O conselheiro e ex-assessor de Donald Trump, Jason Miller, usou as redes sociais neste sábado (11) para criticar mais uma vez o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“O que ele está fazendo com o presidente Jair Bolsonaro é repugnante, e o que ele fez com Filipe Martins é repreensível”, escreveu Miller.
A publicação foi feita em resposta a um post do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou que Filipe Martins — ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro — foi preso por uma viagem que não fez e, agora, “acusado de uma reunião que não participou”.
Jason Miller completou dizendo que não vai “desistir até que o careca esteja atrás das grades e receba tudo o que merece”.
Há um mês, Miller já havia feito críticas ao ministro, ao dizer que os Estados Unidos “não negociam com terroristas” após Moraes afirmar, em discurso, que “a soberania jamais será negociada”.
O presidente dos EUA, Donald Trump, decolou neste domingo para o Oriente Médio, onde deve celebrar seu plano de paz para Gaza. A primeira parada de Trump será em Israel, onde discursará no parlamento e se encontrará com famílias de reféns, antes de seguir para Sharm El-Sheikh, no Egito, onde acontecem as negociações indiretas entre Israel e Hamas
A cidade será palco também de uma cúpula para discutir a paz no enclave palestino, com a participação de líderes de mais de 20 países. A expectativa é que o encontro celebre ainda a assinatura de um “documento que encerra a guerra na Faixa de Gaza”, segundo o Ministério das Relações Exteriores do Egito, pelos mediadores do conflito: Catar, Egito, EUA e Turquia.
— Este será um momento muito especial — disse Trump. — (…) A guerra acabou. Certo? Vocês entendem isso?
O grupo Hamas tem promovido ataques contra civis e clãs palestinos nas regiões recentemente desocupadas pelas tropas israelenses, acusando-os de colaboração com Israel.
Relatos locais indicam que, em algumas dessas áreas, o confronto interno já assume contornos de guerra civil, aumentando o clima de tensão e insegurança entre a população.
Nos últimos dias o Hamas mobilizou cerca de 7 mil homens para reocupar áreas evacuadas por Israel, em uma ação pode dificultar plano de paz em Gaza.
Uma força de segurança afiliada ao Hamas, conhecida como Rad’a, foi flagrada nas ruas da Cidade de Gaza. Canais de mídia social afiliados ao Hamas relataram confrontos na área de Sabra, também na Cidade de Gaza
Em um comunicado, a força afirmou: “De norte a sul, a mão de Rad’a está golpeando os antros da traição e da colaboração neste exato momento”.
Uma pesquisa da Genial/Quaest revelou que 44% dos brasileiros veem a direita como representante mais forte do discurso de patriotismo e combate à corrupção, enquanto 28% associam esse papel à esquerda. Outros 12% disseram que nenhum dos dois lados se destaca, e 16% não souberam responder.
Os dados mostram diferenças por gênero e religião: 50% dos homens identificam mais o patriotismo na direita, contra 39% das mulheres. Entre evangélicos, o índice sobe para 53%.
Analistas apontam que o resultado reflete uma estratégia de comunicação bem estruturada pela direita, que reforça temas como ordem, moralidade e segurança. Já a esquerda enfrenta o desafio de reconstruir sua ligação com símbolos de identidade nacional.
O estudo indica que o patriotismo segue sendo um campo de disputa simbólica no Brasil, onde narrativas culturais e morais têm tanto peso quanto as propostas políticas.
O levantamento ouviu 2.004 pessoas em 120 municípios entre os dias 2 e 5 de outubro, com margem de erro de 2 pontos percentuais e 95% de confiança.
Em telefonema a Donald Trump, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu que a sobretaxa de 40% imposta a produtos brasileiros seja retirada já na fase da negociação, informou o presidente em exercício Geraldo Alckmin neste domingo (12), em Aparecida (SP).
“O pedido do presidente Lula para o presidente Trump foi que, enquanto negocia, suspende os 40%. Esse foi o pleito. Enquanto negocia, suspende os 40%”, disse Alckmin a jornalistas.
A reunião entre Lula e Donald Trump foi realizada em 6 de outubro. Na ocasião, o presidente norte-americano designou o secretário de Estado americano, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Marco Rubio
Na avaliação do presidente em Exercício, Marco Rubio não deve representar um empecilho para o andamento da negociação.
“Não acredito. A orientação do presidente Trump foi muito clara. Nós queremos fazer um diálogo e entendimento. E o Brasil sempre defendeu isso”, disse Alckmin.
Na próxima sexta-feira (17), Mauro Vieira deve se reunir com Marco Rubio em Washington para tratar do tarifaço e das medidas restritivas aplicadas contra autoridades brasileiras, como a aplicação da Lei Magnitsky e a revogação de vistos.
Além da negociação que vem sendo conduzida pelas equipes do lado brasileiro e do lado americano, Lula e Trump acordaram de se encontrar pessoalmente em breve. O presidente brasileiro aventou a possibilidade de encontro na Cúpula da Asean, na Malásia, e se dispôs a viajar aos Estados Unidos.
De acordo com Alckmin, 42% das exportações brasileiras para os Estados Unidos estão fora do tarifaço. O governo estima que cerca de 34% dos produtos produzidos no Brasil estão sendo impactados diretamente pela tarifa de 50%.
O comércio e o setor de serviços esperam faturar quase R$ 20 bilhões neste Dia das Crianças, a terceira data mais importante do varejo, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. E, ao contrário do que muitos pensam, os brinquedos tradicionais superaram os eletrônicos na preferência dos consumidores.
De acordo com pesquisa do Datafolha, encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, 61% dos entrevistados pretendem comprar brinquedos, 26% roupas e apenas 4% eletrônicos.
Nas lojas físicas, o movimento foi intenso na véspera da data, com filas e lojas cheias. Segundo Ondamar Ferreira, gerente dos Armarinhos Fernando, “carrinhos, bonecas, bolas e jogos de tabuleiro estão entre os itens mais procurados. Os pais estão tirando as crianças das telas virtuais”.
Especialistas em educação comemoram essa mudança de comportamento. A psicopedagoga Paula Furtado, autora de mais de 100 livros infantis, destaca que os jogos físicos ajudam no desenvolvimento emocional e social.
“O brinquedo ensina a esperar a vez e lidar com a frustração. Nas telas, a criança perde e já começa outro jogo — isso gera ansiedade”, explica.
A recente proibição do uso de celulares nas escolas também contribuiu para o resgate dos jogos analógicos. Segundo Paula, “as crianças voltaram a jogar tabuleiro, a ler mais e até os irmãos menores estão pegando livros para se entreter”.
O resultado: um Dia das Crianças mais analógico, criativo e educativo, com pais e filhos redescobrindo o prazer dos jogos e brincadeiras fora das telas.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) se reuniu com prefeitos e lideranças do Alto e Médio Oeste potiguar neste sábado (11), em Riacho da Cruz, para debater projetos e parcerias voltados ao desenvolvimento dos municípios da região. O encontro reforçou o compromisso do parlamentar com a interiorização de investimentos e o fortalecimento das gestões municipais.
Estiveram presentes os prefeitos Antonimar (Olho D’Água dos Borges), Dr. Cássio (Riacho de Santana), Pezão (Umarizal), Marcos Aurélio (Riacho da Cruz), Ludmila Amorim (Rafael Godeiro), José Augusto (Portalegre), Claudinha (Rodolfo Fernandes), Gisely Porfírio (São Francisco do Oeste) e Rosania Teixeira (Serrinha dos Pintos).
Durante o encontro, Rogério destacou a importância de ouvir os gestores locais para identificar as demandas prioritárias e buscar soluções conjuntas.
“Nosso trabalho no Senado e junto aos ministérios é fortalecer os municípios, especialmente os do interior, que precisam de infraestrutura, geração de empregos e acesso a políticas públicas. É dialogando com os prefeitos que conseguimos direcionar melhor os recursos e transformar realidades”, afirmou o senador.
O encontro fez parte da agenda do senador na região Oeste neste final de semana. Na sexta (10), em Mossoró, Rogério Marinho participou de um grande ato de filiação de Jorge do Rosário ao PL. Na manhã do sábado (11), foi a Upanema para a inauguração de uma adutora viabilizada a partir de sua atuação em Brasília.
Cláudio Crespi, de 55 anos, recebeu alta do hospital neste domingo (12). — Foto: Arquivo pessoal
O comerciante Cláudio Crespi, de 55 anos, recebeu alta neste domingo (12) após quase duas semanas internado por intoxicação por metanol, em São Paulo. Ele sobreviveu, mas ficou com apenas 10% da visão e ainda faz hemodiálise para tratar sequelas.
“Tenho gratidão a Deus, aos médicos e a todos que torceram por mim. Agora é seguir o tratamento e esperar que não haja mais vítimas”, disse Crespi ao deixar o hospital.
O caso ocorreu em 26 de setembro, quando ele passou mal após beber vodca em um bar. No dia seguinte, o quadro se agravou e ele foi levado à UPA da Vila Maria, na zona norte. Os médicos suspeitaram de intoxicação por metanol, mas o hospital não tinha o antídoto.
Tratamento com vodca russa
A sobrinha do comerciante, Camila Crespi, levou de casa uma garrafa de vodca russa com 40% de álcool, usada como decoração, para ser administrada no tratamento. “Foi usada por cerca de quatro dias no ambiente controlado do hospital. Ajudou a estabilizá-lo, mas a hemodiálise foi decisiva”, contou.
O Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox) confirmou que a administração de bebida alcoólica é um procedimento emergencial reconhecido, usado quando o antídoto específico, o fomepizol, não está disponível.
Segundo o hepatologista Rogério Alves, o metanol é um álcool altamente tóxico que, ao ser metabolizado pelo fígado, se transforma em substâncias que atacam o nervo óptico e o sistema nervoso, podendo causar cegueira ou morte. O etanol, usado como antídoto, impede essa transformação.
Mais de 2 mil doses de fomepizol chegaram na quinta-feira (9) ao Ministério da Saúde, que adquiriu 2,5 mil ampolas via Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). O medicamento será usado em pacientes que ingeriram bebidas adulteradas entre 6 e 72 horas antes dos sintomas.
Crespi ainda enfrenta limitações motoras e visuais, mas comemora o resultado: “Fiquei sem andar, sem falar, sem enxergar. Agora tenho 10% da visão, mas ganhei uma nova vida.”
A inflação acumulada de 5,17% nos últimos 12 meses impactou fortemente o bolso do consumidor brasileiro: 95% afirmam ter sentido alta nos preços, segundo pesquisa da Neogrid. Mesmo assim, três em cada quatro brasileiros (75%) continuam comprando mais em datas comemorativas — embora de forma mais controlada.
O levantamento mostra que 51% dos consumidores ainda gastam mais nessas ocasiões, mas reduziram o valor desembolsado em comparação a anos anteriores. Outros 24% mantêm o mesmo padrão de gasto.
O comportamento foi confirmado em um estudo da FIA Business School, que registrou um salto de 107% no interesse por brinquedos neste Dia das Crianças, frente a 2024. Apesar disso, o ticket médio é baixo — até R$ 145, indicando um consumo mais racional.
“O brasileiro está equilibrando economia e indulgência. O consumo hoje é mais estratégico diante da inflação persistente, do crédito caro e da perda de poder de compra”, afirma Christiane Cruz Citrângulo, diretora da Neogrid.
Como o brasileiro dribla a alta dos preços
O estudo mostra que 82% dos consumidores trocaram produtos por versões mais baratas. A substituição é maior entre itens essenciais:
Produtos de limpeza: 69%
Higiene pessoal: 57%
Alimentos e bebidas: 54%
Carnes e derivados: 53%
Outras estratégias adotadas:
Trocar marcas conhecidas por alternativas mais baratas (62%)
Comprar apenas itens em promoção (52%)
Reduzir a quantidade comprada (39%)
Comprar em atacado ou embalagens maiores (35%)
“Planejamento, comparação de preços e consumo racional deixaram de ser medidas emergenciais. Hoje fazem parte do dia a dia do brasileiro”, explica Citrângulo.
Expectativa de retomada
Mesmo com o cenário difícil, 63% dos consumidores afirmam que pretendem retomar suas marcas e produtos preferidos quando os preços voltarem a cair.
“Assim que o orçamento permitir, o brasileiro tende a resgatar escolhas ligadas à identidade e recompensa pessoal — mas com mais atenção ao custo-benefício”, conclui Citrângulo.
Na manhã de sexta-feira, María Corina foi informada de que havia ganhado o Prêmio Nobel da Paz em Oslo e ainda parece animada. Ela diz que não sabia que havia sido indicada, que esse reconhecimento é para todo o povo venezuelano e pode mudar o destino de seu país. “Ainda estou processando”, diz a líder da oposição venezuelana com um sorriso nesta entrevista em vídeo, uma das primeiras após ser reconhecida com um dos maiores prêmios do mundo.
“Teve um efeito impressionante. É muito bonito porque os venezuelanos dizem ‘todos nós merecemos isso’. Este é um reconhecimento de suas conquistas, da sociedade. Um país unido em um momento tremendamente doloroso, mas com enorme esperança“, diz Machado de um local desconhecido em seu país. A ex-deputada se escondeu em agosto do ano passado, depois que o regime chavista atribuiu a vitória nas eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 a Nicolás Maduro. As atas dessas eleições ainda não foram divulgadas e, de acordo com as atas coletadas pela oposição, o vencedor foi Edmundo González, agora exilado na Espanha.
Como esse Prêmio Nobel que você ganhou impacta o regime chavista?
Mesmo aqueles envolvidos no crime global entendem perfeitamente a reputação, a credibilidade e a proteção que o Prêmio Nobel da Paz representa. Há também algo sobre o momento. Digo a vocês, é a mão de Deus, porque ocorre em um momento em que já estamos em uma fase decisiva, na minha opinião, em que o regime é mais brutalmente agressivo, repressivo e violento.
Isso reafirma que a comunidade internacional, a democracia mundial, nos apoia e reconhece a importância da luta que está ocorrendo na Venezuela, que vai muito além da Venezuela. Os países latino-americanos entendem isso devido às consequências da crise migratória, das redes de crime organizado, da desestabilização, do tráfico de drogas, de tudo o que é organizado e controlado a partir da Venezuela.
No final, esta é a história e o testemunho de uma sociedade que, usando as ferramentas da luta cívica, foi capaz de enfrentar a estrutura criminosa mais brutal; resistir, avançar e se aliar, persuadindo outros atores a garantir uma transição ordenada para a democracia. Acredito que seja uma história de sucesso para a humanidade.
As exportações do Brasil para os Estados Unidos somaram US$ 2,6 bilhões em setembro de 2025, queda de 20% em relação ao mesmo mês de 2024 (US$ 3,2 bilhões), segundo levantamento com base nos dados do comércio exterior. Foi o segundo mês de impacto direto do tarifaço imposto pelo presidente americano Donald Trump sobre produtos brasileiros.
Ao todo, 742 municípios brasileiros registraram queda nas vendas aos EUA. Desses, 265 cidades que haviam exportado em setembro de 2024 não venderam nada em setembro deste ano.
Os produtos mais afetados foram carne bovina, ferro fundido, açúcares de cana, café não torrado, madeira e armas — todos incluídos nas novas tarifas, que chegam a 50%.
O Rio de Janeiro (RJ) liderou as perdas, com queda de 22% e redução de US$ 62,2 bilhões no faturamento, principalmente nas exportações de ferro e aço, que já vinham sendo taxadas desde julho.
Outros municípios fortemente impactados incluem:
Confins (MG) – exportações praticamente zeradas após queda nas vendas de aeronaves;
Sete Lagoas (MG) – prejuízo ligado ao setor de ferro e aço;
Ribeirão Pires (SP) – redução nas exportações de armas e munições;
Imperatriz (MA) – queda nas vendas de pastas de madeira;
Joinville (SC) – impacto nas exportações de máquinas e equipamentos;
Araxá (MG) – prejuízo nas vendas de café.
Segundo Constanza Negri, gerente de Comércio e Integração Internacional da CNI, o tarifaço já tornou inviável a continuidade das exportações em alguns setores:
“Existem empresas em várias regiões do país para as quais as tarifas se tornaram proibitivas”, afirma.
Negri explica que setores como carne e café conseguem redirecionar exportações mais facilmente, mas indústrias de bens sofisticados, como máquinas e equipamentos, enfrentam dificuldades:
“Esses produtos são feitos sob medida para o mercado americano, e as tarifas de 50% tornaram a operação inviável.”
Em julho, quando o tarifaço foi anunciado, 906 municípios estavam sob risco direto. Agora, com os números consolidados de setembro, os efeitos já são visíveis em todo o país — especialmente nas regiões dependentes de commodities e produtos manufaturados destinados aos Estados Unidos.
Xandão, nosso futuro presidente, depois dos oito anos de Lula, é claro.
Esse ministro Xandão merecia prisão perpétua nus estados unidos ditado tem que ser assim