A empresa Justiz Terceirização comunicou através de nota à imprensa nesta segunda-feira (1º) que assumiu na totalidade as escalas das unidades de saúde da rede municipal em Natal, referentes ao processo licitatório que venceu, e que as atividades transcorrem com tranquilidade e sem interrupção.
Leia a íntegra da nota da empresa abaixo:
A Justiz Terceirização reafirma que já assumiu complemente as escalas nas unidades da rede municipal de saúde, nos lotes que ganhou no processo licitatório feito pela Prefeitura de Natal.
Neste primeiro dia, a atividade transcorreu com tranquilidade, sem nenhuma interrupção de escalas.
Todos os nossos profissionais estão empenhados em continuar realizando o serviço de excelência, que marcam o padrão Justiz.
Terminou às 17h53 desta terça-feira (2) o primeiro dia do julgamento, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da ação penal sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.
O dia iniciou com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e com a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentando a acusação, pela manhã.
Já à tarde, houve a sustentação oral das defesas de quatro dos oito réus do “núcleo 1”, ou “núcleo crucial” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O julgamento retoma na manhã desta quarta-feira (3), com a sustentação oral das defesas dos réus restantes – incluindo os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Relatório de Moraes
Antes de ler seu relatório, Moraes declarou que “a história nos ensina que a impunidade não é espaço para pacificação” e que “soberania nacional jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”.
A fala introdutória de Moraes ocorreu em meio a pressões diversas, seja do grupo político de Bolsonaro ou do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, para que o STF recue no julgamento do que seria o plano golpista.
A oposição articula uma anistia “ampla, geral e irrestrita” via Congresso, enquanto os EUA, sob Trump, vêm impondo sanções contra Moraes e tarifas comerciais sobre produtos brasileiros com justificativas amparadas no processo no STF.
“As tentativas de obstrução não afetarão a imparcialidade e a competência dos juízes dessa corte”, afirmou Moraes, se referindo especialmente a tentativas de “submeter o Judiciário ao crivo de outro Estado”.
Filho de Jair, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA alegando buscar sensibilizar o governo Trump para aplicação de medidas sobre Moraes. Devido à sua atuação no exterior, há um inquérito aberto em curso no Brasil.
Moraes também voltou a negar qualquer “cerceamento” de provas às defesas dos réus e disse que a fase de instrução penal demonstrou “materialidade e indícios de autoria” dos crimes que são agora julgados.
Terminou às 17h53 desta terça-feira (2) o primeiro dia do julgamento, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), da ação penal sobre o que seria um plano de golpe contra o resultado da eleição de 2022.
O dia iniciou com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e com a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentando a acusação, pela manhã.
Já à tarde, houve a sustentação oral das defesas de quatro dos oito réus do “núcleo 1”, ou “núcleo crucial” da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O julgamento retoma na manhã desta quarta-feira (3), com a sustentação oral das defesas dos réus restantes – incluindo os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Relatório de Moraes
Antes de ler seu relatório, Moraes declarou que “a história nos ensina que a impunidade não é espaço para pacificação” e que “soberania nacional jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida”.
A fala introdutória de Moraes ocorreu em meio a pressões diversas, seja do grupo político de Bolsonaro ou do governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, para que o STF recue no julgamento do que seria o plano golpista.
A oposição articula uma anistia “ampla, geral e irrestrita” via Congresso, enquanto os EUA, sob Trump, vêm impondo sanções contra Moraes e tarifas comerciais sobre produtos brasileiros com justificativas amparadas no processo no STF.
“As tentativas de obstrução não afetarão a imparcialidade e a competência dos juízes dessa corte”, afirmou Moraes, se referindo especialmente a tentativas de “submeter o Judiciário ao crivo de outro Estado”.
Filho de Jair, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está nos EUA alegando buscar sensibilizar o governo Trump para aplicação de medidas sobre Moraes. Devido à sua atuação no exterior, há um inquérito aberto em curso no Brasil.
Moraes também voltou a negar qualquer “cerceamento” de provas às defesas dos réus e disse que a fase de instrução penal demonstrou “materialidade e indícios de autoria” dos crimes que são agora julgados.
Acusação de Gonet
O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, sustentou a acusação dizendo que a denúncia do Ministério Público não pode ser encarada com uma “narrativa de fatos isolados”.
Houve, na avaliação de Gonet, uma “sequência significativa de ações voltadas para a finalidade” de se concretizar um golpe de Estado.
“Não é preciso esforço intelectual extraordinário para reconhecer que quando o presidente da República e, depois, o ministro da Defesa convocam a cúpula militar para apresentar documento de formalização de golpe de Estado, o processo criminoso já está em curso”, declarou.
Ainda segundo Gonet, “nem todos os denunciados” atuaram “ativamente em todos os acontecimentos relevantes” no que seria o plano golpista, mas é possível responsabilizar a todos, cada qual com seu grau de envolvimento no caso.
“O grau de atuação de cada qual no conjunto dos episódios da trama é questão de mensuração da culpa e da pena, mas não da responsabilidade em si pelos acontecimentos”, defendeu.
Gonet também reforçou a tese de que os ataques de 8 de Janeiro seriam uma “etapa necessária do desenrolar do golpe”, para que se atraísse a adesão dos comandantes do Exército e da Aeronáutica, que seriam refratários ao plano.
Defesa de Mauro Cid
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foi a primeira a fazer a sustentação oral diante da Primeira Turma do STF.
O primeiro advogado a se manifestar foi Jair Alves Pereira, que destacou o currículo militar de seu cliente e buscou valorizar o acordo de delação fechado por ele.
“Foi através dele que se descobriu a reunião com os comandantes que hoje é, na verdade, o cerne da ação penal”, acrescentou.
A defesa também aproveitou a sustentação para se dirigir ao ministro Luiz Fux, integrante da Turma, para dizer que Cid ter prestado depoimento por mais de dez vezes à Polícia Federal (PF) não refletiria falhas no acordo de delação.
Para o advogado, “não seria justo” ocorrer uma quebra do acordo de delação, já que o réu teria colaborado com Justiça. “Se fizermos isso, acabou o instituto da delação premiada”, afirmou.
Foi o próprio advogado de Cid quem revelou, ainda na sessão da terça, que Cid, que ainda integra os quadros da ativa do Exército, havia pedido para deixar a força.
Defesa de Alexandre Ramagem
Advogado do deputado federal (PL-RJ) e ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem, Paulo Renato Cintra disse que seu cliente não agia sob orientação de Bolsonaro ao defender o voto impresso.
“Era uma defesa de uma pauta que Alexandre Ramagem, certo ou errado, defendeu”, declarou.
A defesa também argumentou que documentos encontrados ao longo das investigações mostrariam, “basicamente”, anotações de Ramagem, que costumava anotar “tudo”.
“Não há elementos nos autos, elementos de informação, elementos de prova que demonstrem que esses documentos tenham sido transmitidos ou entregues ao então presidente da República.
Em relatório, a Polícia Federal (PF) disse que Ramagem teria se utilizado da estrutura da Abin para municiar Bolsonaro com discursos visando “desacreditar o processo eleitoral brasileiro”.
Ao final de sua fala, Paulo Renato foi repreendido pela ministra Cármen Lúcia, sobre a distinção entre “processo eleitoral auditável” e “voto impresso”; o advogado chegou a sinalizar com um “concordo” para a magistrada.
Defesa de Almir Garnier
Único chefe de Força a ser apontado pela PGR como quem colocou tropas à disposição de Bolsonaro, o ex-comandante da Marinha Almir Garnier foi defendido por Demóstenes Torres.
Cerca de 20% do tempo de fala foi utilizado pelo advogado para elogiar os ministros do STF.
Cristiano Zanin, presidente da Turma, foi chamado de “ídolo”. E Moraes, como um “homem que resolve problemas”.
Em sua sustentação, Demóstenes defendeu que o acordo de delação de Mauro Cid seja rescindido.
Para o advogado, os diversos depoimentos de Cid aos investigadores apontam que houve declarações “equivocadas ou omitidas”, e a PGR defender apenas uma “mitigação” da pena do delator é uma “jabuticaba”.
“Hoje, ou se homologa e aceita a delação, ou ela é rescindida. Nós não estamos pedindo a nulidade, estamos pedindo a rescisão da delação”, disse.
Defesa de Anderson Torres
Eumar Novacki, da defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, disse que seu cliente chegou a convocar uma reunião para desmobilizar acampamentos que se formaram em Brasília após a eleição de 2022, em frente a áreas militares.
Segundo o advogado, essa atitude não é compatível com “quem está tramando um golpe de Estado”.
Ainda de acordo com Novacki, Torres participou da transição entre os governos Bolsonaro e Lula (PT), “passando todas as informações e tudo que estava ao seu alcance para a equipe que assumia”.
Novacki pediu a absolvição de seu cliente, frisando, também, que ele teria demonstrado boa-fé com a Justiça ao disponibilizar documentos para as investigações.
“Anderson Torres entregou as senhas do seu telefone, senhas do seu e-mail, para demonstrar boa-fé”, declarou.
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB/RN) lançou a campanha temporária de recuperação de crédito, voltada à regularização financeira de anuidades vencidas no período de 2009 a 2024. A iniciativa prevê concessão de descontos , com prazos e condições facilitadas para pagamento.
A campanha terá duração de 90 dias e permitirá a renegociação de acordos preexistentes. Entre as condições, destacam-se: estar adimplente com a anuidade de 2025, e confissão de dívida para emissão de boletos.
As anuidades são a principal fonte de receita da Ordem, fundamentais para a manutenção das atividades institucionais, como salas de atendimento, casas da advocacia, central de prerrogativas, serviços da CAARN e para os investimentos voltados ao fortalecimento da advocacia em todo o estado.
A proposta aprovada está em conformidade com as normas do Provimento 111/2006, da Lei 12.514/2011 e do Provimento CFOAB nº 185/2018, demonstrando responsabilidade financeira e institucional.
Marília Almeida, diretora tesoureira da OAB/RN, explicou a importância do projeto. “A campanha representa um passo importante para fortalecer a saúde financeira da Seccional, respeitando a equidade e os princípios legais que regem nossa atuação. As anuidades são indispensáveis à manutenção e ao bom funcionamento da OAB/RN, e essa é uma oportunidade concreta de retomada e valorização da advocacia potiguar”, disse.
O presidente da OAB/RN, Carlos Kelsen, também comentou a importância da iniciativa. “A aprovação dessa campanha é um gesto de responsabilidade institucional e de diálogo com a advocacia. Sabemos das dificuldades enfrentadas por muitos colegas nos últimos anos, e queremos oferecer uma alternativa justa para regularização. Fortalecer a OAB é fortalecer toda a advocacia do Rio Grande do Norte”, avaliou o presidente.
Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou em audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado nesta terça-feira (2) que seria “o maior prazer da sua vida” realizar uma acareação junto ao magistrado.
A medida é utilizada na Justiça para confrontar duas ou mais pessoas com depoimentos contraditórios.
Tagliaferro foi chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE e chegou a ser denunciado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por violação de sigilo funcional, coação no curso do processo e outros dois crimes.
O caso foi anexado ao inquérito que apura o vazamento de conversas de servidores do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), divulgadas em reportagens do jornal Folha de S.Paulo.
De acordo com relatório da PF (Polícia Federal), Tagliaferro teria participado do vazamento. Ele nega as acusações. Após as investigações virem a tona, o ex-assessor deixou o país e se mudou para a Itália.
De acordo com o Ministério da Justiça, o pedido de extradição para o mesmo já foi encaminhado ao Itamaraty.
A fala de Tagliaferro acontece no mesmo período em que se inicia o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. O seu depoimento foi pedido pelo filho do ex-mandatário, senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que preside a Comissão.
“No horário do julgamento, vou estar ouvindo o ex-assessor de Alexandre de Moraes, o sr. Eduardo Tagliaferro, na Comissão de Seguranca Pública, do Senado, da qual sou presidente. Tagliaferro deve fazer mais denúncias sobre a milícia paralela de Moraes no TSE, usada para desequilibrar a disputa eleitoral em 2022 e favorecer Lula”, afirmou Flávio à CNN no dia anterior.
Eduardo Tagliaferro participa da Comissão por videoconferência.
O caso envolvendo Igor Cabral, que espancou companheira em elevador, ganhou novos desdobramentos no sistema prisional potiguar. Documentos revelam que oito policiais penais foram oficialmente notificados pela Corregedoria e precisam apresentar defesa por escrito no prazo de cinco dias úteis.
Os servidores são investigados por suposta omissão durante uma agressão sofrida por Igor Cabral já dentro da prisão. O procedimento é preliminar e tem caráter investigativo: após analisar as explicações apresentadas, a Corregedoria decidirá se arquiva o caso ou se abre um processo administrativo disciplinar, que pode resultar em punições.
O que pesa contra os policiais penais
De acordo com a notificação, os oito policiais penais listados nominalmente teriam falhado ao não impedir ou conter a violência sofrida por Igor Cabral dentro da unidade prisional. A Corregedoria agora busca entender por que não houve ação imediata para evitar o episódio.
O caso segue em fase de apuração interna e pode evoluir para sanções disciplinares, caso seja comprovada negligência por parte dos servidores.
Relembre o caso
Igor Cabral foi preso preventivamente em julho deste ano, após câmeras de segurança registrarem uma sequência de agressões contra a namorada dentro de um elevador, em Natal. As imagens, que mostravam dezenas de socos, repercutiram nacionalmente e levaram a Justiça a determinar sua prisão imediata.
Evento promovido pelo Professor Sérgio Lima no Teatro Riachuelo será realizado com patrocínio da Super A Formaturas, apoio da Clap Entretenimento e promoção da Rádio Clube FM Natal.
Estudantes potiguares e de outros estados terão a chance de participar gratuitamente do Aulão 2025 de Redação e Linguagens, que será realizado no próximo dia 14 de setembro, às 13h30, no Teatro Riachuelo Natal.
O evento, promovido pelo professor Sérgio Lima, contará com a participação especial da historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz, referência nacional na área de Humanidades e integrante da Academia Brasileira de Letras, professora sênior da USP e vencedora do Prêmio Jabuti Acadêmico de 2025.
O aulão é voltado para a revisão intensiva dos conteúdos cobrados no primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), com foco em redação e linguagens.
“Nosso objetivo é oferecer um momento de preparação estratégica e de estímulo intelectual para os estudantes que estão na reta final rumo ao Enem”, explica o professor Sérgio Lima.
Com mais de 5 mil estudantes impactados em edições anteriores, o evento se consolida como um dos maiores do país na área de preparação para o Enem.
Pela primeira vez, o Aulão 2025 será totalmente gratuito, graças ao patrocínio da Super A Formaturas e ao apoio da Clap Entretenimento. A produção é assinada pela Idearte Produções, e a promoção é da Rádio Clube FM Natal.
Com essa mudança, estudantes que adquiriram ingressos anteriormente poderão solicitar ressarcimento.
“As orientações sobre o reembolso estão sendo enviadas diretamente aos compradores por meio dos canais oficiais do curso Sérgio Lima Educação”, informou a organização.
Apesar da gratuidade, as vagas são limitadas e preenchidas por ordem de inscrição. Para garantir participação, os interessados devem se inscrever pelo WhatsApp: (84) 99674-7773.
Manifestantes contrários ao Jair Bolsonaro (PL) protagonizaram um bate-boca, nesta terça-feira (2/9), com apoiadores em frente ao condomínio do ex-presidente, no condomínio Solar de Brasília, no Jardim Botânico. A situação se deu em meio ao julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).
Nas imagens, é possível ver o momento que um dos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) discute com um morador, apoiador do ex-presidente, em frente à portaria do condomínio.
Em um determinado momento, um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se uniu aos integrantes do MSTS e passou a discutir com o morador, que confrontou dizendo “vem para cima para você ver”.
O advogado do tenente-coronel Mauro Cid, Jair Alves Pereira, afirmou durante o julgamento da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF) que o militar “pediu baixa” do Exército. A expressão se refere à saída do militar da atividade nas Forças Armadas, o que significa uma aposentadoria antecipada. Segundo o defensor, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, de 46 anos, “não tem mais condições psicológicas” de continuar a atuar após virar delator no processo.
O anúncio do pedido de desligamento de Cid ao Exécito ocorreu enquanto o advogado defendia a validade do acordo da delação premiada firmado por seu cliente. Os benefícios concedidos a Cid foram colocados em xeque pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que viu omissões nos depoimentos prestados ao longo do processo.
— Se ele dá sustentação e dinâmica dos fatos, e dá, por que ele não teria os benefícios que ele ajustou? Não seria justo que o Estado, agora, depois de fazer tudo isso, depois de ele estar com cautelar diversa da prisão por mais de dois anos, afastado de suas funções. Inclusive, agora, pediu baixa do Exército, porque não tem mais condições psicológicas de continuar como militar — disse o advogado.
Questionado, o Exército confirmou ter recebido o pedido, no qual Cid tenta ir para a reserva, preservando alguns benefícios, como o salário de militar. Pelas regras da Força, essa solicitação é permitida para quem tem mais de 20 anos de serviço prestado. O “pedido de baixa”, contudo, precisa ser analisado por uma comissão, que não tem prazo para responder. Só então, é submetido ao Comando do Exército, que é quem dá a palavra final.
Se for aceito, o militar não tem mais direito a casa funcional. Também não pode ser mais promovido, encerra sua carreira na ativa, porém, pode ter outro emprego. Mantém o plano de saúde e salário, de acordo com a cota proporcional aos tempo prestado na ativa.
A carreira militar do tenente-coronel ficou congelada durante a tramitação da ação penal que ele responde STF. Nessa condição, Cid não poderia ser promovido e o seu nome foi retirado da lista de promoção por antiguidade ou merecimento. Ele ainda poderia responder por crime militar devido aos fatos analisados.
Cid não pode ser transferido para outras localidades, realizar cursos, concorrer a missões no exterior e exercer cargo de comando. Normalmente, militares que viram réus podem cumprir expediente normalmente. Cid, contudo, está afastado do serviço por decisão judicial.
Cid integra a turma da Academia Militar das Agulhas Negras de 2000, que no ano passado entrou no rol de promoções a coronel. O tenente-coronel, contudo, teve a progressão na carreira vetada pelo atual comando da Força.
O governo federal apresentou nesta terça-feira (2) o modelo que o Ministério dos Transportes planeja para retirar a obrigatoriedade da autoescola no processo de emissão da CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Eis o passo a passo para a habilitação sugerido pelo Ministério:
Candidato abre o processo no Senatran ou no Detran e escolhe a modalidade de curso técnico, que pode ser feito EAD (Ensino a Distância), na plataforma do Senatran, em uma autoescola ou Escola Pública de Trânsito;
Com o certificado em mãos, o candidato vai ao Detran para coletar a biometria e pagar as taxas;
Em seguida, realiza os exames médicos e a avaliação psicológica e, se aprovado, faz a prova teórica;
Caso sinta necessidade, pode realizar aulas práticas em via pública, acompanhado de um instrutor (autônomo credenciado ou na própria autoescola);
Por fim, realiza a prova prática de direção veicular.
O ministério não apresentou mais detalhes.
O assunto entrou em debate no final de julho de 2025, quando o ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia acabar com a obrigatoriedade da autoescola para a obtenção da CNH.
Para obter a CNH, o candidato precisa cumprir ao menos 45 horas-aula teóricas e 20 horas-aula práticas em autoescolas credenciadas. Há ainda a exigência de aulas noturnas e em simulador de direção, em alguns Estados. O governo argumenta que essas obrigações elevam o custo do processo sem garantir, necessariamente, melhor qualidade no aprendizado.
O objetivo, segundo o ministro disse à época, é reduzir os custos para tirar a carteira de habilitação no Brasil, calculados em valores de R$ 3.000 a R$ 4.000, a depender do Estado.
“O Brasil é um dos poucos países no mundo que obriga o sujeito a fazer um número de horas-aula para fazer uma prova […] A autoescola vai permanecer, mas em vez de ser obrigatória, ela pode ser facultativa”, disse o ministro em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, na qual fez o anúncio pela 1ª vez.
No anúncio do plano, o ministro também afirmou que a proposta já está pronta e será levada ao presidente para aprovação. Se sancionada, o condutor poderá aprender a dirigir de formas alternativas, mas continuará sendo obrigado a ser aprovado nas provas técnica e prática.
Isso significa que o processo de aprendizagem será regulamentado, porém, com menos obrigações. O candidato poderá decidir quantas horas de aula julga que precisa e se prefere contratar os serviços de uma autoescola ou de um instrutor autônomo credenciado, que não necessariamente estaria vinculado a uma empresa.
Associações manifestaram preocupação com a proposta, afirmando que a medida pode comprometer a formação de motoristas e colocar em risco a segurança viária.
Se já acontece acidentes no trânsito, imagine agora sem a obrigatoriedade da Autoescola. Vai ser um salve-se quem puder nas ruas das grandes cidades. É retrocesso total e ninguém diz nada. Alô Ministério Público Federal.
A cúpula da federação União Progressista, dos partidos União Brasil e PP, decidiu nesta terça-feira (2) que todos os filiados das siglas devem sair do governo Lula (PT). A informação foi confirmada por seis lideranças dos partidos. Isso significa, portanto, que deverão deixar os cargos os ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo), deputados federais licenciados pelo PP e pelo União Brasil, respectivamente.
A federação também decidiu apoiar um projeto de anistia a Jair Bolsonaro (PL). O anúncio será feito na tarde desta terça (2), dia do início do julgamento do ex-presidente. A ideia, segundo pessoas que acompanham as conversas, é que essa anistia seja geral para todos os envolvidos nos ataques golpistas do 8 de Janeiro, mas mantenha a inelegibilidade de Bolsonaro.
De acordo com relatos, Sabino e Fufuca terão um prazo para deixar o governo —a ideia é que isso ocorra até o fim do mês. Os presidentes das duas legendas, Antonio Rueda e Ciro Nogueira, respectivamente, reuniram-se na manhã desta terça com aliados para tratar do tema.
A decisão, no entanto, abre brecha para que indicações de políticos desses partidos continuem na Esplanada. O União Brasil tem apadrinhados em mais dois ministérios: Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Frederico de Siqueira Filho (Comunicações).
Os dois chegaram aos cargos pelas mãos do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), considerado um dos principais aliados do Planalto no Congresso hoje, e deverão permanecer nas pastas. Alcolumbre também indicou o nome do presidente da Codevasf, Lucas Felipe de Oliveira.
O PP tem o comando da Caixa Econômica Federal, com Carlos Vieira. Ele foi indicado pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e também deverá permanecer no cargo.
A decisão do desembarque ocorre uma semana após o presidente da República ter cobrado fidelidade dos ministros do centrão em reunião ministerial e sugerido que eles deixassem o governo se não se sentissem confortáveis em defender a gestão petista.
As declarações aumentaram a pressão interna pela saída —algo que já era defendido por Rueda e Ciro, mas encontrava resistência entre os integrantes das legendas pela entrega dos cargos. Além dos postos na Esplanada, as duas siglas têm indicados em cargos federais nos estados.
Declarações de Lula geraram mal-estar entre integrantes dos dois partidos
No encontro na semana passada, Lula se dirigiu aos ministros do União Brasil e do PP para cobrar que eles se posicionem durante atos de oposição organizados por seus partidos, citando o evento de homologação da federação União Progressista na semana passada que contou com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Tarcísio é apontado como possível adversário do petista na eleição presidencial no próximo ano.
Ainda na reunião, ao falar dos laços com seus ministros, Lula disse que não tinha a pretensão de ser amigo de Rueda. Ele afirmou que não gosta do dirigente partidário e que a recíproca também é verdadeira. O presidente também citou Ciro Nogueira, lembrando que ele foi ministro da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL) e dizendo que o senador não tem votos para se reeleger no estado no próximo ano.
As declarações geraram mal-estar entre integrantes dos dois partidos e levaram o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto (BA), a pautar o desembarque do governo em reunião da executiva nacional da sigla prevista para ocorrer nesta quarta (3).
Segundo relatos, Ciro Nogueira também se queixou a aliados do que enxergou ser atuação do governo federal por trás de ataques que ele recebeu nas redes sociais nos últimos dias e sobre suposta ligação dele com alvos de megaoperação contra o crime organizado deflagrada na última semana. O senador rechaça qualquer relação e diz ser alvo do “gabinete de ódio da campanha de reeleição do presidente Lula” em vídeo compartilhado nas redes sociais.
Nos últimos dias, tanto Fufuca quanto Sabino pediram ajuda a aliados para tentar distensionar o clima e evitar a saída deles do governo. Isso porque os dois têm pretensões de concorrer ao Senado no próximo ano e planejavam ter o apoio de Lula (Fufuca pelo Maranhão e Sabino pelo Pará). Os dois foram indicados à Esplanada pela bancada dos respectivos partidos.
Apesar de comandar os quatro ministérios e a Caixa, União Brasil e PP têm atuado fortemente pela escolha de Tarcísio para concorrer à Presidência no próximo ano.
O possível desembarque das duas legendas tem potencial de ampliar a instabilidade do Executivo no Congresso, num momento em que o Planalto aposta na aprovação de projetos para reverter queda de popularidade da gestão petista. Nesse cenário, o governo veria reduzida sua base oficial para 259 deputados, apenas dois a mais do que a metade, agravando o atual cenário de dificuldades no Congresso.
Dias melhores virão, tá chegando a hora da virada, o presidente da república eleito em 2026, será Michelle Bolsonaro ou Tarcísio Gomes de Freitas.
Quem viver verá!
Pesquisa do Instituto Consult, divulgada nesta terça-feira (2) mostra o cenário atual da eleição proporcional para deputado federal no Rio Grande do Norte. Foram entrevistados 1.700 eleitores, entre os dias 21 e 23 de agosto nas 12 regiões do estado.
O nome mais citado foi o de Natália Bonavides (1,82%), seguida por General Girão (1,53%) e por Benes Leocádio e João Maia, ambos com 1,8%, e na sequência Robinson Faria (0,94%).
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