Política

Emendas parlamentares têm semana decisiva no Congresso

Saulo Cruz/Agência Senado

A negociação do projeto de lei que regulamenta o pagamento de emendas parlamentares deve avançar nesta semana no Senado. A proposta, que já foi aprovada pela Câmara, está prevista para ser discutida no Senado entre terça (12) e quarta-feira (13), segundo expectativa de líderes do governo.

A aprovação nas duas Casas é necessária para que o pagamento das emendas seja desbloqueado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O projeto de lei cria formas de rastrear e avaliar a destinação dos recursos indicados por deputados e senadores, além de estabelecer medidas para evitar a fragmentação dos recursos.

O impasse em torno do projeto se encontra na tentativa de o governo reverter um acordo de última hora feito na Câmara dos Deputados, que impede o Planalto de bloquear os recursos nas situações em que precisar cumprir regras fiscais.

Inicialmente, o projeto proposto pelo deputado Rubens Pereira Junior (PT-MA) permitia o contingenciamento e bloqueio das emendas de comissão de forma proporcional às demais despesas não obrigatórias.

Ou seja, se a equipe econômica precisasse cortar 10% do orçamento devido à contenção de gastos, o mesmo percentual seria aplicado às emendas indicadas pelos colegiados da Câmara e do Senado.

Atualmente, há limites para o contingenciamento das emendas impositivas (individuais e de bancada), garantidas pela Constituição, mas não existem restrições para o contingenciamento das emendas de comissão.

A proposta do governo, no entanto, deve enfrentar resistência no Senado. Parlamentares da oposição indicaram que preferem o texto aprovado pela Câmara. Se houver alterações, o texto precisará retornar aos deputados para nova análise.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comentou na semana passada sobre a importância de a questão orçamentária ser resolvida.

“Porque é muito importante rodar o Orçamento, nós termos realmente a garantia de que municípios, estados e entidades filantrópicas possam ter os recursos do Orçamento, seja o Orçamento original, seja através das emendas parlamentares. Isso é de interesse do Brasil”, afirmou Pacheco.

R7

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Geral

Aumento do IOF vai “aumentar a inadimplência e ampliar o desemprego”, diz Bolsonaro

Foto: Saulo Cruz/Agência Senado

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (24) que a política do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de aumentar as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de “menos vaca e mais leite”.

Segundo ele, a medida do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, dificulta “ainda mais a vida dos empreendedores” e irá “reduzir investimentos, dificultar o acesso ao crédito, aumentar a inadimplência e ampliar o desemprego”.

“Em um cenário de fragilidade econômica, o governo opta por dificultar ainda mais a vida dos empreendedores. Chamo essa política de Menos Vacas e Mais Leite, uma tentativa absurda de arrecadar mais, penalizando quem produz e gera empregos”, escreveu em mensagem distribuída por meio do WhatsApp.

Bolsonaro declarou que os líderes da Oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), e na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), vão atuar para derrubar o decreto do governo federal. Disse que o objetivo dos congressistas é defender a livre iniciativa e competitividade das empresas brasileiras.

O ex-presidente citou na mensagem um estudo da gestora de recursos Multiplike que indica que o aumento do IOF “mais que dobra a alíquota” incidente sobre operações de crédito empresarial.

O levantamento diz que empresas que dependem de capital de giro passam a enfrentar um custo ainda maior para antecipar recebíveis. Com a taxa básica, a Selic, em 14,75% ao ano, e cobrança elevada de juros no mercado, a medida do governo é “mais um obstáculo para quem precisa de fôlego financeiro para crescer”, segundo a Multiplike.

Na sexta-feira (23), Bolsonaro havia dito que as mudanças no IOF tendem a desestimular investimentos e encarecer o acesso a crédito. Afirmou que os efeitos serão negativos na economia brasileira. “O país não suporta mais a elevação constante da alta carga tributária”, disse em publicação nas redes sociais.

Poder 360

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PT convoca campanha em favor de Janja nas redes sociais, mas assunto não emplaca

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Partido dos Trabalhadores (PT) convocou uma campanha nas redes sociais em defesa da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, que tem sido alvo de críticas desde que veio à tona a informação de que ela teria criticado o algoritmo do TikTok em jantar com o presidente da China, Xi Jinping, alegando que este favorece influenciadores de extrema-direita.

“A primeira-dama Janja tem se posicionado com firmeza por um ambiente digital mais seguro, especialmente para mulheres, crianças e adolescentes, as maiores vítimas dos crimes virtuais”, afirma a peça de divulgação, que tentou levantar a tag #EstouComJanja.

Apesar do esforço, o assunto passou longe dos trending topics do Twitter, lista que aponta os termos que mais ganham relevância a cada hora. Fatos políticos como o depoimento do ex-ministro Aldo Rebelo no inquérito dos atos do 8 de Janeiro e o recuo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em alterar a cobrança do IOF tiveram mais repercussão.

Já na contagem do Instagram, foram menos de 100 publicações.

Enquanto isso, perfis de direita seguem explorando o assunto. O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), compartilhou trecho de entrevista de Janja para o jornal Folha de S. Paulo para dizer que a primeira-dama defende “o modelo chinês de prisão por opinião”.

Janja declarou na mesma entrevista que considera o vazamento da informação sobre o encontro a portas fechadas com o presidente da China um ato de machismo.

Em entrevista a jornalistas após a repercussão da conversa, Lula afirmou que foi ele que tomou a iniciativa de abordar o tema e Janja “pediu a palavra” para mencionar os abusos cometidos na rede.

— Fui eu que fiz a pergunta. Eu perguntei ao companheiro Xi Jinping se era possível ele enviar para o Brasil uma pessoa da confiança dele para a gente discutir a questão digital, e sobretudo o TikTok. E aí a Janja pediu a palavra para explicar o que está acontecendo no Brasil, sobretudo contra as mulheres e contra as crianças.

O Globo

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Brasileiros abriram mais de 1,1 mil processos contra casas de apostas nos últimos três anos

Foto: Brenno Carvalho

Ações judiciais contra casas de apostas tiveram um aumento exponencial no Brasil nos últimos três anos, acompanhando a febre que esse mercado se tornou no país, conforme indica levantamento inédito da Predictus. O banco de dados judiciais identificou que, desde 2022, 1.156 processos foram movidos contra empresas do setor em tribunais brasileiros. E o número vem crescendo ano a ano.

No início da contagem, 21 ações do tipo foram contabilizadas no ano de 2022. Agora, em 2025, antes do fim do primeiro semestre, já são 554. O aumento foi de 2.538%, ainda segundo a Predictus.

A maior parte das tramitações, nesses últimos três anos, foi registrada em São Paulo (291 ações). Depois, vieram Rio de Janeiro (167), Bahia (125) e Minas Gerais (119). Juntos, os quatro estados reúnem 60% dos casos iniciados nesse período. Em geral, a incidência obedece o tamanho dos mercados consumidores, exceto pelo caso baiano: com menos habitantes que MG, o alto volume de processos no estado pode indicar maior propensão de sua população aos jogos, diz a Predictus.

As causas estão relacionadas ao relacionamento das casas com os consumidores e ao cumprimento de pagamentos. A reclamação mais comum é relativa a prêmios que não são pagos ou saques negados, em que o apostador fatura o prêmio no site ou aplicativo e não consegue resgatá-lo. Em parte dessas situações, as plataformas alegam violações dos usuários para não fazer os repasses.

Das mais de mil ações abertas desde 2022, cerca de 80% ainda estão em curso. Das 103 que foram julgadas, ainda de acordo com o levantamento, 55% foram improcedentes (isso é, o consumidor perdeu) e 45% foram procedentes (com derrotas parciais ou integrais das casas de apostas). Há ainda uma parcela de 3% em que, relata a Predictus, acordos teriam levado ao encerramento dos casos.

Lauro Jardim – O Globo

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‘Maternidade’ para bebês reborn tem incubadora e até um ‘plano de vacinação’ para os bonecos

Foto: Bruna Gracioto

A ideia de ter uma “maternidade” de “bebês reborn” surgiu quando Alana Generoso, dona da Alana Babys, estava na maternidade com seus filhos trigêmeos recém-nascidos. Após o parto, dois deles tiveram que ficar na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) para ganhar peso. À época, Alana já trabalhava criando “bebês reborn”, e então duas assistentes sociais fizeram um pedido inusitado à ela.

“Elas me perguntaram se eu poderia fazer uma bonequinha pequenininha para elas mostrarem aos irmãozinhos que iam ver o irmão naquela incubadora e para as mães que tinham medo daquilo”, afirma.

A boneca serviria como objeto educativo, para que as famílias pudessem tocar e entender como era um bebê daquele tamanho. “Muitos pensavam que se o bebê está na incubadora é porque não vai sobreviver, e não, é um suporte essencial para a vida da criança”, diz Alana, que tem os três filhos saudáveis hoje em dia.

Foi a partir desse pedido que ela teve a ideia de criar um ambiente parecido em sua loja física de “bebês reborn”, localizada em Campinas. “Eu gosto muito do diferente, e pensei que uma loja com estilo de maternidade chamaria muito a atenção. E aí meus filhos receberam alta, eu voltei a trabalhar, e comecei a pesquisar onde eu conseguiria incubadoras, berço hospitalar, etc”, relembra.

Na loja Alana Babys, é possível ter uma experiência muito similar à realidade de uma maternidade, em uma “brincadeira de larga escala”. Quando as clientes entram na loja, elas encontram diversos “bebês reborn” de pronta entrega em incubadoras reais.

“Essa boneca vai com enxoval, certidão de nascimento, certificado explicando como todo o trabalho foi feito, uma bolsa de maternidade. Aí a gente pesa, mede, faz o teste do pezinho. Um mês depois a gente fala que é para voltar para a primeira consulta, que é uma coisa mais lúdica, para brincar. Às vezes, a criança tem tanto medo de vacina, e, levando a boneca para se vacinar, ela acaba perdendo o medo também”.

Bruna Gracioto é dona do ateliê Shop Bebê Reborn em São Paulo, e artesã de bonecas reborn. Atualmente, Bruna vende a maioria de seus “bebês reborn” pela internet, mas, para os clientes que querem ter a experiência da maternidade, é possível agendar um horário e ser atendido presencialmente no ateliê.

“Tem aquela pulseirinha maternidade que é de verdade mesmo, aquela que dão no hospital. A gente coloca o nome do bebezinho, a data de nascimento, o peso e o tamanho. A gente tem o jaleco de enfermeira, daí a gente pode ouvir o coraçãozinho com o estetoscópio, tem o otoscópio para examinar o ouvidinho. O bebê já vem com o desenho da vacina BCG, tem alguns que têm até o efeito com inflamação”.

Tem feito sucesso entre apreciadores da arte reborn ainda a simulação de parto das bonecas. “A gente coloca o bebê em como se fosse uma bolsa amniótica, em um parto que é chamado empelicado, que é quando o bebê nasce na bolsa e não é estourada. Então a gente coloca um líquido dentro, para quem vem aqui tem até o cordão umbilical feito de silicone com a placenta”, diz Bruna, que envia a bolsa com líquido para a simulação de parto aos clientes que compram online.

Para simular a experiência, porém, é necessário adquirir um “bebê reborn” de silicone sólido, que pode entrar em contato com a água e tem o corpo maleável. Esse é o tipo mais caro do boneco, que custa, em média, entre 5.000 e 15 mil reais. Outras opções mais baratas, como o bebê com corpo de pano ou de vinil não podem ser submetidos à prática.

Na loja Alana Babys, também é possível fazer a experiência de parto com bebês de silicone sólido. “Tem que ser criada a bolsa com água quente e gelatina incolor. Eu mesma faço o cordão umbilical e a placenta”.

Além disso, a artesã diz já ter feito testes com outras formas de simulação de parto. “Eu também tive a ideia depois de criar a barriga, com várias camadas igual as bonecas. E aí eu fiz esse parto tirando a boneca de dentro e filmei tudo”.

“Para as crianças, é uma forma de educar e ensinar sobre partos. É algo que só traz benefícios, memórias da infância, memórias de quando o seu filho nasceu”, afirma Bruna.

Folhapress

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VÍDEO: Mulher morre após carro colidir e sair da pista na BR-101, em São José de Mipibu

Uma mulher morreu após a Kombi na qual estava colidir com outro veículo na BR-101, neste sábado (24), e sair da pista na cidade de São José de Mipibu, na Grande Natal.

A vítima do acidente não havia sido identificada pelas autoridades até a atualização mais recente desta reportagem.

O acidente aconteceu por volta das 5h, na ponte sobre o Rio Trairi. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), houve uma batida traseira entre um carro do tipo Siena e a Kombi, que saiu da pista.

“Após verificação dos vestígios do acidente, a equipe chegou à conclusão que era uma colisão traseira. E em razão da colisão traseira, a Kombi caiu na ribanceira, fora de pista, vitimando uma senhora”, explicou o inspetor Alexandre Pessoa, da PRF.

Os condutores dos dois veículos passaram pelo teste do bafômetro, segundo a PRF, e o resultado deu negativo.

O condutor do Siena não teve ferimentos. A vítima do acidente estava na Kombi, que tinha, ao todo, cinco pessoas no veículo.

“Uma [vítima] com óbito e outras quatro com lesões leves todos socorridos pelo Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] e pelo Corpo de Bombeiros”, disse o inspetor Alexandre Pessoa.

O estado de saúde das outras pessoas não era conhecido. Os veículos estavam no sentido da pista em direção a Natal.

Pelo acidente ter resultado em morte, a Polícia Civil foi acionada para assumir a investigação do caso. O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) também foi ao local realizar a perícia para auxiliar na investigação.

A PRF informou que avaliava o acidente, num primeiro momento, pelos vestígios e situação na pista, já não havia sido possível ouvir as versões dos motoristas sobre a batida: um foi atendido pelo Samu e o outro alegou que teve um apagão na hora, não lembrando do que ocorreu.

g1-RN

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Geral

Em audiência no STF, Gonet esquece microfone aberto e diz que fez “cagada”

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, esqueceu o microfone aberto durante audiência do ex-ministro Aldo Rebelo como testemunha da tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e afirmou que “fez uma cagada”.

A declaração se deu após o procurador-geral questionar Rebelo sobre se a Marinha teria condições de dar um golpe sozinha, sem ajuda do Exército e da Força Aérea Brasília (FAB).

A pergunta, no entanto, já havia sido feita à testemunha pelo advogado do ex-comandante da Marinha almirante Almir Garniere foi barrada pelo ministro Alexandre de Moraes.

“Doutor, por favor. Não tem condições de saber isso. Não podemos ficar aqui fazendo conjecturas sem base na realidade”, afirmou Moraes após o questionamento do advogado Demóstenes Torres.

No entanto, quando o procuradoria-geral fez o mesmo questionamento, Moraes não interferiu.

A defesa de Garnier pediu então a palavra: “Ele está pedindo opinião, vossa excelência. Se eu não posso pedir opinião, ele também não poderia.”

Moraes pediu que Gonet reformulasse a pergunta de forma mais objetiva e concentrada em fatos. Durante a resposta, Paulo Gonet, pensando que havia mutado o microfone afirmou: “Fiz uma cagada”.

CNN Brasil

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Geral

Tribo indígena da Amazônia processa o ‘The New York Times’ por reportagem que acusa seus membros de vício em pornografia

Foto: reprodução/The New York Times

Uma tribo indígena da Amazônia processou o jornal “The New York Times”, alegando que uma reportagem do jornal sobre a primeira exposição da tribo à internet fez com que seus membros fossem amplamente retratados como viciados em pornografia.

A Tribo Marubo, do Vale do Javari – uma comunidade com aproximadamente 2 mil pessoas – entrou com uma ação por difamação em um tribunal em Los Angeles.

O processo – que pede pelo menos US$ 180 milhões (R$ 1 milhão) – também cita os portais TMZ e Yahoo como responsáveis. Os dois veículos, segundo o documento, amplificaram e transformaram o assunto em algo ainda mais sensacionalista.

O documento na justiça diz que a matéria do “The New York Times”, de junho de 2024, escrita pelo chefe do veículo no Brasil, Jack Nicas, “retratava o povo Marubo como uma comunidade incapaz de lidar com a exposição básica à internet, destacando que os jovens indígenas haviam sido consumidos pela pornografia”.

“As declarações [na reportagem] não eram somente de difamação, mas transmitiam ao leitor que o povo Marubo tinha pouca moral”, diz a ação judicial movida na quinta-feira. “Tais representações atacam diretamente o caráter, a moralidade e a posição social de um povo, sugerindo que lhes falta a disciplina ou os valores para se adaptarem ao mundo moderno.”

Em declaração à agência Associated Press, um porta-voz do jornal afirmou: “[Isso é] uma leitura imparcial deste artigo […] Pretendemos nos defender contra o processo.”

A reportagem falava sobre como a tribo estava lidando com o serviço de satélite da Starlink, do bilionário Elon Musk, destacando que eles enfrentavam os seguintes tipos de dificuldade: “adolescentes grudados aos celulares, grupos de bate-papo cheios de fofocas, redes sociais viciantes, estranhos online, videogames violentos, golpes, desinformação e menores vendo pornografia”.

O jornalista escreveu que “jovens estavam compartilhando vídeos explícitos em conversas em grupo, um acontecimento impressionante para uma cultura que desaprova beijos em público”.

A reportagem do “The New York Times” não fez mais nenhuma menção à pornografia, mas esse aspecto da história foi amplificado por outros veículos comunicação, como o TMZ. O portal publicou a seguinte notícia: “A conexão de Elon Musk com a Starlink deixa uma tribo remota viciada em pornografia”.

A Associated Press entrou em contato com o TMZ e o Yahoo, mas não teve retorno até a publicação desta reportagem.

g1

Opinião dos leitores

  1. A questão é, esses “indios são viciados ou não? Tá bom de colocar esses índios pra trabalharem e produzir algo de útil pra Nação.

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Política

RN perde bilhões por ‘perfil ideológico’ de órgãos ambientais, diz Rogério Marinho

Imagem: reprodução/YouTube 96 FM

Pré-candidato a governador nas eleições de 2026, Rogério Marinho afirmou que o Rio Grande do Norte enfrenta um ambiente hostil ao desenvolvimento. Segundo ele, o “perfil ideológico” dos órgãos ambientais do Estado seria um dos principais entraves à atração de investimentos.

“Tem R$ 30, 40 bilhões de investimentos que não acontecem graças à hostilidade, ao perfil ideológico dos órgãos ambientais de controle aqui no Estado”, afirmou o senador, ao comentar o impacto da burocracia na liberação de projetos no Estado.

Rogério também disse que há mais de R$ 1,5 bilhão em outorgas “procrastinadas, sobrestadas” nos órgãos ambientais. Ele defendeu que o Estado precisa deixar de ser “apenas pagador de folha de pagamento” para se tornar “um indutor do desenvolvimento”.

Isso deve ser feito, segundo, recuperando a infraestrutura para facilitar o escoamento da produção e melhorando a prestação de serviço público.

Durante a entrevista, o senador reforçou que é pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Norte nas eleições de 2026. “Eu tenho uma missão a cumprir. É um desafio enorme governar o Estado. Há mais de 20 anos a gente desce a ladeira. O Rio Grande do Norte está cansado do mais do mesmo. […] O Estado precisa, pelo menos, imaginar que pode ter alguma mudança no futuro”, disse.

Segundo ele, o governo atual é marcado por inanição e baixo desempenho em áreas essenciais. “O Rio Grande do Norte é o último colocado no Ideb da educação, e temos uma professora de seis anos e meio governando o Estado”, criticou, em referência à governadora Fátima Bezerra (PT).

“Não adianta você administrar o Estado e mantê-lo na situação em que se encontra, de prostração, de letargia. Um estado que perdeu o bonde. Quando você olha para os estados vizinhos, você verifica que eles saíram do lugar e nós estamos no mesmo ponto, em marcha lenta. Um estado que é hostil para quem quer empreender, para quem quer edificar”, enfatizou.

Agora RN

Opinião dos leitores

  1. Voto Rogério.
    Alison de Mossoró é apenas um bom candidato, um prefeito, pra tocar o Estado nesse momento, a administração vai se torna medíocre, por tanto pra revolucionar, tem que ser Rogério, vejam com que competência tocou o Ministério do desenvolvimento, com obras espalhadas em todo país.
    Rogério Marinho, sem duvidas.
    Essa é a minha escolha técnica.

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Geral

Rogério Marinho: ‘Roubar velhinho para sustentar sindicato é canalhice institucionalizada’

Foto: Reprodução/Youtube 96FM

O senador Rogério Marinho (PL) classificou como “canalhice institucionalizada” os descontos indevidos que vinham sendo realizados em benefícios previdenciários pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O esquema foi revelado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU) em uma operação deflagrada em abril.

Em entrevista ao programa Meio Dia RN, na 96 FM, nesta sexta-feira 23, Marinho afirmou que o Governo Federal é cúmplice do esquema por ter, segundo ele, desmontado os mecanismos de segurança implementados na gestão anterior, em que ele foi secretário de Previdência. Para Rogério, o que ocorre no INSS é um assalto institucionalizado contra pessoas indefesas, que não têm sequer conhecimento de que estão sendo saqueadas.

“Roubar o pouco que resta de um velhinho indefeso para sustentar sindicato é canalhice institucionalizada. É um crime hediondo”, afirmou.

O senador relatou que o golpe tem raízes nos anos 1990, quando, por meio de convênios com sindicatos ligados à Contag e à CUT, trabalhadores rurais começaram a ser induzidos a assinar formulários com o polegar para se aposentar. “Eles não sabiam que estavam autorizando o desconto. Muitos contribuíram por 20 ou 30 anos sem nunca ver o contracheque”, disse.

Marinho disse que, quando assumiu a Secretaria da Previdência em 2019, determinou a revisão dos cadastros e passou a exigir a revalidação dos descontos por parte dos beneficiários e o bloqueio automático das aposentadorias para evitar adesões forçadas. Ele acusa o governo Lula de ter desfeito todas essas barreiras.

“Retiraram o bloqueio, autorizaram a adesão em massa e em lote por aplicativos, e passaram dois anos e meio com 1,7 milhão de reclamações por ano. Só pararam quando a Justiça afastou o presidente do INSS e o procurador-geral do órgão”, afirmou.

Durante a entrevista, Marinho também comentou a discussão sobre a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o esquema do INSS. Ele confirmou que o requerimento será lido no Senado em 17 de junho, com apoio até mesmo de parlamentares governistas, como o senador Fabiano Contarato (PT-ES).

“Querem fazer investigação seletiva, proteger os amigos. Se tiver alguém do nosso lado envolvido, que pague também. Mas queremos investigar tudo, não apenas as entidades que o governo quer expor”, disse. Marinho acrescentou que todas as entidades sindicais, inclusive ligadas ao irmão do presidente Lula, devem ser investigadas.

“Estão empurrando com a barriga, mas vai acontecer”, afirmou. Ele rebateu críticas da esquerda de que a oposição quer limitar a CPI a atos posteriores a 2023: “É mentira. O requerimento fala em fraude no INSS, sem qualquer recorte de data.”

Agora RN

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Geral

PL Mulher diz que fala de Janja sobre Michelle é ‘mais um devaneio’

Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Ala feminina do Partido Liberal, O PL Mulher reagiu à ironia da primeira-dama Janja da Silva sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, durante entrevista ao jornal Folha de S.Paulo. Para a legenda, o episódio não merece resposta bem elaborada.

A nota enviada à imprensa é curta. A avaliação do PL Mulher é de que não há novidade diante da postura “não ortodoxa” da mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O partido também chamou de “devaneio” a fala de Janja.

Perguntada sobre a existência de equipe de maquiagem e cabelo em viagens internacionais, Janja aproveitou para atacar Michelle Bolsonaro, que é, a saber, a presidente nacional do PL Mulher.

“Não sou dessas, você está confundindo a primeira-dama”, afirmou Janja. “Então, é a outra, não sou eu. Às vezes é exaustivo, porque eu tenho que passar minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo. Tirei os óculos, não enxergo nada. Como é que maquio?”

Janja também afirmou que “não é biscuit de porcelana”.

Devaneio de Janja

O PL Mulher explicou que foi acionado pela imprensa em busca de resposta sobre o episódio. Informou, no entanto, que não haverá resposta de Michelle Bolsonaro “por considerarmos que as falas de Janja constituem apenas mais um de vários episódios de devaneios e pronunciamentos inconvenientes da atual primeira-dama.”

“Não haverá manifestação da presidente do PL Mulher”, encerrou a nota.

De acordo com interlocutores, o ex-presidente Jair Bolsonaro aposta na candidatura da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro para disputar a Presidência da República. Isso, entretanto, caso ele não consiga reverter a sua própria inelegibilidade no Poder Judiciário.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

  1. Não existe comparação entre Michelle Bolsonaro e Janja da Silva, Michelle Bolsonaro é uma mulher de fino trato, já Janja da Silva é uma “vurgar”

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