo. No entanto, é alarmante a queda generalizada no desempenho acadêmico, resultado do enfraquecimento da pesquisa e da limitação no apoio financeiro público”, disse Nadim Mahassen, presidente do CWUR.

A edição 2025 do ranking avaliou 21.462 instituições de ensino superior em 94 países, classificando as 2.000 melhores com base em 4 critérios: qualidade da educação (25%), empregabilidade (25%), qualidade do corpo docente (10%) e produção científica (40%). Foram considerados mais de 74 milhões de dados.

Entre as instituições brasileiras mais bem colocadas estão: USP (118ª), UFRJ (331ª), Unicamp (369ª), Unesp (454ª) e UFRGS (476ª). O Estado de São Paulo concentra o maior número de universidades bem posicionadas, seguido por Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

Poder 360

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Educação

Paulinho Freire homologa a convocação de 407 professores aprovados em concurso da Educação de Natal

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, assinou a convocação de 407 professores aprovados no concurso público realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) para fortalecer o quadro da rede municipal de ensino, na tarde desta quarta-feira (28). O certame contempla profissionais de todas as áreas de atuação, atendendo às demandas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

A solenidade ocorreu no gabinete do prefeito e marca um passo importante para a valorização da educação no município. “Estamos cumprindo um compromisso com a melhoria da qualidade da educação na nossa cidade e com a renovação do quadro de professores. Esses profissionais vão reforçar significativamente a rede de ensino e garantir que nossas crianças e jovens tenham o suporte necessário para se desenvolverem com dignidade e qualidade”, afirmou o prefeito Paulinho Freire.

Entre os convocados, há profissionais das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, Ensino Religioso e Pedagogia. Para o secretário municipal de Educação, Aldo Fernandes, a convocação é um reflexo do esforço da gestão em priorizar a educação. “Esse é um momento histórico para Natal. A entrada desses 407 professores representa um avanço significativo no fortalecimento do ensino público. A valorização do profissional da educação começa com o reconhecimento da importância do concurso público e da estabilidade para o desempenho de um trabalho de excelência. Vamos fazer o possível para poder convocar quanto antes os 710 professores aprovados”, destacou o titular da pasta.

Além disso, Aldo ressaltou a abertura de 60 vagas para o atendimento educacional especializado, considerando um avanço na rede municipal e diferencial deste certame. Foi a primeira vez que se realizou concurso para a área. A partir da publicação no Diário Oficial do Município, que deverá ocorrer nos próximos dias, os convocados deverão seguir as orientações da SME para apresentação de documentos e exames médicos exigidos no processo de admissão.

Participaram da solenidade a vice-prefeita Joanna Guerra, secretários municipais, vereadores e técnicos das secretarias de educação e administração.

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Educação

Com R$ 51 milhões parados, RN tem baixa execução de verba federal para educação integral

Foto: Sumaia Vilela

O Gabinete de Articulação para a Efetividade da Política da Educação no Rio Grande do Norte (Gaepe-RN), coordenado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN) e o Instituto Articule, realizou nesta quarta-feira (14) uma reunião extraordinária para discutir a implementação e os desafios da política de Educação em Tempo Integral. O encontro contou com a presença da professora Raquel Franzim, coordenadora de Educação Integral do Ministério da Educação (MEC).

Durante a reunião, foram destacados avanços e gargalos na execução da política no Rio Grande do Norte e o baixo volume na utilização de recursos destinados aos municípios e Estado. No aspecto financeiro, o MEC aguarda a disponibilidade orçamentária para efetivar os repasses do segundo ciclo do programa, previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA), sancionada apenas em 10 de abril deste ano.
No primeiro ciclo foram repassados R$ 4 bilhões, dos quais ainda há R$ 2,6 bilhões em conta corrente nas mãos de estados e municípios.

No Rio Grande do Norte, dos R$ 80 milhões transferidos para o Estado e para os municípios, ainda há R$ 51 milhões de saldo em conta, ou seja, apenas 37% foram utilizados até 10 de abril, data do último levantamento.
Do total, R$ 64 milhões foram destinados aos municípios e R$ 38 milhões ainda estão em conta, com uma utilização média de 40%. Já o governo estadual recebeu R$ 16 milhões e ainda tem 13 milhões de saldo em conta, o que acendeu um alerta para a necessidade de uma força-tarefa de execução.

Atualmente, 30 municípios potiguares não utilizaram nenhum centavo dos recursos recebidos, e 60 utilizaram menos de 30%. Por outro lado, 20 municípios aplicaram 100% dos recursos, e 53 municípios utilizaram entre 61% e 99%.O prazo final para utilização desses recursos é 31 de outubro de 2025.
Dados apresentados na reunião também revelam que apenas 47,31% dos municípios potiguares instituíram políticas locais de educação integral – índice abaixo da média nacional e da média regional do Nordeste.

Metade dos municípios que aderiram ao programa federal ainda não apresentou sua política local. Dos que apresentaram, cerca de 90% das propostas submetidas foram analisadas pelos conselhos de educação.
Segundo o artigo 4º da Portaria nº 2.036/2023, os entes federados têm até 30 de junho para apresentar a política local de educação integral no Sistema Integrado de Monitoramento (Simec), acompanhada da apreciação do respectivo conselho de educação. Caso não exista um conselho municipal, o documento pode ser submetido ao conselho estadual.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. A incompetência de governo não tem tamanho…Depois não sabem pq o RN é o último em tudo…o povinho fraco!!!!

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