Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo
A solução para o novo programa social do governo (Renda Cidadã) que vem sendo costurada entre parlamentares, governo e Tribunal de Contas da União (TCU), passará pelo corte de gastos. Segundo fontes envolvidas nas discussões, está na mira o chamado extrateto dos servidores públicos dos três Poderes.
Assim, o teto salarial do funcionalismo passaria a ser, efetivamente, de R$ 39, 2 mil, remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida, se aprovada, tem potencial para abrir espaço no orçamento da União entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões.
A consolidação dos programas sociais continua sobre a mesa, mas o ajuste no caso do abono salarial (PIS), por exemplo, onde existe gordura, seria marginal, diante da declaração reiterada pelo presidente Jair Bolsonaro de que não vai tirar de pobres para dar a “paupérrimos”.
Neste caso, a alternativa seria restringir o acesso ao abono, de dois salários (R$ 2.090) para um salário e meio (R$ 1.567,50) e subir de 30 dias para 90 dias período com carteira assinada para ter direito ao benefício.
— Vai ter alguma medida para cortar gastos de grupos mais ricos da população. A consolidação de programas sociais pode até acontecer, mas o efeito será marginal. Não será suficiente para resolver o problema — disse uma fonte a par das negociações.
Há no governo quem defenda aumento de imposto, mas isso também não resolve porque o maior entrave é o teto do gasto público, que limita o crescimento das despesas à inflação.
Tributar lucro e dividendos e acabar com o desconto concedido aos contribuintes que optam pela declaração simplificada do imposto de renda são medidas que estão no radar. Mas não há consenso se este seria o melhor momento, diante da retração da atividade econômica impactada pela pandemia do coronavírus.
O relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do corte de gastos e do orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC) disse nesta segunda-feira, depois de reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que a solução a ser apresentada no seu parecer passará primeiro pelo crivo da equipe econômica e respeitará o teto de gastos.
Mais cedo, Bittar esteve reunido com Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
O Globo
Taí um dos casos de pujança financeira que pode ser atacado!
Se há um teto legal, ele tem que ser cumprido. O que passa do teto torna-se um bom motivo para direcioná-lo aos pobres.
Mas há ainda outras gorduras muito mais substanciais: as verbas de gabinete dos parlamentares!
Vamos ver se coragem de tirar dos políticos!!!! Se segue o exemplo da professora Eleika!!!
Acessem o portal da transparência e vejam vocês os ganhos mensais de juízes de todos os tribunais do poder judiciário – justiça estadual, federal, do trabalho.
Há tb servidores levando para aposentadoria gratificações que só faz jus a quem está na ativa. Qual o sentido de um oficial de justiça levar para a aposentadoria a gratificação de atividade externa. É preciso peitar o poder judiciário. É o pior de todos.
Concordo. Já estavam hora de acabar com penduricalhos e aberrações. Se existe um teto que se cumpra. E quem ganha acima que seja tributado diferenciaram ente nesse excesso ou que perca, já que é ilegal mesmo.
Tem que tirar dos ricos para dar aos paupérrimos. Passando a faca nesses salários monstros e seus penduricalhos pagos a promotores, juízes, auditores fiscais e demais marajás do Brasil apareceria dinheiro para pagar um duas Rendas Cidadã
Então, se retirar desses grandes salários para fazer esse remanejamento de renda, ainda, será o presidente o pai do programa? Bom mesmo é dar o que não é dele!
Se passarem a faca no salário monstro e penduricalhos dos juízes, promotores e auditores fiscais desse país tem dinheiro para pagar umas duas rendas cidadã.
Pois é, tem que tirar dos ricos. Pobre já vive no fio da navalha, não tem mais o que dar aos fudidos.
Dizem que o véi e duro, que o véi é imbroxável, vamos ver se vai ter peito para mexer nas castas intocáveis do topo da pirâmide.
Tem que criar o imposto sobre as grandes fortunas.
E retirar esses auxílios de membros do poder Judiciário e do MP, quando aposentados. Seus robustos salários já são suficientes para seus custos.
Par que auxílio livro, se nas demais carreiras não tem nada disso.
Ao longo dos ano, retiraram dos policiais o abono de risco de vida e os policiais não tem assistência médica.
Porque um juiz ou Promotor não pode ficar sem auxílio livro.
Se quiser continuar atualizado, basta comprar os livros nos sites e com um bom desconto, assim como os demais servidores e advogados fazem.