Após promessas de recomposição orçamentária, o governo Lula (PT) limitou os gastos de universidades federais até novembro.
Publicado em 30 de abril, o decreto 12.448/2025 —que detalha a programação orçamentária do Executivo— tirou R$ 2,5 bilhões do MEC (Ministério da Educação) e reduziu o uso de recursos pela pasta. No documento, a gestão petista ainda exigiu um parcelamento maior das despesas na esplanada.
Logo, as instituições de ensino foram avisadas que terão seu orçamento remanejado. Os repasses mensais a elas serão fracionados em 18 partes. Até novembro, somente 11 serão pagas, aproximadamente 61% do previsto para o ano. O restante foi prometido para dezembro.
Procurado, o MEC disse que o decreto não reduz o orçamento das universidades, mas fixa prazos para limite de empenho por mês. No entanto, o Executivo também ordenou que a liberação dos recursos será feita somente em três etapas: em maio, de junho a novembro, e em dezembro. A mesma fórmula já havia sido utilizada em 2024.A Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), que representa todas as universidades do país, diz estar profundamente preocupada com a situação, que ocorre em meio a cobranças por recomposição orçamentária.
Desde 2023, o MEC promete ajuda aos centros de ensino para mitigar o déficit acumulado nos últimos anos. No ano passado, até anunciou investimentos, mas não supriu as necessidades.
Segundo a Andifes, as reitorias têm despesas mensais com assistência estudantil, bolsas acadêmicas, contratos de terceirização, restaurantes, água e energia. “Portanto, limitar a execução mensal e liberar parte do orçamento somente em dezembro inviabiliza a continuidade das atividades.”
Algumas gestões já iniciaram contingenciamento. Uma delas foi a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), que emitiu nota a todas as suas faculdades na qual anuncia a limitação de viagens, restrições no uso do transporte da universidade e suspensão da aquisição de equipamentos de informática.
“Imagina pagar contas mensais como terceirizados, bolsas de estudantes, luz com somente parte do orçamento em maio e sem saber quando virá a próxima parcela entre junho e novembro”, diz Marcia Barbosa, reitoria da instituição gaúcha.
As instituições alertam que, já no curto prazo, essa situação pode trazer impactos tanto em relação aos processos de aquisição e contratação que ainda não foram executados neste ano, como também podem causar atrasos pontuais de pagamentos de serviços básicos, casos de água e luz.
O MEC diz que faz desde 2023 um esforço consistente para recuperar o orçamento das universidades federais. “Essa recuperação é necessária em função das grandes perdas que as universidades federais sofreram, principalmente nos anos de 2020, 2021 e 2022 [governo Jair Bolsonaro].”
A pasta de Camilo Santana ainda afirma estar está em diálogo constante com as reitorias sobre as demandas da comunidade acadêmica.
Leitores potiguares do blog relataram que enfrentaram quase oito horas de espera no controle de passaportes do Aeroporto de Lisboa. Segundo os relatos enviados, a situação foi marcada por filas extensas, desorganização e falta de informações claras para os passageiros que desembarcavam na capital portuguesa.
Viajantes também relataram filas de até seis horas na imigração, com queixas publicadas nas redes sociais classificando a situação como “escárnio” e “desumana”. Passageiros afirmam que ficaram longos períodos em pé, sem acesso adequado a água, comida ou banheiros, incluindo idosos e crianças, enquanto aguardavam a liberação.
As reclamações ocorrem em meio a dificuldades operacionais associadas à implementação do novo sistema europeu de controle de entradas e saídas, que substituiu o carimbo manual por registros eletrônicos e biométricos, o que teria causado lentidão no atendimento.
Autoridades portuguesas reconhecem falhas no processo e afirmam trabalhar para reduzir o tempo de espera, após o impacto negativo na experiência dos viajantes e na imagem do Aeroporto de Lisboa.
Um parecer do Ministério da Cultura, de novembro, reconheceu que expirou o prazo para análise das prestações de contas de projetos de uma empresa suspeita de fraudes na aplicação de R$ 39,8 milhões da Lei Rouanet, segundo reportagem do Estadão. O documento, anexado a um processo judicial, cita novas regras da pasta para fiscalização dos gastos culturais.
A empresa Parnaxx, do Paraná, usou as normas editadas em 2024 e 2025 para pedir o encerramento de processos, alegando prescrição. Auditoria do TCU apontou que essas mudanças afrouxaram os controles.
A Parnaxx captou cerca de R$ 66 milhões via leis de incentivo em ao menos 37 projetos; 16 deles, somando R$ 39,8 milhões, ainda têm contas em análise.
A empresa afirma que não se recusou a prestar informações e busca eliminar “insegurança jurídica”. O Ministério da Cultura não comentou o caso. A aplicação dos recursos é investigada por PF e MPF.
Embora a PF tenha indicado ausência de desvio intencional, a CGU apontou irregularidades, como notas fiscais inválidas, duplicidade de documentos, serviços não prestados, autopagamentos, falhas em contrapartidas e indícios de contorno de vedações legais. A Controladoria recomendou rejeição de despesas e possível inabilitação de responsáveis.
O Banco Central estuda recorrer ao STF contra a participação de um de seus diretores na acareação determinada pelo ministro Dias Toffoli no caso que investiga o Banco Master. A área jurídica do BC avalia a apresentação de um mandado de segurança, segundo fontes ouvidas pela Folha.
No sábado (27), Toffoli reafirmou a realização da acareação e a presença do diretor de Fiscalização do BC, Aílton de Aquino, embora tenha destacado que nem o Banco Central nem o dirigente são investigados. A audiência está marcada para terça-feira (30).
O BC havia pedido esclarecimentos sobre a condição em que Aquino foi convocado — se como testemunha, acusado ou parte ofendida. No despacho, Toffoli afirmou que a participação do regulador é relevante para esclarecer fatos ligados à atuação da autoridade supervisora.
A decisão, no entanto, reforçou questionamentos jurídicos, já que a acareação é um instrumento típico da produção de prova criminal e costuma envolver apenas investigados.
Além de Aquino, Toffoli convocou o banqueiro Daniel Vorcaro, dono do Master, e Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB. O objetivo do ministro é esclarecer quando o BC tomou conhecimento das suspeitas, como atuou na fiscalização e se houve falhas no processo.
O banqueiro Daniel Vorcaro promovia jantares para autoridades e líderes partidários em uma mansão avaliada em R$ 36 milhões no Lago Sul, área nobre de Brasília. Em ao menos um desses encontros, no último trimestre do ano passado, esteve presente o ministro do STF Alexandre de Moraes.
À época, já estava em vigor um contrato de R$ 129 milhões entre o Banco Master e o escritório da advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro. Moraes participou do jantar desacompanhado e conversou com políticos do Centrão, deputados, ex-ministros e o anfitrião.
A mansão, com 1,7 mil m² de área construída em um condomínio fechado, tornou-se conhecida nos bastidores de Brasília como local de reuniões reservadas entre Vorcaro e figuras influentes da política. Entre os frequentadores citados estão o senador Ciro Nogueira e o deputado Hugo Motta. Vorcaro afirmava ser apenas inquilino do imóvel.
Neste fim de semana, novas informações da Receita Federal indicaram vínculos entre Vorcaro e a empresa Super Empreendimentos e Participações S.A., proprietária formal do imóvel, contrariando versões anteriores do banqueiro.
Vorcaro foi preso em novembro pela Polícia Federal durante a Operação Compliance Zero, que investiga a emissão de títulos de crédito considerados falsos. A apuração, iniciada em 2024 a pedido do MPF, aponta suspeitas de gestão fraudulenta, gestão temerária e organização criminosa.
Duvido que o Xandão esteja participando desses esquemas. Xandão é o paladino da verdade, da democracia, um cidadão íntegro. Já foi homenageado até por grandes revistas internacionais. Duvido que ele esteja envolvido nesse rolo. Esse negócio de 129 milhões é balela.
O ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado no Hospital DF Star, em Brasília, em recuperação pós-operatória da cirurgia de hérnia inguinal bilateral. Segundo boletim divulgado neste domingo (28), ele apresentou nova crise de soluços durante a noite, além de elevação da pressão arterial, mas encontra-se estável no momento.
De acordo com a equipe médica, está programada para esta segunda-feira (29) a realização de um bloqueio anestésico do nervo frênico esquerdo, como complemento ao procedimento feito no lado direito no sábado (27). A medida busca controlar as crises persistentes de soluço, que voltaram a ocorrer durante a madrugada e dificultaram o descanso.
Os médicos informaram que Bolsonaro seguirá em acompanhamento clínico, com fisioterapia, controle da dor e medidas de prevenção de trombose venosa. A expectativa é que ele permaneça internado por pelo menos mais 48 horas após o novo procedimento, para observação da evolução do quadro.
Esta é a terceira intervenção desde a internação, iniciada na última quarta-feira, véspera de Natal. A cirurgia de hérnia durou cerca de três horas e meia e foi considerada bem-sucedida. A hospitalização foi autorizada pelo STF após perícia da Polícia Federal indicar a necessidade do tratamento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (28) que Rússia e Ucrânia estão no estágio final das negociações para um plano de paz. A declaração foi feita ao lado do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, antes de uma reunião entre os dois na Flórida.
“Ou isso termina agora ou vai se prolongar por muito tempo, com milhões de mortes”, disse Trump, ao afirmar que acredita em um avanço rápido. Segundo ele, as conversas são difíceis, mas caminham para um acordo, com apoio de países europeus.
Trump afirmou que ainda não há prazo para o fim da guerra, iniciada em fevereiro de 2022, mas disse que um acordo de segurança “forte” está em discussão e que a Ucrânia será beneficiada economicamente.
Zelensky agradeceu a mediação americana e disse que trabalha em garantias de segurança para o país. Ele evitou comentar sobre possíveis concessões territoriais à Rússia, mas afirmou que pretende discutir com Trump o futuro da região de Donbas.
Antes do encontro, Trump revelou ter tido uma ligação “muito produtiva” com o presidente russo Vladimir Putin. O Kremlin informou que os dois líderes não apoiam um cessar-fogo temporário antes de um acordo definitivo e que a Ucrânia precisa tomar uma decisão sobre os territórios disputados.
A cidade de Currais Novos registrou sete pequenos tremores de terra somente neste mês de dezembro. O mais recente abalo sísmico ocorreu na sexta-feira (26), às 12h42 e teve magnitude 1,6, segundo o Laboratório Sismológico da UFRN (LabSis).
Não houve relatos de moradores que tenham sentido o tremor. De acordo com a UFRN, todos os eventos registrados até agora foram de baixa intensidade e não representam risco estrutural, apesar da frequência elevada.
Desde o início do mês, Currais Novos vem apresentando uma sequência de pequenos abalos sísmicos, todos monitorados pelas estações do LabSis/UFRN.
Tremores registrados em dezembro em Currais Novos:
8 de dezembro – magnitude 1,7, sem relatos de moradores
11 de dezembro – magnitude 1,5
12 de dezembro – magnitude 1,6
19 de dezembro – magnitude 1,6
22 de dezembro – magnitude 1,5
23 de dezembro – magnitude 1,7, sentido por moradores
26 de dezembro – magnitude 1,6
O Laboratório Sismológico segue monitorando a região e deve divulgar novas informações caso ocorram outros tremores.
Um idoso de 64 anos morreu na noite deste sábado (27) após a motocicleta que pilotava colidir de frente com um caminhão-baú e pegar fogo na BR-110, na entrada de Upanema, no Oeste do Rio Grande do Norte.
A vítima, identificada como Francisco Alves de Oliveira, agricultor, morreu no local. Câmeras de segurança próximas à rodovia registraram o momento da colisão.
Foto: reprodução
Segundo a Polícia Civil, o caminhão transportava medicamentos e seguia de Mossoró para Upanema. O motorista e o auxiliar foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos e liberados em seguida.
Equipes da Guarda Municipal, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Científica e Polícia Civil atenderam a ocorrência. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, com apoio das imagens de segurança.
Economizar dinheiro será a principal meta dos brasileiros em 2026. É o que revela pesquisa do Datafolha, segundo a qual 44% dos entrevistados pretendem poupar no próximo ano, índice superior a qualquer outro objetivo pessoal ou profissional.
O levantamento mostra que, em um cenário de juros elevados e incertezas econômicas, a organização financeira ganha prioridade, superando metas ligadas a lazer, saúde e carreira.
Na sequência, aparecem objetivos relacionados à vida pessoal e bem-estar. Passar mais tempo com a família e amigos foi citado por 37% dos entrevistados. Já melhorar a alimentação e iniciar uma atividade física aparecem empatadas, com 25% cada.
Metas ligadas à renda e ao trabalho também têm peso relevante. Trabalhar por conta própria ou abrir um negócio foi mencionado por 23%, enquanto 22% pretendem fazer cursos para adquirir novas habilidades profissionais.
A pesquisa também indica maior atenção à saúde mental: 20% afirmam que pretendem buscar apoio emocional ou psicológico em 2026. O mesmo percentual planeja fazer uma viagem longa, para outro estado ou país.
Principais metas para 2026 (em %)
Economizar dinheiro – 44
Passar mais tempo com família e amigos – 37
Melhorar a alimentação – 25
Iniciar atividade física – 25
Trabalhar por conta própria/abrir negócio – 23
Fazer curso para nova habilidade profissional – 22
Cuidar da saúde mental/emocional – 20
Fazer viagem longa – 20
Passar menos tempo no celular – 17
Voltar a estudar/concluir curso – 14
Aprender nova língua – 12
Trocar de emprego – 11
Novo relacionamento amoroso – 5
Tratamento estético – 5
Nenhuma – 1
Não sabe – 1
O Datafolha ouviu 2.002 pessoas, com 16 anos ou mais, em 113 municípios do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Natalenses e turistas têm lotado um dos cenários mais bonitos do país nas noites de shows gratuitos do Natal em Natal. A infraestrutura montada pela Prefeitura do Natal na orla de Ponta Negra, aliada às atrações locais e nacionais e ao clima festivo do período, tem sido um convite ao público para curtir boa música com conforto e segurança.
Neste domingo (28), um dos grandes nomes da programação sobe ao palco. O axé do baiano Léo Santana é uma das atrações da noite, que também contará com Priscila Freire, que deixa o posto de apresentadora de TV para mostrar seu trabalho como cantora. O paraibano Hiago Medeiros, que construiu sua carreira em solo potiguar, traz seu piseiro para animar o público, e a banda de forró Calcinha Preta completa o time de atrações, com início às 19h30.
Este é o quarto dia de shows promovidos pela Prefeitura do Natal. A programação, iniciada no aniversário da cidade, em 25 de dezembro, segue na beira-mar de Ponta Negra até a virada do ano. Artistas como Sorriso Maroto, Cláudia Leitte, Limão com Mel, Durval Lelys, Henry Freitas e Ricardo Chaves ainda subirão ao palco durante a programação de fim de ano.
Com sete dias consecutivos de apresentações e ritmos variados, o Natal em Natal promove entretenimento, fomenta o turismo, a economia criativa e o comércio local, além de valorizar artistas e garantir inclusão, com áreas reservadas ao público PCD, em uma festa acessível e aberta a todos.
Serviço
Local: Orla da Nova Ponta Negra
Data: Domingo, 28/12/2025
Horário: A partir das 19h30
Atrações: Hiago Medeiros / Priscila Freire / Léo Santana / Calcinha Preta
Se a régua que mediu Jair Bolsonaro for a mesma pra medir Lula, estou aguardando protestos, greves e manifestações contra essa medida esdrúxula.