Embaixada dos EUA diz que STF é “Supremo Tribunal de Moraes”

Foto: Gustavo Moreno/STF

A Embaixada dos EUA no Brasil chamou o STF (Supremo Tribunal Federal) de “Supremo Tribunal de Moraes”, em referência ao ministro da Corte Alexandre de Moraes. A declaração foi feita em publicação no X, na 2ª feira (14.jul.2025), na qual o órgão comentou a mensagem do subsecretário do Departamento de Estado norte-americano, responsável pela área de Diplomacia Pública, Darren Beattie, sobre a imposição de tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

A mensagem da Embaixada norte-americana foi escrita em português. Não está claro se a ideia era dizer “Supremo Tribunal de Moraes” ou se foi um erro de tradução e o sentido era, possivelmente, citar “a Suprema Corte da qual Moraes é integrante”.

Segundo Beattie, o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), impôs a tarifa como uma “consequência” por ações do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao comentar a mensagem de Beattie, a Embaixada disse: “Trump enviou uma carta impondo consequências há muito esperadas ao Supremo Tribunal de Moraes e ao governo Lula, em resposta aos ataques a Jair Bolsonaro [PL], à liberdade de expressão e ao comércio dos EUA. Esses ataques são vergonhosos e desrespeitam as tradições democráticas do Brasil. As declarações do presidente Trump são claras. Estamos acompanhando de perto a situação”.

Foto: Reprodução/X

ENTENDA

Em carta destinada ao presidente Lula, Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre os produtos do Brasil. Ele justificou o aumento pelo tratamento que o governo brasileiro dispensou a Bolsonaro, a quem disse respeitar “profundamente”. O presidente norte-americano citou o julgamento ao qual Bolsonaro está sendo submetido no STF.

“A forma como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro, um líder altamente respeitado em todo o mundo durante seu mandato, inclusive pelos Estados Unidos, é uma vergonha internacional”, disse Trump. “Esse julgamento não deveria estar acontecendo. É uma caça às bruxas que deve terminar imediatamente!”, declarou.

O presidente dos EUA afirmou que o aumento das tarifas é, em parte, por causa dos ataques do Brasil às “eleições livres e ao direito fundamental à liberdade de expressão”.

Trump declarou que o STF emitiu “centenas de ordens de censura secretas e ilegais” contra plataformas de mídia dos EUA. Afirmou que a Corte ameaçou as empresas com multas em “milhões de dólares” e expulsão do mercado brasileiro.

As tarifas de 50% entram em vigor em 1º de agosto de 2025. A medida vale para todos os produtos brasileiros enviados para os EUA.

Poder 360

Foto: Reprodução / TV Globo

A porcentagem de pessoas em insegurança alimentar caiu de 27,6% para 24,2% entre 2023 e 2024, mas ainda atinge 18,9 milhões de famílias no Brasil. O número representa 2,2 milhões de lares a menos nessa condição em relação à 2023, de acordo com um relatório do IBGE.

Aproximadamente 6,5 milhões de pessoas encontram-se em situação de insegurança alimentar grave, ou seja, domicílios em que o responsável informou que a fome estava presente. Além disso, um em cada quatro domicílios apresentou algum grau de insegurança alimentar em 2024, ou seja, moradores não sabiam se teriam comida suficiente ou adequada na mesa.

Os números constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgado nesta sexta-feira (10), pelo Instituto Nacional de Geografia Estatística (IBGE). Os dados ser referem ao último trimestre do ano passado.

As regiões Norte (37,7%) e Nordeste (34,8%) apresentaram as maiores proporções de insegurança alimentar nos três níveis (leve, moderada e grave), sendo que o grau mais grave foi registrado em 6,3% e 4,8% dos domicílios dessas grandes regiões, respectivamente.

Ao todo, 62,6 milhões de brasileiros apresentaram algum grau de insegurança alimentar em 2024. “Houve ruptura nos padrões de alimentação nesses domicílios e a fome esteve presente entre eles, pelo menos, em alguns momentos do período de referência”, diz o relatório do IBGE.

A pesquisa classifica a insegurança alimentar em três níveis:

• Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos e redução da qualidade para não afetar a quantidade;
• Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos entre adultos;
• Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre menores de 18 anos. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio.

No contexto da insegurança alimentar, domicílios com responsáveis de cor branca eram 28,5%, os de cor parda, 54,7%, e os de cor preta, 15,7%. Para casos de insegurança alimentar grave, a participação de domicílios com pessoa responsável de cor parda passou para 56,9%, mais que o dobro da parcela que representava os domicílios cujo responsável era de cor branca, 24,4%.

Os domicílios com responsável de cor branca (45,7%) foram a maior parcela dos que estavam em segurança alimentar, acima dos domicílios com responsáveis de cor parda (42,0%) e preta (11,1%).

CNN com informações de Agência Estado

Foto: Frame Santuário SRC

A Estátua de Santa Rita de Cássia, em Santa Cruz (RN), recebeu oficialmente o título de Patrimônio Cultural, Turístico e Religioso do Rio Grande do Norte, por meio da Lei nº 12.460, sancionada e publicada nesta sexta-feira (10) no Diário Oficial do Estado.

Com 56 metros de altura, o monumento é a maior imagem católica do mundo e um dos principais destinos de turismo religioso do Nordeste, atraindo milhares de fiéis todos os anos.

O reconhecimento reforça o valor histórico, simbólico e econômico da estátua, que impulsiona o turismo e a fé na região.

Inaugurada em junho de 2010, a imagem domina o santuário de Santa Cruz e é símbolo de devoção local. O Dia de Santa Rita, celebrado em 22 de maio, transforma a cidade em ponto de peregrinação nacional.

Recentemente, a Paróquia de Santa Rita de Cássia também foi declarada Patrimônio Cultural, Religioso, Histórico e Arquitetônico do RN, consolidando Santa Cruz como referência no turismo religioso brasileiro.

O Sicredi foi reconhecido, pelo segundo ano consecutivo, como a Melhor Empresa para Trabalhar no Brasil na categoria Gigantes, segundo o ranking Great Place toWork® (GPTW) 2025. É a terceira vez que a instituição financeira cooperativa integra o seleto grupo das organizações mais bem avaliadas, reafirmando a consistência de sua cultura e das práticas voltadas às pessoas.

Em agosto, o Sicredi também foi eleito uma das 25 Melhores Empresas para Trabalhar na América Latina, conforme o ranking GPTW LATAM (Great Place ToWork®), ampliando o reconhecimento de sua atuação para além do país.

A cerimônia da premiação nacional aconteceu em São Paulo e destacou 175 organizações nas categorias Gigantes, Grandes e Médias. Nesta edição, mais de 5 mil empresas se inscreveram, representando 3,2 milhões de colaboradores em todo o Brasil.

Segundo César Bochi, diretor-presidente do Banco Cooperativo Sicredi, o resultado reflete uma cultura organizacional em constante evolução. “Esse reconhecimento é fruto de uma cultura que se transforma e se adapta aos novos desafios do mercado, mantendo o foco no desenvolvimento e bem-estar das pessoas”, afirma.

Para Damião Monteiro, presidente da Sicredi RN, o prêmio reforça o orgulho de integrar uma instituição sólida e humana, que se importa com o colaborador: “Fazer parte de uma organização que coloca as pessoas no centro de tudo é motivo de grande satisfação. Essa conquista mostra que o cuidado com os colaboradores é um valor real no Sicredi — e isso se reflete diretamente no relacionamento com nossos associados”, destaca.

Em 2025, 90% dos colaboradores do Sicredi participaram da pesquisa, que registrou um índice de confiança de 90%, superando o resultado do ano anterior. O e-NPS (Employee Net Promoter Score) — indicador que mede o quanto os colaboradores recomendam a empresa como um bom lugar para trabalhar — atingiu 84%, reforçando o orgulho e o engajamento das equipes, refletidos na relação direta com os associados.

O ranking GPTW Brasil é elaborado pela consultoria global Great Place to Work®, em parceria com as revistas Época Negócios e Valor Econômico.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma investigação para apurar possíveis irregularidades no uso da Lei Rouanet durante o Festival Cultura e Direitos, realizado em 1º de maio de 2024, em São Paulo. O evento contou com a presença do presidente Lula (PT) e do deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), que estava em pré-campanha à Prefeitura da capital.

A apuração foi aberta pelo ministro Benjamin Zymler, após representação do Partido Novo. Ele determinou que o Ministério da Cultura, a Funarte, a Petrobras e a Veredas Gestão Cultural — organizadora do festival — apresentem documentos e informações em até 15 dias.

Segundo Zymler, há indícios de “desvio de finalidade”, já que o evento, aprovado como espetáculo musical para o Dia do Trabalhador, pode ter se transformado em ato político-partidário.

A Petrobras, principal patrocinadora, afirmou que o apoio seguiu todos os critérios legais e foi aprovado após análise técnica e de governança interna, conforme as normas da empresa.

Foto: Victor Piemonte/STF

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), avalia deixar pronto seu voto pela descriminalização do aborto antes de se aposentar da Corte, o que deve ocorrer na próxima semana.

Barroso anunciou sua aposentadoria antecipada após 12 anos no Supremo. Indicado em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff, ele poderia permanecer até 2033, quando completaria 75 anos.

O julgamento sobre o aborto começou em 2023, quando a ministra Rosa Weber, então presidente do STF, votou pela descriminalização da interrupção da gravidez até 12 semanas. Rosa se aposentou logo depois, mas quis registrar sua posição.

Barroso interrompeu o processo ao pedir destaque, o que suspendeu o julgamento. Durante sua gestão, preferiu não retomar o tema, alegando que “a sociedade ainda não está preparada” e que o assunto poderia gerar tensão no STF.

Agora, ele considera apresentar seu voto como “ato final” antes da aposentadoria, garantindo mais uma manifestação a favor da descriminalização.

Foto por Reprodução/Instagram e Divulgação/TV Globo

O padre Cleber Pagliochi, da Paróquia São Daniel de Seara (SC), viralizou nas redes sociais após se recusar a atender pedidos de oração pela vilã Odete Roitman, personagem de Débora Bloch na novela Vale Tudo.

Fiéis procuraram a igreja pedindo orações depois que surgiram teorias de que a personagem teria forjado a própria morte. O padre, porém, esclareceu:

“Não estarei atendendo pedidos de oração pela Odete Roitman. Trata-se de uma personagem de novela. A oração cristã deve se dirigir a pessoas reais e situações concretas.”

Pagliochi ainda pediu que os fiéis mantenham o bom humor, mas lembrem-se de não confundir ficção com realidade:

“Sigamos rezando pelos que sofrem e precisam de consolo, para que a ficção nunca substitua a verdadeira compaixão do Evangelho.”

O caso virou assunto nas redes, em meio ao suspense sobre o último capítulo de Vale Tudo, que vai ao ar em 17 de outubro.

Veja a nota oficial do padre:

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Cleber Pagliochi (@pe_cleber_pagliochi)

Foto: Canindé Soares

O Dnit publicou nesta quinta-feira (10) o aviso de licitação para as obras de duplicação da BR-304, uma das principais rodovias do Rio Grande do Norte. O edital completo, com regras e prazos para participação das empresas, deve ser divulgado em 17 de outubro.

As obras devem começar até dezembro e têm prazo de dois anos para conclusão. O investimento previsto é de quase R$ 1 bilhão, com cerca de 100 km duplicados nesta primeira etapa.

O projeto terá duas frentes de trabalho:

• Lote 1B – entre Mossoró e Assú;

• Lote 2D – entre Macaíba (BR-226/Reta Tabajara) e Riachuelo.

O Dnit destacou que o cronograma levará em conta o período de chuvas e a complexidade da execução em pavimento rígido.

Foto: Gaby Oraa/Reuters

Na primeira declaração direta após receber o Nobel da Paz de 2025 nesta sexta-feira (10), a líder da oposição venezuelana María Corina Machado dedicou a premiação ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao povo venezuelano.

Corina também afirmou que a premiação é um “impulso para concluir nossa tarefa” de derrubar o regime de Nicolás Maduro.

“Eu dedico este prêmio ao sofrimento do povo venezuelano e ao presidente Trump por seu apoio decisivo à nossa causa!”, escreveu Corina em suas redes sociais após o anúncio da premiação.

Já o governo de Donald Trump, também em sua primeira publicação sobre a laureada, não parabenizou Corina pela premiação e criticou o Comitê do Nobel.

“O Comitê do Nobel provou que eles colocam a política na frente da paz”, disse o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung.

O governo dos Estados Unidos tinha expectativa de que Trump levasse o Nobel da Paz, e o próprio presidente norte-americano disse que ele merecia a premiação por resolver conflitos globais.

g1