O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 3,0% em taxa anualizada no 2º trimestre de 2025, segundo a primeira leitura do Bureau of Economic Analysis (BEA), divulgada nesta quarta-feira, 30. O resultado veio acima do esperado pelo mercado, cujo consenso era de 2,6%.
No 1º trimestre, o PIB havia recuado 0,5%. O avanço no período é fruto da queda das importações, que entram como subtração no cálculo, e maior gasto do consumidor, parcialmente compensados por quedas em investimento, e exportações.
A queda nas importações, sobretudo de bens não duráveis (com destaque para produtos farmacêuticos), e a aceleração do consumo em serviços (saúde, alimentação e hospedagem, serviços financeiros e de seguros) e em bens (veículos e outros não duráveis) foram os principais influenciadores do resultado. Já a queda nas exportações veio sobretudo em bens, com destaque para veículos automotores, motores e partes, segundo o BEA.
Foto: Kamchatka of Geophysical Survey/Anadolu via Getty Images
Um terremoto de magnitude 8,8, que atingiu o extremo leste da Rússia na madrugada desta quarta-feira (30), deixou os Estados Unidos, México, Chile, Colômbia e Equador em alerta. O fenômeno, considerado um dos mais fortes das últimas décadas na região russa, provocou tsunamis na Rússia, no Japão, no Havaí e também em outras partes dos Estados Unidos.
O tremor danificou edifícios na remota península russa. As ondas inundaram parcialmente um porto, arrastaram embarcações e colapsaram a fachada de um jardim de infância, informou o governo do país. Várias pessoas ficaram feridas e procuraram atendimento médico, mas nenhum caso grave ou morte foi relatado.
Imagens que circulam nas redes sociais e foram divulgadas pela imprensa local mostram o impacto da destruição na região.
Segundo o Serviço Geológico dos EUA, o primeiro tremor foi raso, com profundidade de 19,3 quilômetros, e teve epicentro a 119 quilômetros a sudeste de Petropavlovsk-Kamchatsky, uma cidade russa de 165 mil habitantes.
Cerca de uma hora após o primero abalo, dois outros terremotos de magnitude 6,3 e 6,9 foram registrados, ambos com profundidade de 10 km.
Tsunami pode chegar na América Latina
Países latino-americanos também emitiram alertas sobre possíveis ondas de tsunami subsequentes às que atingiram a Rússia.
No México, o centro de alerta de tsunami da Marinha recomendou que o público se mantenha afastado das praias ao longo da costa do Pacífico, onde eram esperadas ondas de até um metro de altura. O tráfego marítimo foi suspenso.
Um alerta semelhante foi emitido pelas autoridades na Guatemala. No entanto, o risco de tsunami foi avaliado como baixo, publicou o instituto sismológico do país no X.
No Equador, as autoridades afirmaram que ondas poderiam atingir as Ilhas Galápagos. O arquipélago, conhecido por sua fauna e flora únicas e por ser Patrimônio Mundial da Unesco, está localizado a cerca de mil quilômetros da costa do país.
O governo pediu para a população evitar praias e portos, e embarcações também foram proibidas de partir.
Alertas de tsunami ainda se espalharam para áreas costeiras do Peru e do Chile. A agência chilena de gerenciamento de desastres calcula a possibilidade de ondas atingirem até 3 metros de altura. Evacuações foram organizadas em várias áreas costeiras, segundo veículos locais. Até o momento, não há relatos de danos no país.
Um terremoto de magnitude 8,6 —o mais forte no mundo desde o de 2011, que causou o desastre de Fukushima— atingiu a península de Kamchatka, na Rússia, nesta quarta-feira (29), gerando um tsunami com ondas de 3 a 4 metros de altura no território russo, além de alertas do Japão e do Centro de Alerta de Tsunami dos EUA.
O governo do Japão emitiu ordens de retirada para regiões costeiras e disse que ondas de até 3 metros de altura podem atingir o país.
O Serviço Geológico dos EUA (USGS) informou que o terremoto foi superficial, a uma profundidade de 19,3 km, com epicentro a cerca de 125 km a leste da cidade de Petropávlovsk-Kamtchatski. Anteriormente, o órgão havia publicado que o terremoto atingiu a magnitude 8,0 —o número foi revisado minutos depois.
Pouco mais de 30 minutos após o primeiro tremor, o serviço americano emitiu um alerta de outro terremoto de magnitude 6,9, a cerca de 48 km de distância do primeiro e a uma profundidade de 10 km.
O Sistema de Alerta de Tsunami dos EUA também emitiu um alerta de “ondas perigosas de tsunami” nas próximas três horas ao longo de algumas costas do Alasca, da Rússia e do Japão, além da costa do Havaí —que pode ser atingida por ondas de até 3 metros. Um alerta também está em vigor para o território insular americano de Guam e outras ilhas da Micronésia.
Kamchatka e o extremo oriente da Rússia ficam no Círculo de Fogo do Pacífico, uma região geologicamente ativa que é propensa a grandes terremotos e erupções vulcânicas.
Não houve feridos relatados após o terremoto, mas foi ordenada a evacuação de uma pequena cidade na região de Sakhalin, disseram autoridades regionais. “O terremoto de hoje foi grave e o mais forte em décadas de tremores”, disse o governador de Kamchatka, Vladimir Solodov, em um vídeo publicado no aplicativo Telegram. Ele afirmou que, segundo informações preliminares, não houve feridos, mas um jardim de infância foi danificado.
O governador de Sakhalin, Valery Limarenko, afirmou que uma ordem de evacuação foi declarada para a pequena cidade de Severo-Kurilsk.
Ao menos cinco pessoas morreram, incluindo o atirador e um policial do Departamento de Polícia de Nova York, em um ataque a tiros na Park Avenue, no centro de Manhattan, depois que um homem abriu fogo em um prédio que abrigava os escritórios corporativos da NFL (Liga Nacional de Futebol Americano) e da empresa de investimentos Blackstone.
O atirador foi identificado como Shane Devon Tamura, de 27 anos. Ele atravessou o país dirigindo de Las Vegas antes de chegar à cidade de Nova York na segunda-feira (28).
Uma pessoa baleada sobreviveu e está em estado crítico, mas estável, enquanto outras quatro vítimas estão sendo tratadas com ferimentos leves após tentarem fugir do local.
Tamura entrou no saguão do número 345 da Park Avenue, na Rua 52, durante o horário de pico e começou a atirar contra um agente da polícia de Nova York e outras pessoas no saguão.
Em seguida, chamou o elevador, permitindo que uma mulher saísse ilesa, antes de subir ao 33º andar, ocupado pela Rudin Management, onde disparou enquanto caminhava pelo andar.
Os motivos do suspeito continuam sob investigação, informou a polícia. Ele tem “um histórico documentado de questões mental”. A polícia está trabalhando para entender por que ele atacou o prédio de escritórios.
O atirador portava um fuzil de assalto M4. A polícia não especificou se a arma consegue disparar rajadas automáticas ou se possui uma versão mais comum em uso civil, que exige que o atirador puxe o gatilho a cada disparo.
Ao revistar o carro do suspeito, a polícia encontrou um revólver carregado, um estojo de fuzil, munição, carregadores, uma mochila e medicamentos prescritos. Nenhum explosivo foi encontrado.
Tamura tinha licença para portar arma no estado de Nevada. “Tudo o que você precisa fazer é comprovar que é residente do estado e que não é um criminoso condenado, nem sujeito a uma ordem de proteção ou medida protetiva, nem a violência doméstica”, disse um analista policial da CNN.
OU dizer que era um redneck vindo das brenhas republicanas….Aí, depois se descobre que, por exemplo, é um fanático pró-Palestina….exemplo…. cri… cri.. cri….
O DEA (sigla em inglês para Administração de Repressão às Drogas), órgão ligado ao Departamento de Justiça dos EUA, divulgou uma recompensa de US$ 25 milhões para quem tiver informações “que levem à prisão e/ou à condenação” do presidente da Venezuela Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda).
Um cartaz com uma foto de Maduro e o valor da recompensa foi compartilhado na segunda-feira (28) pela conta oficial do DEA na rede social X. O órgão também pede informações de Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, e de Vladimir Padrino López, ministro da Defesa da Venezuela, ambos do mesmo partido político de Maduro.
O governo dos EUA acusa Maduro de “conspiração com o narco-terrorismo, com a importação de cocaína, com o uso e transporte de armas e objetos destruidores em fomento a um crime de tráfico de drogas”. O presidente venezuelano também é acusado pelo governo norte-americano de integrar um grupo criminoso chamado de “Cartel de Los Soles”.
Na 6ª feira (25.jul), a gestão Trump classificou o cartel como uma organização terrorista internacional. “O Cartel de los Soles é um grupo criminoso sediado na Venezuela, liderado por Nicolás Maduro Moros e outros integrantes de alto escalão do regime de Maduro. O grupo fornece apoio material a organizações terroristas estrangeiras que ameaçam a paz e a segurança dos Estados Unidos, em especial o Tren de Aragua e o Cartel de Sinaloa”, diz o comunicado oficial do Departamento do Tesouro dos EUA. Eis a íntegra, em inglês (PDF – 112 kB).
No domingo (27.jul), o Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio (Partido Republicano), divulgou uma nota oficial afirmando que “Maduro não é o presidente da Venezuela e seu regime não é o governo legítimo”.
Um homem fez um ataque a tiros em um prédio corporativo no centro de Manhattan nesta segunda-feira (28), informou uma fonte à CNN.
Segundo autoridades, cinco pessoas foram mortas no local. O atirador também morreu.
O homem foi visto adentrando um prédio comercial na Park Avenue, que inclui escritórios corporativos da National Football League e da Blackstone. Posteriormente, ele foi identificado como um jovem de 27 anos de Las Vegas.
O edifício ocupa um quarteirão inteiro, sendo um dos poucos a ter CEP próprio.
Segundo o vice-diretor do FBI, Dan Bongino, o serviço secreto está fornecendo apoio no local. O esquadrão antibombas da polícia de Nova York está no local.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, confirmou que “há uma investigação sobre atirador ativo em andamento no centro da cidade neste momento” em uma publicação no X.
“Por favor, tomem as devidas precauções de segurança se estiverem nas proximidades e não saiam se estiverem perto da Park Avenue e da East 51st Street”, escreveu ele.
A governadora de NY, Kathy Hochul, afirmou em uma publicação no X que havia sido informada sobre o tiroteio e pediu à população que evitasse a área.
Foto: Rádio Sudamericana Tarma/El Cazador y Selva Progresa
Pelo menos 18 pessoas morreram e outras 48 ficaram feridas após um ônibus de dois andares despencar em uma ravina de cerca de 50 metros de altura no Peru. O acidente ocorreu nesta sexta-feira, em uma estrada na região montanhosa de Junín, próxima aos Andes, enquanto o veículo realizava o trajeto entre Lima e a região amazônica do país.
Segundo as autoridades locais, o motorista teria perdido o controle em um trecho sinuoso da rodovia antes de o ônibus sair da pista e despencar no desfiladeiro. De acordo com o jornal inglês The Sub, o impacto foi tão violento que a estrutura do ônibus se partiu ao meio.
“Quinze das vítimas morreram ainda no local. Outras três não resistiram aos ferimentos e faleceram após serem levadas ao hospital”, informou um porta-voz do serviço de saúde da cidade de Tarma, responsável por coordenar o socorro às vítimas.
Entre os mortos estão duas crianças. As autoridades ainda investigam as causas do acidente.
O veículo pertencia à empresa Expreso Molina Líder Internacional e transportava cerca de 60 passageiros no momento da tragédia. Imagens divulgadas pelas equipes de resgate mostram destroços espalhados pela encosta, com janelas estilhaçadas, estruturas metálicas retorcidas e partes da carroceria completamente destruídas.
Equipes de emergência foram mobilizadas para o resgate em uma operação de difícil acesso por conta do terreno acidentado da região. O estado de saúde dos feridos ainda não foi totalmente divulgado.
A aeronave An-24 que caiu na região de Amur, na Rússia, nesta quinta-feira (24/7), pegou fogo durante a descida e nenhum sobrevivente foi avistado no decorrer da inspeção aérea no local, informou o centro regional de defesa civil e segurança contra incêndio à agência de notícias russa TASS.
“De acordo com o diretor do Aeroporto de Tynda, a tripulação de um helicóptero Mi-8 que sobrevoava a área não relatou sinais de sobreviventes”, diz o comunicado.
O avião transportava 49 pessoas, segundo o governador regional Vasily Orlov. Ele disse que havia 43 passageiros, incluindo cinco crianças, e seis tripulantes a bordo.
“Todas as forças e os meios necessários foram mobilizados para procurar o avião”, escreveu o governador no Telegram.
Segundo a agência de notícias russa Interfax, os serviços de emergência registraram que “o avião An-24 voava na rota Khabarovsk-Blagoveshchensk-Tynda. Não passou pelos controles de segurança perto do seu destino final. Não houve contato com ele”.
Um avião de passageiros transportando 49 pessoas foi dado como desaparecido no extremo leste da Rússia. As buscas estão em andamento, disse o governador regional Vasily Orlov. Não há sobreviventes, conforme informou a agência noticiosa russa TASS.
O Ministério de Emergências local afirmou que o An-24, operado pela companhia aérea Angara, com sede na Sibéria, sumiu dos radares enquanto se aproximava de Tynda, uma cidade na região de Amur, na fronteira com a China.
De acordo com o jornal The Guardian, o governador regional disse que havia 43 passageiros, incluindo cinco crianças, e seis tripulantes a bordo.
Segundo a agência de notícias russa Interfax, os serviços de emergência registraram que “o avião An-24 voava na rota Khabarovsk-Blagoveshchensk-Tynda. Não passou pelos controles de segurança perto do seu destino final. Não houve contato com ele.”
Delegações da Ucrânia e da Rússia concordaram com a troca de 1.200 prisioneiros de guerra, durante uma nova rodada de negociações realizada nesta quarta-feira, 23,em Istambul, na Turquia.
Em publicação no X, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, registrou o momento do retorno dos soldados ucranianos e detalhou que se trata da 9ª rodada de intercâmbio de prisioneiros “gravemente doentes e feridos”
“Hoje, a 9ª etapa do intercâmbio acordado em Istambul já ocorreu. Defensores gravemente doentes e gravemente feridos estão retornando para casa. Agora podemos compartilhar os detalhes — em todas as etapas dos recentes acordos de Istambul, conseguimos trazer de volta mais de 1.000 dos nossos.
Para mil famílias, isso significa a alegria de abraçar seus entes queridos novamente. Sou grato a todos que contribuíram para esse esforço. Os guerreiros que retornaram hoje defenderam a Ucrânia em várias direções da linha de frente. Muitos deles estavam em cativeiro há mais de três anos. Cada um receberá o apoio e a assistência médica necessários.
É importante que as trocas continuem e que nosso povo esteja voltando para casa. Agradeço a todos que continuam trabalhando nessa tarefa vital. Trazer todo o nosso povo de volta é uma prioridade para o Estado. E continuaremos fazendo todo o possível para garantir que todos os nossos retornem do cativeiro”, escreveu.
De acordo com a imprensa internacional, a Ucrânia propôs à Rússia um encontro entre Volodymyr Zelensky e o ditador russo, Vladimir Putin, antes do final de agosto.
A reunião teria a presença do presidentes Recep Tayyip Erdogan, da Turquia, e Donald Trump, dos Estados Unidos.
“ A prioridade número um é organizar uma reunião de líderes, de presidentes, com a participação de [o presidente dos EUA, Donald] Trump e [o presidente turco, Recep Tayyip]Erdogan“, disse o negociador-chefe da Ucrânia, Rustem Umerov.
Negociadores russos estão na Turquia para as primeiras negociações de paz com a Ucrânia em quase dois meses, informaram agências de notícias russas nesta quarta-feira (23).
A agência estatal TASS informou que as negociações ocorreriam ainda nesta quarta-feira em Istambul.
As partes em conflito realizaram duas rodadas anteriores de negociações em Istambul, em 16 de maio e 2 de junho, que levaram à troca de milhares de prisioneiros de guerra e dos restos mortais de soldados.
Mas não houve avanços em direção a um cessar-fogo ou a um acordo para encerrar quase três anos e meio de guerra.
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor novas sanções severas à Rússia e aos países que comprassem suas exportações, a menos que um acordo de paz fosse alcançado em 50 dias.
Mas três fontes próximas ao Kremlin disseram à agência de notícias Reuters que Putin, imperturbável pelo ultimato de Trump, continuaria lutando na Ucrânia até que o Ocidente cumprisse seus termos de paz, e que suas demandas territoriais podem aumentar à medida que as forças russas avançam.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, decidiu não indicar um embaixador para a representação diplomática ucraniana em Brasília. A informação foi confirmada ao Metrópoles por fontes ligadas a chancelaria do país nesta segunda-feira (21/7).
Rusgas entre Brasil e Ucrânia
-Desde o início do governo Lula 3, o Brasil é alvo de críticas por parte da Ucrânia.
-Para o governo de Volodymyr Zelensky, gestos e falas do líder brasileiro são vistos como posicionamentos pró-Rússia.
-A situação entre os dois países escalou após Lula viajar à Rússia, no início de maio, para participar das comemorações do 80º aniversário do Dia da Vitória em Moscou.
-Na época, o governo ucraniano recusou ao menos duas tentativas de conversas telefônicas entre Lula e Zelensky.
-A tentativa de reaproximação de Lula com Zelensky foi vista por Kiev como um gesto de “cinismo”, com o objetivo de “mascarar” um possível novo sinal positivo a Putin.
-A diplomacia brasileira, no entanto, nega qualquer crise na relação entre os dois países. Fontes ouvidas pelo Metrópoles afirmam que o diálogo, a nível diplomático, funciona bem. O que o governo do Brasil tem buscado, acrescentaram, é o resgate da diplomacia presidencial entre Lula e Zelensky — que praticamente não têm diálogos desde o último ano.
-Na última cúpula do G7, no Canadá, um encontro entre os dois presidentes chegou a ser anunciado. A reunião, porém, não aconteceu devido a problemas de agenda.
Mais cedo, o líder ucraniano informou que se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha. No encontro, o nome de 16 novos embaixadores ucranianos foram definidos.
Sem um chefe desde o início de junho, quando o diplomata Andrii Melnyk deixou o posto em Brasília para assumir um cargo na Organização das Nações Unidas (ONU), a embaixada da Ucrânia no Brasil continuará sem embaixador.
A decisão surge após o governo da Ucrânia mostrar insatisfação com alguns posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vistos como favoráveis à Rússia.
No mundo diplomático, manter uma embaixada sem um embaixador é visto como um sinal de descontentamento de um país em relação a nação que recebe a missão diplomática.
Mais cedo, o líder ucraniano informou que se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha. No encontro, o nome de 16 novos embaixadores ucranianos foram definidos.
Sem um chefe desde o início de junho, quando o diplomata Andrii Melnyk deixou o posto em Brasília para assumir um cargo na Organização das Nações Unidas (ONU), a embaixada da Ucrânia no Brasil continuará sem embaixador.
A decisão surge após o governo da Ucrânia mostrar insatisfação com alguns posicionamentos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vistos como favoráveis à Rússia.
Um terremoto de magnitude 7,4 atingiu a costa da região de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, neste domingo (20), informaram agências de monitoramento de terremotos, com os serviços de emergência russos monitorando possíveis tsunamis na região.
O terremoto aconteceu a uma profundidade de 10 quilômetros, logo após um terremoto anterior, de acordo com dados do Centro Alemão de Pesquisa em Geociências (GFZ).
A agência de notícias estatal da Rússia TASS informou no domingo, citando serviços de emergência locais, que ondas de até 60 cm poderiam atingir o distrito pouco povoado de Aleutsky, nas Ilhas Comandantes.
Ondas de até 40 cm podem afetar a região de Ust-Kamchatsky, no leste de Kamchatka, enquanto o distrito urbano de Petropavlovsk-Kamchatsky, área mais povoada na parte sudeste da península e sede da capital regional, pode sofrer ondas de até 15 cm.
O Centro Nacional de Alerta de Tsunami dos EUA cancelou o alerta para o estado do Havaí.
As tempestades “Nor’easters”— chuvas destrutivas e frequentemente mortais que atingem a Costa Leste dos EUA — estão sendo potencializadas pelos efeitos da poluição climática, segundo um novo estudo.
O fenômeno, que normalmente se forma entre setembro e abril, é alimentado pelo contraste de temperatura entre o ar frio do Ártico, vindo do norte, e o ar mais quente e úmido, vindo do Oceano Atlântico.
Elas representam uma enorme ameaça para as cidades densamente povoadas da Costa Leste americana.
A “Tempestade do Século”, em março de 1993, foi uma das mais mortais e custosas já registradas. Ela trouxe ventos de mais de 160 km/h, despejou quase 152 cm de neve em alguns pontos e matou mais de 200 pessoas.
O “Snowmageddon” de 2010 derramou mais de 50 centímetros de neve em partes da Pensilvânia, Maryland, Virgínia e Virgínia Ocidental, matando 41 pessoas e deixando milhares sem energia elétrica.
Michael Mann, cientista climático da Universidade da Pensilvânia e um dos autores do estudo, ficou preso em um quarto de hotel na Filadélfia por três dias durante o Snowmageddon. Foi essa experiência que despertou sua curiosidade sobre como essas tempestades poderiam ser afetadas pelo aquecimento global.
Quinze anos depois, ele acredita ter algumas respostas.
Potencial destrutivo das tempestades aumentou em 6%, dizem cientistas
Há um consenso geral de que haverá menos tempestades Nor’easters em um mundo mais quente, porque o Ártico está esquentando mais rápido do que o resto do Hemisfério Norte, o que significa que há menos contraste de temperatura.
Mas o que não está claro é o que acontecerá com a intensidade dessas chuvas, que tendem a ser pouco estudadas, disse Mann.
Para responder a essa pergunta, os cientistas usaram dados históricos e um algoritmo de rastreamento de ciclones para analisar tempestades Nor’easters entre 1940 e 2025, compilando um atlas digital dessas tempestades.
Eles analisaram 900 no total e descobriram que a velocidade máxima do vento das tempestades nor’easters mais intensas aumentou cerca de 6% desde 1940, de acordo com o estudo publicado na segunda-feira (14) na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.
O dado pode parecer pequeno, mas aumenta enormemente os danos que uma tempestade pode causar.
Um aumento de 6% na velocidade do vento equivale a um aumento de 20% no potencial destrutivo da tempestade, disse Mann. “Isso é substancial.”
As taxas de chuva e neve despejadas por essas tempestades também aumentaram em cerca de 10%, de acordo com a análise.
A razão pela qual as tempestades Nor’easters estão se intensificando é “física básica”, disse Mann. Oceanos e ar mais quentes significam mais evaporação e mais umidade na atmosfera, que é expelida na forma de chuva ou neve mais intensas.
O nível de danos que essas tempestades podem causar torna vital entender melhor como elas mudarão em um mundo mais quente, acrescentou Mann.
A tempestade “Quarta-feira de Cinzas” em 1962, por exemplo, causou enorme devastação ao longo da Costa Leste, causando uma perda econômica total equivalente a dezenas de bilhões de dólares em valores atuais. Causou “tantos danos quanto um grande furacão”, disse ele.
Nordeste dos EUA precisa se preparar
Os resultados também sugerem que o risco de inundações em muitas cidades da Costa Leste pode estar subestimado, observou o estudo. “As inundações do nordeste têm sido negligenciadas, e essa é mais uma contribuição para o aumento do risco costeiro na qual não temos nos concentrado o suficiente”, acrescentou Mann.
Jennifer Francis, cientista sênior do Centro de Pesquisa Climática Woodwell, que não participou do estudo, disse que as descobertas destacam a necessidade de maior preparação.
“Comunidades costeiras no Nordeste, onde ocorrem as tempestades nor’easters, devem ficar atentas. A preparação proativa é menos custosa do que a recuperação pós-tempestade”, disse Francis à CNN.
As descobertas também são importantes porque fornecem novos conhecimento sobre as diferentes formas como a crise climática se manifesta, disse Judah Cohen, climatologista do MIT que também não participou do estudo.
Os efeitos “podem ser contraintuitivos, incluindo a ideia de que as mudanças climáticas podem resultar em aumentos de invernos rigorosos”, disse Cohen à CNN.
Mesmo com o aquecimento global e a redução da temporada de neve em muitas partes dos EUA, ainda haverá períodos de nevascas intensas e frio intenso, disse Mann. “Eventos individuais podem ter um impacto maior.”
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que “ainda não desistiu” do presidente russo, Vladimir Putin, segundo uma entrevista à BBC publicada nesta terça-feira (15), horas após ter afirmado estar decepcionado com Putin e ameaçado Moscou com sanções.
Trump disse à rede britânica que acreditava que um acordo com a Ucrânia estava em pauta com a Rússia quatro vezes.
Quando questionado se havia desistido de Putin, o presidente respondeu: “Estou decepcionado com ele, mas não desisti. Mas estou decepcionado com ele”.
Pressionado sobre como faria o líder “parar o derramamento de sangue”, Trump respondeu: “Estamos trabalhando nisso”.
“Teremos uma ótima conversa. Eu direi: ‘Isso é bom, acho que estamos perto de conseguir’, e então ele derrubará um prédio em Kiev”, declarou à BBC.
O presidente anunciou o envio de novas armas para a Ucrânia na segunda-feira (14) e ameaçou impor sanções aos compradores de exportações russas, com um período de carência de 50 dias, a menos que a Rússia concordasse com um acordo de paz.
O anúncio representa uma grande mudança de política causada pela frustração com os ataques contínuos de Moscou ao país vizinho.
Ele declarou a repórteres na segunda-feira que bilhões de dólares em armas americanas, incluindo os mísseis de defesa aérea Patriot, serão enviados à Ucrânia via Otan e que a organização pagará por elas.
Busca por fim da guerra
Desde que retornou à Casa Branca prometendo um fim rápido à guerra, Trump buscou uma reaproximação com Moscou, tendo conversado diversas vezes com Putin.
Seu governo recuou de políticas pró-Ucrânia, como o apoio à adesão de Kiev à Otan e a exigência de que a Rússia se retirasse de todo o território ucraniano.
Mas o líder do Kremlin ainda não aceitou a proposta de Trump para um cessar-fogo incondicional, que foi rapidamente endossada por Kiev. Nos últimos dias, a Rússia usou centenas de drones para atacar cidades ucranianas.
Na entrevista à BBC, o americano expressou apoio renovado à aliança da organização.
“Acho que a Otan está se tornando o oposto disso (obsoleta) porque a aliança estava ‘pagando suas próprias contas’”, disse ele durante a entrevista.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que a Rússia lançou 597 drones e 26 mísseis em um ataque noturno ao país neste sábado (12).
Em postagem no Telegram, Zelensky detalhou o ataque e informou o impressionante número de 597 drones e 26 mísseis na ofensiva. Ao menos 20 pessoas ficaram feridas.
Unidades de defesa aérea ucranianas abateram 25 mísseis e 319 drones Shahed e bloquearam outros 258 drones com guerra eletrônica, informou a força aérea.
“O ritmo dos ataques aéreos da Rússia exige decisões rápidas e pode ser contido agora por sanções”, disse Zelensky fazendo um novo apelo por sanções severas à Rússia e mais defesa aérea para a Ucrânia.
“Esta guerra só pode ser interrompida pela força. Esperamos não apenas sinais de nossos parceiros, mas ações que salvem vidas”, completou.
O ataque é o mais recente de uma série de ataques aéreos massivos nas últimas semanas. A Rússia intensificou significativamente suas ofensivas com drones e mísseis contra a Ucrânia desde junho.
O bêbado que nunca sabe de nada, apesar de ser milionário e adorar pobres, esquece que ia tomar pinga na mesa de uma birosca e acabar com esse guerra, eita homem sem palavra.,
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