O município de Ceará Mirim/RN vai comemorar neste mês de julho os seus 166 anos de emancipação política.
Uma programação especial está sendo planejada e contará com uma grande festa no dia 29 de julho.
O prefeito Júlio César realizou uma live para anunciar as atrações nacionais já confirmadas, como Mari Fernandez, Limão com Mel e Priscilla Senna.
O evento será aberto ao público e promete movimentar muito a economia. “A cidade merece essa festa e temos motivos para comemorar, em período festivo temos um crescimento de 50% no comércio local” afirma o prefeito.
O preço do aluguel residencial em Natal ficou 12,57% mais caro nos últimos 12 meses. A variação, inclusive, ficou acima da inflação medida pelo IPCA, que registrou 5,53% em um ano. Em nível nacional, capitais como Salvador e Porto Alegre registraram índices de 30,46% e 24,22%, respectivamente, sendo os maiores registros em capitais no Brasil. As informações foram divulgadas pela Exame, com base no Índice FipeZap de Locação Residencial para abril de 2025.
Em comparação com outras 22 capitais pesquisadas, Natal ficou em 12º lugar. No Nordeste, por exemplo, Natal ficou na 6ª colocação no quesito aluguel residencial mais caro em 12 meses. Apenas São Luís (9,89%), Maceió (9,35%) e Aracaju (4,77%) tiveram variações menores em relação à capital potiguar. A variação média nas 22 capitais ficou em 12,77%.
Para o setor imobiliário potiguar, há várias explicações para o aumento médio no valor do aluguel. Um deles é o baixo estoque de casas para alugar na capital em virtude da falta de lançamentos dos últimos anos, situação que pode ser revertida com o advento das mudanças nas regras do Plano Diretor de Natal.
“Já vínhamos acompanhando esses números há alguns meses, vindo sempre nessa tendência, entre 11, 12%. O sentimento do mercado é esse mesmo, que é um pouco acima da inflação. Atribuímos isso à escassez de imóveis. Continuando nesse patamar, com poucos lançamentos apesar da revisão do Plano Diretor, a tendência é que haja uma valorização maior dos imóveis disponíveis para locação”, explica Renato Gomes Netto, presidente do Sindicato da Habitação do RN (Secovi-RN).
O Instituto Consult também pesquisou o cenário para o Senado da República. Já no primeiro cenário de pesquisa estimulada, com a apresentação de oito nomes, Styvenson Valentim dispara na liderança, com 43,65%, seguido de longe por Fátima Bezerra e Zenaide Maia, que têm 8,65% e 6,88% e ainda por Natália Boavides e Álvaro Dias, com 6,47% e 6,35%.
Nas últimas colocações aparecem o Coronel Hélio, 1,18%; Nina Souza, 0,35% e o ex-prefeito de São Tomé, Babá, 0,29%. Os eleitores indecisos são 16,94% e não votariam em nenhum desses nomes, 9,24%.
Segunda opção
Pesquisa também ouviu os eleitores do Rio Grande do Norte sobre a preferência para as duas vagas de senador da República.
Ao citar os nomes de oito pré-candidatos para segundo voto de senador, o resultado da pesquisa foi o seguinte: Álvaro Dias, 14,88%; Natália Bonavides, 8,12%; Zenaide Maia, 7,71%; Styvenson Valentim, 6,94%; Fátima Bezerra, 5,71%; Coronel Hélio, 4,41%; Ninba Souza, 2,76% e Babá, 0,76%.
Os eleitores que não souberam dizer são 35,94% e não votariam em nenhum deles, 12,76%.
Primeiro e segundo voto
A pesquisa da Consult mostrou, ainda, que a preferência do eleitor, na soma do primeiro e segundo votos, o líder Styvenson Valentim tem 25,3% e Álvaro Dias, 10,62%.
Em seguida, palmo a palmo, surgem Zenaide Maia, com 7,3%; Natália Bonavides, 7,29%; Fátima Bezerra, 7,18%. E finalmente, Coronel Hélio, 2,8%; Nina Souza, 1,55% e Babá, 0,52%.
Os indecisos são 26,44% e não votariam em ninguém 11,0%.
Não estimulada
Em cenário não estimulado, sem se apontar os nomes de pré-candidatos, os indecisos são 80,47% dos eleitores, mas o senador Styvenson Valentim (PSDB), que deve disputar a reeleição, lidera com 10,59%, seguido bem atrás pela governadora Fátima Bezerra (PT), com 2%, que já confirmou a intenção de renunciar ao cargo em abril do próximo ano para tentar sua volta ao Senado Federal.
Com 1,24% da preferência dos eleitores, segundo a pesquisa estimulada, vem a senadora Zenaide Maia (PSD), que também deve tentar a reeleição.
Todos os outros seis nomes apontados aos eleitores têm menos de 1,0%. A lista é encabeçada pelo ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, com 0,29%. O resto, o deputado federal Robinson Faria (PL), Coronel Hélio, Shirley Targino (prefeita de Messias Targino), a deputada federal Natália Bonavides (PT) e a vereadora de Natal licenciada, Nina Souza, 0,6%. Não votariam em desses pré-candidatos, 5,12%.
As eleições para governador do Rio Grande do Norte promete ser bem disputada em 2026, conforme o resultado da segunda pesquisa do Instituto Consult, no cenário em que apresentou os nomes de sete pré-candidatos a 1.700 eleitores entre os dias 9 e 13 de maio. O prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União) lidera a corrida eleitoral com 23,24% das intenções de votos, seguido de perto pelo senador Rogério Marinho (PL), que tem 16,29%, uma diferença de 6,95% pontos percentuais.
Em terceiro lugar vem a deputada federal Natália Bonavides (PT), com 12,06% e na na quarta colocação surge o pré-candidato do partido Republicanos e ex-prefeito de Natal, Alvaro Dias, com 10,82%.
Mais atrás estão o vice-governador Walter Alves (MDB), 2,59% e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Ezequiel Ferreira (PSDB), 2,12%.
Mesmo com o apoio já declarado da governadora Fátima Bezerra (PT), na última colocação vem o secretário estadual da Fazenda, o auditor fiscal Carlos Eduardo Xavier, conhecido como “Cadu Xavier”, com apenas 0,82% na preferência do eleitorado potiguar.
A sondagem eleitoral para o governo do Estado aponta, ainda, que os eleitores indecisos são 21,82% e 10.24% disseram que não votariam em nenhum desses nomes para governador.
No cenário em que se indica aos eleitores os nomes de três eventuais candidatos a governador, Allyson Bezerra tem 30,94% da preferência dos entrevistados, enquanto Rogério Marinho é citado por 24,94% e Cadu Xavier, 3,0%. Não sabem dizer 24,59% e nenhum deles 16,53%.
A pesquisa estimulada no cenário apenas com os nomes de três pré-candidatos, em que se substitui Rogério Marinho por Álvaro Dias, o prefeito de Mossoró lidera com 32,18%, enquanto o ex-prefeito de Natal tem 22,41% e Cadu Xavier, 3,47%. Indecisos, 25,59% e não votam em nenhum 16,35%.
Quando se substitui Natália Bonavides por Cadu Xavier como pré-candidata do PT, a deputada aparece com 14,76% numa eventual disputa com Allyson Bezerra e Rogério, que têm respectivamente 28,59% e 24,29% das intenções de votos. Indecisos, 20,59% e nenhum, 11,76%.
O Instituto Consult ouviu 1.700 eleitores entre os dias 9 e 13 de maio em 55 cidades de 12 regiões do Rio Grande do Norte. A margem de erro é de 2,3% e o índice de confiabilidade é de 95%.
A CPI das Bets no Senado aprovou nesta quarta-feira (21) a convocação do influenciador digital Carlinhos Maia. Ele será ouvido como testemunha pela comissão.
O requerimento, de autoria da relatora da CPI, Soraya Thronicke (Podemos-MS), menciona os mais de 34 milhões de seguidores do influenciador em redes sociais e diz que ele será ouvido “para prestar esclarecimentos sobre sua atuação na divulgação de plataformas de apostas online.”
“Diante da abrangência de sua influência, especialmente sobre públicos vulneráveis, torna-se imprescindível compreender os termos e a natureza dessas relações contratuais, bem como os critérios éticos e legais adotados para a divulgação desses conteúdos”, diz o documento.
Ainda não há data marcada para a audiência.
Análises de finanças
A comissão também aprovou na mesma sessão requerimentos para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) produza os chamados Relatórios de Inteligência Financeira (RIFs) dos influenciadores Virgínia Fonseca e Rico Melquíades. Ambos já foram ouvidos pela comissão nas últimas semanas.
O Relatório de Inteligência Financeira é um documento que reúne comunicações recebidas de instituições financeiras com intercâmbio de informações ou denúncias em único documento.
O pedido, também de autoria da relatora, faz menção às campanhas de marketing de Virginia para empresas de aposta, afirmando que “é necessário esclarecer o papel dos influenciadores digitais, como Virgínia Fonseca, na promoção de jogos de azar, bem como avaliar a necessidade de uma regulamentação mais rigorosa nesse setor”.
“O Relatório de Inteligência Financeira (RIF) relacionado à atuação de Virgínia Fonseca será de fundamental importância para o andamento das investigações sobre a promoção de apostas online no Brasil, contribuindo para o esclarecimento da atuação dos influenciadores digitais neste mercado”, conclui o pedido.
Já no caso de Rico Melquíades, o requerimento aprovado afirma que “a atuação de Rico Melquiádes, influenciador com grande alcance nas redes sociais, é um dos pontos centrais para a compreensão do papel da publicidade digital na disseminação desse tipo de conteúdo.”
A participação das irmãs Marisa e Marizele em um programa da TV Pai Eterno viralizou nas redes sociais. As duas irmãs mostraram desenvoltura ao dançarem ao som de um beatbox, no qual entoavam um cântico que tinha como parte da letra a palavra vocação, tema da atração na TV de programação religiosa.
As irmãs estavam acompanhadas pelo frei Giovane Bastos. Ao ver as duas deslizarem passinhos ao som do beat box no solo da TV, o sacerdote acompanhou as duas na dança. A publicação levou surpresa aos internautas e logo se tornou viral com milhares de visualizações.
Na rede social do frei Giovane, por exemplo, houve muitos comentários inusitados. “Deus não é tristeza, muitas pessoas pensam que quem crê em Deus não pode se divertir, Deus é alegria”, disse um dos usuários da rede social.
Outro comentário também tratava da alegria contagiante das duas irmãs. “Que momento maravilhoso! Salvou o dia!!!”. Outro dos mais de 4 mil comentários também dizia que Deus é alegria.
A ministra do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Vera Lúcia Santana diz se sentir humilhada e promete entrar na Justiça após denunciar episódio de racismo em evento do governo federal na última sexta-feira (16). “Houve uma recusa de me ver como uma pessoa digna.”
Segunda mulher negra a ocupar um assento na corte eleitoral, Vera Lúcia narra que teve a entrada barrada em um prédio onde a Comissão de Ética da Presidência da República promoveu um seminário sobre ética no serviço público. A magistrada tinha uma fala programada no evento.
Quando chegou à portaria, em um primeiro momento, afirma ter se apresentado somente com o nome. Duas atendentes que lá estavam disseram que ela não estava na lista. Vera Lúcia então declarou que era ministra substituta do TSE e apresentou a carteira funcional.
“Nenhuma delas sequer pegou a carteira para ver nada, e uma delas ficou dizendo que eu deveria ligar para a organização”, lembra ela à Folha. “É uma humilhação, porque é um desprezo, um destrato que te leva para uma situação de indignidade pessoal.”
Vera Lúcia afirmou que não precisaria entrar em contato com a organização do evento, porque tinha sido convidada. As mulheres chamaram um segurança, a quem a magistrada também tentou apresentar a funcional de ministra, sem sucesso.
Finalmente buscaram uma pessoa da equipe de suporte da organização que conseguiu fazê-la entrar no evento. De acordo com a ministra, nenhum agente público estava envolvido no imbróglio, apenas pessoas terceirizadas do prédio.
“Nada aconteceu como deveria ser de rotina num espaço civilizado livre de preconceito. O desprezo, o descaso que se teve. Ali eu estava na qualidade de uma autoridade. Foi muito sistemático. Nenhuma das três pessoas pegou a carteira que estava o tempo inteiro à disposição.”
O advogado-geral da União, Jorge Messias, pediu à Polícia Federal a abertura de uma investigação sobre o episódio de racismo contra a ministra, por meio de ofício enviado nesta quarta-feira (21) ao diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.
De acordo com nota da AGU, Messias pediu a identificação dos responsáveis e a adoção das medidas legais cabíveis.
“Reitero o compromisso da Advocacia-Geral da União com a defesa dos direitos fundamentais e com o enfrentamento de todas as formas de discriminação, especialmente o racismo estrutural que ainda persiste em diversas instâncias da vida institucional brasileira”, diz.
No documento, Messias afirma que pretendia “compelir os responsáveis pela administração do prédio a tomarem providências imediatas no sentido de responsabilizarem o autor da agressão e implementarem ações educativas e preventivas, a fim de que situações semelhantes jamais se repitam”.
A Comissão de Ética afirma em nota expressar solidariedade à ministra Vera Lúcia pelo “constrangimento a que foi submetida”, mas afirmou não deter nenhuma responsabilidade administrativa ou gerencial sobre o local onde o fato ocorreu.
O órgão diz que o episódio ocorreu no CNC Business Center, edifício da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo em Brasília onde funcionam unidades da AGU e de outras instituições, e que os serviços de vigilância e recepção são contratados diretamente pelo condomínio.
“Diante da gravidade do relato, a Comissão de Ética Pública está colaborando com a Advocacia-Geral da União na adoção das providências cabíveis junto à gestão do edifício, visando tanto ao esclarecimento dos fatos quanto à responsabilização dos envolvidos.”
A ministra Vera Lúcia afirma que se sentiu “completamente humilhada, destratada, desrespeitada, aviltada, violada, porque é uma agressão muito forte”. O sentimento que fica, afirma ela, é que “tudo que você andou até aqui significou nada”.
Ela diz que vai entrar com todas as ações cabíveis na Justiça, no âmbito penal e civil.
“Vou ajuizar tudo, reclamar tudo que eu devo fazer, até porque, sem querer fazer essas pessoas pagarem para Cristo, é preciso que, na medida em que se consegue dar visibilidade a determinadas ocorrências, elas precisam ter um papel pedagógico. Esse papel pedagógico passa pela responsabilização.”
Na sessão da última quarta-feira (20), a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, tornou pública a ocorrência. Na ocasião, ela disse que Messias, da AGU, havia prometido providências para apurar o ocorrido.
Segundo Cármen, o advogado-geral da União “procurou a ministra [Vera Lúcia] e também me procurou. Ele enviou, a este tribunal, um ofício dizendo que se solidarizava não apenas com a ministra Vera Lúcia Santana, mas com este Tribunal Superior Eleitoral”.
A presidente do tribunal também aproveitou para passar um recado: “Racismo é crime. Etarismo é discriminação. É inconstitucional, imoral, injusto qualquer tipo de destratamento em razão de qualquer critério que não seja o da dignidade da pessoa humana”.
Em nota, a AGU disse que, apesar de o evento não ter sido promovido pela instituição nem ocorrido nas dependências do órgão, adotou providências cabíveis a fim de apurar os fatos e auxiliar na punição dos responsáveis.
“Por ser locatária de dois andares no edifício, a AGU abriu procedimento administrativo e notificou a empresa responsável pela administração do imóvel acerca do fato. Requereu, ainda, a preservação de imagens e provas que eventualmente confirmem o ocorrido na última sexta-feira.”
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo disse que “repudia veementemente qualquer ato de racismo, assim como toda e qualquer forma de discriminação”. “Reafirmamos nosso compromisso inegociável com os valores de respeito, inclusão e diversidade”, afirmou, em nota.
Ela disse que o episódio chegou ao conhecimento da entidade por meio da imprensa e que a segurança do local é realizada por empresa terceirizada contratada pela administração do condomínio.
Segundo a empresa responsável pelo condomínio, diz a CNC, “o controle de entrada estava sendo realizado por meio de uma lista nominal, de responsabilidade dos organizadores do evento”. “Os funcionários da portaria dependiam desta organização para liberar a entrada de pessoas que não constavam na lista de convidados.”
O contato com os responsáveis para liberação da entrada da ministra, diz a entidade, durou cerca de oito minutos. A CNC disse que vai implementar em contrato novos procedimentos na cessão de espaços, no qual será obrigatória a presença de representante do evento “para tomar decisões ágeis e assertivas no controle de acesso que impeçam qualquer tipo de constrangimento”.
O Brasil vem sendo usado como local de treinamento e construção da identidades falsas por espiões russos como forma de viabilizar a realização de serviços de espionagem mais avançados em outros países e regiões, como Estados Unidos, Europa e Oriente Médio, segundo revelou reportagem do jornal norte-americano The New York Times (NYT).
Segundo o NYT, a Polícia Federal brasileira estava atenta aos espiões e montou a Operação Leste para tentar desmantelar o esquema. O jornal mostrou que os espiões chegavam ao Brasil e buscavam uma nova identidade para construir uma vida normal e impossível de ser reconhecida.
A matéria cita o caso de Artem Shmyrev, que tinha uma empresa de impressão 3D e dividia um apartamento de luxo com a namorada no Rio de Janeiro. Ele tinha um nome brasileiro – Gerhard Daniel Campos Wittich – e se apresentava como um cidadão de 34 anos.
O jornal aponta que a investigação da PF desferiu um golpe devastador no programa de imigração ilegal de Moscou, pois eliminou um quadro de policiais russos altamente treinados que será difícil de substituir.
Até agora, os investigadores localizaram nove policiais russos com identidade brasileira. Desses, dois foram presos, alguns retornaram para a Rússia e outros, já descobertos, podem não conseguir mais deixar o país nem atuar no exterior. Seis nomes foram identificados publicamente até agora. A investigação teve envolvimento de pelo menos oito países, segundo o NYT.
A mesma unidade de agentes de contrainteligência da Polícia Federal que fez o monitoramento dos espiões russos foi responsável pela investigação da tentativa de golpe que o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados respondem no Supremo Tribunal Federal, aponta o jornal.
A fila de espera por benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) disparou no início de 2025, bateu novos recordes e deve impactar as contas públicas no ano.
Em abril havia 2,678 milhões de requerimentos para pagamento de aposentadorias, pensões, licença maternidade e benefícios por incapacidade e assistenciais. No mesmo mês de 2024, esse estoque era de 1,4 milhão, ou seja, houve um aumento de 91%.
O maior patamar foi registrado em março deste ano, quando foram 2,707 milhões de pedidos.
A maior parte da fila se refere a benefícios por incapacidade (48%), seguidos pelos assistenciais (24%) e aposentadorias (17%).
A XP Investimentos estima um impacto de R$ 6 bilhões apenas com o pagamento dos valores em atraso para 1,3 milhão dos pedidos que estão na fila. O custo em 12 meses seria em torno de R$ 27 bilhões para o mesmo número de beneficiários. Como apenas uma parcela dos pedidos é aprovada (outros caem em restrição ou são negados), o custo anual deve ficar em R$ 14 bilhões.
Em seu relatório de acompanhamento fiscal de abril, a IFI (Instituição Fiscal Independente) diz que o aumento da fila pode ser explicado, ao menos parcialmente, pela greve dos médicos peritos de agosto do ano passado e abril deste ano. Para a instituição, o fim da greve dos peritos do INSS pode acelerar o ritmo de concessão de benefícios.
Em abril, por exemplo, a análise de pedidos (1,072 milhão) superou a entrada de novos requerimentos (1,062 milhões), o que se refletiu na redução da fila em relação ao mês anterior.
O órgão, que é ligado ao Senado, projeta uma despesa previdenciária R$ 16 bilhões acima do R$ 1,015 trilhão previsto no Orçamento de 2025. O número da instituição considera o ritmo de crescimento dos benefícios emitidos até dezembro de 2024 –último dado disponível na data de divulgação do documento.
O advogado Valdir Moysés Simão, que foi presidente do INSS em duas ocasiões e também ministro do Planejamento, afirma que parte da explicação pelo aumento da fila é uma mudança de estratégia do próprio INSS que impactou a solicitação do auxílio-doença.
Houve uma tentativa de tornar a avaliação médica mais tecnológica e menos dependente da atuação dos peritos, por meio do Atestmed, sistema online que dispensa a perícia presencial. Mas, diante de um aumento significativo nos pedidos e nas concessões de benefício, houve a decisão de retomar o exame para alguns tipos de auxílio-doença.
“O INSS concedeu muitos benefícios sem necessariamente observar se o segurado tinha de fato direito, e nos últimos meses houve um esforço da entidade para fazer uma revisão disso. A grande fila que temos hoje é em relação ao afastamento por doença”, afirma Simão.
Ele diz que o aumento das filas implica prejuízo na casa dos bilhões para o sistema. Quando a consulta demora mais de 60 dias para ser agendada, o segurado pode receber o benefício mesmo se já tiver superado a incapacidade, e o INSS acaba pagando por um período em que o trabalhador poderia estar ativo.
Carlos Vinicius Lopes, dirigente do Sindisprev-Rio (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro), afirma que o problema central é a falta de servidores, mas também diz que há questões de infraestrutura: “Os sistemas da Dataprev não estão atendendo a demanda”.
Ele citou também duas greves que aconteceram no ano passado. Uma delas foi dos servidores administrativos, que durou cerca de 80 dias e teve adesão de 20% da categoria. Houve ainda a paralisação dos peritos médicos, que durou mais de 230 dias. “A greve deles foi diferenciada, porque a maioria trabalhou, mas fazia menos perícias do que o necessário. Essa, sim, teve impacto na fila”.
Nesta semana, o INSS publicou portaria que define que o instituto e o Ministério da Previdência Social vão pagar até R$ 17,1 mil para os servidores do órgão destravarem a fila de pedidos de aposentadoria, pensão e outros benefícios, e realizarem revisão do BCP (Benefício de Prestação Continuada).
Segundo o documento, é possível receber R$ 68 extra por cada tarefa, chegando aos R$ 17 mil.
Para receber os valores, as regras são as mesmas do programa anterior para destravar filas: primeiro, é preciso cumprir a meta de trabalho mensal do servidor, e só depois dá para participar do programa, com a possibilidade de ganhar valores a mais. Quem não cumpre a primeira etapa, majorada pelo INSS, não recebe.
Durante comentário veiculado no canal de TV GloboNews na noite desta quarta-feira, 21, o jornalista Guga Chacra afirmou que o governo dos Estados Unidos, sob o comando do presidente Donald Trump, estuda a possibilidade de aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo ele, a medida é avaliada com base na Lei Magnitsky. Trata-se de legislação norte-americana que impõe sanções a indivíduos estrangeiros acusados de violações a direitos humanos, como ações contra a plena liberdade de expressão.
“De fato, a administração americana está estudando a possibilidade de adotar a Lei Magnitsky, que é uma lei que aplica sanções duríssimas contra estrangeiros”, declarou Chacra. “E, no caso, seria contra o ministro Alexandre de Moraes.”
Ele explicou que, caso as sanções sejam efetivadas, Moraes poderia ser impedido de manter contas bancárias e utilizar cartões de crédito de bandeiras com operação nos EUA. “Ele não pode ter conta em banco, porque se o banco permite que ele tenha uma conta, esse banco não pode operar nos Estados Unidos e pode ser alvo de sanções secundárias”, disse.
A motivação para a possível aplicação das sanções estaria relacionada, segundo Chacra, à suposta violação de direitos de cidadãos norte-americanos ou residentes nos EUA que foram proibidos de usar redes sociais por decisão de Moraes.
GloboNews cita bloqueio de redes sociais de Rodrigo Constantino
Os nomes mencionados incluem os dos jornalistas Paulo Figueiredo, Rodrigo Constantino e Allan dos Santos. “Ele proíbe que essas pessoas tenham redes sociais”, disse o comentarista da GloboNews. “No caso, o Paulo Figueiredo, o Rodrigo Constantino.”
Chacra relatou que, na perspectiva de autoridades e setores da sociedade norte-americana, tais restrições são interpretadas como censura. “Eles estão sendo, nesse momento, na visão dos Estados Unidos, de muita gente aqui, calados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal.”
O comentarista da GloboNews fez questão de frisar que a posição expressa é compartilhada por diversos atores políticos norte-americanos. “O secretário de Estado americano [Marco Rubio] tem muito interesse na América Latina e acompanha o que acontece no Brasil”, disse. “Eles estão, sim, de olho no ministro Alexandre de Moraes.”
Diante da possibilidade de Moraes sofrer sanções impostas pelo governo Trump, Chacra afirmou defender a liberdade de expressão nos EUA e no mundo. “Sou um grande entusiasta da Primeira Emenda da Constituição americana, que garante a liberdade de expressão.”
Chacra ainda reconheceu os desdobramentos institucionais da situação e sugeriu que o eventual enquadramento de Moraes sob a Lei Magnitsky pode representar uma mudança brusca nas relações entre os dois países. “Isso não é algo pequeno o que está acontecendo.”
Uma pesquisa de intenção de votos encomendada por aliados do presidente Lula simulou um hipotético segundo turno presidencial entre eleitores de São Paulo reunindo a primeira-dama, Janja, e sua antecessora na função, Michelle Bolsonaro.
O resultado, com base em 1.000 entrevistas realizadas entre 4 e 8 de abril no estado, mostrou ambas rigorosamente empatadas, com 41% das intenções de voto. Optaram por voto em branco, nulo ou ninguém 10%, enquanto 8% não responderam ou disseram não saber.
A margem de erro do levantamento, feito por um instituto de pesquisa por meio telefônico, é de três pontos percentuais.
Michelle vem sendo apontada como possível substituta do marido, Jair Bolsonaro, na eleição presidencial, com o provável impedimento da candidatura do ex-presidente pela Justiça.
Já Janja poderia ser uma futura herdeira política de Lula, mas está impedida de concorrer em 2026 pela lei, por ser cônjuge do presidente. Só seria candidata caso o marido renunciasse ao cargo.
A pesquisa também testou cenários para nomes da esquerda ao governo do estado, em disputa contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), caso seja candidato à reeleição.
Vice-presidente e ex-governador, Geraldo Alckmin (PSB) chega a 35% num cenário com Tarcísio, que obtém 46%.
Já a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) marca 33% contra o atual ocupante do Palácio dos Bandeirantes, enquanto o ex-governador Márcio França (PSB) fica com 28% e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), tem 15%.
Faz me rir…
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Para nós conservadores, Janja é nossa camisa 10.
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