Antes de tudo, o texto a seguir não é sobre política; é sobre Economia e Empreendedorismo.
Parabéns, você ganhou um novo sócio!
Ele não entrou com capital, não ajudou na gestão, não correu riscos e não gerou empregos. Mas quer 10% do que você lucrou — além de tudo o que já vinha levando antes.
O nome dele? Estado brasileiro.
Um sócio que já ficava com: 40% do que você pagava na nota de produto, 20% sobre cada salário, cobra impostos sobre luz, água, internet, sistemas, máquinas.
As mudanças aprovadas por unanimidade na Câmara podem até parecer “justiça fiscal”, porque, em um primeiro momento, beneficiam 15 milhões de brasileiros que ganham até R$ 7.500.
Mas a verdade é que, no longo prazo, todos vamos perder. Se trata apenas de mais um capítulo do velho manual da arrecadação preguiçosa: ao invés de cortar gastos, o governo prefere espremer a população.
Esse não é o primeiro aumento de impostos do governo. É só lembrar da taxação do IOF. O Brasil tem batido recordes de arrecadação. Nunca entrou tanto dinheiro nos cofres públicos como nos últimos 3 anos.
Mesmo assim, tal como aquele seu amigo descontrolado financeiramente, o Brasil consegue — quase de maneira inexplicável — gastar mais do que ganha: R$ 1,616 trilhão em despesas contra R$ 1,27 trilhão de receitas.
Para ficar ainda mais claro: Ganhamos bem, mas gastamos como se fôssemos herdeiros — e culpamos um terceiro (mercado e empresas) toda vez que o dinheiro acaba.
Esse é o grande problema, pois assim como a gula de gastos um endividado não tem fim, não há recursos infinitos para essa comilança e uma hora essa conta vai chegar.Taxar dividendos é optar pelo caminho mais fácil, que pode sim maquiar o curto prazo. É pedir a Coca-Zero junto com o Big Mac, tortinha de maçã e McFlurry de Trento, treinando fofo 1x por semana.
Mesmo que o refrigerante seja zero, mantenha essa combinação por alguns anos e seu percentual de gordura será quase do tamanho da nossa dívida pública frente ao PIB: 76,6%.
Não acredita? Então é só se lembrar que o Brasil já tem a maior carga tributária do mundo, nenhum prêmio Nobel, quase 10 milhões de analfabetos e 46% da população sem escolaridade básica completa.
“O problema são os ricos! Tem que tirar deles e dar para os pobres!” Desde quando uma coisa excluí a outra? A produção de riqueza não é um jogo de soma zero, é abundante.
Mas é claro que eles querem que você acredite que taxar uma minoria vai resolver, criando um inimigo imaginário perfeito chamado empresário, quando o vilão mesmo está pedindo seus votos a cada 4 anos e ganhando auxílio paletó.
Porque é mais fácil aumentar a arrecadação do que diminuir o próprio desperdício. Mais fácil mirar o grande que lucra do que analisar gasto por gasto da planilha.
Não se trata de proteger os mais pobres, como querem fazer parecer. Trata-se de tratar o lucro como se fosse um erro moral a ser corrigido — e não o resultado de um trabalho bem feito.
Por definição, o dividendo (lucro) é aquilo que sobra depois que um empresário paga todas as contas mais os impostos, ou seja, querem que quem mais produz pague duas vezes.
No fim do dia, um país que premia a ineficiência e pune o mérito não quer mesmo prosperar no coletivo.
Mas o pior que a medida em si é a mentalidade fracassada por trás: desigualdade se corrige com punição e não com incentivo.
Novamente, o problema não é ajudar os que ganham menos. É punir quem ganha mais.
É como tirar parte do salário dos melhores funcionários da empresa esperando que o resultado melhore. Até o mais idiota pensa em pedir demissão.
Então a pergunta não é “quem vai pagar a conta”.
A pergunta é: quem ainda vai topar abrir conta por aqui?
Penso que pagamos muito imposto. Todavia, precisamos alinhar alíquotas para podermos caminhar. Ora, como se explica uma pessoa pagar imposto de um popular e este ser mais caro do que um carro elétrico? Apenas para exemplificar. Agora, governo e o legislativo poderiam cortar na própria carne. Mas, ao invés disso, propõem pec para aumentar números de deputados ao invés de refazer a proporcionalidade conforme legislação. Penso que a responsabilidade é do povo. O povo deveria fazer estudo e escolher por competência não por dívida ou gratidão eterna. Quando vamos mudar?
A publicação do The News só não é perfeito porque não cita a velha mídia tradicional que apoia todos os atos desse governo com viés da extrema esquerda. Governo que só sabe taxar e não sabe poupar.