Polêmica

(VÍDEO) Padre Fábio de Melo é detonado após falar sobre perdão: “E o gerente?”

Padre Fábio de Melo foi detonado após um comentário durante o programa Sem Censura, da TV Brasil, na última quinta-feira (12/6). O religioso falou sobre perdão e foi duramente criticado por internautas, que se lembraram da recente polêmica envolvendo ele e um gerente de loja.

Durante a participação, Fábio de Melo falou sobre como lidar com o perdão. “Você precisa perdoar o suficiente para não doer, mas também o suficiente para não esquecer”, disse ele na ocasião. A frase foi compartilhada pelo perfil da TV Brasil nas redes sociais.

Nos comentários, internautas logo relembraram a história do padre com o gerente de uma cafeteria. O incidente causou a demissão do funcionário.

“E o gerente que foi demitido? Por tua causa, porque tu foi defender teu macho”, questionou um internauta. Outra pessoa pontuou: “Disse o padre avarento, que colocou na fogueira um funcionário de mercado local, por conta do preço de doce de leite”.

O padre ainda foi apontado como “a epítome da hipocrisia em forma de uma pessoa”. “Fariseu! Prega uma coisa e praticar outra! Minha admiração foi pelo ralo!”, escreveu ainda um seguidor do perfil.

Relembre a confusão entre o padre Fábio de Melo e o gerente de uma cafeteria

O padre Fábio de Melo esteve em Joinville (SC) em maio e protagonizou uma pequena confusão com o gerente de uma cafeteria, Jair José Aguiar da Rosa. O famoso contou que foi destratado após contestar o preço de um produto, que teve o valor cobrado diferente do anunciado na prateleira.

Após a repercussão do caso, o estabelecimento informou, em nota, que o profissional citado no vídeo não faz mais parte do quadro de funcionários.

O religioso afirmou que a postura do ex-gerente foi “grosseira” e disse que “não teria nenhum problema de pagar o preço mais caro”. Ele também ressaltou que não concorda com a demissão.

“Acho que ele merecia uma outra chance, caso não tivesse um histórico de reclamações.”

Fábio de Melo confirmou também que Jair José Aguiar da Rosa não falou diretamente com ele. “A única hora que ele se dirigiu a nós foi quando ele falou alto ‘o preço é esse, se não quiser levar, não leva, não posso mudar no meu sistema’.”

O gerente afirmou ter ficado em “estado de choque” após o ocorrido. “Eu era um simples trabalhador, agora sou a notícia de um país todo. A Havanna Joinville e a Havanna Brasil simplesmente jogaram toda a culpa em cima de mim para proteger o nome da marca”, contou o profissional ao Metrópoles.

Além disso, nas redes sociais, o gerente disse que está com medo de não conseguir um novo trabalho depois da polêmica. “Quero arrumar um trabalho novamente, pois tenho medo de não conseguir mais entrar no mercado. Meu nome está em todos os lugares”, disse.

Ele também alega que sofreu ataques na rua e que a situação afetou a família dele: “Minha imagem foi atacada, minha história deturpada e meu nome jogado ao julgamento da internet sem que eu tivesse a chance de falar”.

Metrópoles

Opinião dos leitores

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Polêmica

Provas obtidas por VEJA mostram que Mauro Cid mentiu no STF sobre mensagens

Foto: Reprodução

A defesa de Jair Bolsonaro nunca escondeu que uma das estratégias para tentar livrar o ex-presidente da acusação de golpe é desqualificar as revelações feitas pelo tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens fez um acordo de delação premiada e, em troca de benefícios, ajudou a PF a montar o quebra-cabeça do suposto plano urdido no fim de 2022 para anular as eleições, impedir a posse de Lula e manter o ex-capitão no poder. Na segunda 9 e na terça 10, o Supremo Tribunal Federal começou a interrogar os oito réus acusados de integrar o núcleo central da conspirata. Cid foi o primeiro a ser ouvido. De uma maneira geral, repetiu boa parte do que já havia dito antes. Em vários momentos, no entanto, soou tatibitate ao narrar certas passagens e foi acometido por alguns estranhos lapsos de memória. Ao longo de quase quatro horas de depoimento, repetiu incontáveis vezes “não me lembro” e “não me recordo”.

DETALHES - Cid conta que prestou depoimento durante três dias e reclama de manipulação
DETALHES - Cid conta que prestou depoimento durante três dias e reclama de manipulação (./.)

Uma novidade capaz de provocar uma turbulência surgiu no final da audiência, quando um dos advogados de Jair Bolsonaro, Celso Vilardi, fez uma pergunta fortuita. “Quero saber se ele fez uso em algum momento para falar de delação de um perfil no Instagram que não está no nome dele”, indagou. Cid disse que não. O defensor do ex-presidente insistiu: “Ele nunca usou perfil de mídia social para falar com ninguém?”. Cid, de novo, garantiu que não. “Conhece um perfil chamado @gabrielar702?”, tentou mais uma vez o advogado. Cid, nesse momento, gaguejou: “Esse perfil, eu não sei se é da minha esposa”.

PERSEGUIÇÃO - O ex-ajudante de ordens diz que se sentiu pressionado e que os investigadores teriam um objetivo preestabelecido, que era prender o ex-presidente
PERSEGUIÇÃO - O ex-ajudante de ordens diz que se sentiu pressionado e que os investigadores teriam um objetivo preestabelecido, que era prender o ex-presidente (./.)

Era uma armadilha — e o tenente-coronel, ao que parece, caiu nela sem perceber. Ao assinar o acordo de delação premiada com a Justiça, ele assumiu o compromisso de falar a verdade, manter em segredo o teor de suas revelações, não ter contato com outros investigados nem usar redes sociais. Vilardi sabia que Cid havia desrespeitado ao menos duas determinações impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF — e as provas de que isso de fato aconteceu estão em um conjunto de mensagens trocadas entre o tenente-coronel e uma pessoa do círculo próximo a Jair Bolsonaro. VEJA teve acesso aos diálogos. Eles mostram que Cid, já na condição de delator, fazia jogo duplo. Enquanto fornecia à PF informações sobre a movimentação antidemocrática, contava a pessoas próximas uma versão completamente diferente do caso. Nessas conversas, revelou a terceiros o teor de seus depoimentos à PF e bastidores do que se passava durante as audiências. O militar fala em pressões, conta que o delegado responsável pelo inquérito tentava manipular suas declarações e diz que Alexandre de Moraes já teria decidido condenar alguns réus antes mesmo do julgamento. Essas confidências, em tese, podem resultar na anulação do acordo de colaboração e, por consequência, na revisão dos benefícios dados ao tenente-coronel. Há um problema adicional para o delator. Antes do início do interrogatório, Cid foi advertido por Moraes sobre a obrigação de falar apenas a verdade. Ao afirmar, na sequência, que não usou a rede social, ele mentiu.

NA MIRA - Moraes: magistrado é alvo de comentários e apelidos pouco amigáveis
NA MIRA - Moraes: magistrado é alvo de comentários e apelidos pouco amigáveis (./STF)

As mensagens obtidas por VEJA foram trocadas entre 29 de janeiro e 8 março de 2024. O acordo de colaboração premiada havia sido homologado por Alexandre de Moraes cinco meses antes. Nesse período, Cid usava tornozeleira, tinha obrigação de se apresentar semanalmente a um juiz e já estava proibido de se comunicar com investigados e falar sobre o conteúdo de sua delação. Por alguma razão, ele decidiu burlar a determinação de Moraes, usando o Instagram @gabrielar702 para conversar com colegas e pessoas diretamente interessadas no andamento das investigações. Nos diálogos, fala abertamente das longas oitivas que estava tendo de enfrentar — “Foram três dias seguidos” — e do desconforto em relação ao trabalho dos investigadores — “Toda hora queriam jogar para o lado do golpe… e eu falava para trocar porque não era aquilo que tinha dito”. Há várias citações a Alexandre de Moraes, identificado pelas iniciais “AM”. Em uma delas, o tenente-coronel diz ao interlocutor que o “jogo é sujo”, que as petições dos advogados não adiantam nada e que o ministro “já tem a sentença pronta” para condenar ele, o “PR, Heleno e BN” — referência a Jair Bolsonaro e aos generais Augusto Heleno e Walter Braga Netto.

ARMADILHA - Vilardi e Oliveira Lima: advogados pretendem usar mentira para pedir anulação da delação premiada
ARMADILHA - Vilardi e Oliveira Lima: advogados pretendem usar mentira para pedir anulação da delação premiada (Ton Molina/STF)

Em outra conversa, ao fazer considerações sobre os depoimentos que estava prestando, o delator é indagado sobre a postura do delegado que conduzia o inquérito. “Sabe tentar te conduzir para onde ele quer chegar”, ressaltou Cid. O interlocutor então pergunta se o “ele” é Alexandre de Moraes ou Luís Roberto Barroso, presidente do STF. Cid responde: “AM é o cão de ataque”, “Barroso é o iluminista pensador”. E arremata: “Quem executa é o AM”. As críticas a Moraes, aliás, são constantes, com algumas variações de nível. O ministro, segundo o delator, “tem talento”, mas para ser um “grande pensador Netflix”. “Não precisa de prova!!! Só de Narrativas!!!! E quando falam de provas… Metem os pés pelas mãos… Como foi com FM… que não viajou aos EUA”, ressalta o tenente-coronel, se referindo a Filipe Martins, o ex-­auxiliar de Bolsonaro preso por ordem do ministro por supostamente ter tentado fugir do país, o que até hoje não foi comprovado.

PRERROGATIVA - Gonet: o procurador-geral da República também pode pedir o rompimento do acordo de colaboração
PRERROGATIVA - Gonet: o procurador-geral da República também pode pedir o rompimento do acordo de colaboração (Antonio Augusto/STF)

Cid se mostra resignado com o futuro. “Eu acho que já perdemos… Os Cel PM (coronéis da Polícia Militar do Distrito Federal) vão pegar 30 anos… E depois vem para a gente”, diz. Uma das alternativas naquele momento para evitar as prisões de todos, na avaliação dele, seria um movimento conduzido pela cúpula do Congresso. “Só o Pacheco ou o Lira vai (sic) nos salvar. O STF está todo comprometido. A PGR vai denunciar”, diz. A outra alternativa vislumbrada era a ascensão de Donald Trump, então candidato a presidente nos Estados Unidos, que poderia impor sanções ao Brasil. “Uma coisa que pode mudar… é uma vitória do Trump… E o Brasil começar a ter sanções… igual Nicarágua e Venezuela”, escreveu, antecipando, sem saber, o que, de fato, pode ocorrer. Cid também faz questão de deixar claro nas mensagens que não fez acusações de golpe contra Jair Bolsonaro. “Eu falava que o PR não iria fazer nada”, diz. O delator fala do desejo de reagir a Moraes e das estratégias de defesa dos seus advogados, que ele considera inúteis. “No final todo mundo acha que não dará em nada… Só eu voltar para a cadeia… junto com o PR”, diz.

PETARDOS - O tenente-coronel faz críticas aos ministros do Supremo, particularmente a Alexandre de Moraes, relator do processo sobre a suposta trama golpista
PETARDOS - O tenente-coronel faz críticas aos ministros do Supremo, particularmente a Alexandre de Moraes, relator do processo sobre a suposta trama golpista (./.)

Braço direito de Bolsonaro durante os quatro anos de governo, o tenente-coronel acompanhava reuniões e conversas de toda natureza e tinha acesso à cúpula militar. Em agosto de 2023, convencido de que poderia ser condenado a até trinta anos de prisão, o tenente-coronel decidiu delatar. As revelações dele foram consideradas fundamentais para a apresentação da denúncia contra o chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe — formado pelo ex-presidente, os ex-ministros Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Anderson Torres e Paulo Sérgio Nogueira, pelo ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem e pelo ex-comandante da Marinha Almir Garnier. Cid foi citado 179 vezes na peça de acusação da Procuradoria-Geral da República e prestou nove depoimentos antes da fase de interrogatório. Sua colaboração serviu como linha mestra da denúncia. As provas fornecidas por ele incluíram nove celulares, três computadores, além de tablets e um sem-número de mensagens e arquivos que deram dimensão, rosto e gravidade à tentativa de golpe.

DEPOIMENTOS - Andrei Rodrigues, diretor da PF: queixas de Cid sobre os delegados que conduziram os inquéritos
DEPOIMENTOS – Andrei Rodrigues, diretor da PF: queixas de Cid sobre os delegados que conduziram os inquéritos (Ton Molina/Fotoarena/.)

O acordo de colaboração tem cláusulas rígidas. Para ter direito a benefícios, Cid não pode mentir, omitir, desviar a investigação com versões conflitantes nem proteger ninguém. No interrogatório do STF, ladeado de Bolsonaro e outros cinco integrantes da alta cúpula do antigo governo — Braga Netto, que está preso, prestou depoimento por videoconferência—, ele reafirmou ter presenciado reuniões entre o ex-presidente e militares nas quais foram discutidas medidas que poderiam ser implementadas para impedir a posse de Lula, disse que Bolsonaro acreditava em fraude nas urnas eletrônicas, repetiu que o ex-candidato a vice enviou dinheiro para os militares das Forças Especiais do Exército, reproduziu os xingamentos que eram proferidos contra o ministro Alexandre de Moraes e confirmou ter ouvido que o então comandante da Marinha teria colocado suas tropas à disposição do ex-presidente. Para o Ministério Público, essas informações, aliadas a documentos e outros depoimentos colhidos durante a investigação, não deixam dúvidas de que Bolsonaro e seus auxiliares tentaram um golpe de Estado no fim de 2022.

PROCESSO - Sessão histórica: o interrogatório dos réus durou dois dias e não produziu novidades sobre o caso
PROCESSO - Sessão histórica: o interrogatório dos réus durou dois dias e não produziu novidades sobre o caso (Antonio Augusto/STF)

O delator, no entanto, também minimizou a relevância do que havia contado. Segundo ele, apesar de ter analisado minutas que previam anular a eleição e até a prisão de ministros do STF, Bolsonaro nunca pensou em golpe — algo claramente sem sentido dentro do contexto. Muitos dos diálogos comprometedores encontrados nos telefones dos envolvidos, inclusive no dele, seriam “conversas de bar”, “bravatas” ou lamúrias. Disse que uma de suas funções era servir de “anteparo” do presidente, evitando que ideias e propostas esdrúxulas chegassem ao chefe. Afirmou ainda não se lembrar ao certo em que local do Alvorada teria recebido de Braga Netto um maço de dinheiro para pagar militares que supostamente atuariam na operação golpista. A postura pouco firme do delator no Supremo abriu o flanco para a defesa de alguns réus. O general negou ter endossado ou financiado planos golpistas, alegou que não deu ordens para desqualificar militares que, segundo a acusação, eram reticentes ao golpe e acusou Cid de mentir a seu respeito. Principal atingido com a delação de seu antigo auxiliar de confiança, Bolsonaro também negou todas as acusações. Refutou ter planejado um golpe de Estado, resumiu reuniões com militares a conversas informais, disse que as discussões que teve miravam uma “alternativa constitucional” e afirmou não ter mexido em minuta golpista ou dado ordens para prender autoridades. Para a defesa do ex-presidente, o interrogatório de Cid foi a melhor coisa que aconteceu desde o início do processo.

JOGO DUPLO - Cid fala que a sentença já estaria pronta antes do julgamento e, mais uma vez, defende o ex-presidente das acusações de liderar a conspirata
JOGO DUPLO – Cid fala que a sentença já estaria pronta antes do julgamento e, mais uma vez, defende o ex-presidente das acusações de liderar a conspirata (./.)

Pelas cláusulas do acordo do ex-ajudante de ordens, se a delação for cancelada, ele volta a responder pelos mesmos crimes dos demais réus. Se condenado, pode pegar até quarenta anos de prisão. Em troca das revelações, o tenente-coronel pediu a concessão de perdão judicial ou uma condenação não superior a dois anos. Como ele já ficou preso preventivamente por cinco meses e está com tornozeleira há mais de dois anos, a pena já estaria devidamente cumprida. Livre da cadeia, Cid poderia seguir a carreira militar, inclusive com direito a promoções. Os benefícios da delação são extensivos ao pai dele, o general Lourena Cid, que está sendo investigado por ajudar Bolsonaro a vender presentes recebidos durante o exercício do mandato, à esposa e à filha. Encerrado o processo, todos ainda teriam direito à segurança da Polícia Federal. Tudo isso agora corre risco. “Como grande parte do conjunto probatório demonstrativo da autoria delitiva decorreu da colaboração premiada, se ela cair, de uma certa maneira isso vai ensejar o enfraquecimento geral do conjunto probatório”, diz Gustavo Sampaio, professor de direito constitucional da Universidade Federal Fluminense, falando em tese.

O teor das mensagens no Instagram é parecido com os áudios obtidos e divulgados por VEJA no ano passado, ocasião em que Cid acabou preso e seu acordo de delação por pouco não foi rompido. Na época, justificou que as conversas eram um mero desabafo de quem atravessava uma situação difícil. Essa explicação, se repetida hoje, provavelmente será insuficiente. Além de desrespeitar as regras de confidencialidade, ele dessa vez mentiu ao tribunal, o que é crime. Todos os envolvidos no caso podem pedir o rompimento do acordo de delação e utilizar a transgressão de Mauro Cid para tentar colocar em dúvida boa parte do que foi levantado no processo — hoje são quase 80 terabytes de evidências — ou mesmo usar a descoberta para conseguir uma divergência na Primeira Turma e transferir os embates para o plenário do STF, onde, acreditam, o caso pode tomar outro rumo. A PF e a PGR também podem requisitar a rescisão da delação. A decisão caberá a Alexandre de Moraes. Seja qual for ela, vale lembrar mais uma vez: a acusação elencou muitas provas, não se fiando apenas nas palavras do tenente-coronel. Em tempo: o perfil @gabrielar702 foi retirado do ar logo depois do interrogatório do ex-ajudante de ordens.

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Polêmica

MP denuncia Bruno Henrique por fraude em competição esportiva

Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) apresentou denúncia contra o atacante do Flamengo Bruno Henrique por suposta participação em um esquema de apostas. Promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) consideraram que o jogador teria combinado a aplicação de um cartão amarelo para beneficiar apostadores.

A denúncia foi protocolada nesta quarta-feira (11/6) e acompanha o pedido de indiciamento feito pela Polícia Federal (PF), que apontou o envolvimento do atleta e de outras nove pessoas pelos crimes de estelionato e fraude em competição esportiva. O caso foi mostrado em primeira mão pelo Metrópoles.

“Nos termos em que será adiante detalhado, a presente denúncia tem por objeto a imputação de crimes de fraude a resultado ou evento associado à competição esportiva (art. 200 Lei nº 14.597/2023), bem como de crimes de estelionato praticados em desfavor de pessoas jurídicas que atuam como agentes operadores de quota fixa, nos termos da Lei nº 14.790/2023”, diz o MPDFT.

Segundo os promotores, Bruno Henrique trocou mensagens com o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, afirmando que receberia um cartão amarelo durante a partida entre Flamengo e Santos, válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

O relatório da PF em que o atleta foi indiciado destacou que essas conversas comprometem diretamente o jogador, ao vinculá-lo a um esquema articulado para favorecer tanto integrantes de sua família quanto um núcleo paralelo de apostadores.

Com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, cabe à Justiça decidir se a aceita ou não. Caso a denúncia seja aceita, o atacante passa a responder como réu no processo criminal. Se a Justiça entender pelo arquivamento do caso, o jogador é absolvido da acusação na esfera criminal — no entanto, ele continua sendo alvo de uma investigação no âmbito da Justiça Desportiva.

O Ministério Público analisou todo o material periciado pela PF e concordou com a conclusão dos investigadores de que Bruno Henrique está diretamente envolvido nas irregularidades, logo que o atacante avisou o irmão que iria tomar amarelo. Em uma das mensagens, datada de 29 de agosto de 2023, o irmão do atacante questiona se ele estava “pendurado” na competição, em referência à quantidade de cartões acumulados:

“O tio, você está com 2 cartão no brasileiro?”

Em resposta, o atacante escreveu: “Sim”.

Wander segue: “Quando [o] pessoal mandar tomar o 3 liga nós, hein kkkk”

Bruno Henrique responde: “Contra o Santos”.

Na sequência, Wander escreve: “Daqui quantas semanas?”

Bruno Henrique: “Olha aí no Google”

Wander: “29 de outubro”, “Será que você vai aguentar ficar até lá sem cartão kkkkkk”.

Bruno Henrique: “Não vou reclamar”, “Só se eu entrar forte em alguém”.

Wander então responde: “Boua, já vou guardar o dinheiro investimento com sucesso”.

Conversas Bruno Henrique
R$ 10 mil para entrar no esquema

Em 7 de outubro, investigadores encontraram outra troca de mensagens entre Bruno Henrique e o irmão, nas quais voltam a tratar sobre o recebimento de cartão amarelo no jogo contra o Santos.

Os diálogos mostram que o atacante enviou uma mensagem para Wander, a quem ele chama de “Juninho”:

“O Juninho”,
“Vc consegui fazer transferir Pix no valor alto da sua conta?”

Wander responde:
“Consigo, BH”,
“Qual valor?”.

BH segue:
“10 conto”.

Wander responde:
“Consigo”.

As mensagens continuam até que Bruno Henrique informa:
“Vc não pode ser”,
“Temos nomes igual”.

Na sequência, Wander pergunta:
“Vai da ruim?”,
“O que era?”.

BH responde:
“Vai”,
“Negócio de aposta aqui”

Para a PF, o conteúdo sugere que o irmão de Bruno Henrique se interessou pelo suposto esquema. Em seguida, Wander questiona o atacante:

“Uai, da essa ideia aí que vou apostar aqui tô precisando de dinheiro kkkkkk”.

BH retruca:

“Esse aqui pesado não dá pra vc não”.

Wander insiste:

“Se eu ganhar 1 mil reais tá bom se for coisa certa”.

Nas mensagens, BH responde que, para entrar no esquema, seria necessário ter R$ 10 mil disponíveis semanalmente:

“Tem que ter 10 k todo final de semana”.

Wander então informa que o atacante poderia mandar o dinheiro para a conta de uma terceira pessoa, que repassaria a ele. Mas BH responde que já estaria resolvendo isso, acrescentando que com o irmão “não daria”. Wander encerra:

“Entendi”,
“Carai viu”,
“Meu olho até brilhou”

Outro ponto que chamou a atenção dos investigadores foi uma mensagem de Wander questionando o irmão se ele poderia “tomar um amarelo hoje”. Os diálogos mostram que o atacante respondeu:

“Dá não, tenho 1 já”.

A partida em questão era entre Flamengo e Corinthians, disputada na Neo Química Arena, em São Paulo. Bruno Henrique, de fato, recebeu cartão amarelo na ocasião. Para a PF, isso demonstra que Wander recebia informações privilegiadas sobre quando o jogador tomaria cartões.

As conversas continuam, com um novo trecho em que Wander pergunta:

“Deu certo conseguiu aí”.

E BH responde:

“Deu”,
“Lajinha”
“10”

Para a PF, a menção a “Lajinha” indica que essa pessoa teria sido usada por Bruno Henrique no esquema de apostas.

Na sequência, Wander comemora:

“Boa kkkkkk”,
“Só comemorar agora”,
“Tá apostando vitória ou cartão algo assim”

BH responde:

“Não é nada disso não”,
“Parada de cavalo”

Diante disso, os investigadores suspeitam que as mensagens tratem de apostas fraudulentas relacionadas a corridas de cavalo. A tese é reforçada pelo cuidado de Bruno Henrique em não envolver o irmão diretamente, devido ao sobrenome em comum, e também pela fala de Wander:

“Só comemorar agora”

O trecho, segundo a PF, sugere que o resultado da aposta já era conhecido ou garantido. O Metrópoles tenta contato com o jogador.

Ligação nas vésperas do jogo

Segundo a PF, na véspera da partida entre Flamengo e Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2023, Bruno Henrique ligou para o irmão para confirmar o cartão amarelo na partida. Após breve troca de mensagens, o atacante do Flamengo liga para Wander, ação que, para a PF, visava avisar que forçaria o cartão.

Metrópoles

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Polêmica

MPT apura denúncias de assédio moral e abusos na Secretaria de Administração Penitenciária do RN

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Trabalho (MPT) iniciou uma apuração formal sobre possíveis irregularidades dentro da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária do Rio Grande do Norte (SEAP/RN).

A medida foi tomada após o recebimento de uma denúncia anônima que aponta condutas graves atribuídas à servidora comissionada Maria do Socorro Oliveira, atual chefe da Unidade Instrumental de Administração Geral da SEAP.

De acordo com a denúncia, a servidora estaria cometendo práticas de assédio moral contra subordinados, como humilhações públicas, ofensas verbais e ameaças frequentes. O relato ainda informa que essas atitudes vêm gerando sofrimento psicológico em diversos trabalhadores, alguns dos quais teriam buscado apoio profissional para lidar com a situação. Muitos, porém, não formalizam as queixas por medo de sofrer represálias, como transferências arbitrárias para unidades prisionais.

A denúncia também chama atenção para problemas na gestão do setor comandado por Maria do Socorro, responsável por compras e licitações. Segundo os relatos, falhas na condução desse setor estariam prejudicando o funcionamento da secretaria e das unidades prisionais, com a falta de materiais e serviços básicos.

Diante dos fatos, o procurador do trabalho Francisco Marcelo Almeida Andrade determinou a conversão da denúncia em procedimento preparatório de inquérito civil, que é uma etapa inicial da investigação.

A SEAP deverá apresentar, em até 15 dias, explicações formais e uma lista com todos os servidores que atuam no setor sob comando da servidora citada.

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Polêmica

VÍDEO: “O ABC consegue anular essa partida no Tribunal”, diz narradores do Londrina após gol anulado

O ABC, por meio de nota, repudiou a atuação da equipe de arbitragem durante o empate alvinegro em 1 a 1 contra a equipe do Londrina, no último sábado (25), pela Série C. O clube acredita que foi “absurdamente prejudicado por decisões que comprometeram de forma direta o resultado da partida”. O ABC afirmou que irá realizar uma representação contra os árbritros.

O fato não passou despercebido nem pela equipe de narradores do time adversário que apontou os erros de decisão da arbitragem em dois lances. O primeiro se deu no pênalti assinalado e convertido pelo Londrina. O segundo, no lance que definiria a virada do time potiguar no jogo.

“O ABC consegue anular essa partida no Tribunal”, diz narradores do Londrina após o gol anulado.

Para o ABC, a atitude é “incoerente e inaceitável, especialmente em um jogo que não contou com o recurso da arbitragem de vídeo (VAR)”.

Leia a nota:

“O ABC Futebol Clube vem a público expressar sua profunda indignação e repúdio à atuação da equipe de arbitragem na partida contra o Londrina/PR, realizada neste sábado, 24 de maio de 2025, no Estádio Vitorino Gonçalves Dias (VGD), em Londrina (PR), válida pela 7ª rodada do Campeonato Brasileiro Série C 2025.

O Clube foi absurdamente prejudicado por decisões que comprometeram de forma direta o resultado da partida. Um pênalti inexistente foi assinalado contra nossa equipe, e um gol, inicialmente validado pelo árbitro Leonardo Willers Lorenzato e pelo assistente Renan Antônio Angelim Rodrigues, foi posteriormente anulado, em atitude incoerente e inaceitável, especialmente em um jogo que não contou com o recurso da arbitragem de vídeo (VAR).

Tais equívocos evidenciam uma conduta arbitrária e inaceitável, ferindo o princípio da imparcialidade e desrespeitando o esforço, a história e a instituição ABC Futebol Clube. O Clube não aceitará passivamente esse tipo de prejuízo e, por meio de seu departamento jurídico, tomará todas as medidas cabíveis, inclusive com uma representação contra a arbitragem junto às instâncias competentes.

O futebol brasileiro exige seriedade, profissionalismo e respeito a todas as instituições envolvidas. O que ocorreu nesta partida fere os valores do esporte e compromete a credibilidade da competição.

O ABC Futebol Clube seguirá vigilante, atento e combativo, em defesa de sua torcida e de sua história”.

Blog do BG com 98 FM Natal

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Polêmica

VÍDEO: Show da banda Camisa de Vênus no Cactus Moto Fest gera revolta em Currais Novos com ofensas à cidade e à fé cristã

A banda Camisa de Vênus — atração principal da terceira noite do Cactus Moto Fest, em Currais Novos — deverá passar um bom tempo sem ser convidada para tocar no evento. Durante a apresentação dos músicos, o vocalista Marcelo Nova gerou polêmica com declarações que desagradaram boa parte do público e estão causando revolta até agora.

Boa parte da plateia, inicialmente animada, ficou perplexa quando o cantor disparou: “Currais Novos é do outro lado do curral, é um curral só”, em uma referência pejorativa ao nome da cidade.

Não satisfeito, seguiu com ataques à fé cristã, usando palavrões e blasfêmias. “Ô Deus… larga de ser escroto e coloca logo na carteira”, vociferou, arrancando reações de choque da plateia. Jesus foi chamado de “donzela”, e o bispo Edir Macedo foi mencionado de forma ofensiva: “vem voltando do inferno”.

A noite de polêmicas ainda terminou com uma provocação macabra. Referindo-se ao voo de retorno a São Paulo, o vocalista ironizou: “Se o avião cair, podem falar: ‘Tá vendo aquele ateu foi mexer com o Senhor, se fu***’”.

Um dos indignados é o próprio prefeito da cidade, Lucas Galvão, que usou suas redes sociais para — em nome da Prefeitura — repudiar veementemente “as declarações desrespeitosas e de cunho pejorativo, preconceituoso e de intolerância religiosa”. Veja abaixo a nota do prefeito na íntegra:

“A Prefeitura de Currais Novos repudia veementemente as declarações desrespeitosas e de cunho pejorativo, preconceituoso e de intolerância religiosa, proferidos na noite deste sábado (24) por uma das bandas que realizaram show no evento ‘Cactus Moto Fest’. Compreendendo que o evento tem caráter plural, não é aceitável, em nenhuma hipótese, que se use da plataforma do evento para proferir mensagens que atentem contra a dignidade e o respeito. Atitudes como estas, independente de artista ou pessoa, será repudiado e inaceitável.”

A organização do Cactus Moto fest também emitiu nota com relação ao show da banda Camisa de Vênus. Confira a nota na íntegra:

“O Cactus Moto Club vem a público esclarecer que assume integralmente a responsabilidade pela escolha da banda Camisa de Vênus para se apresentar no evento realizado no município de Currais Novos. O Cactus Moto Clube, assim como a população currais novense, lamenta a apresentação e os termos inapropriados utilizados pelo vocalista da referida banda e reitera que a contratação da banda foi uma decisão exclusiva do Cactus Moto Club, sem qualquer participação ou interferência dos parceiros institucionais, apoiadores ou patrocinadores do evento, os quais não possuem qualquer responsabilidade sobre esta escolha específica. Reiteramos também que a escolha se baseou exclusivamente em critérios artísticos relacionados com o público amante ao rock e sem qualquer relação posições e opiniões pessoais do mesmo. O Cactus Moto Club reforça o compromisso com a organização de eventos que respeitem o público e valorizem a cultura, e seguirá atento para que situações como esta não se repitam.”

No show, que teve transmissão ao vivo, é possível ver que o vocalista se dirige a um ponto da plateia quando começa a falar, dando a entender que estaria respondendo a a alguém ou algum grupo especificamente. Na transmissão é possível ver também que em diferentes momentos a plateia se manifesta aparentando estar gostando do show.

Com informações de Novo Notícias e do Blog de Rudimar Ramom

Opinião dos leitores

  1. Surpresa zero!!! Se contratam uma banda de quinta categoria, vão receber um show de quinta categoria, ou esperavam algo diferente?

  2. As pessoas que contrataram essa banda deveriam ser todas demitidas, não se admite tanta intolerância ainda mais em um país que é majoritariamente cristão.

    1. Não entendo…. Quando tem festa de santo na cidade vem bandas imorais, as letras das músicas dam apologia a pornografia, drogas, bebidas, orgias…

  3. Isso é muito bem empregado!
    O cara que contratou esse lixo, só pode ser de outra galaxia.
    Porque não contratou uma banda de forró pra tocar??
    Aqui é Nordeste mano, estamos a poucos dias das nossas festas juninas, praquê trazer pra C. Novos uma porcaria dessas??
    Que fique a lição.
    Próximo evento, aprendam a contratar atrações de verdade e não uma bucha dessa.

  4. Eu nem sabia que essa banda “mequetrefe” existia, isso é o que acontece com quem é usuário da erva maldita.

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Polêmica

VÍDEO: Demitido após ser exposto pelo padre Fábio de Melo, gerente quebra o silêncio e pede justiça

Imagem: reprodução

No último dia 10, uma publicação do padre Fábio de Melo nas redes sociais desencadeou uma onda de ataques virtuais, linchamento moral e, segundo o próprio acusado, resultou na sua demissão. O religioso relatou ter sido tratado com desrespeito por um gerente de loja e, em tom de desabafo, compartilhou a situação com seus milhões de seguidores. A repercussão foi imediata e fulminante.

Dias depois, o gerente demitido Jair Aguiar, em postagem no Instagram, afirma ter sido injustamente exposto em rede nacional, sofrido uma campanha de ódio virtual e punido sem sequer ter tido a oportunidade de apresentar sua versão. “Minha imagem foi atacada, minha história deturpada e meu nome jogado ao julgamento da internet”.

Jair, que até então mantinha uma vida discreta, diz que jamais teve intenção de desrespeitar o padre. “Fui acusado de atitudes que não cometi. Meu único pedido é que as pessoas me ouçam com o mesmo interesse com que ouviram as acusações. Que a verdade prevaleça”.

A publicação original do padre, feita em tom pessoal e emocional, deu espaço a milhares de comentários inflamados. Internautas passaram a identificar e perseguir o suposto gerente, pressionando a empresa e exigindo sua demissão, o que de fato aconteceu.

O caso reacende o debate sobre a responsabilidade de figuras públicas nas redes sociais, sobretudo quando expõem indivíduos comuns a julgamentos sumários.

Influência e consequências

Com mais de 20 milhões de seguidores, o padre Fábio de Melo é uma das personalidades mais influentes das redes no Brasil. Suas palavras, mesmo quando não intencionadas para gerar punições, têm peso e alcance. Quando o alvo é um cidadão sem projeção pública, as consequências podem ser desproporcionais e irreversíveis.

Enquanto Jair tenta reconstruir sua imagem e pedir espaço para sua versão, o caso evidencia como as redes sociais podem se transformar em arenas de justiça paralela, movidas por comoção e ausência de escuta.

O episódio pede reflexão: onde termina o direito à indignação e começa o dever de responsabilidade pública?

BZ Notícias

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Polêmica

VÍDEO: Mulheres seminuas fazem dança sensual na marginal da BR-101 em Natal

Foto: Reprodução

Mulheres seminuas foram registradas fazendo danças sensuais em um pole dance, na manhã desta quarta-feira (14), na marginal da BR-101, em Natal, nas proximidades do pórtico dos Reis Magos.

Um veículo com uma barra de pole dance ficou estacionado na rua e as mulheres faziam danças de biquíni. Conforme relatos, elas pareciam fazer uma propaganda de algum conteúdo.

O trânsito no local ficou lento na região. Muitos carros pararam para registrar o momento inusitado.

96 FM

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Polêmica

Mineiro posta imagem fake do Papa fazendo o L

Foto: Reprodução

O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) publicou em suas redes sociais uma imagem falsa do Papa Leão XIV fazendo o gesto de “L”, símbolo que remete ao ex-presidente Lula.

A imagem, que se trata de uma montagem digital, gerou repercussão negativa entre seguidores e internautas, especialmente entre membros da comunidade católica.

Após a divulgação, o uso da foto foi alvo de críticas pelo suposto desrespeito ao Papa e à Igreja.

Opinião dos leitores

  1. Depois esses idiotas xiitas vão votar leis contra a Inteligência Artificial e FakeNews etc, se eles é quem mais utiliza desses expedientes. Bando sem futuro

  2. Tal atrocidade proporcional não credencia diretamente o deputado a ser réu no processo das FAKES NEWS?
    Esse tal processo sem fim, tem seletividade com os réus?
    O que esse deputado fez pelo RN até hoje, além de nada?
    Sua única utilidade é ser bajulador mor do ex condenado e ex preso?
    Como ele parece viver para estender tapete ao seu líder responsável pelo petróleo e agora se vê diante dos desvios aos aposentado, ele sabe de algo positivo do atual governo para o povo? Mas algo verdadeiro, não essas repetidas mentiras colocadas nas propagandas enganosas pagas a preço de ouro e publicadas.

  3. Tal atrocidade proporcional não credencia diretamente o deputado a ser réu no processo das FAKES NEWS?
    Esse tal processo sem fim, tem seletividade com os réus?
    O que esse deputado fez pelo RN até hoje, além de nada?
    Sua única utilidade é ser bajulador mor do ex condenado e ex preso?
    Como ele parece viver para estender tapete ao seu líder responsável pelo petróleo e agora se vê diante dos desvios aos aposentado, ele sabe de algo positivo do atual governo para o povo? Mas algo verdadeiro, não essas repetidas mentiras colocadas nas propagandas enganosa pagas a preço de ouro e publicadas.

  4. pelas atitudes, se conhece o caráter, o que fala, não faz, o que promete não cumpre.

  5. Estamos vivendo um tempo em que as pessoas ainda estão aprendendo a usar os recursos de IA e por isso fazem associações desnecessárias para alimentar as paixões políticas e o binário esquerda e direita. O deputado deveria dar atenção às pautas que são de interesse da população e não ficar “brincando com IA com a foto do papa.”

  6. Quem é ex presidente é o bozo. Lula é PRESIDENTE, e será reeleito pra o 4º mandato, se Deus quiser!

    1. Antes foi o Macron, agora o Putin… essa Janja é gulosa.

  7. Essa cambada não faz nada baseado na verdade e honestidade. Ou é corrupção ou mentira. Faz com Maomé.

  8. Tem um erro aqui, não é ex presidente, se ele é o presidente atual não faz sentido colocar assim

    1. Presidente só três vezes, chupa magote de invejosos…kkkkkk melhor presidente de todos os tempos….!!!!

  9. Quando a fé é somente um instrumento de manipulação você comete uma gafe dessas, afinal esse canalha não respeita nada e nem tem princípios. A culpa nem é dele, todo organismo parasita faz o que foi criado pra fazer, mas o fato de estar em cargo eletivo é um atestado do baixo nível médio do eleitor nordestino, esse ser defecou na mesa do reitor da UFRN, isso é tudo que você precisa saber a qualidade de gente que é essa criatura.

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Polêmica

O CONTO DA RAPOSA: Quem já viu colocar raposa para tomar conta do Galinheiro?

Foto: Ilustrativa

Quem em sã consciência colocaria uma raposa pra cuidar do galinheiro? Pois é. E tem gente fazendo exatamente isso — como se o desfecho fosse ser diferente de tragédia.

A raposa é ardilosa, sorrateira, vive de disfarce. Finge mansidão, mas é traiçoeira por natureza. Arrogante, se acha mais esperta que todo mundo. Só que deixa rastro. E quem deixa rastro, uma hora tropeça nele.

O mais irônico? Ela nem percebe que virou marionete. Enquanto se exibe em dancinhas e notas compradas em mídia, posa de estrela em espaços que deveriam estar educando o povo no trânsito do RN. Sim, a raposa virou embaixadora da desinformação.

E o galinheiro? Esse já virou circo.

Tem os bobos da corte também — como o Policial Laranja, que acha que tá blindado por algum escudo institucional. Vamos trazer o obituário funcional dele em breve. O show de absurdos segue com reuniões familiares que, se contadas, pareceriam roteiro de comédia pastelão. Mas são reais.

E no centro de tudo, ela: a corretora de blog.

No fim das contas, fica a pergunta que não quer calar:
Será que vai valer a pena?

É MUÍÍÍÍDO!

Opinião dos leitores

  1. Tem gente dizendo que vai ter mais b.o por aí. A galera que não dá expediente na Assembleia e tem salário pago pelo povo; Concessão Pública que só serve pra explicitar um viés político…
    O problema é que tem mais bicho nesse zoológico aí!

  2. Como disse o atual Vice presidente Geraldo Alckmin, Eles querem voltar a cena do crime e infelizmente eles voltaram.

  3. Existem dois tipos de esquerdopatas, o malandro que explora os trouxas E os trouxas que defendem o malandro.

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Polêmica

VÍDEO: Grupo de esquerda viraliza ao ‘reiventar’ forró e vira piada na web

Um vídeo que circula nas redes sociais, e publicado pelo apresentador Paulo Mathias, mostra um grupo de esquerda fazendo uma aula de dança, em que se ‘moderniza’ o forro.

Na legenda, Mathias escreveu: “Grupo de esquerda viraliza ao “reinventar” o forró e vira piada nas redes”.

Confira o vídeo:

 

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Uma publicação partilhada por Paulo Mathias (@paulomathias)

Opinião dos leitores

  1. e ai vai mais uma novidade da esquerda… alguém imaginava que seria algo muito diferente disso? já já vão inventar de dançar no modo macaquinhos kkk ou alguém já esqueceu aquela exposição de horrores em São Paulo kkk

  2. Essa esquerda é muito sem futuro, só viado e sapatao querendo mudar o que é certo vão procurar o que fazer bando de lixo.

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Polêmica

VÍDEO: Ex-candidato a vereador defende regulamentar a profissão de “babão”: Todo político precisa

 

Ver esta publicação no Instagram

 

Uma publicação partilhada por Felipe Franca (@felipefrancapb)

Vídeo: Reprodução

O ex-candidato a vereador de João Pessoa, Edmilson do Róger apresentou uma proposta um tanto quanto inusitada na Câmara do município nesta terça-feira, (18).

Ele afirmou ter um projeto de lei para regulamentar a profissão dos bajuladores, ou puxa-sacos, mais conhecida como babão.

Na justificativa, ele disse que essa é a segunda maior ocupação do mundo e uma das mais antigas da humanidade. E segundo Edmilson até as profissionais dos sexo, foram reconhecidas como profissão.

Questionado sobre o salário de babão, o ex-candidato defendeu um valor de dez salários-mínimos dependendo do profissionalismo do puxa-saco que segundo ele deve dominar a língua portuguesa.

BLOG DO BG PB

Opinião dos leitores

  1. Concordo plenamente. Puxa saco, babão e baba ovo é uma praga. Vamos oficializar, já que o roubo e a corrupção também já foram. Mas tudo com muita honestidade. Viva LULADRAO.

  2. Concordo plenamente. Puxa saco, babão e baba ovo é uma praga. Vamos oficializar, já que o roubo e a corrupção também já foram. Mas tudo com muita honestidade.

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Polêmica

Projeto que obriga cardápios físicos em bares e restaurantes avança na Câmara de Natal

Foto: reprodução

Avançou na Câmara Municipal de Natal, nesta segunda-feira (17), um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade de cardápios físicos em estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes na capital potiguar.

O texto é de autoria da vereadora licenciada Nina Souza (União), que atualmente é secretária municipal de Trabalho e Assistência Social e primeira-dama da cidade.

A proposta, que já tinha passado em outras duas comissões, foi aprovada nesta segunda-feira na Comissão de Turismo, Comércio e Empreendedorismo e agora está pronta para votação no plenário da Câmara Municipal.

O projeto de lei estabelece que o cardápio físico deverá inserir informações “claras e precisas” sobre os produtos vendidos no estabelecimento, além de dados sobre condições e formas de pagamento, informações nutricionais e composição dos alimentos e regras vinculadas ao horário de funcionamento e cobrança de taxas extras.

Na justificativa do projeto, Nina Souza afirma que “infelizmente muitos cidadãos não têm acesso a ferramentas tecnológicas”, como pessoas de baixa renda e idosos, o que restringe o acesso delas aos cardápios online, disponíveis normalmente em QR Code nos estabelecimentos.

98 Fm Natal

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Polêmica

“Incomível não é“, diz Janones sobre Michelle Bolsonaro

Foto: Reprodução

O deputado federal André Janones (Avante-MG) afirmou na 5ª feira (11.mar.2025) que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro “não é incomível”.

O comentário do congressista foi feito em resposta a uma declaração de Michelle, que, em discurso durante o 1º Seminário Nacional de Comunicação do PL (Partido Liberal), em 21 de fevereiro, disse: “Não vão nos calar. Nossa tropa é imparável.”

Ao comentar uma notícia sobre a fala da ex-primeira dama no X (ex-Twitter), Janones escreveu: “Imparável pode até ser, mas incomível não é, não”.

“INCOMÍVEL”
O termo usado por Janones se refere à expressão repetida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com frequência: “Imorrível, imbrochável e incomível”.

Recentemente, Bolsonaro disse que as mulheres que apoiam o PT (Partido dos Trabalhadores) são “feias” e “incomíveis”. O registro foi compartilhado nas redes sociais pelo vereador e filho 04 do antigo chefe do Executivo, Renan Bolsonaro (PL-SC).

Poder 360

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  1. “parabéns” a quem apoia a fala de danones! esse é o nível dos políticos daqui. a fala de boulos e a de janones são puro suco do brasil.

    1. Mais do mesmo inclusive quem apóia. Nível execrável do Pia.

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Polêmica

Leitura da mensagem anual de Fátima na ALRN é marcada por protestos e vaias

Foto: Reprodução

Muído na Assembleia na manhã de hoje.

A governadora Fátima Bezerra (PT), que não fez a sua tradicional leitura na reabertura do ano legislativo, há uma semana, porque cumpria agenda em Brasília, fez na manhã desta terça-feira (11).

Enquanto lia a mensagem, os professores – que lotaram um lado da galeria, não pararam de protestar contra a governadora.

Os profissionais ficaram o tempo todo gritando e pedindo para ela cumprir o reajuste combinado. Além disso, vaiaram Fátima enquanto ela lia a mensagem.

 

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Polêmica

VÍDEO: Presidente da Caern distorce informação para rebater o que não foi afirmado sobre esgoto em Ponta Negra

Por: Blog do Dina

O presidente da Caern, Roberto Linhares, gravou vídeo para rebater informação que não foi afirmada, distorcendo e confundindo. No sábado, o Blog do Dina publicou matéria em que afirmou que o Ministério Público do RN, através da Promotoria de Meio Ambiente, poupa a companhia. A afirmação, que o blog sustenta, se baseava entre várias evidências, em laudo do Idema sobre procedimento com fim de “acompanhar para solucionar os problemas de transbordamentos crônicos de esgotos nas proximidades do ‘calçadão’ da Praia de Ponta Negra”.

Em seu vídeo, Roberto Linhares rebate “alagamentos na praia de Ponta Negra”, o que não é objeto da reportagem do Blog do Dina, focada no transbordamento de esgoto na praia.

No mesmo dia, a Caern emitiu nota conjunta com o Idema onde afirmou que “As publicações fazem referências a uma ação civil pública de 2021, que trata de obrigações relacionadas ao sistema de esgotamento sanitário gerido pela Caern.”

Vídeo: Reprodução

A afirmação é genérica, mas não considera que o laudo do Idema aponta responsabilidade da Caern sobre o transbordamento de esgoto sanitário. A nota, ao lançar genericamente toda a reportagem para “ação civil pública de 2021” distorce o que conteúdo do laudo, que não foi produzido para nenhuma ação civil pública, mas dentro do procedimento do ministério Público que apura as causas do transbordamento de esgoto em Ponta Negra.

Em 27 de agosto de 2021, a promotoria de Meio Ambiente solicitou ao Idema que avaliasse se a situação de transbordamento de esgoto em Ponta Negra tinha relação com a má operação da Caern.

Em 29 de novembro de 2021, o diretor do Idema, Leon Aguiar, despacha informando que a área técnica do órgão elaborou parecer solicitado.

Como se vê, o laudo não foi produzido por ocasião de ação civil pública, como quis fazer parecer a nota da Caern, mas dentro de uma apuração sobre transbordamento de esgoto na praia de Ponta Negra. A tática de negar o que não foi afirmado ou tornar genérico o que era específico foi a forma encontrada pela Caern para desacreditar uma apuração que está baseada em documentos.

O Que Diz O Laudo

O documento “INFORMAÇÃO Nº 305/2021 – IDEMA” apresenta uma análise técnica solicitada pela 45ª Promotoria de Justiça de Natal sobre os transbordamentos de esgoto ocorridos no calçadão da Praia de Ponta Negra. O laudo aponta as seguintes questões:

  • Causas dos transbordamentos: O entupimento das redes coletoras de esgoto se deve principalmente ao descarte inadequado de materiais (panos, plásticos, entulhos, óleo de cozinha, entre outros) e ao lançamento de águas pluviais na rede. Ações de vandalismo, como a introdução de materiais estranhos nas tubulações, também são mencionadas como um fator agravante.
  • Ineficiência na manutenção: A manutenção tem sido corretiva e parcial, focada apenas na desobstrução momentânea sem tratar as causas subjacentes, o que mantém o problema como crônico, especialmente em locais como o calçadão.

Explanadas as causas, o Idema concluiu que a Caern é a responsável:

  • Responsabilidades e soluções: O documento afirma que, embora a população contribua para os problemas, cabe à empresa responsável (CAERN) adotar medidas preventivas, realizar manutenções adequadas e atuar para corrigir os pontos críticos de forma definitiva, conforme trecho abaixo reproduzido:
image 31

Igualmente como na reportagem anterior, disponibilizamos a íntegra do laudo do Idema:

laudo-idema-1

 

Opinião dos leitores

  1. A única qualidade que Roberto Linhares tem para estar presidente da CAERN, é ser um dos xiitas do PTralhas.
    Não adianta discutir nada com Betinho, ele tem razão em tudo e sabe tudo.
    Por isso a CAERN tá as mil maravilhas em todo o estado.

    1. Concordo plenamente!
      Não sei dizer o motivo ou razões o governo ainda não se convenceu disto.

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