Mundo

Trump diz que responderá com ‘força total’ caso Irã ataque os EUA: ‘Níveis nunca antes vistos’

Foto: Bloomberg

O presidente Donald Trump alertou o Irã neste domingo que o país enfrentaria o que seria a “força total” das Forças Armadas dos Estados Unidos caso atacasse o país e enfatizou que Washington “não tem nada a ver” com os ataques de Israel às instalações nucleares de Teerã.

“Se formos atacados de qualquer forma pelo Irã, toda a força e poder das Forças Armadas dos Estados Unidos recairão sobre vocês em níveis nunca antes vistos”, disse Trump. Ele acrescentou que poderia “facilmente” chegar a um acordo entre Irã e Israel e “encerrar este conflito sangrento!”

A operação lançada por Israel na sexta-feira atingiu instalações nucleares e militares iranianas, matando dezenas de pessoas, incluindo comandantes militares de alto escalão e cientistas nucleares, segundo Teerã.

Irã lança mais de 100 mísseis balísticos, explosões atingem Tel Aviv, e Israel emite alerta à população

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu atacar “todos os alvos do regime dos aiatolás”, e o Irã respondeu com o lançamento de uma série de mísseis. Na sexta-feira, o presidente dos EUA instou Teerã a chegar a um acordo ou enfrentar ataques “ainda mais brutais” de Israel.

Durante seu primeiro mandato, um acordo nuclear histórico com o Irã, negociado pelo ex-presidente Barack Obama, foi suspenso em 2018, quando Trump retirou unilateralmente os Estados Unidos e restabeleceu as sanções.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Irã suspende negociação com os EUA sobre acordo nuclear

Foto: Reprodução

O Irã anunciou neste sábado (14) que as negociações sobre o acordo nuclear com Estados Unidos estão suspensas até que Israel cesse os ataques ao país. Uma nova rodada de negociações estava marcada para domingo (15) em Mascate, capital de Omã.

A informação foi confirmada pelo ministro das Relações Exteriores omani, Badr Albusaidi, no X (antigo Twitter). “No entanto, a diplomacia e o diálogo continuam sendo o único caminho para uma paz duradoura”, disse.

Ofensiva israelense

A ofensiva de Israel começou na 5ª feira (12.jun.2025) –madrugada de 6ª feira (13.jun), no horário local, durante negociações diplomáticas entre EUA e Irã sobre o programa nuclear iraniano.

Tel Aviv alega que o país persa está avançando na construção de armas nucleares, o que considera uma ameaça direta à sua existência.

A Guarda Revolucionária do Irã afirmou que os ataques tinham como alvo instalações militares israelenses usadas para bombardear o território iraniano.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, disse em mensagem gravada na 6ª feira (13.jun) que o país não permitirá que Israel “escape com segurança” do “grande crime” que cometeu.

Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu (Likud), prometeu que a campanha militar vai durar “o tempo que for necessário” e pediu que a população se prepare para um período difícil.

Em vídeo publicado na noite de 6ª feira (13.jun), Netanyahu declarou que o Irã “nunca esteve mais fraco” e que a operação Leão Ascendente tem como objetivo conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel. Segundo o primeiro-ministro, os planos para o ataque foram traçados no ano passado, depois da morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, aliado do Irã no Líbano. A ofensiva estava prevista para abril, mas foi adiada.

O confronto atual representa a escalada mais intensa em décadas nas relações entre Irã e Israel, elevando os temores de um conflito regional mais amplo, com possível envolvimento dos EUA e de outras potências globais.

Poder 360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Número de mortos sobe para 13 em Israel em últimos ataques iranianos

Foto: CNN

O número de mortos em ataques noturnos (no horário local) do Irã em Israel subiu para 13, enquanto equipes de emergência em terra continuam as operações de busca e resgate.

Seis pessoas morreram na cidade costeira central de Bat Yam, onde um prédio foi atingido diretamente, de acordo com a organização israelense de busca e resgate ZAKA.

Outros quatro foram mortos na cidade de Tamra, no norte palestino-israelense, onde prédios também foram atingidos.

Os nomes e fotos das quatro pessoas mortas por ataques iranianos no norte de Israel durante a noite foram divulgados, com um morador descrevendo o terror de viver sem abrigo seguro.

Quatro pessoas foram mortas na cidade palestino-israelense de Tamra após um ataque atingir um prédio residencial, de acordo com equipes de emergência israelenses.

“As aldeias e cidades nos territórios palestinos dentro de Israel pagam o preço”, disse um morador de Tamra à CNN.

Esses lugares “não têm abrigos… Isso significa que foguetes são lançados e tentativas são feitas para desmantelá-los sobre as cabeças do nosso povo”.

Muitas cidades palestino-israelenses no norte do país “carecem de abrigos públicos, áreas protegidas e instalações de abrigo em instituições educacionais”, de acordo com a Associação pelos Direitos Civis em Israel.

Desde a escalada do conflito na sexta-feira (13), o número de mortos em Israel totaliza 13 pessoas.

CNN

Opinião dos leitores

  1. Não morro de amores pelo Irã!
    Mas quantos iranianos inocentes foram mortos pelos israelenses?

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Novo balanço aponta 279 mortos em queda de avião na Índia

O acidente do Boeing 787 da Air India na quinta-feira em Ahmedabad, no noroeste da Índia, deixou pelo menos 279 mortos, sendo a catástrofe aérea mais fatal registrada no mundo desde 2014, segundo um novo balanço divulgado neste sábado (14).

Os corpos ou partes deles foram levados ao hospital da cidade após a tragédia, informou à AFP uma fonte policial sob condição de anonimato.

O balanço anterior indicava 265 vítimas, entre passageiros, tripulantes do avião e pessoas que foram atingidas no solo pela queda.

A aeronave 171 da Air India caiu na quinta-feira às 13h39 (08h09 GMT), menos de um minuto após sua decolagem com destino ao aeroporto londrino de Gatwick, segundo a aviação civil indiana.

Ele emitiu um pedido de socorro quase imediatamente após deixar o solo, antes de cair um bairro residencial de Ahmedabad, onde fica uma residência de médicos e estudantes de um hospital próximo.

De acordo com a aviação civil indiana, o Boeing 787 levava 230 passageiros – 169 indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense – além de doze membros da tripulação.

Sobrevivente

Apenas um dos passageiros sentado na parte da frente do avião sobreviveu ao acidente e conseguiu sair dos destroços.

“Ainda não consigo acreditar como consegui sair vivo de tudo isso”, contou à televisão indiana Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de origem indiana de 40 anos.

O novo balanço divulgado no sábado sugere que 38 pessoas morreram no solo, quando o Boeing caiu no bairro residencial ao lado do aeroporto de Ahmedabad e explodiu.

“Uma rajada de vento e fumaça varreu o cômodo onde estávamos comendo”, relatou à AFP o médico Mohit Chavda, morador da residência para profissionais da saúde atingida pelo avião. “Era impossível ver quem estava sentado ao nosso lado, então fugimos”, acrescentou.

O ministro do Interior indiano, Amit Shah, afirmou que o balanço definitivo da tragédia será divulgado após a realização de todas as identificações por DNA das vítimas.

Este acidente já é o mais fatal ocorrido no planeta desde a queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines, abatido em julho de 2014 por um míssil sobre a Ucrânia, enquanto fazia a rota Amsterdã-Kuala Lumpur. O acidente causou 298 mortes, entre elas 193 de holandeses.

Caixas-pretas

Os investigadores recuperaram na sexta-feira uma das duas caixas-pretas do avião e continuavam no sábado a vasculhar o local para encontrar a segunda caixa, o registrador das conversas da cabine de pilotagem.

A descoberta do primeiro registrador representa “um passo importante na investigação sobre as causas do acidente”, comemorou na sexta-feira o ministro da Aviação, Ram Mohan Naidu Kinjarapu.

O ministro deve realizar uma coletiva de imprensa no sábado à tarde em Nova Déli.

Segundo uma fonte próxima ao caso, este é o primeiro acidente de um Boeing B-787 Dreamliner, um avião de longa distância que entrou em operação em 2011.

O CEO da Boeing, Kelly Ortberg, cancelou sua visita a Le Bourget, na França, onde começa na segunda-feira o maior salão aeronáutico do mundo.

As agências de investigação britânica e americana anunciaram o envio de equipes para ajudar seus colegas indianos do Escritório de Investigações de Acidentes Aeronáuticos (AAIB), responsável pelas apurações.

Muitos especialistas consideram que ainda é cedo para explicar as causas da tragédia.

Vídeos do acidente postados nas redes sociais mostram o avião decolando, mas incapaz de ganhar altitude, antes de cair pesadamente no solo.

As autoridades da aviação civil ordenaram na sexta-feira, “por precaução”, uma inspeção dos Boeing 787 em operação na Air India, especialmente em seus motores, flaps (nas asas) e trem de pouso.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Papa Leão XIV pede ‘responsabilidade e razão’ a Irã e Israel: ‘Ninguém deve ameaçar existência do outro’

Foto: Filippo Monteforte/AFP

O Papa Leão XIV pediu neste sábado (14) ao Irã e a Israel “responsabilidade e razão” em um momento em que “a situação se deteriorou gravemente” entre os dois países. A declaração ocorre em um momento de escalada nos ataques entre os dois países, que já deixaram ao menos três cidadãos israelenses mortos e 82 feridos somente na manhã deste sábado (no horário local) em decorrência de uma série de ataques efetuados pelo exército iraniano, em resposta aos bombardeios feitos pelo governo de Israel no Irã no início da madrugada de sexta (também horário local).

“Ninguém jamais deve ameaçar a existência do outro, e é dever de todos os países apoiar a causa da paz, trilhando caminhos de reconciliação e promovendo soluções que garantam segurança e dignidade para todos”, disse ele durante uma audiência pública na Basílica de São Pedro. “O objetivo de construir um mundo mais seguro, livre da ameaça nuclear, deve ser perseguido por meio do encontro respeitoso e do diálogo sincero, para construir uma paz duradoura, baseada na justiça, na fraternidade e no bem comum”, declarou.

Neste sábado, por meio da Operação Promessa Verdadeira 3, os militares de Teerã reagiram fortemente ao ataque israelense contra o território iraniano, que até o momento já vitimou 78 pessoas, incluindo altos oficiais militares, e feriu mais de 320 iranianos em diferentes regiões do país. Os ataques iranianos conseguiram furar a barreira Domo de Ferro, concebida como um sistema antimísseis criado pelo governo de Israel contra seus adversários no Oriente Médio.

A mídia persa noticiou que o Exército derrubou dois caças F-35 pertencentes a Israel, além de ter capturado uma piloto. Por sua vez, os israelenses não confirmam as baixas na frota aeronáutica. Já as Forças Armadas de Israel disseram que bombardearam o Aeroporto de Mehrabad, em Teerã, contudo o governo persa não cita problemas de logística até o momento.

No início da madrugada de sábado (no horário local), o Exército israelense solicitou à população que buscasse refúgio em abrigos protegidos após detectar os mísseis lançados pelo Irã em direção a Israel.

“Há pouco tempo, sirenes soaram em várias áreas de Israel após a detecção de mísseis do Irã lançados contra o Estado de Israel. [A Força Aérea está] atuando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça”, informou o Exército israelense no aplicativo Telegram às 4h40 locais (22h40 da sexta-feira em Brasília).

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Bombardeios matam 78 pessoas no Irã e três em Israel

Foto: Anadolu/Getty Images

Ao menos três cidadãos israelenses morreram e 82 ficaram feridos durante a manhã deste sábado (no horário local) em decorrência de uma série de ataques efetuados pelo exército iraniano, em resposta aos bombardeios feitos pelo governo de Israel no Irã no início da madrugada de ontem (no horário local).

Por meio da Operação Promessa Verdadeira 3, os militares de Teerã reagiram fortemente ao ataque israelense contra o território iraniano, que até o momento já vitimou 78 pessoas, incluindo altos oficiais militares, e feriu mais de 320 iranianos em diferentes regiões do país.

Os ataques iranianos conseguiram furar a barreira Domo de Ferro, concebida como um sistema antimísseis criado pelo governo de Israel contra seus adversários no Oriente Médio.

A mídia persa noticiou que o Exército derrubou dois caças F-35 pertencentes a Israel, além de ter capturado uma piloto. Por sua vez, os israelenses não confirmam as baixas na frota aeronáutica.

Já as Forças Armadas de Israel disseram que bombardearam o Aeroporto de Mehrabad, em Teerã, contudo o governo persa não cita problemas de logística até o momento.

No início da madrugada de sábado (no horário local), o Exército israelense solicitou à população que buscasse refúgio em abrigos protegidos após detectar os mísseis lançados pelo Irã em direção a Israel.

“Há pouco tempo, sirenes soaram em várias áreas de Israel após a detecção de mísseis do Irã lançados contra o Estado de Israel. [A Força Aérea está] atuando para interceptar e atacar onde for necessário para eliminar a ameaça”, informou o Exército israelense no aplicativo Telegram às 4h40 locais (22h40 da sexta-feira em Brasília).

Armas Nucleares

Irã e EUA negociavam um acordo sobre não proliferação de armas nucleares, com a mediação de Omã. As negociações, que começaram em abril, marcaram o reinício das conversas entre os países desde 2018, ano em que Trump desistiu do acordo nuclear assinado em 2015.

O Irã respondeu ao abandono do acordo por parte do líder dos EUA intensificando suas atividades nucleares. Atualmente, o Irã enriquece urânio a 60%, muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo, mas abaixo dos 90% necessários para desenvolver armas nucleares.

Surpreendentemente, o governo de Israel ignorou o diálogo estabelecido entre EUA e Irã para atacar os persas, alegando que o programa nuclear iraniano está muito avançado, desse modo colocando que os israelenses correm em perigo.

O Globo

Opinião dos leitores

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

VÍDEO: Animação divulgada por Israel mostra detalhes do ataque aéreo

Vídeo: Reprodução

Animação divulgada por Israel mostrando detalhes do ataque aéreo que danificou Natanz, o principal centro iraniano de pesquisa nuclear.

“Estamos em um momento decisivo na história de Israel”, disse Benjamin Netanyahu, em pronunciamento gravado com antecedência e divulgado pouco após os ataques.

Em seu discurso, Netanyahu afirma que o principal alvo é a usina iraniana de Natanz, considerado “o coração do programa de enriquecimento” de urânio. Ele afirma que cientistas que participam do programa nuclear do país também foram alvejados.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Trump faz alerta para Irã fechar acordo nuclear “antes que seja tarde”

Foto: Reprodução

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instou o Irã na sexta-feira a fechar um acordo sobre seu programa nuclear, afirmando que ainda há tempo para o país evitar novos conflitos com Israel.

“Já houve muita morte e destruição, mas ainda há tempo para pôr fim a esse massacre, com os próximos ataques já planejados sendo ainda mais brutais”, escreveu Trump em uma publicação no Truth Social.

Israel lançou ataques contra o Irã nesta sexta-feira (13), afirmando ter atingido instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e comandantes militares durante o início de uma operação para impedir que Teerã construísse uma arma nuclear.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

IMPRESSIONANTE: Imagem mostra precisão de míssil israelense que eliminou comandante iraniano em pleno centro de Teerã

Foto: Reprodução

Um ataque de precisão realizado por Israel atingiu em cheio um edifício residencial na capital iraniana, Teerã, e resultou na morte de um dos principais comandantes militares do Irã na manhã desta quinta-feira (12). O míssil, lançado a mais de dois mil quilômetros de distância, atravessou a parede do quarto onde o oficial estava, atingindo-o diretamente e causando sua morte imediata.

A imagem do prédio atingido, com um único buraco de entrada e marcas de fuligem ao redor, viralizou nas redes sociais e exemplifica o grau de precisão dos sistemas militares israelenses. O ataque não comprometeu estruturalmente o restante do edifício, o que reforça a tese de uma ação planejada com tecnologia de ponta e inteligência cirúrgica.

O ataque aprofunda ainda mais a tensão entre os dois países e sinaliza uma nova fase na guerra, marcada não apenas por ações militares diretas, mas por operações de inteligência de alta complexidade, com alvos estratégicos em pleno território inimigo.

Opinião dos leitores

  1. Não lembro de ter visto algo parecido em toda a minha vida, como diria Ariano Suassuna, já usaram tanto o adjetivo “impressionante” que agora não tem um adjetivo pra descrever isso. Que Deus abençoe Israel e livre de todos os seus inimigos.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

[VÍDEO] Ataque de Israel ao Irã vai durar o “tempo que for necessário”; veja íntegra do pronunciamento de Netanyahu

Vídeo: Reprodução/Metrópoles

O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta quinta-feira (12), em pronunciamento, que a operação militar contra o Irã vai continuar pelo tempo que for necessário. O país bombardeou o rival histórico, no Oriente Médio, afirmando tratar-se de um “ataque preventivo”.

“Esta operação continuará por tantos dias quanto forem necessários para remover esta ameaça”, afirmou Netanyahu em pronunciamento feito logo após o ataque, nesta quinta.

Ele sustenta que o bombardeio visa anular o enriquecimento de urânio pelo Irã. O primeiro ministro de Israel afirmou, sem provas, que o Irã já teria enriquecido urânio suficiente para a produção de nove bombas atômicas. O receio dele é de que o país tenha condições de produzir em um ano ou em poucos meses armas nucleares, por isso o “ataque preventivo” .

“Hoje, o estado jesuíta recusa ser vítima de um holocausto nuclear perpetrado pelo regime iraniano”, afirmou Netanyahu.

Metrópoles

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

VÍDEO: Maior centro nuclear do Irã é bombardeado por Israel

Vídeo: Reprodução

O centro nuclear de Natanz, o maior e mais estratégico do Irã, foi severamente bombardeado por forças israelenses nas últimas horas, em meio à escalada do conflito entre os dois países. A instalação, localizada na província de Isfahan, era considerada o coração do programa nuclear iraniano e foi praticamente destruída após uma série de ataques aéreos coordenados.

Antes do bombardeio principal, sistemas de defesa aérea que protegiam o complexo foram neutralizados, abrindo caminho para a ofensiva israelense. Várias explosões de grande intensidade foram registradas, provocando uma coluna de fumaça densa sobre a região, conforme informou a emissora estatal iraniana.

Natanz abrigava dezenas de salas subterrâneas com centrífugas de enriquecimento de urânio, tecnologia fundamental para a produção de material com potencial bélico. Autoridades locais confirmaram que várias dessas instalações foram atingidas diretamente. Entre as vítimas estão cientistas nucleares que trabalhavam no desenvolvimento de armamentos, incluindo projetos relacionados à bomba nuclear.

O centro de Natanz já havia sido alvo no passado de operações de sabotagem, como o famoso ciberataque com o vírus Stuxnet, além de explosões e cortes de energia atribuídos a ações do serviço de inteligência israelense.

A nova ofensiva representa uma escalada na guerra entre Israel e Irã e reacende o alerta global sobre o risco de um conflito regional de grandes proporções.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Chefe da Guarda Revolucionária do Irã é morto em ataque de Israel

Foto: Reuters

O Irã confirmou que o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, morreu em um ataque de Israel lançado contra o país na madrugada desta sexta-feira, 13, pelo horário local — noite de quinta-feira, 12, no Brasil.

Salami era uma das figuras mais poderosas do setor militar iraniano. A morte dele pode representar uma escalada no conflito entre Israel e o Irã.

A Guarda Revolucionária do Irã é o braço mais poderoso do Exército do país e foi fundada após a Revolução de Islâmica de 1979, que levou ao poder o atual regime teocrático. Atualmente, tropas da guarda protegem os líderes do governo, são responsáveis por alimentar os braços armados de parceiros regionais do regime, como os houthis no Iêmen e o Hezbollah no Líbano, além de fiscalizar a população iraniana para evitar protestos e levantes.

Além de Salami, a imprensa iraniana noticiou ainda a morte do Major-general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e o segundo mais alto oficial militar do país. O general Gholamali Rashid, vice-comandante das Forças Armadas, também foi morto.

Ainda segundo a imprensa iraniana, pelo menos seis cientistas nucleares morreram no ataque.

“Abdolhamid Minouchehr, Ahmadreza Zolfaghari, Amirhossein Feqhi, Motalleblizadeh, Mohammad Mehdi Tehranchi e Fereydoun Abbasi foram os cientistas nucleares martirizados”, informou a agência de notícias Tasnim.

Na madrugada desta sexta-feira, Israelbombardeou diversos alvos no Irã, no que chamou de “ataques preventivos” em meio ao acirramento das tensões no Oriente Médio. O governo israelense alertou sua população para o risco iminente de uma retaliação com “mísseis e drones” vindos do território iraniano.

Segundo o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, o alvo da operação intitulada “Nação de Leões” é o programa nuclear do Irã, em uma “uma operação militar direcionada para reverter a ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel.”

“Estamos em um momento decisivo na história de Israel”, declarou Netanyahu. Ele afirmou ainda que os ataques continuarão “por quantos dias forem necessários”, com o objetivo de conter o que chamou de “ameaça iraniana à própria sobrevivência de Israel”.

O ministro da Defesa, Israel Katz, declarou estado de emergência e determinou o fechamento do espaço aéreo israelense, como medida de precaução diante de possíveis retaliações.

Os Estados Unidos negaram envolvimento direto na operação. De acordo com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, Washington foi informado, mas não participou da ação.

O ataque acontece em meio à escalada nas tensões entre Israel e Irã e às alegações de que Teerã estaria em estágio avançado no desenvolvimento de armas nucleares. Um oficial das Forças Armadas israelenses afirmou que o Irã já possui urânio suficiente para produzir bombas nucleares.

Ataque esperado

O ataque não foi uma surpresa. O governo israelense danificou o sistema de defesa aérea iraniano durante seus ataques ao Irã no ano passado e planejou durante meses aproveitar a fragilidade de Teerã para realizar novos ataques.

Prevendo uma escalada regional, os EUA retiraram diplomatas do Iraque na quarta-feira e autorizaram a saída voluntária de familiares de soldados americanos destacados em outras partes do Oriente Médio. Uma agência do governo britânico também alertou na quarta-feira sobre uma escalada que poderia representar maiores riscos para navios no Golfo Pérsico.

O ataque foi um dos movimentos mais descarados em uma luta de décadas entre Israel e Irã que, até o ano passado, costumava ser conduzida por meio de operações secretas e não declaradas.

Durante anos, o Irã financiou milícias regionais que se opõem à existência de Israel e realizou ataques clandestinos contra a infraestrutura e os interesses israelenses. Israel, que se acredita ser a única nação do Oriente Médio com armas nucleares, vê o programa nuclear iraniano como uma ameaça existencial e há muito tempo realiza seus próprios ataques secretos contra o programa nuclear, cientistas e outras infraestruturas iranianas.

A guerra oculta veio à tona depois do ataque terrorista do Hamas em Israel no dia 7 de outubro de 2023. O ataque resultou tanto na guerra em Gaza quanto num confronto regional mais amplo, que coloca Israel contra o Irã e seus representantes, incluindo o Hezbollah no Líbano, grupos armados no Iraque e os rebeldes Houthi no Iêmen.

O ataque israelense a um complexo controlado pelo Irã na Síria em abril de 2024 levou Teerã a disparar uma enorme barragem de mísseis contra Israel. O Irã lançou um ataque semelhante no outono passado, depois que Israel assassinou Ismail Haniyeh, um líder do Hamas, durante uma visita ao Irã no verão passado, e depois matou Hassan Nasrallah, o líder do Hezbollah.

Estadão

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Chefe das Forças Armadas Iranianas é morto durante ataque, confirma TV

Foto: Reuters

O general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, foi morto durante os ataques de Israel desta sexta-feira (13). A informação foi confirmada pela TV estatal iraniana IRINN.

Bagheri era o militar de mais alta patente do país e um dos nomes mais influentes na hierarquia do regime iraniano. Ele é o segundo oficial de alto-escalão que teve a morte confirmada no ataque.

O general Hossein Salami, comandante-chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), também foi morto nos ataques, segundo relatos de diversos veículos de comunicação estatais iranianos.

A ofensiva israelense foi classificada pelo governo de Israel como um “ataque preventivo” e teve como alvos militares e estratégicos dentro do território iraniano. Segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a operação incluiu instalações nucleares e deve se estender por vários dias.

Além de Bagheri, também foi noticiada a morte do general Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, embora a informação ainda não tenha sido confirmada oficialmente por Teerã. A TV estatal e outros meios de comunicação iranianos citam múltiplas baixas entre os principais quadros militares do país.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

[VÍDEO] Avião com 242 passageiros cai durante decolagem na Índia

Vídeo: Reprodução

Um avião comercial da Air India, com 242 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulação, caiu nesta quinta-feira durante a decolagem no Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, na Índia. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra que o Boeing 787-8 ainda estava com o trem de pouso aberto e explodiu logo após tocar o telhado de casas em uma área residencial.

A aeronave, segundo o jornal inglês The Sun, era um Boeing 787‑8 Dreamliner e seguia com destino a Londres. O acidente ocorreu por volta do início da tarde (entre 13h e 14h no horário local), nos arredores de Meghani Nagar, nas proximidades do aeroporto, durante a manobra de decolagem.

De acordo com o portal local India Today, o avião transportava 242 pessoas, incluindo 230 passageiros e 12 tripulantes. Imagens do local mostram chamas e uma densa nuvem de fumaça negra se elevando sobre a área; ao menos sete caminhões‑tanque de bombeiros foram deslocados para conter o incêndio.

Equipes de emergência, incluindo bombeiros, ambulâncias e viaturas policiais estão no local. As vias próximas foram interditadas para facilitar resgate e atendimento. Até o momento, não há confirmação oficial sobre vítimas ou ferimentos graves.

Em nota, a empresa Air India disse que:

‘O voo AI171, operando Ahmedabad-Londres Gatwick, envolveu-se em um incidente hoje, 12 de junho de 2025. Neste momento, estamos apurando os detalhes e compartilharemos novas atualizações o mais breve possível’

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Ave Maria!
    O que foi isso?
    Esse avião é o que à de mais moderno no mundo.
    Jesus amado.
    Só pode ter um peso muito grande solto dentro desbalanciando o centro de gravidade para essa aeronave não conseguir subir.
    Misericórdia!
    A investigação vai revelar e o tal defeito nunca mais vai se repetir.
    Amem!!!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Musk diz que se arrependeu de publicações sobre Trump

Foto: Reprodução

O bilionário Elon Musk afirmou nesta quarta-feira (11) que se arrependeu de algumas de suas publicações recentes nas redes sociais sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na última semana.

“Lamento algumas das minhas publicações sobre o presidente @realDonaldTrump na semana passada. Elas foram longe demais”, disse Musk em uma publicação na rede social X.

O relacionamento de Musk e Trump se deteriorou de forma rápida na semana passada, quando os dois trocaram provocações em suas respectivas plataformas de mídia social.

Até recentemente, Musk era um aliado próximo de Trump no governo e codiretor do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do governo americano, onde o bilionário liderou demissões em massa de funcionários federais.

Mas o relacionamento deles azedou quando Musk criticou duramente o projeto de lei de Trump sobre impostos e política interna, rotulando-o de “abominação repugnante” por seu impacto negativo previsto nas finanças do governo dos EUA.

O CEO da Tesla intensificou suas críticas ao compartilhar comentários de Trump e outros legisladores republicanos, que já duravam anos, levantando preocupações sobre os gastos do governo dos EUA e o déficit orçamentário.

CNN

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mundo

Elon Musk lamenta publicações sobre Trump e admite que ‘foram longe demais’

Foto: Allison Robbert/AFP

Elon Musk lamentou publicamente nesta quarta-feira (11) por postagens feitas na última semana sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em uma mensagem publicada na rede social X, Musk reconheceu que suas palavras “foram longe demais” e expressou arrependimento pelo tom nas críticas.

“Lamento algumas das minhas publicações sobre o presidente @realDonaldTrump na semana passada. Elas foram longe demais”, disse Musk em uma publicação na rede social X.

Trump e Musk começaram a trocar insultos na semana passada nas redes sociais. O biolionário criticou duramente o plano econômico de Trump, classificando o projeto de lei de impostos e gastos como uma “abominação repugnante”. A declaração gerou forte reação do presidente americano, que respondeu com ataques diretos ao empresário nas redes sociais, marcando o início de uma troca pública de insultos.

A tensão aumentou quando, na quinta-feira (5), Trump ameaçou encerrar subsídios e contratos governamentais com empresas ligadas a Musk, como a Tesla e a SpaceX. Em resposta, o bilionário intensificou os ataques e chegou a acusar Trump de envolvimento em um escândalo sexual, o que escalou ainda mais o conflito entre os dois.

No sábado (7), Trump declarou que a relação entre ele e Musk havia chegado ao fim, sinalizando um rompimento definitivo. No entanto, em tom mais brando, afirmou posteriormente que não teria problema se Musk o procurasse para desejar boa sorte.

O Globo

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *