Ele estava com 31 quilos de maconha e mais de 500 pedras de crack
Policiais civis da Delegacia Especializada em Narcóticos de Mossoró (Denarc\Mossoró) prenderam em flagrante, na segunda-feira (07), Francjunior Silva de Araújo em sua residência localizada no bairro Santa Helena. Ele foi autuado pelo crime de tráfico de drogas e posse de artefato explosivo.
Em sua residência os policiais apreenderam 31 (trinta e um) quilos de maconha prensada, 221 (duzentas e vinte e uma) trouxinhas de maconha, 140 (cento e quarenta) gramas de cocaína, 520 (quinhentas e vinte) pedras de crack, materiais utilizados para o tráfico, celulares, dinheiro, notebook e uma bomba de fabricação. Ele foi encaminhado ao sistema prisional onde aguarda a disposição da Justiça.
Ceará-Mirim deu um passo importante na valorização da agricultura familiar e da economia rural com a Lei Municipal nº 2.353, de 23 de setembro de 2025, que regulamenta a produção e comercialização de queijos artesanais de leite cru no município.
A nova legislação, sancionada pelo prefeito Antônio Henrique, estabelece regras específicas que vão desde as condições sanitárias das propriedades rurais até as boas práticas de ordenha, fabricação, maturação e transporte, garantindo qualidade, segurança alimentar e valorização da tradição local.
O texto define ainda o que é considerado queijo artesanal, o conceito de queijeira e os critérios técnicos para certificação e registro junto ao Serviço de Inspeção Municipal, assegurando a origem e a rastreabilidade dos produtos.
Entre os principais pontos, a lei determina que as propriedades produtoras devem estar livres de tuberculose e brucelose, manter controle rigoroso da qualidade do leite e seguir padrões de higiene e maturação conforme as normas federais e estaduais.
Com essa iniciativa, Ceará-Mirim se consolida como referência na valorização da produção artesanal, fortalecendo o setor agropecuário, estimulando o empreendedorismo rural e garantindo ao consumidor um produto de excelência, com identidade cultural e valor agregado.
“Nosso objetivo é apoiar os pequenos produtores, valorizando a tradição local e garantindo que o queijo artesanal de Ceará-Mirim seja sinônimo de qualidade e segurança. É mais um passo importante na construção de um município que alia desenvolvimento e responsabilidade”, destacou o prefeito Antônio Henrique.
A Lei nº 2.353/2025 também prevê fiscalização permanente e capacitação contínua dos produtores, reforçando o papel do poder público na organização, modernização e fortalecimento do setor agropecuário.
O produtor rural e presidente do EmpreLeite — Associação dos Empreendedores de Leite, Marinho Neto, também destacou a importância da iniciativa:
“A lei do queijo artesanal aprovada por Ceará-Mirim não só beneficia o município, como também teve um cuidado e um olhar para todo o Rio Grande do Norte. Vários outros municípios vão ter Ceará-Mirim como exemplo para legalizar suas queijeiras. O prefeito entendeu a necessidade de o município abraçar a ideia da legalização municipal das queijeiras artesanais”, ressaltou.
A líder da oposição da Venezuela, María Corina Machado, foi anunciada como vencedora do Prêmio Nobel da Paz nesta sexta-feira (10). O Comitê Norueguês do Nobel reconheceu o trabalho de Machado “na promoção dos direitos democráticos para o povo da Venezuela e na busca de uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.
Segundo o comitê, a política venezuelana ajudou a “manter a chama da democracia acesa em meio a uma escuridão crescente”, destacando seu esforço contínuo em meio à crise política e social no país.
O Prêmio Nobel da Paz, que concede cerca de 11 milhões de coroas suecas — aproximadamente US$ 1,2 milhão —, será entregue em Oslo no dia 10 de dezembro, data do aniversário da morte de Alfred Nobel, fundador da premiação.
O anúncio deste ano concentrou a atenção na Venezuela, em contraste com as especulações sobre o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não foi premiado devido a ações consideradas incompatíveis com os princípios de paz do comitê.
Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que a União Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Unibap) apresentou fichas de filiação contendo carteiras de habilitação vencidas para justificar descontos em benefícios previdenciários de aposentados e pensionistas. Segundo o órgão, os documentos indicam possíveis “fraudes, vício de consentimento ou uso indevido de dados pessoais”. A defesa da entidade nega irregularidades.
A apuração teve origem em fiscalização do INSS, que foi analisada posteriormente pela CGU. O processo foi aberto após aumento expressivo de filiações e dezenas de reclamações de beneficiários alegando descontos não autorizados em seus proventos. Entre dezembro de 2023 e 2024, o INSS solicitou à Unibap a apresentação de 86 fichas de filiação para verificar a regularidade das autorizações.
De acordo com o relatório, muitas das CNHs apresentadas estavam vencidas desde 2019, embora as supostas filiações tenham ocorrido a partir de 2021, levantando suspeitas de fraude. Em um exemplo, um beneficiário filiou-se em junho de 2022 e, menos de 30 dias depois, registrou reclamação alegando não ter autorizado o desconto, o que, segundo a CGU, indica “fortes indícios de fraude ou uso indevido de dados pessoais”.
O documento reforça que o uso de CNHs vencidas e a rápida contestação dos descontos por parte de aposentados contribuem para a suspeita de autorizações fraudulentas, dentro do contexto da Operação Sem Desconto, que investiga o esquema nacional de descontos irregulares em aposentadorias e pensões.
Segundo a CGU, “esse cenário indica, com razoável grau de probabilidade, a possível obtenção ilícita de dados pessoais e o preenchimento fraudulento das fichas de filiação, comprometendo a legalidade, a veracidade e a integridade dos documentos apresentados”.
O Congresso do Peru derrubou a presidente Dina Boluarte nesta sexta-feira (10) em uma votação relâmpago, motivada por uma crise de segurança e pela crescente onda de escândalos que cercava a mandatária. Com 118 votos favoráveis, a chefe de Estado, que assumiu em dezembro de 2022, foi afastada do cargo.
José Jerí, de 38 anos e atual presidente do Congresso, foi empossado como novo presidente do país em cerimônia realizada ainda nesta manhã. Ele ficará no cargo até julho de 2026, enquanto o Peru se prepara para realizar eleições gerais em abril do próximo ano. Jerí pertence ao partido conservador Somos Peru e passa a integrar o grupo dos chefes de Estado mais jovens do mundo.
Boluarte enfrentou desde sua posse uma série de protestos reprimidos com violência, que deixaram dezenas de mortos, além de processos por suposto abandono de cargo e envolvimento no escândalo “Rolexgate”, após a revelação de joias de luxo não declaradas. Sem partido próprio e sem apoio popular, sua gestão ficou marcada por crises constantes e pelo avanço do crime organizado.
O novo presidente, Jerí, prometeu adotar uma postura dura contra a criminalidade e a insegurança, principal crítica à ex-presidente. Em seu discurso no Congresso, declarou que “o principal inimigo está lá fora, nas ruas, nas gangues criminosas. Como inimigos, devemos declarar guerra a eles”.
Com a destituição, Boluarte perde o foro privilegiado e poderá ser processada e eventualmente condenada. O Peru, desde 2016, já teve sete presidentes, incluindo Boluarte, com três destituídos pelo Congresso e outros dois que renunciaram antes de sofrer impeachment.
A 5a Edição da 50tinhas será no dia 11 de outubro às 17h no Bar 294, na Avenida Deodoro, em Petrópolis. O evento promete ser uma grande festa com atrações como:
Sueldo Soares
Vitrola Livre (DJ Maurílio Jordan)
Diogo das Virgens
Além da música e da boa bebida, o 50tinhas oferecerá uma experiência gastronômica com petiscos e caldos regionais, além de comidas de boteco.
A 5ª edição da festa, consolidada como sucesso de público, tem a frente esse ano, o idealizador Carlos Sérgio Moura, em parceria com Diogo das Virgens e Tinho Medeiros.
O governo federal foi obrigado a adiar um evento internacional que apresentaria o pirarucu como modelo de sustentabilidade global, por causa do preço das passagens aéreas, que chegaram a ultrapassar R$ 8.000. A “Missão Pré-COP30 – Manejo Sustentável do Pirarucu” estava prevista para acontecer no fim de outubro, no Amazonas.
Coordenada pelos ministérios da Pesca, da Ciência e pelo Instituto Mamirauá, a ação reuniria autoridades brasileiras, diplomatas e pesquisadores estrangeiros para mostrar, em campo, o trabalho de comunidades ribeirinhas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, referência mundial no manejo do peixe símbolo da Amazônia.
A ideia era destacar como o pirarucu saiu da beira da extinção para uma exploração controlada, gerando renda a centenas de famílias e fortalecendo cadeias produtivas rastreáveis e certificadas. O objetivo era projetar o Brasil como liderança em bioeconomia durante a COP30, que será realizada em Belém, em novembro de 2025.
Segundo o MPA, o fim do acordo de codeshare entre Azul e Gol fez o valor das passagens no trecho Brasília–Tefé saltar de R$ 1.700 para mais de R$ 8.000, além de aumentar o tempo de viagem de 5 para até 18 horas. Com isso, a missão ficou inviável logisticamente, já que não havia orçamento público para custear os deslocamentos dos convidados.
Diante do impasse, o governo e o Instituto Mamirauá decidiram adiar a ação para 2026. Hoje, a única forma alternativa de chegar a Tefé sem avião é por barco, em viagens que duram ao menos 12 horas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou, nos últimos dias, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e sinalizou a aliados que ele é seu nome preferido para a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso.
A dois interlocutores próximos, Lula afirmou que Messias está “maduro” para assumir uma cadeira na Corte e que sua eventual indicação não seria apenas uma aposta. O presidente reconheceu que enfrentará pressão de diferentes setores para escolher outros nomes, mas indicou que não está disposto a ceder.
Messias viajou nesta quinta-feira (9) com Lula para Salvador e teve uma conversa reservada com ele. O teor do encontro não foi divulgado. Evangélico, o advogado-geral da União é considerado um homem de confiança do presidente e tem bom trânsito no Congresso, no STF e junto a figuras importantes do governo, como Jaques Wagner (PT-BA) e Fernando Haddad.
No ano passado, Messias esteve próximo de chegar ao Supremo, mas Lula optou por Flávio Dino para a vaga deixada por Rosa Weber, destacando o perfil jurídico e político do então ministro da Justiça. Agora, a escolha do novo nome ganha peso em meio à crise de articulação com o Congresso, cenário em que o STF tem sido peça-chave para garantir a governabilidade.
Conhecido por seu perfil conciliador, Messias costuma brincar dizendo ser “terrivelmente pacificador”, em referência à expressão usada por Jair Bolsonaro ao indicar André Mendonça em 2021. Uma ala do PT pressiona Lula para indicar uma mulher — desde a aposentadoria de Rosa Weber, apenas Cármen Lúcia representa o gênero feminino na Corte.
Outro nome cotado é o do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Lula, porém, insiste para que ele concorra ao governo de Minas Gerais em 2026, mirando um palanque forte no segundo maior colégio eleitoral do país.
O ministro Luís Roberto Barroso decidiu antecipar sua saída do Supremo Tribunal Federal (STF) e não permanecerá na Corte até 2033, quando completaria 75 anos e teria de se aposentar compulsoriamente. A decisão, amadurecida desde 2022, foi motivada por uma combinação de fatores pessoais e políticos, entre eles o impacto das sanções impostas pelos Estados Unidos, a perda da esposa e o desejo de passar mais tempo com a família.
Em entrevista à CNN, no fim de setembro, Barroso relembrou o trato que havia feito com a esposa, Tereza, que enfrentava complicações de um câncer no fêmur: assim que deixasse a presidência do STF, em setembro de 2025, deixaria também o cargo para que pudessem viajar e aproveitar a vida juntos. “Infelizmente, ela faleceu antes, essa motivação específica eu já não tenho. Mas a vida é feita de ciclos”, disse.
Nos últimos anos, novos elementos reforçaram sua decisão. As sanções dos EUA, que suspenderam os vistos do ministro e de seus familiares, afetaram diretamente sua rotina. Colaborador da Harvard Kennedy School, Barroso costumava passar parte das férias nos Estados Unidos, onde se dedicava à leitura e à escrita. A restrição se tornou um fator incômodo e simbólico.
Ele também demonstrava desconforto com o clima dentro da Corte fora da presidência. Pela primeira vez desde que assumiu a cadeira, em 2013, passou a integrar a Segunda Turma, formada por ministros com os quais tem menos proximidade — Gilmar Mendes, Dias Toffoli, André Mendonça e Nunes Marques.
No discurso de despedida, Barroso afirmou que sua saída “nada tem a ver com qualquer fato da conjuntura atual”, mas ressaltou os impactos que os ônus do cargo têm sobre familiares: “acabam se transferindo aos nossos entes queridos, que sequer têm responsabilidade pela nossa atuação”.
A vida pessoal também pesou. Barroso se tornou avô há poucos meses e quer dedicar mais tempo ao neto Rafael. Além disso, se anima com a ideia de circular com mais liberdade, sem o aparato de segurança intensificado desde que o STF virou alvo do bolsonarismo.
Após uma “reflexão profunda”, como descreveu a interlocutores, Barroso concluiu que sua missão como magistrado foi cumprida. Agora, pretende focar em “espiritualidade, literatura e poesia”, longe da rotina intensa do tribunal.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o PT voltaram a acionar um discurso de enfrentamento ao Congresso e aos mais ricos após a Câmara dos Deputados barrar, na quarta-feira (8), a medida provisória que previa aumento de impostos. A estratégia, semelhante à adotada em junho, quando o Congresso derrubou o aumento do IOF, aposta em mobilização nas redes sociais para ganhar apoio popular.
As páginas governistas foram inundadas nesta quinta (9) com os motes “Congresso inimigo do povo” e “taxação BBB” — em referência a bancos, bets e bilionários — para carimbar o centrão e a oposição como defensores de privilégios em detrimento da população de baixa renda. A oposição reagiu em tom de campanha, afirmando que “o Brasil não aguenta mais imposto” e acusando o governo de tentar encher os cofres em ano eleitoral.
Logo após a derrota, Lula afirmou nas redes que os parlamentares “jogavam contra o Brasil”. Na manhã seguinte, em entrevista à Rádio Piatã FM, voltou a criticar o Congresso. “Eu fico triste porque ontem o Congresso Nacional poderia ter aprovado para que os ricos pagassem um pouco mais de imposto. Não derrotaram o governo, derrotaram o povo brasileiro”, disse.
Vídeos com inteligência artificial circularam em grupos governistas, ironizando a oposição e o centrão. Um deles mostra um homem de terno brindando em um ambiente luxuoso: “Finalmente só o pobre vai pagar imposto, viva as bets, os bancos e os bilionários.” O principal alvo foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), apontado pelo PT como um dos fiadores da derrota do governo. Tarcísio negou e acusou o partido de espalhar “fake news e ódio”.
Nos bastidores, parlamentares afirmam que a ofensiva digital busca repetir o efeito da campanha de junho, quando o governo conseguiu inverter a narrativa nas redes. Mas há dúvidas sobre o alcance fora da base petista e sobre os riscos de ampliar o desgaste com o Congresso, especialmente com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que vinha tentando melhorar a relação com o Planalto.
Deputados petistas defendem que o governo reaja de forma prática, mapeando e exonerando cargos ligados a parlamentares que têm votado contra Lula. Eles também esperam que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresente alternativas para recuperar a arrecadação prevista com a medida barrada.
A Polícia Federal solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin autorização para aprofundar as investigações sobre um esquema de venda de decisões no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido inclui a apuração do envolvimento de novos personagens e da filha de um ministro da Corte.
Zanin é relator do inquérito que trata do caso no Supremo. No relatório parcial, a PF apontou que o núcleo central do esquema criminoso é ocupado pela empresa Fource e seus sócios, Haroldo Augusto Filho e Valdoir Slapak. Segundo a corporação, Haroldo tinha “influência direta” em gabinetes do STJ e mantinha relação próxima com a advogada Catarina Buzzi, filha do ministro Marco Buzzi.
A Fource, Catarina e o ministro Marco Buzzi foram procurados, mas não responderam. Anteriormente, Catarina afirmou que nunca atuou em processos de interesse de Haroldo que tramitavam no gabinete de seu pai. O gabinete também negou qualquer favorecimento.
Além de vínculos com gabinetes, Haroldo contratava o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves e o advogado Roberto Zampieri — assassinado em dezembro de 2023 — para auxiliar nas ações ilícitas. A PF já havia identificado tentativas de aproximação de Haroldo com familiares de ministros e revelou que o escritório de Catarina funcionava em imóvel da Fource.
A investigação indica que o grupo estruturou um esquema para identificar processos de interesse econômico e acionar contatos estratégicos em Brasília, com foco no STJ, para manejar prazos, minutas e pautas processuais.
Segundo a PF, os novos elementos serão tratados em procedimentos próprios para evitar dispersão do caso e garantir a efetividade das investigações.
pura verdade Sr. Paulo
Se for filho de juíza ou desembargador, o "empresário" volta para casa ainda hoje, antes do cair da tarde.