Brasil

Deputado apresenta projeto para extinguir IOF

Foto: Kayo Magalhães

O deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP) apresentou nesta quinta-feira, 17, um projeto de lei que extingue a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A apresentação ocorre um dia depois de o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar o restabelecimento de parte do decreto do presidente Lula (PT) que aumentou o tributo.

Segundo o projeto, “ficam revogadas todas as disposições legais e infralegais que autorizam a cobrança do IOF, instituído com fundamento no inciso V do caput do artigo 153 da Constituição Federal”.

A lei entraria em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Na justificativa do projeto, Bilynskyj destaca que o IOF tem caráter regulatório e foi criado com o propósito de permitir ao Executivo intervir no mercado financeiro, com vistas à estabilidade monetária e ao controle do crédito. Entretanto, acrescenta, na prática “vem sendo mantido como fonte ordinária de arrecadação, incidindo sobre operações amplamente disseminadas no cotidiano dos cidadãos e das empresas, contribuindo para o encarecimento do crédito e para a complexidade tributária“.

Com o projeto, pontua o deputado, “busca-se pôr fim à sua exigibilidade, por meio da revogação completa da legislação que o institui e regulamenta, desonerando a atividade econômica, promovendo maior previsibilidade tributária e alinhando o sistema nacional de tributos à simplificação e racionalidade”.

Ele ressalta que a Constituição continuará a prever o imposto e que isso permite ao Estado reavaliar sua pertinência em contexto futuro, por meio de uma nova lei, mas, no momento, “sua eliminação da esfera infraconstitucional representa medida adequada à redução da carga tributária e ao incentivo à recuperação da economia nacional“.

Ainda nas palavras de Bilynskyj, “a revogação do IOF representa uma medida de justiça fiscal, pois alivia a severa carga tributária que recai, desproporcionalmente, sobre os segmentos mais vulneráveis da população brasileira”.

O parlamentar prossegue: “Ao eliminar esse imposto regressivo que incide sobre operações financeiras essenciais ao cotidiano das pessoas, promove-se maior equilíbrio e equidade no sistema tributário, contribuindo para a redução das desigualdades sociais e para o fortalecimento do poder de compra das famílias de baixa renda”.

A Mesa Diretora da Câmara ainda precisa definir por quais comissões o projeto vai tramitar.

Oposição criticou decisão de Moraes

Na quarta-feira, a decisão de Alexandre de Moraes repercutiu no plenário da Câmara. Parlamentares da oposição criticaram a decisão.

“Não sei nem para que serve nós estarmos aqui esta hora votando um projeto, se o STF decide tudo. Acabei de receber uma informação de que o rei do Brasil, o ministro Alexandre de Moraes, derrubou a decisão do Congresso Nacional. Ou seja, são 513 deputados, 81 senadores da República, para no final apenas um homem decidir os rumos do Brasil”, disse o deputado Sargento Gonçalves (PL-RN)

“Então, fecha o Congresso. Se é só o ministro Alexandre de Moraes que decide os rumos do Brasil, não sei para que estamos aqui, como de ontem para hoje, até uma hora da madrugada, ou seja, trabalhando em vão, porque no final quem decide é o ministro do STF”.

O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS), por sua vez disse que a decisão promove um ataque institucional. “Me solidarizo à sua posição de presidente e me solidarizo com todos os deputados desta Casa pelo ataque institucional que a Câmara dos Deputados e o Senado da República acabam de sofrer por decisão do ministro Alexandre de Moraes“, declarou.

“A Casa ainda não foi intimada da decisão de um ministro que se acha um imperador. Pois agora anula a decisão do Congresso Nacional a respeito do IOF e restabelece aquilo que o governo Lula tinha definido extrapolando o seu poder de regulamentar. Senhor presidente, deputado Hugo Motta, isso aqui é gravíssimo”.

Ele prosseguiu: “É um dia em que este Parlamento, se não foi fechado por decisão de Alexandre de Moraes, é porque vossa excelência vai tomar a atitude à altura do que espera o povo brasileiro. Não existe na Constituição um Poder moderador que dê ao ministro Alexandre de Moraes, de forma monocrática, o poder de fazer aquilo que Dom Pedro I ou II podiam na Constituição de 1824”.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), por sua vez, defendeu a decisão de Moraes. “Foi uma decisão equilibrada, que reconhece o poder do presidente da República de editar decretos sobre impostos em operações de crédito”, declarou, no plenário da Câmara.

Na terça-feira, 15, a audiência de conciliação entre o governo e o Congresso Nacional realizada no Supremo Tribunal Federal para discutir os decretos que tratam do IOF terminou sem acordo.

O Antagonista

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Geral

Câmara sob Motta contraria expectativas do governo, e apoio a Lula tem leve queda

Foto: Adriano Machado/Reuters

O primeiro semestre da gestão de Hugo Motta (Republicanos-PB) como presidente da Câmara teve uma leve redução no governismo da Casa, contrariando expectativas de petistas que, meses atrás, aguardavam o fim do mandato de Arthur Lira (PP-AL). A avaliação era que o governo teria vida mais fácil nas votações.

Deputados de seis partidos da base aliada avaliaram, publicamente ou de forma reservada, que a perda de votos do Executivo se deve mais a movimentos do governo Lula (PT) do que ao comportamento do presidente da Câmara.

A maioria desses parlamentares apontou uma deterioração geral no clima político, e um deles argumentou que não há grandes dificuldades para o Executivo, apesar da variação dos números.

Entre articuladores do governo, a avaliação é que a relação com Motta é boa e enfrentou um estresse pontual com as discussões sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Além disso, afirmam, a interlocução entre ele e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), é constante e não teria sido interrompida nem nos momentos mais tensos. Também dizem que os projetos prioritários de Lula foram pautados.

A taxa de governismo calculada pela Folha com base nas votações nominais da Câmara no primeiro semestre de 2025 ficou ligeiramente abaixo dos resultados dos mesmos períodos em 2023 e 2024 —quando o presidente da Casa era Lira.

Neste ano, 66,9% dos deputados votaram de acordo com a orientação dada pelo governo nas votações nominais do plenário. Nos anos anteriores, esses percentuais foram de 68,1%, em 2023, e de 69,2%, em 2024.

A cifra não significa que o governo tenha o apoio consistente de dois terços do plenário. O percentual capta apenas as posições tomadas nas votações –depois que os projetos são modificados para ampliar o consenso sobre o tema.

Além disso, o governo nem sempre dá uma orientação de voto no plenário, principalmente quando há divisão na base aliada. Nesses casos, os líderes governistas costumam liberar as bancadas —tática usada para não expor rachas, principalmente quando não se considera essencial marcar posição.

Lira é tido como um dos presidentes da Câmara mais poderosos do passado recente e foi um dos principais aliados da gestão Jair Bolsonaro (PL). Era considerado um negociador duro, que dava vazão a demandas de grupos políticos que não apoiam Lula, embora também avançasse com propostas de interesse do atual governo, como a reforma tributária.

Dessas características derivavam as expectativas que petistas e aliados de Lula verbalizavam reservadamente quanto ao fim da gestão Lira.

O motivo mais citado pelos deputados ouvidos pela reportagem para a leve redução no governismo foi a pauta e o discurso do próprio Executivo, que tomou uma posição mais à esquerda no fim do primeiro semestre, enquanto o Congresso tem maioria conservadora.

O ponto alto dessa divergência foi a tentativa do governo de aumentar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para arrecadar mais em 2025. O Congresso votou, em junho, em peso para derrubar a medida –depois, o Judiciário deu uma decisão favorável ao Executivo sobre o tema.

Ao mesmo tempo, alguns aliados de Lula passaram a acusar o Legislativo de defender milionários em detrimento da maioria da população.

“O governo colocou pautas que não dava para colocar de qualquer maneira, como o IOF”, disse o líder do PDT, Mário Heringer (MG). “Jogar o Congresso contra a população no discurso de rico contra pobre também pesou no comportamento das bancadas”, declarou o pedetista.

A demora no pagamento de emendas parlamentares —frações do Orçamento cujos destinos congressistas têm o direito de decidir— também foi apontada como motivo para a redução no percentual de votos governistas no primeiro semestre de 2025.

A distribuição dos recursos foi questionada no STF (Supremo Tribunal Federal). Além disso, a aprovação do Orçamento só em março deste ano atrasou os pagamentos.

Outra razão apontada para a pequena perda de votos do Executivo é a amplitude da coalizão que elegeu Motta. Ela incluiu tanto PT como PL, o que garante que o presidente da Casa faça gestos também à oposição.

“Motta tem um perfil muito menos governista que Lira, que contribuía muito mais com a agenda do governo”, disse o primeiro vice-líder da oposição, Carlos Jordy (PL-RJ).

O líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), disse que não há maiores dificuldades para Lula na gestão Motta em comparação com os anos de Arthur Lira. “O que está acontecendo é mais diálogo. A presidência do Hugo é mais democrática e previsível”, declarou Isnaldo.

Motta afirmou, por meio de nota, que bons projetos avançam e que a Câmara é contra aumento de impostos, daí os votos contra a alta no IOF. Ele declarou que as emendas não são condicionantes para as deliberações.

Sobre ter sido eleito por forças políticas diversas e precisar fazer acenos à oposição, o presidente da Câmara disse que a aprovação de propostas não depende exclusivamente dele e que a diversidade beneficia os debates na Casa.

Folha de S.Paulo

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Geral

Mulher trans expõe Igor Cabral após agressão brutal à namorada em Natal

Foto: Reprodução

O caso de violência que chocou Natal e todo o Brasil, envolvendo o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, acusado de espancar a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador, ganhou novos desdobramentos.

Nas redes sociais, Alessia Vitória, mulher trans, publicou prints de conversas antigas com Igor e fez um desabafo em tom de repúdio. Em um dos stories, ela escreveu: “Livramento! Triste safado, como tive coragem de me envolver com um lixo desse?”

Alessia também chamou Igor de “covarde” e expôs supostas preferências íntimas do acusado em conversas privadas, reforçando o clima de revolta nas redes sociais.

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Geral

Barroso alfineta Trump em inglês: ‘Faça com que a mentira seja errada novamente’

Foto: Antonio Augusto/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, alfinetou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma palestra realizada num evento acadêmico internacional em Brasília. A uma plateia de pesquisadores e estudantes de Direito Público de vários países, Barroso disse que é preciso “make lying wrong again”, ou seja, “fazer com que mentir seja errado novamente”. A fala provocou risos da audiência.

Em português, a frase aparece com recorrência nos discursos do ministro. Em inglês – idioma que todos os palestrantes usaram -, ela faz um paralelo com o lema de Trump: “Make America great again”.

“Em uma democracia aberta e pluralista, a verdade não tem dono. Mas mentir não é uma estratégia política legítima. Uma causa que se baseia em engano, ódio ou desinformação não pode ser uma causa justa. Então, deveríamos fazer da mentira algo errado novamente”, disse o presidente do STF.

O presidente dos EUA tem aplicado sanções ao Brasil e a ministros do STF como forma de pressionar por uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que é réu por suposta tentativa de golpe de Estado no Supremo.

Estadão

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Mundo

Ataque a tiros deixa ao menos cinco mortos em importante avenida dos EUA

Foto: Reprodução CNN Brasil

Um homem fez um ataque a tiros em um prédio corporativo no centro de Manhattan nesta segunda-feira (28), informou uma fonte à CNN.

Segundo autoridades, cinco pessoas foram mortas no local. O atirador também morreu.

O homem foi visto adentrando um prédio comercial na Park Avenue, que inclui escritórios corporativos da National Football League e da Blackstone. Posteriormente, ele foi identificado como um jovem de 27 anos de Las Vegas.

O edifício ocupa um quarteirão inteiro, sendo um dos poucos a ter CEP próprio.

Segundo o vice-diretor do FBI, Dan Bongino, o serviço secreto está fornecendo apoio no local. O esquadrão antibombas da polícia de Nova York está no local.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, confirmou que “há uma investigação sobre atirador ativo em andamento no centro da cidade neste momento” em uma publicação no X.

“Por favor, tomem as devidas precauções de segurança se estiverem nas proximidades e não saiam se estiverem perto da Park Avenue e da East 51st Street”, escreveu ele.

A governadora de NY, Kathy Hochul, afirmou em uma publicação no X que havia sido informada sobre o tiroteio e pediu à população que evitasse a área.

CNN

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Geral

Governo Lula pede exclusão de alimentos e Embraer de tarifaço de Trump

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

A quatro dias da aplicação da sobretaxa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelos Estados Unidos, o governo Lula (PT) negocia a exclusão de alguns itens do tarifaço de Donald Trump.

Segundo integrantes do governo envolvidos com o tema, o vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) tem conversado com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, na tentativa de poupar, por exemplo, alimentos da lista de produtos a serem sobretaxados pelo governo Trump.

O Brasil é hoje, por exemplo, o maior produtor e exportador de suco de laranja do planeta, vendendo 95% de sua produção para o exterior. Desse volume, 42% tem os Estados Unidos como destino. O país também é o principal fornecedor de café ao mercado norte-americano. Entre janeiro e maio de 2025, os EUA compraram 2,87 milhões de sacas, o equivalente a 17,1% de todo o volume exportado pelo Brasil, conforme dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).

Além de buscar junto à gestão Trump o adiamento do anúncio, haveria ainda um pedido de exclusão das aeronaves fabricadas pela empresa Embraer, que tem o mercado norte-americano como principal comprador para a aviação regional. Um dos argumentos em favor da medida seria o de que a fabricante brasileira importa peças dos EUA.

Sem uma resposta concreta dos Estados Unidos, o governo brasileiro continua estudando cenários possíveis de reação e segura a divulgação do plano de contingência até que o tarifaço de Trump se concretize.

O desenho geral do plano para proteger empresas exportadoras foi concluído pela equipe técnica na semana passada e aguarda aval de Lula, segundo o ministro Fernando Haddad (Fazenda).

Nesta segunda-feira (28), o chefe da equipe econômica se reuniu com o presidente no Palácio do Planalto. Alckmin também participou do encontro.

Após a reunião, Haddad afirmou ter levado a Lula “todas as possibilidades que estão à disposição do Brasil e dele à frente da Presidência da República”. O ministro disse, no entanto, que o “foco do Brasil é negociar”.

Segundo Haddad, o vice-presidente Alckmin está em contato e “à disposição permanentemente” das autoridades americanas. “Tem havido conversas. Então, aquilo que foi dito semana passada, [semana] retrasada, de que o Brasil não vai deixar a mesa de negociação em nenhum momento, está valendo e vai continuar valendo.”

O ministro da Fazenda deixou claro que Lula não tomará decisão antes de conhecer o ato executivo dos EUA com o detalhamento das decisões sobre o comércio com o Brasil. Questionado se o presidente já havia decidido qual será a reação a uma sobretaxa americana, Haddad respondeu que não.

“Não sabemos nem a decisão que vai ser tomada. Possivelmente, a gente espera que não seja unilateral no dia 1º. Então, nós vamos insistir de que a medida não seja unilateral por parte dos Estados Unidos”, disse ele.

Como mostrou a Folha, entre as medidas de contingência há a possibilidade de se criar um fundo privado temporário para facilitar a concessão de crédito a empresas ou setores afetados pelo tarifaço. O governo também avalia incluir ações de preservação de empregos em modelo similar ao programa emergencial de manutenção de trabalho e renda criado na pandemia.

Em conversa com jornalistas, Alckmin elogiou a elaboração do plano de contingência, mas afirmou que a prioridade do governo é avançar na negociação com os americanos.

“O plano de contingência é um plano que está sendo elaborado, bastante completo, bem feito, mas todo o empenho agora nessa semana é para a gente buscar resolver o problema. Quero dizer a vocês que nós estamos dialogando neste momento pelos canais institucionais e sob reserva”, afirmou.

Questionado sobre a possibilidade de o presidente Lula ligar a Trump para uma negociação direta, Alckmin disse não ter tratado do assunto com o chefe do Executivo. “Eu não conversei com o presidente Lula sobre isso, mas o presidente Lula é o homem do diálogo. Ele sempre defendeu o diálogo, que é o que nós fazemos permanentemente”, disse.

Neste domingo (27), Trump confirmou a aplicação de sobretaxas, que no caso do Brasil foram definidas em 50%, a partir de 1º de agosto. Se confirmada, a tarifa será uma das maiores do mundo.

Folha de S.Paulo

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Geral

Ceará-Mirim celebra 167 anos com programação especial e shows gratuitos a partir desta terça-feira (29)

Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (29), Ceará-Mirim dá início às comemorações pelos 167 anos de emancipação política, com uma programação pensada para celebrar a história, a cultura e o povo cearamirinense.

As atividades começam às 19h, com um Culto de Ação de Graça e show gospel na Igreja Assembleia de Deus, promovido pela Prefeitura. Um momento de fé e agradecimento que marca oficialmente o início das festividades no município.

A partir das 20h, os festejos ganham ritmo no Parque da Cidade, com uma noite de shows imperdível. O destaque da programação é a apresentação da banda Desejo de Menina, que promete emocionar o público com seus sucessos. Também sobem ao palco os artistas Alan Seabra, Pedro Luccas, Renno Poeta e Bruno Martins, garantindo uma noite de muita música e celebração.

As comemorações continuam na quarta-feira (30) com uma programação diversificada ao longo do dia. Às 16h, será celebrada a Missa de Ação de Graça no Santuário Nossa Senhora da Conceição, um momento especial de fé em homenagem ao aniversário da cidade.

Mais tarde, a partir das 20h, o Parque da Cidade volta a ser palco de grandes apresentações. Estão confirmados os shows de Henry Freitas, Pablo do Arrocha, Luiz Almir, Amazan e Fernandinha, encerrando com chave de ouro as festividades pelos 167 anos de Ceará-Mirim.

A Prefeitura convida toda a população a participar desta festa, que celebra o passado e projeta o futuro de um município que segue crescendo com trabalho, respeito e compromisso com as pessoas.

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Brasil

VÍDEO: Bolsonaro diz que vai “dar uma passada” em motociata no DF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta segunda-feira (28/7), que irá comparecer ao evento de motociclistas convocado por apoiadores dele nesta terça-feira (29/7), em Brasília, mas que não irá acompanhar o comboio em cima de uma moto.

“Sobre a motociata? Vou participar do evento, eu vou. Sou motociclista, mas não devo participar da motociata, não”, disse Bolsonaro a repórteres na saída da sede do Partido Liberal.

O evento de apoio ao ex-presidente foi divulgado por um convite virtual com uma versão em IA de Bolsonaro e sugere que ele participará da manifestação, cujo ponto de encontro é o Capital Moto Week. O vídeo convida os apoiadores para “ir à luta” e repete o bordão “Deus, Pátria, Família e Liberdade”.

O Capital Moto Week acontece anualmente na região da Granja do Torto e reúne motociclistas de todo o Brasil. Caso se confirme, essa não será a primeira aparição de Bolsonaro ali. Em 2023, ele foi recebido no local por apoiadores ao som de gritos de “mito”.

Metrópoles

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Brasil

Senado gasta R$ 500 mil com comitiva aos EUA para discutir tarifaço

Foto: reprodução

As passagens aéreas, seguro viagem e diárias dos senadores que foram aos Estados Unidos para discutir com autoridades locais a respeito a decisão do governo americano de impor tarifas extras de 50% sobre os produtos brasileiros custaram quase 500 mil reais ao Senado Federal.

Foram 476,3 mil reais no total, conforme os dados disponíveis no portal da Casa. Viajaram aos EUA todos os oito membros da comissão externa destinada a manter diálogo in loco com parlamentares americanos sobre as relações econômicas entre Brasil e Estados Unidos.

São eles Nelsinho Trad (PSD-MS), que preside a comissão; Tereza Cristina (PP-MS); Marcos Pontes (PL-SP); o líder do governo na Casa, Jacques Wagner (PT-BA); Espiridião Amin (PP-SC); Rogério Carvalho (PT-SE); Fernando Farias (MDB-AL); e Carlos Viana (Podemos-MG).

Os gastos variam entre os senadores. Enquanto as passagens emitidas a Trad custaram 52,4 mil reais ao Senado, a Casa não teve despesa com passagens para Jaques Wagner, que pediu o custeio apenas de seguro viagem (428 reais) e diárias (25,03 mil reais).

A missão dos senadores está prevista para ir desta segunda-feira, 28, a quarta-feira, 30. No período, o grupo terá reuniões também com empresários, especialistas em comércio internacional e representantes de organismos multilaterais para discutir o “tarifaço”.

O objetivo dos parlamentares é tentar reverter a medida. Trad ressalta que o tarifaço preocupa produtores e exportadores brasileiros. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) estima que as perdas decorrentes das tarifas unilaterais podem chegar a 175 bilhões de reais nos próximos dez anos.

Nesta segunda, Jaques Wagner afirmou que dificilmente o Palácio do Planalto vai conseguir adiar a imposição de tarifas de 50%. A previsão é que elas entrem em vigor na sexta-feira, 1°.

“Eu acho que não [é possível adiar]. O que a gente está fazendo é a diplomacia parlamentar. É preciso que os governos se entendam. A gente está aqui para contribuir”, declarou, em Washington.

Para ele, a expectativa para se chegar a um acordo é positiva, “apesar da dificuldade”. Nesta segunda, os parlamentares tiveram um café da manhã de trabalho na residência da embaixadora Maria Luiza Viotti, na capital americana.

Além dos senadores, participaram do encontro representante do Itamaraty, ministros da embaixada e o ex-diretor-geral da OMC, embaixador Roberto Azevêdo.

Confira os gastos do Senado por parlamentar com a viagem

Nelsinho Trad – R$ 25.251,45 com diárias + R$ 52.456,84 com passagens e seguro viagem = R$ 77.708,29
Tereza Cristina – R$ 25.251,45 com diárias + R$ 41.193,51 com passagens e seguro viagem = R$ 66.444,96
Marcos Pontes – R$ 21.455,22 com diárias + R$ 7.142,19 com passagens e seguro viagem = R$ 28.597,41
Jaques Wagner – R$ 25.031,09 com diárias + R$ 428,09 com seguro viagem = R$ 25.459,18
Esperidião Amin – R$ 25.251,45 com diárias + R$ 32.457,56 com passagens e seguro viagem = R$ 57.709,01
Rogério Carvalho – R$ 21.644,10 com diárias + R$ 51.725,5 com passagens e seguro viagem = R$ 73.369,6
Fernando Farias – R$ 25.251,45 com diárias + R$ 50.225,09 com passagens e seguro viagem = R$ 75.476,54
Carlos Viana – R$ 32.296,16 com diárias + R$ 39.274,74 com passagens e seguro viagem = R$ 71.570,90

O Antagonista 

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Política

Eriko Jácome realiza ação social no bairro Lagoa Azul e anuncia abertura de sua nova clínica na Zona Norte de Natal em até 30 dias

Foto: reprodução

O vereador e presidente da Câmara Municipal de Natal, Eriko Jácome, promoveu neste domingo (27) uma grande ação social no bairro Lagoa Azul, na Zona Norte de Natal.

A iniciativa levou uma série de atendimentos gratuitos à população, com serviços de saúde e assistência social, beneficiando centenas de moradores da região.

Durante o evento, foram ofertados atendimentos médicos, odontológicos, orientação psicológica, procedimentos odontológicos,consultoria jurídica, exames e outros serviços essenciais que ajudaram a suprir demandas importantes da comunidade local.

“Nosso compromisso é estar presente onde a população está. Cuidar das pessoas é prioridade no nosso mandato e ações como essa fazem a diferença no dia a dia de quem mais precisa”, destacou Eriko Jácome.

Além dos atendimentos, o vereador aproveitou a ocasião para anunciar uma novidade aguardada pela população, a inauguração da Clínica no bairro de lagoa azul, no coração da zoa norte, prevista para acontecer nos próximos 30 dias. “A clínica está praticamente pronta e muito em breve, vai oferecer mais estrutura, acolhimento e acesso à saúde para quem vive na Zona Norte”, afirmou.

A ação faz parte de um conjunto de atividades que vêm sendo realizadas por Eriko Jácome em todos os bairros da capital, com o objetivo de aproximar os serviços públicos da população, promover inclusão social e fortalecer o cuidado com quem mais precisa.

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Brasil

Defesa de Cid deve rebater parecer da PGR para manter benefícios de delação

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid tem até esta terça-feira (29) para apresentar ao STF (Supremo Tribunal Federal) suas considerações finais no processo que apura a tentativa de golpe de Estado.

Os advogados do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) devem focar na contestação do parecer final do procurador-geral da República, Paulo Gonet, com o objetivo de manter os benefícios previstos no acordo de colaboração premiada.

Em sua manifestação ao STF, Gonet solicitou que as vantagens concedidas ao tenente-coronel Mauro Cid no acordo de colaboração premiada sejam reduzidas em relação ao previsto inicialmente. Segundo ele, o ex-ajudante de ordens omitiu informações relevantes e resistiu ao cumprimento integral do acordo.

Gonet propõe que Cid receba apenas a redução de 1/3 da pena por sua contribuição, mas não o benefício integral.

Ao firmar o acordo de colaboração premiada, homologado em setembro de 2023, Cid pediu o perdão judicial ou pena privativa de liberdade não superior a 2 anos. Além disso, solicitou:

Restituição de bens e valores apreendido;
Extensão dos benefícios para o pai, esposa e filha maior, no que for compatível;
Ação da Polícia Federal visando garantir a segurança do colaborador e respectivos familiares.

“Diante do comportamento contraditório (de Mauro Cid), marcado por omissões e resistência ao cumprimento integral das obrigações pactuadas, entende-se que a redução da pena deva ser fixada em patamar mínimo”, citou Gonet nas alegações finais.

A manifestação de Gonet agradou as demais defesas, que vem contestando a delação do ex-ajudante de ordens. Sob reserva, advogados admitem que o parecer da PGR (Procuradoria Geral da República) corrobora o argumento de que Cid fez uma delação “seletiva” e “mentiu” nos depoimentos.

Por ser réu colaborador, o militar se comprometeu a falar a verdade, sob pena de ter a delação anulada e perder benefícios.

CNN

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