Depois da janta, antes de dormir ou logo de manhã, para começar bem o dia? Nada disso! De acordo com a médica especialista em hormônios Alisa Vitti, a melhor hora para fazer sexo é bem no meio da tarde, por volta das 15h.
Se você tem um emprego convencional, a tarefa fica mais difícil, mas Vitti descobriu que é nesse horário que acontecem os picos de hormônio – portanto, vale a pena aproveitar os finais de semana.
A melhor parte? De acordo com as pesquisas da médica norte-americana, o horário é bom tanto para mulheres quanto para homens – para casais héteros, essa é a combinação perfeita!
Segundo os estudos, apesar dos homens apresentarem melhor desemprenho antes do meio dia, é no meio da tarde que eles têm mais tesão (graças a esse pico de hormônio), assim como as mulheres.
Além da hora do dia, Vitti abordou em suas pesquisas um fator que já é velho conhecido das mulheres: a qualidade do sexo depende também do nosso calendário menstrual.
Ela acredita que o “melhor sexo do mundo” acontece cerca de dez dias após a ovulação, “quando as mulheres experimentam um surto de estrogênio e testosterona que faz com que seu desejo suba rapidamente”, explicou à “Women’s Health”.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deixou claro que acredita que o regime de Nicolás Maduro na Venezuela está com os dias contados. Em entrevista ao programa “60 Minutes”, da CBS, neste domingo (2), Trump evitou detalhar se os EUA planejam alguma ação militar, mas jogou um alerta que não passou despercebido, segundo informações da CNN.
Questionado sobre a possibilidade de Maduro perder o poder, Trump foi direto: “Eu diria que sim. Acho que sim”. Quando pressionado sobre relatos de ataques dentro do país, o presidente americano se esquivou: “Não estou dizendo que é verdade ou mentira” e reafirmou que não vai antecipar nenhuma medida militar.
Mais cedo, Trump também descartou a ideia de uma guerra aberta com a Venezuela, mesmo após os Estados Unidos reforçarem a presença militar na costa venezuelana. “Duvido. Não acho que vá acontecer”, afirmou, tentando minimizar o temor de conflito direto.
Nos últimos meses, a marinha americana intensificou operações contra embarcações acusadas de tráfico de drogas em águas internacionais, mantendo a pressão sobre Maduro. A mensagem de Trump deixa claro: o regime venezuelano está na mira, mas os Estados Unidos jogam com cautela, entre o aviso e a ameaça silenciosa.
A música potiguar vai pegar fogo! O Festival MPB84 2025 revelou os 16 finalistas do seu tradicional Concurso de Bandas, consolidando-se como uma vitrine de peso para talentos do RN, novos e veteranos.
Nesta edição, o festival bateu recorde: 106 inscrições de compositores, intérpretes e instrumentistas de todo o estado. Depois da curadoria artística, foram selecionadas 16 músicas — quatro a mais do que o edital previa — com 22 compositores finalistas representando oito cidades: Natal, Parnamirim, Touros, Macaíba, João Câmara, Caicó, São Gonçalo do Amarante e Jardim do Seridó.
O repertório é uma verdadeira festa nordestina: forró, xote, baião e outros ritmos típicos prometem mostrar toda a riqueza e autenticidade da cultura local. Cerca de 70 músicos subirão ao palco na grande final, marcada para terça-feira (4), às 18h30, no Solar Bela Vista, em Natal. A entrada é gratuita, mas pede 1kg de alimento não perecível.
O grande vencedor garante um show especial na Arena das Dunas, ao lado de atrações nacionais, colocando a música potiguar no mesmo palco que grandes nomes do país. “O festival reafirma o papel de descobrir e valorizar nossos talentos. Chegamos à 4ª edição com participação cada vez maior, e a final é sempre momento de celebração e reconhecimento da cena musical do RN”, afirma Marcelo Veni, diretor artístico do Concurso de Bandas.
Finalistas da Edição Regional 2025 – em ordem alfabética:
A Chuva – Almir Felipe (Touros)
A Fé do Sertanejo – Alfredo Neto (Macaíba)
É Desse Lugar Que Eu Sou – Janilson Moura (João Câmara)
E Viva o Forró – Selminha Ferrari (Parnamirim)
Essa Saudade Não Me Deixa – Vlad Formiga (Natal)
Europa Nordestina – Ivando Monte / Luizinho Dantas (Natal)
Fogo Central – Chiquinho da Fé (Caicó)
Forró da Sexta – Leonardo Pinheiro / Alexandre Lacerda (Natal)
Fuleragem – Pablo Jones Souza Amorim (São Gonçalo do Amarante)
Magia, Forró e Poesia – Cristovão Cabral / Jajá do Forró (Parnamirim)
Nó Cego – Rafael Barbosa / Yasmin Martins (Natal)
Oi D’água da Pedra – Julhin de Tia Lica / Mariano da Silva (Jardim do Seridó)
Pôr do Sol Potengi – Itanildo Medeiros (Natal)
Rapadura – Du7 (Natal)
Sabe nem o que Falar – Jane Cortez / Khrystal (Parnamirim)
Sertão Felicidade – Rick Ricardo / Fernandinho Régis (Natal)
Serviço:
Final do Concurso de Bandas – Festival MPB84
Data: Terça-feira, 4 de novembro de 2025
Horário: 18h30
Local: Solar Bela Vista – Natal/RN
Entrada: 1kg de alimento não perecível
O RN desperdiçou 21% da energia eólica e solar que produziu em 2025. Isso mesmo: enquanto o estado lidera o país em geração de energia renovável, 6.897 GWh foram literalmente jogados fora nos primeiros nove meses do ano, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgados pelo Novo Notícias. O termo técnico é “curtailment”, mas pode chamar de desperdício, falha estrutural e política em um só pacote.
O problema é claro: a rede elétrica não aguenta o crescimento da geração limpa. Entre 2022 e 2025, mais de 65% dos cortes ocorreram por falhas elétricas. Especialistas alertam: sem infraestrutura adequada, projetos ficam ameaçados e toda a cadeia de energia renovável na região Nordeste sofre.
O presidente do Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE), Darlan Santos, explicou que o Nordeste precisa deixar de ser só gerador e virar também consumidor inteligente de energia limpa, atraindo indústrias e investimento.
Para tentar frear o caos, o recente Leilão de Transmissão 4/2025 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do último dia 31 de outubro, promete R$ 805 milhões em obras no RN, gerando 2.299 empregos e reforçando a rede com subestações estratégicas, como a 500 kV Açu III e João Câmara III. Mas, para especialistas, é um remendo tardio diante de tanto desperdício e da insegurança jurídica que ameaça investimentos.
O paradoxo do RN é cruel: líder em energia eólica, com 412 empreendimentos e 12,2 GW de potência instalada, o estado vê sua “riqueza limpa” escorrer pelo ralo. Enquanto isso, o resto do Brasil avança com integração e consumo estratégico, e governadores e presidentes parecem apenas assistir o prejuízo crescer.
Mesmo atrás das grades, o homem apontado como um dos responsáveis pela morte do prefeito de João Dias seguia dando as ordens de dentro da cadeia, segundo a Polícia Civil do RN. Preso no Paraguai e custodiado em Foz do Iguaçu (PR), ele continuava comandando um grupo criminoso que praticava extorsões e ameaças no RN e em outros estados.
Na última quinta-feira (30), a Polícia Civil do RN, com apoio das equipes de São Paulo, deflagrou uma operação que prendeu três suspeitos de integrar a quadrilha. O líder, já preso, teve novo mandado de prisão preventiva cumprido.
Os outros dois, de 23 e 29 anos, foram capturados em Patu (RN) e em São Paulo. De acordo com as investigações, eles eram os “braços” do chefe: cobravam, ameaçavam e repassavam o dinheiro sujo arrecadado pelo grupo.
Mesmo detido, o criminoso seguia determinando quem extorquir e quanto cobrar, com o objetivo de financiar suas despesas pessoais e manter as atividades da organização.
O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) está entre os oito Estados do país onde há mais funcionários em cargos de confiança do que servidores efetivos, segundo levantamento da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Ministérios Públicos Estaduais (Fenamp). No RN, 50,81% dos postos do órgão são ocupados por comissionados.
O estudo aponta que a prática, comum em várias unidades do Ministério Público, fere o princípio constitucional do concurso público, já que os cargos de confiança deveriam ser restritos a funções de chefia e assessoramento. A Fenamp enviou o levantamento ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), pedindo medidas para limitar o número de comissionados.
Além do Rio Grande do Norte, os Ministérios Públicos com maior proporção de servidores sem concurso são os de Mato Grosso (65,28%), Santa Catarina (65,07%), Paraná (64,82%), Piauí (64,47%), Rio de Janeiro (53,81%), Goiás (51,61%) e Paraíba (50,07%).
Em contraste, os Estados com menor número de cargos de confiança são São Paulo (2,64%), Amazonas (22,02%), Minas Gerais (22,26%), Rondônia (24,02%) e Espírito Santo (28,22%).
O levantamento também revelou salários acima do teto constitucional em alguns MPs. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, há cargos comissionados que chegam a R$ 47,5 mil, ultrapassando o limite de R$ 46,4 mil, equivalente à remuneração de ministros do STF. Outros Estados com altos salários são Rio Grande do Sul (R$ 41 mil), Mato Grosso (R$ 31 mil), Amazonas (R$ 29,5 mil) e Pará (R$ 27,5 mil).
A Fenamp, com apoio da Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público (Ansemp), fez três pedidos principais ao CNMP:
Limitar os cargos de confiança a no máximo 50% do total de efetivos em cada MP;
Garantir que pelo menos metade desses cargos sejam ocupados por servidores de carreira;
Proibir o uso de cargos comissionados em funções técnicas, operacionais ou burocráticas.
A entidade argumenta que a predominância de comissionados enfraquece a transparência e compromete a independência funcional do Ministério Público, que deve ter base técnica e concursada.
Enquanto o Rio de Janeiro trava a mais letal operação policial de sua história contra o Comando Vermelho (CV), o Primeiro Comando da Capital (PCC) se fortalece do outro lado do país, com apoio internacional. Um vídeo exclusivo obtido pela coluna revela Sebastián Marset, um dos traficantes mais procurados do planeta, reunido com lideranças do PCC e fazendo ameaças diretas a rivais e forças policiais. Ele ameaça guerra na fronteira do Brasil.
A gravação teria sido feita no fim de semana, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, onde Marset mantém sua base de operações. No vídeo, ele aparece portando um fuzil e cercado de aliados armados, diante de bandeiras e símbolos que remetem ao PCC e à atuação do grupo também no Paraguai.
Segundo a apuração da coluna da jornalista Mirelle Pinheiro, do Metrópoles, estavam presentes criminosos identificados como Patric Velinton Salomão, o Forjado, Pedro Luiz da Silva Soares, o Chacal e Sérgio Luiz de Freitas Filho, Mijão, apontados como integrantes da chamada liderança das ruas do PCC.
“Estamos prontos para a guerra”
Na gravação, Marset debocha das tentativas de localização e ameaça o Estado:
“Vocês ficam dizendo onde a gente está… Hoje posso estar aqui, amanhã no Paraguai, outro dia na Bolívia, outro na Colômbia. Onde for, estamos preparados para fazer guerra com quem for, com o Colla, com a polícia. Não ligo para ninguém.” E finaliza com um alerta: “Melhor sermos amigos que inimigos. Quem escolhe a guerra com a gente não se dá bem”.
A fala faz referência direta a Erlan “El Colla” García López, ex-aliado de Marset e considerado atualmente um dos seus principais rivais. Investigações indicam que Marset teria sequestrado Colla recentemente, detonando uma disputa violenta entre facções na Bolívia.
Quem é Sebastián Marset
Conhecido como El Jugador, o Jogador, o uruguaio de 34 anos é tratado por agências internacionais como um dos maiores chefes do narcotráfico na América do Sul.
Ele está no topo da lista vermelha da Interpol e é procurado pela DEA (EUA). Agora, tornou-se parceiro estratégico do PCC.
Marset é acusado de: • Enviar mais de 16 toneladas de cocaína pura da Bolívia para a Europa; • Comandar uma rede milionária de lavagem de dinheiro com empresas de fachada; • Corromper instituições nos três países em que atua;
• Financiar e ordenar homicídios ligados a disputas do tráfico.
A estrutura do cartel já foi parcialmente revelada em operações internacionais que apreenderam:
13 aviões
80 caminhões usados no transporte internacional
Sete embarcações
+5 mil cabeças de gado
10 toneladas de cocaína puríssima
US$ 1 milhão em joias
Marset chegou a comprar um time de futebol na Bolívia, no qual atuava em campo como atleta profissional, sob identidade brasileira falsificada.
Aliança com o PCC
A parceria com o PCC foi consolidada após anos de convivência com integrantes da facção na prisão Libertad, no Uruguai. Após ser solto, o cartel uruguaio tornou-se um braço logístico do PCC na rota Bolívia–Brasil–Paraguai–Europa.
Autoridades brasileiras monitoram o avanço da facção nas fronteiras enquanto o Rio enfrenta o CV em seu maior reduto.
Guerra em três países
O poder de Marset se sustenta também na eliminação brutal de rivais. Em agosto, três europeus ligados à máfia dos Bálcãs foram sequestrados, torturados e executados em Santa Cruz, crime atribuído ao grupo do uruguaio.
Antes, no Paraguai, um tenente-coronel do Exército foi executado por pistoleiros após combater a corrupção dentro de presídios em que o PCC atua.
Mulher de Marset está presa
A esposa do traficante, Gianina García Troche, foi extraditada da Espanha e cumpre pena por tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e associação ao tráfico.
A prisão de Gianina, segundo investigadores, ampliou o cerco internacional contra o cartel.
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) antecipou em uma semana o julgamento da denúncia oferecida pela PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Inicialmente, a análise do caso ocorreria entre os dias 21 de novembro e 1º de dezembro, em plenário virtual.
Contudo, menos de uma hora depois da divulgação, a data foi atualizada para o período entre 14 e 25 de novembro.
O parlamentar é acusado do crime de coação, devido à sua atuação nos Estados Unidos. Os ministros do colegiado vão decidir se ele deve ou não virar formalmente réu em uma ação penal.
De acordo com a PGR, Eduardo e o blogueiro Paulo Figueiredo atuaram para constranger o Poder Judiciário brasileiro e colocar obstáculos ao avanço das investigações sobre a trama golpista.
Na sexta-feira, a DPU (Defensoria Pública da União) enviou ao Supremo a defesa de Eduardo, que optou por não constituir advogado próprio. O órgão pediu a rejeição da acusação.
De acordo com a DPU, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, “não comprova que o denunciado tenha efetivo poder de decisão sobre atos soberanos dos Estados Unidos”, como as sanções aplicadas ao Brasil.
O ex-ajudante de ordens da Presidência da República, Mauro Cid, teve a tornozeleira eletrônica retirada nesta segunda-feira (3). A remoção vem após a conclusão do julgamento da trama golpista especificamente em relação a Cid – outros réus ainda aguardam a análise de recursos apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Na última quinta-feira (30), o ministro Alexandre de Moraes, relator do tema no STF, determinou o início do cumprimento por Cid da pena por tentativa de golpe de Estado.
Delator do esquema golpista, Cid recebeu a pena mais leve entre os condenados pela Primeira Turma do STF. O colegiado fixou a punição em 2 anos de reclusão em regime aberto, com o cumprimento de medidas cautelares.
Diferente dos demais condenados no caso, Cid não apresentou recursos – os chamados embargos de declaração – contra a sentença definida em setembro pela Primeira Turma do STF.
O início do julgamento destes recursos está marcado para esta semana.
Mauro Cid deve tirar 60 dias de férias do Exército a partir desta terça-feira (4). Ele aguarda que o Exército analise um pedido de aposentadoria.
Medidas cautelares
Entre as medidas determinadas por Moraes, Cid também terá que cumprir recolhimento domiciliar no período noturno (entre 20h e 6h) e integralmente nos finais de semana.
Proibição de portar armas;
Proibição de utilização de redes sociais;
Proibição de se comunicar com condenados e investigados pela trama golpista.
O militar tinha planos de se mudar para os Estados Unidos com a família, mas Moraes manteve a proibição de se ausentar do país.
O ministro também determinou que seja levantando por quanto tempo Mauro Cid ficou preso de forma provisória para que esse período seja abatido da pena. Ao longo da investigação, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi preso duas vezes, mas por menos de seis meses.
A defesa do militar pediu que seja descontado o período em que ficou com medidas cautelares, o que poderia gerar a extinção das cautelares. Esse pedido ainda vai ser analisado pelo relator, Alexandre de Moraes.
O governador do Rio, Cláudio Castro, atua há pelo menos seis meses junto à gestão de Donald Trump para que os Estados Unidos classifiquem o Comando Vermelho como organização narcoterrorista, o que permitiria aplicar sanções semelhantes às impostas a grupos como o Tren de Aragua (Venezuela) e os Los Zetas (México). A informação é do blog da jornalista Malu Gasper, do O Globo.
O governo Lula é contra a medida, por temer impactos econômicos e diplomáticos — como sanções a empresas, bancos ou até à União, caso Washington entenda que o Brasil não combate o crime organizado com rigor suficiente. A preocupação é que a mudança sirva de pretexto para uma interferência americana no território brasileiro, a exemplo do que ocorre na Venezuela.
Castro e outros governadores de direita querem incluir essa classificação em uma emenda ao projeto de lei antifacção que o Planalto enviará ao Congresso. Em janeiro de 2025, o governo do Rio entregou à embaixada dos EUA um relatório confidencial intitulado “Análise Estratégica: Inclusão do Comando Vermelho nas listas de sanções e designações dos EUA”. O documento argumenta que o CV cumpre os critérios para sanções econômicas, bloqueio de ativos e designação terrorista, o que facilitaria extradições, cooperação internacional com órgãos como Interpol, DEA, FBI e ONU, e sanções a empresas e aliados econômicos ligados à facção.
Esse último ponto é visto com preocupação pelo Planalto, que teme que a medida afete bancos brasileiros e trave transações internacionais, caso os EUA apontem ligações com o CV sem provas sólidas. Um auxiliar de Lula classificou a proposta como “tremenda irresponsabilidade”.
O tema ganhou força após visita ao Brasil, em maio, do assessor do Departamento de Estado americano David Gamble, que discutiu sanções e combate a organizações criminosas. Nenhum representante da Polícia Federal aceitou se reunir com ele, já que a PF é a responsável pelos acordos internacionais sobre crime organizado.
Pouco depois, Castro esteve na sede da DEA, em Nova York, para buscar um acordo direto com o órgão. A megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha e o envio do projeto de lei antifacção ao Congresso reacenderam o debate, e governadores alinhados à direita pretendem pressionar pela nova classificação nas próximas semanas.
O governo Lula (PT) gastou cerca de R$ 1 milhão em impulsionamento de seis posts no Facebook e Instagram entre 29 de outubro e 3 de novembro, segundo dados da Meta Ad Library.
As publicações destacam ações do governo na área de segurança pública e foram lançadas logo após a megaoperação policial no Rio, que deixou 121 mortos.
Foco da campanha
As postagens exaltam o uso de inteligência no combate ao crime organizado, em contraste com operações violentas como as do Complexo da Penha e do Alemão. O governo também promoveu a PEC da Segurança Pública e o PL Antifacção, propostas que buscam integrar forças policiais e endurecer o combate às facções criminosas.
Valores dos impulsionamentos
O impulsionamento mais caro custou entre R$ 600 mil e R$ 700 mil.
Outros variaram de R$ 150 mil a R$ 175 mil, R$ 100 mil a R$ 125 mil, R$ 70 mil a R$ 80 mil e R$ 15 mil a R$ 20 mil.
Alguns posts foram impulsionados mais de uma vez para ampliar o alcance.
Conteúdo dos posts
O primeiro vídeo, publicado em 29 de outubro, critica operações violentas e defende “mais inteligência e menos sangue”.
O segundo post, de 30 de outubro , divulga a PEC da Segurança Pública, prometendo operações mais eficientes e com menos risco à população.
O terceiro, de 31 de outubro, apresenta o PL Antifacção, afirmando que “facções criminosas oprimem moradores e destroem famílias”.
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