Segurança

Com 53 facções, crime organizado no Brasil gira em torno de grupo que ameaçou Moro; Saiba quais facções atuam em cada Estado

Foto: Márcio Fernandes de Oliveira/Estadão Conteúdo

As facções criminosas estão presentes nos quatro cantos do Brasil. Seja em comunidades ou em áreas nobres. No ar, na terra ou no mar. Não existe um local em que não haja atuação do crime organizado no país. No Brasil, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, há pelo menos 53 fações atuantes — e no mínimo uma em cada Estado. Todas elas, porém, orbitam em torno da mais conhecida: o Primeiro Comando da Capital (PCC). Nascido em 31 de agosto de 1993, no presídio de Taubaté, no interior de São Paulo, o PCC avançou para além das fronteiras paulistas e, com o passar dos anos, chegou a outros países.

O grupo é liderado por Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, conta com mais de 35 mil membros e hoje possui conexões com mafiosos estrangeiros — inclusive a poderosa ‘Ndrangheta, da Itália, responsável por abastecer a Europa com drogas. No Paraguai, o PCC encontrou um ponto estratégico onde adquiriu armas e drogas, como a cocaína, que obtém da Bolívia e envia para países europeus, através dos portos brasileiros. Esse crescimento resultou no rompimento com diversos outros grupos.

Antes aliados, o Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa do Rio Janeiro, e o PCC são inimigos declarados e disputam territórios. O grupo paulista atua em 24 Estados, além do Distrito Federal. O CV está presente em 13 e também atua no DF. Do total, apenas quatro Estados tem domínio exclusivo de uma facção: Mato Grosso do Sul, Piauí e São Paulo são áreas estratégicas da facção paulista; Mato Grosso é “jurisdição” dos cariocas. A extensa lista de inimigos do PCC ainda conta com o Sindicato do Crime, responsável pelos ataques que aterrorizam o Rio Grande do Norte (RN). Pelo menos 48 cidades do Estado registraram ação de criminosos. O massacre em Alcaçuz, em 2017, quando integrantes dos PCC mataram 27 membros do Sindicato, foi crucial para o surgimento da inimizade entre as facções.

Em entrevista ao portal da Jovem Pan, Leandro Piquet, coordenador acadêmico da Escola de Segurança Multidimensional da USP, explicou a ascensão do PCC, dizendo que, além do sistema de recrutamento, o grupo propôs um comando diferenciado e descentralizado. “O PCC é não só o maior como o mais inovador de todas as organizações criminosas do Brasil. O sistema de recrutamento, filiação e comando é extremamente inovador, não só no Brasil. Talvez seja a maior gangue prisional do mundo. O mais interessante é que qualquer um pode se tornar membro do PCC, basta ser ‘batizado’ nas quebradas ou nos presídios.

O número de filiados cresce sem parar. Depois de batizado, cada infrator toca o seu próprio negócio. Formam-se grupos independentes dentro da grande organização criminosa, que oferece as regras e a infraestrutura para vários negócios ilícitos. Mas cada grupo tem o seu ‘corre’. A soma de todos esses negócios cria um organismo vivo que tem um cérebro pequeno e limitado e um corpo gigante revestido por um tecido poroso por onde entram e saem produtos e serviços ilícitos e infratores de vários tipos. O PCC é forte porque é poroso, descentralizado e maleável. É uma grande inovação no mundo do crime”, destacou.

Esse destaque no mundo do crime leva a facção a elaborar planos ousados, como o de sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). Segundo a investigação, tornada pública por decisão da juíza federal Gabriela Hardt, os criminosos trocaram informações sobre um suposto endereço do parlamentar, assim como informações sobre sua família.

Além disso, foi cogitado uma ação contra Moro durante o segundo turno da eleição 2022. Segundo informações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal (PF), a facção planejava usar o ex-juiz como moeda de troca por Marcola. Na última quinta-feira, 23, a PF divulgou que o grupo tinha acesso ao sistema de monitoramento de câmeras do governo de São Paulo.

“Isso permite a eles agir com desenvoltura na prática de crimes, pois conseguem identificar veículos das forças de segurança”, diz texto da representação policial, assinada pelo delegado Martin Bottaro Purper.

Quem já está na mira do PCC há um bom tempo é o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que defende a integração das polícias no combate ao crime organizado. “O crime não tem mais fronteiras. Essa facção está presente na América do Sul, na Europa, nos Estados Unidos. Tenho participado de congressos com policiais estrangeiros que estão preocupados com o aumento de poder do PCC. É preciso agir de maneira integrada nesse país. Isso que eu espero”, disse em entrevista ao programa Linha de Frente, da Jovem Pan News.

“Esse plano está em andamento desde o ano passado. Não podemos cravar se seria um atentado ou sequestrar o ex-ministro [Sergio Moro]. Isso é planejamento dessa organização que, desde 2019, está insatisfeita de permanecer isolada nas unidades federais, porque o PCC tem perdido poder. Tanto que, em São Paulo, não tivemos ataques ou grandes rebeliões depois de 2006. A primeira ordem era para o resgate de Marcola, que chamaram de Plano A, que veio por água baixo. Veio o Plano B, que era o atentado contra agentes públicos. Ou seja, se não conseguissem sair do sistema federal, iriam retaliar o Brasil inteiro. Esse plano tem seis meses de andamento”.

Violência como ferramenta

Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no segundo semestre de 2021, foram registrados conflitos violentos dentro dos presídios em 11 Estados. Nas ruas, outras nove unidades federativas registraram episódios de confronto. Em alguns locais, a rivalidade chega a ser maior dentro do sistema prisional do que fora, mas casos como o de Rondônia mostram que ninguém está seguro, seja dentro ou fora da cadeia. Lá, pessoas que moram em um bairro controlado por uma facção podem ter problemas se precisarem ir a lugares controlados por outras. Piquet destaca que os grupos criminosos usam a violência como forma de garantirem territórios, negócios e até como forma de punições e cobranças. “Para intimidar a polícia e o Estado, a violência é a linguagem básica dessas organizações. Por isso, organizações criminosas precisam se armar continuamente. O ‘gasto militar’ com homens e armas é contínuo e custa muito caro. A instabilidade é a regra. A violência se dá nesse contexto, como ocorria nas sociedades tribais sem Estado. Eles estão sempre em guerra com seus vizinhos. A violência entre organizações criminosas não tem limite”, explica o especialista.

Situação varia em cada Estado

Questionado sobre o “Salve Geral” de 2006, quando o PCC botou terror em São Paulo com um toque de recolher e entrou em guerra com as forças de segurança, Piquet destacou que os Estados enfrentam as realidades das facções de maneira diferente e que a insurreição de 2006 “custou muito caro” para o grupo chefiado por Marcola. Entretanto, ele ressalta que o Rio Grande do Norte vive hoje uma própria versão do “Salve Geral”. No Rio, facções e milícias também se enfrentam, mostrando que não existe uma resposta nacional para o tema. “O Rio Grande do Norte está enfrentando um ‘Salve Geral’. As organizações criminosas em disputa estão se enfrentando onde podem e, ao mesmo tempo, tentam intimidar as polícias, o sistema prisional e a sociedade. No Rio, milícias e organizações do tráfico de drogas se enfrentam. Seria preciso construir muitos cenários, levando em conta as realidades estaduais, para explicar o que pode acontecer. Não existe uma síntese nacional possível nesse momento”, afirmou.

Mesmo com a situação variando, a forte presença do Estado, especialmente em comparação aos vizinhos, mostra que a sociedade brasileira ainda tem condições de vencer a disputa contra as facções. “Em certo sentido convivemos nacionalmente com a presença de organizações criminosas. A grande vantagem do Brasil com relação aos seus vizinhos é o fato de que temos um Estado relativamente forte e presente em todo o território nacional. Há muita tensão e disputa entre as instituições do Estado e a força econômica que exala desses mercados ilícitos. A sociedade e o Estado brasileiro ainda estão na luta. Podemos ganhar de fizermos as escolhas certas”, conclui Piquet.

Saiba quais facções atuam em cada Estado do país

Acre
Bonde dos 13, Comando Vermelho, Ifara e PCC

Alagoas
Comando Vermelho e PCC

Amapá
Amigos para Sempre, Comando Vermelho, Família Terror do Amapá, PCC e União do Crime do Amapá

Amazonas
Carte do Norte, Comando Vermelho, Crias da Tríplice, Terceiro Comando Puro e PCC

Bahia
Bonde do Ajeita, Caveira, Comando da Paz, Bonde do Maluco, Katiara, Mercado do Povo Atitude, Ordem e Progresso e PCC

Ceará
Comando Vermelho, Guardiões do Estado e PCC

Distrito Federal
Comando Vermelho, Comboio do Cão e PCC

Espírito Santo
PCC, PCV (Primeiro Comando de Vitória) e Trem Bala

Goiás
Comando Vermelho de Goiás, Família Monstro e PCC

Maranhão
Bonde dos 40, PCC e PCM (Primeiro Comando do Maranhão)

Mato Grosso
Comando Vermelho

Mato Grosso do Sul
PCC

Minas Gerais
Família Monstro e PCC

Pará
Bonde dos 30, Comando Classe A, Comado Vermelho, Equipe Real, Equipe Rex, PCC e União do Norte

Paraíba
EUA, Okaida e PCC

Paraná
Máfia Paranaense e PCC

Pernambuco
Okaida e PCC

Piauí
PCC

Rio de Janeiro
Amigo dos Amigos, Comando Vermelho e Terceiro Comando Puro

Rio Grande do Sul
Abertos, Bala na Cara, Cebolas, Comando Pelo Certo, Farrapos, Gupo K2, Os Manos, Mata Rindo, PCC, PCI (Primeiro Comando do Interior), Os Tauras, Unidos pela Paz, Vândalos

Rio Grande do Norte
Comando Vermelho, PCC e Sindicato do Crime

Rondônia
Comando Vermelho, PCC e Primeiro Comando do Panda

Roraima
Comando Vermelho e PCC

Santa Catarina
CVSC, Força Revolucionária Catarinense, PCC, Primeiro Crime Revolucionário Catarinense e Primeiro Grupo Catarinense

São Paulo
PCC

Sergipe
Bonde do Maluco, Comando Vermelho e PCC

Tocantins
Comando Vermelho, Máfia Tocantinense e PCC

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Geral

“The Economist”: Lula perdeu influência fora e é impopular no Brasil

Imagem: reprodução

A revista britânica Economist diz em artigo (leia aqui, para assinantes) publicado neste domingo (29) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “perdeu a influência no exterior” e está “cada vez mais impopular no Brasil”.

Para a publicação, o posicionamento do Brasil sobre a guerra entre Israel e Irã isolou o país de todas as outras democracias ocidentais e teve uma “linguagem agressiva”. Em 22 de junho, o Itamaraty condenou os ataques dos Estados Unidos ao país persa e declarou que a ofensiva representou uma “violação de soberania”.

“A simpatia do Brasil com o Irã deve continuar em 6 e 7 de julho, quando o Brics, um grupo de 11 economias de mercados emergentes, incluindo Brasil, China, Rússia e África do Sul, realiza sua cúpula anual no Rio de Janeiro. O Irã, que se tornou integrante do Brics em 2024, deve enviar uma delegação. O grupo é atualmente presidido pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula. Originalmente, ser um membro ofereceu ao Brasil uma plataforma para exercer influência global. Agora, faz o Brasil parecer cada vez mais hostil ao Ocidente”, escreve a revista.

A Economist diz que Lula não fez “nenhum esforço para estreitar laços com os Estados Unidos desde que Donald Trump assumiu o poder”, em janeiro de 2025.

“Em vez disso, Lula corteja a China. Ele se encontrou com Xi Jinping, o presidente da China, duas vezes no ano passado”, diz trecho do artigo, que destaca a preferência do petista por se aproximar a países da Europa e da Ásia.

“Em maio, Lula foi o único líder de uma grande democracia a comparecer às comemorações em Moscou do fim da Segunda Guerra Mundial. Ele aproveitou a viagem para tentar convencer Putin de que o Brasil deveria mediar o fim da guerra na Ucrânia. Nem Putin nem ninguém lhe ouviu”, escreve a publicação.

Para a Economist, o presidente brasileiro é “pouco pragmático”

“Lula não conversa com seu homólogo argentino, Javier Milei, por diferenças ideológicas. Quando assumiu o cargo pela 3ª vez, em 2023, abraçou Nicolás Maduro, o autocrata da Venezuela, apesar de o país ter se tornado uma ditadura.”

A revista completa: “Lula parece relutante ou incapaz de reunir as nações latino-americanas para apresentar uma frente unida contra as deportações de migrantes e a guerra tarifária de Trump”.

Queda de popularidade

A revista destaca também a queda de popularidade de Lula neste 3º mandato. Pesquisa PoderData realizada de 31 de maio a 2 de junho mostrou que o governo do presidente é desaprovado por 56% dos eleitores. Quando Lula assumiu, essa taxa era de 39%.

“O país se inclinou para a direita. Muitos brasileiros associam seu Partido dos Trabalhadores à corrupção, devido a um escândalo que o levou à prisão por mais de um ano (sua condenação foi posteriormente anulada). Ele construiu o partido com o apoio de sindicatos, católicos com consciência social e pessoas pobres que recebiam esmolas do governo. Mas hoje o Brasil é um país onde o cristianismo evangélico está em expansão, onde o emprego na agricultura e na economia informal está crescendo rapidamente e onde a direita também oferece esmolas”, afirma a Economist.

Eleições 2026

Sobre a eleição de 2026, a revista afirma que, se a direita se unir em apoio a um candidato em 2026, ganhará a Presidência.

Segundo a publicação, o movimento Make America Great Again, o Maga, de Donald Trump (republicano), está “intimamente alinhado” com a direita brasileira. Mas lembra que o presidente norte-americano “não disse quase nada sobre o Brasil desde que assumiu o cargo”.

“Em parte, isso pode ser porque o Brasil se beneficia de algo que nenhuma outra grande economia emergente possui: um enorme deficit comercial com os Estados Unidos, que chega a US$ 30 bilhões por ano. Trump certamente gosta quando outros países compram mais dos Estados Unidos do que vendem para ele. Mas seu silêncio também pode ser porque o Brasil, relativamente distante e geopoliticamente inerte, simplesmente não importa tanto quando se trata de questões de guerra na Ucrânia ou no Oriente Médio. Lula deveria parar de fingir que importa e se concentrar em questões mais próximas”, escreve a revista ao finalizar o artigo.

Poder 360

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Futebol

Bayern derrota Flamengo por 4 a 2 e elimina rubro-negro nas oitavas do Mundial de Clubes

Foto: Megan Briggs/Getty Images

Chegou ao fim a trajetória do Flamengo na Copa do Mundo de Clubes. Em partida de oitavas de final na qual abusou de erros individuais desde o início, perdeu por 4 a 2 para o Bayern de Munique em Miami. Harry Kane (duas vezes), Erick Pulgar (contra) e Leon Goretzka fizeram os gols dos alemães — Gerson e Jorginho descontaram.

Com dez minutos, o Bayern já havia aberto 2 a 0. Primeiro, com Pulgar cabeceando contra o próprio patrimônio em jogada de escanteio. Depois, com Harry Kane chutando da entrada da área e contando com desvio em Léo Ortiz para matar Rossi. Gerson deu sobrevida ao Flamengo em chutaço, mas Goretzka esfriou a reação ao marcar de fora.

No segundo tempo, Jorginho voltou a recolocar o Flamengo no jogo ao marcar de pênalti, mas Kane deu números finais ao placar, ao finalizar jogada que começou em erro de Luiz Araújo.

Com a vitória, o Bayern enfrentará o Paris Saint-Germain (França) nas quartas de final. O jogo será no próximo sábado (5), às 13h (de Brasília), em Atlanta.

Extra

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Esporte

ABC perde em casa para o Ypiranga-RS

Foto: Pablo Nunes / YFC

O ABC perdeu para o Ypiranga-RS por 3 a 0 neste domingo (29) e estragou a festa de aniversário de 110 anos do Alvinegro, em Natal.

Rian, duas vezes, e Gabryel Martins, fizeram os gols da vitória gaúcha no Frasqueirão.

Com a derrota, o ABC cai para o 15º lugar, com 10 pontos.

O ABC volta a campo no sábado, dia 5 de julho, contra o Confiança, em Aracaju.

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Geral

Cortes no Orçamento já afetam dia a dia do INSS, universidades e Forças Armadas

Foto: Agência Brasil – EBC

Com um orçamento engessado por mais de 90% de gastos obrigatórios, a falta de recursos para investimentos e para a manutenção da máquina já afeta o dia a dia de instituições públicas no atendimento direto ao cidadão e à economia. É o caso de agências reguladoras, universidades federais, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e das Forças Armadas, alguns dos órgãos que estão enfrentando dificuldades orçamentárias diante do aperto fiscal.

Neste ano, o Orçamento já tem congelamento de R$ 31,3 bilhões em gastos por causa de frustração de receitas e alta de despesas. É um número que representa 14,1% da verba não obrigatória dos órgãos e que pode crescer após a derrubada do decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O bloqueio impactou diretamente as agências reguladoras, que tiveram corte médio de 25% de sua verba para este ano. O quadro agrava reduções orçamentárias que já vinham sendo vistas nos últimos anos.

Veja quais serviços e órgãos estão sendo afetados

INSS tem fila crescente

A falta de pessoal é um dos principais fatores que levaram à disparada da fila de requerimentos do Instituto de Segurança Social (INSS). Ela começou o ano em 2,3 milhões de requerimentos, depois de já ter subido ao longo de 2024. E, em abril, chegou a 2,6 milhões, de acordo com o próprio órgão. Na elaboração do orçamento deste ano, o instituto já alertara o governo sobre a necessidade de recursos para manter o sistema previdenciário funcionando.

Na UFRJ, de falta de luz a muro caído

Em novembro do ano passado, quinze prédios da maior universidade federal amanheceram sem luz, após a Light cortar o fornecimento por atraso das contas. No mesmo dia, a concessionária Águas do Rio cortou também o fornecimento de água em diversos pontos do campus. Foi necessário um repasse emergencial de R$ 1,5 milhão do Ministério da Educação para restabelecer os serviços. Na semana passada, um trecho do muro do CAp-UFRJ), na Lagoa, desabou.

Forças Armadas

O cenário de aperto orçamentário não se restringe às agências reguladoras e afeta outras áreas do governo, como as Forças Armadas, cujo orçamento é concentrado em pagamentos de pessoal. Faltam recursos para investimentos.

Aeronáutica

Na Aeronáutica, deve haver atraso na entrega dos caças Gripen, fabricados pela sueca Saab, e da aeronave de transporte KC 390, da Embraer. Segundo um oficial de alta patente, a Força Aérea vem se empenhando para que o contingenciamento não afete atividades essenciais: defesa aérea, busca e salvamento e transporte de órgãos.

“Considerando o alto valor dos bloqueios e dos contingenciamentos estabelecidos, e o fato de essas contenções terem sido estabelecidas restando sete meses do atual exercício, houve impactos severos em praticamente todas as atividades, desde as operacionais até as logísticas e administrativas”, disse a Aeronáutica em nota. A FAB ainda paralisou sete de dez aeronaves que fazem o transporte de autoridades por falta de recursos para compra de combustível e peças de manutenção.

Exército

O Exército mais uma vez terá que alongar o cronograma de um dos seus projetos estratégicos prioritários, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que inclui compra de equipamentos como radares. Previsto para ser concluído inicialmente em 2021, o programa será estendido até 2039, a um custo adicional de R$ 4 bilhões sobre a projeção inicial de R$ 11 bilhões.

Em preparação para receber um universo de mil mulheres no primeiro alistamento feminino, o Exército teme que a falta de recursos obrigue uma redução do contingente. A Força não recebeu dinheiro para adaptação de alojamentos e banheiros, construídos para homens.

Marinha: Redução de 60% em dez anos

A Marinha informou que, nos últimos dez anos, o orçamento da Força foi reduzido em cerca de 60%, caindo de R$ 7 bilhões para R$ 3 bilhões em valores atuais. A falta de verba compromete a manutenção de navios, aeronaves e meios do Corpo de Fuzileiros Navais.

“De forma paradoxal, ao mesmo tempo em que o Brasil amplia seu território marítimo — em março de 2025, houve o reconhecimento pelas Nações Unidas da ampliação do território marítimo brasileiro em 360 mil km², na denominada Margem Equatorial —, a MB (Marinha Brasileira) poderá perder por volta de 40% de seus navios até 2028, caso não haja um reforço orçamentário que permita a renovação dos meios navais e a continuidade dos projetos estratégicos”, disse o órgão em nota.

No curto prazo, a Marinha estima necessidade de R$ 20 bilhões para dar continuidade a projetos estratégicos, como o programa de desenvolvimento de submarinos e atividades operacionais.

O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

Bolsonaro culpa esquerda pelo 8/1 e diz que é processado por “fumaça de golpe”

Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste domingo (29/6), durante manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, que os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, foram um “movimento orquestrado pela esquerda”, e chamou o processo por tentativa de golpe de Estado, pelo qual está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), de “fumaça de golpe”.

O ex-presidente prosseguiu falando do 8 de janeiro. “Um movimento mais do que claro orquestrado pela esquerda. Lula não estava em Brasília. No dia anterior, foi para Araraquara, porque sabia o que iria acontecer. Tanto que as imagens de quase 200 câmeras sumiram. Tudo foi quebrado antes daquelas pessoas que parte estavam no acampamento chegaram”, completou o ex-presidente.

Sem citar nomes, o ex-presidente criticou o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a atacar as penas dadas aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, e disse que “me processam por uma fumaça de golpe”.

Com o slogan “Justiça Já”, contra os julgamentos de bolsonaristas no STF, a manifestação deste domingo foi a 6ª convocada por Bolsonaro desde que ele deixou a Presidência da República, no fim de 2022. Também foi o ato que reuniu o menor número de apoiadores: 12,4 mil pessoas, segundo estimativa do Monitor da Universidade de São Paulo (USP).

Em cima do caminhão de som na Paulista, ao lado de políticos aliados, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), Bolsonaro enumerou uma série de episódios que, na visão dele, desmontam a tese de tentativa de golpe após a derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.

Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Quando a culpa é real, o mentiroso e culpado joga a culpa nos outros… Capitão frouxo e cagão,,,,

  2. O desespero tá batendo.
    Ô delicia!
    🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
    Corre Bozo🏃‍➡️🏃‍➡️🏃‍➡️

    1. Elemento parasita defensor de e presidiário detectado.verme esquerdista cínico e raivoso.

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Geral

VÍDEO: “Me deem 50% da Câmara e do Senado que eu mudo o destino do Brasil, nem preciso ser presidente”, diz Bolsonaro em ato na Av. Paulista

Em ato realizado na Av. Paulista por “Justiça e Liberdade” na tarde deste domingo (29), o ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que não precisaria voltar a chefiar o Poder Executivo para mudar o destino do país. E pediu aos apoiadores atenção às eleições da Câmara e do Senado.

“Nós temos como resolver o Brasil, me deem 50% da Câmara e 50% do Senado que eu mudo o destino do Brasil. E digo mais. Nem eu preciso ser presidente. O Valdemar me mantendo como presidente de honra do Partido Liberal, nós faremos isso por vocês”, afirmou Bolsonaro.

Opinião dos leitores

  1. Hoje estou aposentado mas fui empresario hoje nao admitiria ninguem com diploma da usp mestrado doutorado mas admitiria qual quer aluno de qualquer colegio

  2. Ser político é ter a capacidade de convencimento, de que seu projeto é viável e vai melhorar o cidadão…..mas no Brasil o convencimento passa pelo centrão que comanda as casas, sendo assim nenhum presidente nunca cai conseguir se eleger e ter mais da metade das duas casas legislativa……

  3. Flopou geral, 12mil só. A parada LGBT domingo passado colocou 50mil. E a Redinha ontem sucesso total. O mito já era. 🚓🚓

  4. Ihhh,ato esvaziado… já já da pra ver a cara de cada um que foi de tanto close que tão dando nas filmagens.

  5. Se depender de nós cidadãos do bem, essa missão será realizada caso o TSE e o STF não atrapalhe.

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Geral

VÍDEO: “A missão do capitão ainda não acabou e ele ainda vai fazer a diferença. Porque se tá tudo caro? Volta, Bolsonaro”, diz Tarcísio

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a discursar em favor da candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), durante manifestação bolsonarista realizada neste domingo, 29, na Avenida Paulista.

Segundo Tarcísio “podem tentar tirar uma pessoa das urnas, mas nunca vão tirar do coração das pessoas”.

“A gente nunca imaginou que seria importante lutar pela liberdade. Há democracia sem liberdade? Não. Há democracia sem liberdade de expressão? Não. Não há democracia tirando uma pessoa das urnas. Podem tentar tirar as pessoas das urnas, mas nunca vão tirar do coração das pessoas. Do coração do povo. Jamais o Bolsonaro vai sair do coração de cada um de vocês. E é isso que eu escuto aonde eu vou. Onde as pessoas me abraçam e pedem para levar um abraço para o presidente: ‘Leva um abraço pro capitão, leva a nossa solidariedade para o capitão’.

Mas eu quero dizer para vocês. A missão do capitão ainda não acabou. Ele ainda vai fazer a diferença. Porque se tá tudo caro? Volta, Bolsonaro”.

Tarcísio repetiu o slogan adotado pelo ex-presidente “Deus, Pátria, família e liberdade” em agradecimento a Bolsonaro:

“Eu sou muito grato ao presidente Bolsonaro. E eu vi esse homem sofrer”, continuou.

Em seu discurso, o governador criticou a gestão do presidente Lula (PT)

“Dois anos e sete meses foi o tempo suficiente para o pessoal jogar tudo no lixo”, disse.

Os gritos de “Mito, mito” interromperam a fala do governador, que comentou: “Isso [os gritos] deve dar uma dor de cotovelo em umas pessoas. Porque só tem uma pessoa chamada de mito onde vai, mais ninguém. Que é o maior líder político da história.”

“O Brasil não aguenta mais a corrupção, o governo gastador, o juros altos. Quem paga a conta dos juros alto é você. O Brasil não aguenta mais o PT. Por isso que a gente quer ver ‘Fora PT’. O Brasil não merece esses caras. Nós vamos dar essa resposta ano que vem.”

O Antagonista

Opinião dos leitores

  1. Teve a chance de fazer e nada fez… e ainda cagou na saída…. Seja o homem que tu nunca foi e sai calado… já devia ter fugido pro exílio,..

  2. Avante irmãos bolsonaristas rumo a vitória em 2026 com Michelle Bolsonaro ou com Tarcísio Gomes de Freitas.

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Geral

ASSÉDIO SEXUAL: universidades e institutos federais deixam de afastar professores por “falta de pessoal”

Imagem: Arte/Metrópoles

Por “conveniência ao serviço público”, universidades e institutos federais de ensino (IFs) deixaram de afastar, mesmo que temporariamente, professores e servidores punidos por condutas de conotação sexual.

Levantamento feito pela coluna do jornalista Tácio Lorran, do Metrópoles, identificou nove casos, nos últimos 10 anos, em que servidores públicos dessas instituições de ensino, acusados de assédio sexual, foram penalizados inicialmente com uma suspensão, mas tiveram a punição convertida em multa em razão da falta de pessoal no quadro de funcionários das universidades e IFs.

O cenário evidencia a dificuldade das instituições de ensino em punir funcionários públicos acusados de assédio sexual. Nesses casos, os docentes e servidores pagam uma multa, de acordo com o salário que ganham, e continuam frequentando o ambiente acadêmico – em muitas situações, convivendo nos mesmos espaços que suas vítimas.

Foram analisados dezenas de Processos Administrativos Disciplinares (PADs) em universidades e IFs obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) junto às instituições de ensino. Os documentos revelam que estudantes, professoras e funcionárias têm sido vítimas de constrangimentos, agressões e até estupros em câmpus de todo o Brasil.

Suspender ou aplicar uma punição com impacto direto no bolso

As punições decorrentes dos PADs variam entre advertência, suspensão de até 90 dias (que pode ser convertida em multa), demissão e cassação da aposentadoria. De acordo com a Lei do Servidor (Lei 8.112/1990), a suspensão pode ser convertida em multa, total ou parcialmente, “quando houver conveniência para o serviço”. A multa decorre do desconto de 50% do salário da pessoa. O débito incide conforme o total de dias de punição.

Isso aconteceu, por exemplo, com o professor Luciano José Gonçalves Moreira, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG), do campus Ouro Preto. Ele foi punido após ser acusado de assédio sexual por nove estudantes.

Em um dos casos denunciados, Luciano Moreira ficou atrás da jovem e perguntou se ela sabia guardar segredo, pois havia sonhado com a garota e temia que ela não entendesse o conteúdo do sonho. A outra aluna ele disse: “Queria você na minha estante” e “Queria que minha mulher tivesse o seu cabelo”.

A instituição, amparada pela Advocacia-Geral da União (AGU), poupou o docente de uma demissão, por entender que a punição soaria “severa demais”, e decidiu aplicar-lhe uma suspensão de 90 dias, que foi convertida em multa. A punição de Luciano Moreira, publicada em novembro de 2021, ficou assim: 45 dias de suspensão e os outros 45 dias foram convertidos em multa.

Em abril daquele mesmo ano, o Instituto Federal de Educação do Rio de Janeiro (IFRJ) suspendeu por 11 dias o professor de física Marco André de Almeida Pacheco, após suposto assédio contra uma adolescente de 14 anos. O caso aconteceu em 2019, no campus Volta Redonda

Segundo a adolescente, Marco Pacheco teria passado por ela no hall da instituição de ensino, quando ela estava sozinha, e feito a seguinte abordagem: “Oi, gata. Quando vou pegar você?”. Em seguida, o docente a teria abraçado por trás e tocado na cintura dela. A garota foi encorajada por outras alunas a denunciá-lo.

A defesa de Marco André sustentou que a acusação foi baseada em um mal-entendido superdimensionado. Para a comissão que avaliou o caso, o professor usou um termo com “ambiguidade semântica”, além de ter mantido contato físico com a adolescente. O comportamento dele, de acordo com colegiado, mereceu uma suspensão. A punição, no entanto, foi convertida em multa em publicação de ato da Reitoria.

Como são calculados os dias de suspensão de um professor ou servidor punido em um PAD

Os dias de afastamentos são computados conforme a calculadora de correição da Controladoria-Geral da União (CGU). Noventa dias é o máximo que um servidor pode receber no quesito suspensão.

Acessível ao público, a ferramenta recebe o nome de “Calculadora de Penalidade Administrativa e Viabilidade de TAC”.

A plataforma reproduz uma tabela com uma lista de infrações e deveres presentes no Estatuto do Servidor Público (Lei 8.112). Entre os casos mais comuns para enquadrar as condutas de conotação sexual estão:

  • Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública (Art. 117, IX);
  • Manter conduta compatível com a moralidade administrativa (116, IX);
  • Tratar com urbanidade as pessoas (Art. 116, XI);
  • Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição (Art. 132, V)

A partir das infrações, existe uma régua com o parâmetro da dosimetria que aumenta o grau da infração, a partir de uma análise subjetiva de critérios que avaliam a gravidade, danos, agravantes e maus antecedentes.

A palavra final para aplicação desse tipo de punição é da reitoria da instituição de ensino. Como última instância, o reitor tem em mãos dois pareceres que orientam sua decisão. O primeiro é o relatório final da comissão processante, formada por três servidores, que sugere a aplicação da pena. O outro, é o parecer da Procuradoria-Geral Federal, órgão, vinculado à Advocacia-Geral da União (AGU) que, presta consultoria e assessoramento jurídicos.

Casos em que as suspensões foram convertidas em multa

Tácio Lorran – Metrópoles

Opinião dos leitores

  1. Se acontecesse com uma filha minha não precisava afastar não porque um infeliz desse ia parar no inferno.

  2. As Universidades Federais nos dias de hoje, é um ambiente altamente tóxico para a nossa juventude, onde se prolifera o homossexualismo, drogas e prostituição.
    As Universidades é uma vergonha!

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Geral

Bolsonaro e aliados fazem ato na Paulista por “Liberdade e Justiça”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realiza neste domingo (29) ato na avenida Paulista, em São Paulo, ao lado de aliados políticos para pedir “Liberdade e Justiça”. 

O evento tem a participação de governadores confirmada: Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG) e Jorginho Mello (PL-SC).

Bolsonaro, inclusive, chegou no sábado (28) para o evento e ficou hospedado na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes.

O evento é organizado pelo pastor Silas Malafaia. 

Diferente das outras vezes, o mote do ato não foi a anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8/1, condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

O evento ocorre na frente do Masp (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand), e os participantes discursam para os aliados.

CNN Brasil

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Geral

Não terá vaidade na escolha de nome caso Bolsonaro não dispute, diz Flávio em ato em SP

Foto: Thiago Félix/CNN

Neste domingo (29), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou à CNN que, caso o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não seja candidato nas eleições de 2026, “não haverá vaidade” na escolha de um nome que represente o campo da centro-direita.

Flávio ressaltou, durante ato pela “Liberdade e Justiça” na avenida Paulista, em São Paulo, que a prioridade do grupo é a defesa da liberdade e do futuro do país. “O que está em jogo no país, minha gente, é a liberdade, é o futuro dos nossos filhos e netas. Então não haverá vaidade por parte de ninguém, em especial do presidente Bolsonaro, de tomar a decisão certa na hora certa.”

“Confiamos no Ratinho, confiamos no Eduardo Bolsonaro, confiamos em todo mundo que tem um trabalho já mostrado e que é de centro-direita”, declarou.

O senador também destacou a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), apontado como possível nome para a sucessão.

“O Tarcísio é um grande amigo, um grande parceiro, é um governador que está mostrando que tem competência, como também tinha enquanto ministro dentro da estrutura do presidente Bolsonaro”, afirmou à CNN.

Ao encerrar, Flávio disse estar convicto de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não permanecerá no cargo após 2026. “Mais uma vez, a única certeza que eu tenho é que Lula não será presidente do Brasil a partir de 2027”, concluiu.

CNN Brasil

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