Interlocutores do setor de petróleo e gás natural do RN ouvidos pela TRIBUNA DO NORTE apontam que o aumento registrado é um indicativo considerável, embora com potencial de ser ainda maior nos próximos anos. A título de exemplo, no auge da produção, a Petrobras chegou a produzir 117 mil barris de óleo por dia, maior número atingido desde o final da década de 70, quando a estatal iniciou suas atividades no Estado. Vale salientar que o setor também vive a expectativa do leilão de campos de petróleo em águas profundas na Margem Equatorial, com o Rio Grande do Norte podendo ser contemplado com vários campos.
Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec-RN), em 2018 os produtores independentes respondiam por apenas 5% da produção em terra de petróleo e gás no Estado, com uma média de 2,35 Mboe/dia de Petróleo e 0,17 Mboe/dia de Gás Natural. Sete anos depois, sendo responsáveis por 100% dessa produção, a média atinge 32,45 Mboe/dia de petróleo e 6,75 MBoe de gás. O aumento é expressivo e chega a aproximadamente 1.280,71% na produção de petróleo e 3.853,17% na de gás natural pelos produtores independentes.
Dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do RN (Sedec-RN) apontam que foram investidos R$ 2 bilhões no Estado em Capex (capital expenditure ou, em português, despesa de capital) pelas produtoras nesse intervalo de cinco anos. O número pode ser ainda maior até 2029, podendo chegar a um patamar de R$ 5 a 6 bilhões. Segundo o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Estado, Hugo Fonseca, os números são animadores, uma vez que mostram a retomada de um setor que antes viveu um período de estagnação com a paralisação de investimentos por parte da Petrobras.
“De 2016 a 2022, tivemos praticamente uma estagnação de investimentos no Estado, principalmente porque a Petrobras deixou de investir na produção do RN. Com a chegada desses produtores independentes a partir de 2020 e o início da venda dos campos, com a chegada da PetroReconcavo, a 3R que hoje é a Brava, entre outras, eles chegaram com capacidade de investimento para poder retomar a operação e consequentemente aumentar a produção de petróleo no RN. Houve um incremento de investimentos a partir deste ciclo, a partir de 2019”, explica.
Produtoras
Atualmente, a maior produtora no Estado é a Brava Energia, que assumiu ativos da 3R após uma fusão no mercado de petróleo nos últimos meses. Em abril, por exemplo, a Brava foi responsável por 24,7 mil barris/dia no Estado, respondendo à quase totalidade da produção nos campos do RN. Em fevereiro, a produção onshore já havia atingido recorde com uma média de 35,4 mil barris de óleo equivalente.
“Esse marco foi possível graças aos programas de revitalização dos campos onshore realizados em 2024”, aponta Jorge Boeri, diretor de operações onshore da Brava Energia.
Ainda de acordo com Boeri, para os próximos 12 a 24 meses, a maior parte dos investimentos planejados para os campos onshore estão relacionados a incremento de produção e/ou compensação do declínio natural dos campos, propiciando à companhia enorme flexibilidade para antecipar ou postergar investimentos. A Brava gerou R$ 475 milhões em ICMS e royalties em 2024.
A PetroReconcavo, proprietária da Potiguar E&P, segunda maior produtora independente do Estado, afirma que produziu uma média de 13,3 mil barris de óleo equivalente no primeiro trimestre de 2025 e aponta que os planos são de expandir a produção.
“Estamos com 13,3 mil boe/dia de produção e, sim, o plano é aumentar a produção. Este resultado, especificamente, reflete o aumento de 1% na produção de óleo”, cita a PetroReconcavo em nota enviada à TN. Juntando ativos no RN e na Bahia, a PetroReconcavo disse ter gerado R$ 796 milhões em royalties e ICMS.
Produção poderia ser maior, diz Redepetro
A produção de petróleo no Rio Grande do Norte por parte dos produtores independentes poderia ser ainda maior, segundo avaliação de José Nilo Alves, presidente da Associação de Empresas Fornecedoras de Bens e Serviços para a Cadeia de Petróleo, Gás, Petroquímica e Energia do RN (Redepetro-RN). Ele vê como positiva a chegada de produtores independentes no Estado, mas aponta que os licenciamentos ambientais seguem sendo um entrave no setor.
“As produtoras independentes estão buscando viabilizar, por menor que seja o resultado financeiro, a extração do óleo. No momento que eles adquiriram eles vieram com uma programação de crescimento ousada, ou seja, eles queriam fazer as coisas em velocidades maiores em termos de perfuração. Nisso veio o entrave, que é a demora e letargia nas licenças ambientais. Algumas razões foram colocadas para justificar, dentre as quais o Idema com quadro de funcionários reduzido. Isso impactou muito. O pessoal ficou precisando perfurar para aumentar a produção e ter um equilíbrio financeiro pelo investimento realizado. O órgão ambiental está lento, mas tem melhorado aos poucos”, explica.
Ainda segundo José Nilo, a cadeia tem se beneficiado com o retorno das explorações petrolíferas no Estado, gerando emprego, renda e royalties para o RN. Prova disso são os repasses de royalties ao RN, que somaram aproximadamente R$ 173,9 milhões, sendo R$ 106,7 milhões para os municípios e R$ 67,2 milhões ao Estado no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 26,23% se comparado ao mesmo período de 2024. Nilo cita ainda que o mercado está aquecido e que a cadeia tem se movimentado cada vez mais com a chegada das produtoras independentes.
Desinvestimentos
Iniciado pela Petrobras em 2012, o plano de desinvestimentos afetou diretamente o RN. A estatal passou a focar seus recursos na produção de petróleo em águas profundas, no chamado pré-sal. No RN, os campos de petróleo existentes são em terra (onshore) e em águas rasas (offshore). A estatal justificou à época que o volume de petróleo produzido em campos terrestres não era mais vantajoso para a companhia. A título de exemplo, um único poço de pré-sal produz 50 mil barris/dia, mais do que toda a produção em terra atualmente no RN. Com isso, entre 2012 e 2018 os investimentos da companhia no RN caíram R$ 931 milhões e 6,9 mil postos de trabalho foram cortados.
Novos investimentos e mais produção no RN
Com os produtores independentes assumindo de vez os campos em terra que outrora foram da Petrobras, as perspectivas são otimistas para novos investimentos e aumento da produção. Em vários dos campos de petróleo em terra no Estado, muitos deles estavam com produções paralisadas e sem manutenção. O retorno, portanto, é gradativo, segundo especialistas.
“A presença de empresas independentes no Rio Grande do Norte, como a Brava, é, sem dúvidas, benéfica para a região como um todo. A Brava é uma companhia disposta a investir na recuperação de campos maduros do Estado com o objetivo de incrementar sua produção, eficiência e rentabilidade. Por meio da otimização e da revitalização desses ativos e da gestão eficiente do nosso portfólio em terra, maximizamos a geração de valor e fortalecemos a segurança energética do país. A atuação de empresas independentes leva investimentos robustos e ajuda o Rio Grande do Norte a manter sua posição de maior produtor de petróleo em terra no Brasil”, disse Jorge Boeri, diretor de operações Onshore da Brava.
Segundo especialistas, mesmo com os investimentos previstos por parte das produtoras independentes nos próximos anos e as possibilidades otimistas de aumento da produção, ainda não há certeza se esses produtores conseguirão atingir os índices recordes da Petrobras no Estado, que foi de 117 mil barris boe/d em 2009. Fatores como maturidade e curva de declínio dos campos e novas descobertas são elencados por interlocutores para estes pontos.
“O que percebemos é que a dinâmica do mercado melhorou. Existe uma diversidade de players e empresas operando no Rio Grande do Norte, mas esperamos um incremento ainda maior na produção para que, de fato, surjam mais oportunidades para empresas locais e oportunidades de negócios. Temos percebido alguns avanços com essa mudança gradativamente. O ideal é que se prolongue por mais tempo e que haja um incremento de produção”, explica Robson Matos, analista técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RN) e gestor do projeto de petróleo e gás. “Houve um incremento na demanda por bens e serviços dos fornecedores da cadeia, a região de Mossoró passou a ter uma maior oferta de empregos e o que esperamos, mais ainda, é esse aumento na produção, com investimentos em inovação, tecnologia e mais perfuração de poços. Aumentando a produção, gera-se um ciclo virtuoso”, finaliza.
Ele se viu no espelho?
Deveria ter dado o celular pro amigo,pois daí ele estaria satisfeito e ia tomar uma cervejinha, como não deu ele foi roubar de um cidadão de bem assalariado.
#pas
Vamos mudar o comando do governo do RN, ver se melhora, do jeito que tá, só jesus na causa.
Eu achava que com o mito no comando da nação o quadro da criminalidade mudaria. Como não mudou, vamos mudar o comando.
Quem governa o RN é Fatão do G duro, seu idiota.
Pergunta pra sua governadora pq estamos nesses caos de insegurança, o governo federal mandou um monte de viatura pra ajudar, ja o policiamento é responsabilidade do estado
Mediocre o Mito não tem culpa da criminalidade no RN deixada pelo PT na qual o estado é governado pelo PT corrupto!
Mediocre o Mito não tem culpa da criminalidade no RN deixada pelo PT na qual o estado é governado pelo PT corrupto!
Esse cara tem minha total admiração .
Fez muito pelo RN.
Muito mesmo.
Deveria ter aceitado ser candidato a governador agora.
Simplesmente da de 1000 a zero em fatão.
Esse governo fatão, não exister.
Fraco!.
Não vez absolutamente nada pelo o Estado.
Sem projetos.
Sem nada.
Ruim, muito ruim, péssimo.
Ao Senador a minha admiração e respeito.
Até aqui, não provaram nada do que acusam.
Grande político e grande lider, pena que deu uma definhada.
Era pra ser o futuro governador.
Disparado!!!
Zé agripino tivesse resolvido o embrólio com Rogério Marinho e encostado no Mito Bolsonaro, seria eleito governador fácil.
Deu bobeira.
Jogou errado.
Fazia sim uma bancada federal forte e ainda saía eleito governador sem nenhuma dúvida.
Jogou muito mau.
Era a volta por cima.
Ele não ganha nem pra vereador.
Concordo bob.
Mas vamos de Fábio Dantas Mesmo.
Vai da certo.
O povo tá doido pra se livrar dessa megera do PT.
Verdade verdadeira.
Concordo!!
Zé agripino duas vezes governador do RN.
Governou em épocas difíceis, muito diferente.
hoje é recursos de tudo que é lado, dinheiro sobrando, principalmente nesse Governo Bolsonaro, prestem bem atenção.
Alguém aí já ouviu algum Governador ou prefeito Churumingando, sem dinheiro até pra pagar a folha salarial???
Simplesmente o governo Bolsonaro acabou com o chorôrô.
Acabou!!
Os caras estão nadando a braçadas largas no dinheiro.
Pra tudo isso acontecer, BASTOU NÃO ROUBAR.
Pois bem!
O governo Fatão cheio do dinheiro, não conseguiu fazer absolutamente nada.
Um Zé Agripino aí no comando, o Estado estava Brilhando, tudo funcionando como tem que ser.
EXPERIÊNCIA PRA FAZER, ZÉ AGRIPINO TEM SOBRANDO.
Ele sabe fazer.
Fez muito, com Pouco.
Imagina com essa avalanche de recursos que exister hoje.
Mas passou.
Vamos no que passar pro segundo turno, entre Fábio e o Senador Stiverson.
O que passar, vamos arrochar com força pra tirar Fatão GD do Governo do RN.
Reconheceram o companheiro.
É vdd, apoiador da desgovernadora ta em casa
Não quiseram atrito com a concorrência kkkkkkkkkkkk.
Vc fala de quem eh desonesto vc eh tão desonesto que nem seu nome vc revela seja homem mostre a cara
Esse Calígula é um idiota.