Economia

Fazenda pode aumentar congelamento de emendas parlamentares e ir ao STF se IOF for derrubado no Congresso

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

A possibilidade de um congelamento ainda maior de emendas parlamentares virou o principal trunfo do Ministério da Fazenda nas negociações com o Congresso Nacional para manter o decreto que elevou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado na semana passada.

O governo também avalia recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o ato seja derrubado.

Parlamentares da oposição e entidades empresariais pressionam o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a pautar a votação de um decreto legislativo para anular a medida que eleva o imposto, anunciada pelo Ministério da Fazenda na semana passada.

O texto aumenta o imposto cobrado em transações como compra de moeda estrangeira, remessas ao exterior, operações de crédito e uso de cartão de crédito internacional. O objetivo foi elevar a arrecadação federal em cerca de R$ 20 bilhões. No mesmo dia do anúncio, na última quinta-feira, o Ministério da Fazenda recuou da taxação sobre envio de recursos de fundos ao exterior e a nova estimativa de receita ainda não foi revelada.

Cinco dias após a publicação do decreto, deputados e senadores já apresentaram 20 projetos de decreto legislativos (PDLs) para sustar o ato de Lula. O Congresso pode derrubar decretos publicados pelo presidente, com necessidade de aprovação no plenário das duas Casas e sem necessidade de sanção.

Integrantes do Ministério da Fazenda têm dito a parlamentares que uma eventual derrubada desse decreto iria elevar o congelamento de gastos do governo, anunciado em R$ 31,3 bilhões na semana passada. Esse total levou a uma restrição de R$ 7,8 bilhões em emendas parlamentares para ajudar no cumprimento de regras fiscais.

Uma eventual derrubada do decreto do IOF levaria a uma trava de cerca de R$ 12 bilhões das emendas parlamentares, de acordo com cálculos de técnicos do governo. Esses números estão sendo apresentados em conversas entre a Fazenda e parlamentares a respeito do tema.

Pelas contas da equipe econômica, sem a receita do IOF, o congelamento total de despesas teria que subir de R$ 31,3 bilhões para R$ 51,8 bilhões.

Regras orçamentárias

As regras da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025 permitem que, em caso de contingenciamento, as emendas sejam represadas na mesma proporção que as demais despesas discricionárias, que são ações de custeio e investimentos do Poder Executivo.

A equipe econômica já precisa resolver como compensar a perda de arrecadação com o recuo referente às remessas de fundos e aplicações diretas no exterior. Segundo o ministro Fernando Haddad, a receita total com a mudança na cobrança de IOF deve cair cerca de R$ 2 bilhões.

A Fazenda foi informada que existe um movimento para derrubar o decreto, mas tem ressaltando os impactos sobre as contas do governo. Emendas são uma parte do Orçamento cuja destinação é escolhida por deputados e senadores, que normalmente escolhem obras e serviços para suas bases eleitorais.

A possibilidade de o governo recorrer ao STF também está sendo levantada, caso o decreto seja derrubado. Nesse ponto, o argumento é que alterar o IOF é competência do presidente da República, de modo que não poderia ser revogada pelo Congresso.

Na Câmara, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), sinalizou que irá discutir o tema na reunião de líderes da quinta-feira. Ontem, União Brasil e Republicanos se juntaram à pressão da oposição pela derrubada das medidas.

Na segunda, Motta disse nas redes sociais que “o Estado não gera riqueza — consome”. E que o Brasil “não precisa de mais um imposto”, mas, sim, de “menos desperdício”. Lula se reuniu com ele o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP, no domingo, em encontros separados, em meio ao ruído.

Em um manifesto divulgado na noite desta segunda-feira, entidades empresariais defenderam que o Congresso anule o decreto do governo. As entidades afirmam que o setor privado “recebe com preocupação” as medidas do governo que envolvem o aumento do IOF, como uma expectativa inicial de arrecadação de cerca de R$ 20 bilhões.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Kkkkkk,queima cabaré,tá tudo dominado,pode fechar o congresso,não tem mais pra que deputado e senador nessa geringonça não,se resolve tudo no STF,eita país esculhambado,quero vê essa bexiga 🎈 acabar de se torar em banda

  2. Uma emenda parlamentar se faz muito importante para um Estado pobre como o RN, que além das necessidades para complementar dos serviços , é por demais importante para todo o RN, que geralmente um politico determina parte dessa emenda ou total emenda para execução de obras, tais como hospitais ou mesmo um colégio, um um posto de saúde, etc, etc.

  3. Assim fica fácil “governar”. Para que serve um monte de deputados e senadores? Só precisamos do STF pra governar o país.

  4. “Emendas são uma parte do Orçamento cuja destinação é escolhida por deputados e senadores, que normalmente escolhem obras e serviços para suas bases eleitorais.” Sou a favor de acabar com essas emendas, pois são elas que favorecem a maior parte da corrupção Brasileira, seja PT ou PL tudo isso é só mimimi, para prejudicar a vida de quem mais precisa. O problema dos brasileiro é achar que político bom é aquele que vive para dá “cesta básica, tijolo e dentadura” e esquece que é dever de todo político seja de esquerda ou direita, tratar o povo com respeito e principalmente trabalhar para o povo ao invés de apenas tratar dos seus próprios interesses. A DIREITA GRITA: “EU QUERO DINHEIRO E SE VOCÊ NÃO ME DER, EU NÃO APROVO NADA E POSSO LHE DÁ UM IMPEACHMENT” E A ESQUERDA: “VOU TIRAR ESSE DINHEIRO DE ONDE SE NÃO TEM? JÁ SEI VOU AUMENTAR OS IMPOSTOS E TAXAR QUEM PRECISA TRABALHAR MAIS DE 44H SEMANAI” É SIMPLES ASSIM COMO A COISA FUNCIONA NO BRASIL.

  5. Lembrar aos idiotas que pensam que pobre não se preocupa com IOF, a maioria dos empresários que fecha as portas já mandou o dinheiro pra um fundo de investimento ou tesouro, quando desiste do Brasil quem perde mais são os pais e mães de família que perdem seus empregos.

    1. Certamente isso vai acontecer, pois a DIREITA, Brasileira ao invés de cooperar para o crescimento do país, só pensa em arrancar verba através de emendas parlamentares.

    2. Só uma pergunta, Matheus, a mesma direita que instituiu a redução gradual até ZERAR o IOF em 2028? Ah, entendi, tá bom então. Parabéns pela interpretação tão profunda e inteligente dos fatos e da realidade. Mentes brilhantes como a sua explicam muito bem a situação do Brasil.

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Geral

VÍDEO: Tiroteio em Parnamirim: criminosos atacam helicóptero da PM e um é baleado

Imagens: Reprodução/Via Certa Natal

Uma operação policial está em andamento em Parnamirim nesta terça-feira (9). Durante a ação, criminosos abriram fogo contra o helicóptero Potiguar 01, que dava apoio às viaturas no local. O CIOPAER revidou, baleando um suspeito, enquanto outro se rendeu.

Imagens divulgadas pelo Via Certa Natal mostram o momento dos disparos, deixando claro o risco enfrentado pelas equipes de segurança. A operação continua, com a polícia mantendo bloqueios e patrulhamento intenso na região.

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Política

VÍDEO: Glauber Braga ocupa Mesa da Câmara e provoca crise: transmissão do plenário é cortada

Imagens:  Reprodução/Instagram

O deputado Glauber Braga (PSol-RJ) sentou-se na cadeira da presidência da Câmara nesta terça-feira (9) em protesto contra a decisão de Hugo Motta (Republicanos-PB) de votar seu processo de cassação. “Eu aqui ficarei até o limite das minhas forças”, afirmou o parlamentar, que se recusou a deixar o assento mesmo após pedidos de policiais legislativos, deputados e do secretário-geral da Mesa.

A resistência de Glauber levou à expulsão de jornalistas e assessores do plenário, deixando apenas deputados no local. A situação lembra a “invasão” bolsonarista na Câmara, quando opositores ocuparam a Mesa e impediram Hugo Motta de assumir.

Em meio à confusão, a TV Câmara e a Rádio Câmara tiveram a transmissão do plenário cortada, algo considerado uma violação da lei que criou os canais. Um print do site oficial da Câmara mostra que a transmissão foi interrompida.

Foto: Reprodução

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Política

Aécio Neves quer colocar PSDB “no centro do diálogo” e se distanciar de Lula e Bolsonaro

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Aécio Neves voltou a afirmar que seu objetivo é recolocar o PSDB como alternativa ao bolsonarismo e ao petismo. Em entrevista, ele disse que chegou para abrir “a avenida do centro” e dialogar com eleitores que rejeitam os extremos, defendendo uma política voltada para problemas reais do país, e não apenas para likes nas redes sociais.

Aécio criticou a radicalização do Congresso e a postura do PT, afirmando que o partido se aproveita do bolsonarismo para se fortalecer. Segundo ele, o PSDB precisa se aproximar de eleitores que votaram no PT não por convicção, mas por rejeição ao que o bolsonarismo representava. “Aceitei voltar à presidência do PSDB para voltar a dialogar com o país. Não podemos deixar o Brasil assim para nossos filhos”, declarou.

O tucano já havia reforçado a mensagem em vídeo, destacando que o PSDB não integrou nem o governo Bolsonaro nem o de Lula, e que isso é “o ativo político” do partido. Ao encerrar a gravação em inglês, Aécio foi direto: “I’m back” — ou seja, “Estou de volta”. Ele reforçou que o PSDB busca dialogar sobre o Brasil, não sobre pautas radicais.

Aécio tem histórico eleitoral recente marcado por derrota no segundo turno de 2014 para Dilma Rousseff (PT) e pelo lançamento de Geraldo Alckmin como candidato em 2018. Após afastar-se do cenário nacional diante de denúncias de corrupção, o tucano só voltou a se posicionar publicamente em 2023, reafirmando o PSDB como alternativa de centro para 2026.

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Política

Bolsonaro barrado de 2026: TSE fecha porta mesmo com anistia do PL

Foto: Reprodução

Ministros do TSE já teriam jogado a pá de cal: Jair Bolsonaro não poderá disputar a Presidência em 2026. A informação foi divulgada pelo analista político Teo Cury, da CNN, e vem em meio à pressão do filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL), que condicionou sua própria desistência à candidatura ao fato de o pai estar liberado para concorrer.

O TSE mantém firme a inelegibilidade do ex-presidente, resultado de duas condenações de 2023 por abuso de poder político e econômico — incluindo a reunião com embaixadores e a transformação do desfile de 7 de setembro em palanque político. Mesmo com um eventual PL da Anistia, defendido por Flávio e aliados, essas decisões não seriam revertidas.

Além disso, Bolsonaro enfrenta outro problema: a primeira turma do STF o condenou a 27 anos e 3 meses de prisão na ação penal do chamado “golpe de 2022”. Embora exista recurso em andamento no Supremo, a condenação pesada reforça sua inelegibilidade.

Fontes do TSE ouvidas por Cury garantem que não há chance de reversão das decisões. Ou seja: por mais que a família Bolsonaro tente acelerar manobras políticas no Congresso, o ex-presidente segue com a candidatura bloqueada por lei e pela Justiça eleitoral.

Opinião dos leitores

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Política

VÍDEO: Líder do PT acusa: Motta se alia aos Bolsonaros para empurrar PL da Anistia

Imagens: Reprodução/X

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, acusou nesta terça-feira (9) o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de combinar com o PL e a família Bolsonaro a votação relâmpago do chamado PL da Dosimetria — apelidado pela esquerda de “PL da Anistia” por reduzir penas de envolvidos no 8 de Janeiro.

Segundo o petista, o acerto teria ocorrido na noite anterior, em reunião com Flávio Bolsonaro e caciques do Centrão, como Ciro Nogueira, Valdemar Costa Neto e Antonio Rueda.

Para ele, a movimentação seria parte do “preço” citado por Flávio Bolsonaro dias antes, quando o senador mencionou que abrir mão de uma candidatura teria custos. O anúncio de Flávio como nome do PL para 2026, feito na última sexta (5), acelerou articulações nos bastidores e incomodou setores da centro-direita, aumentando a pressão sobre o partido.

Foto: Reprodução/X

Ele classificou o PL 2.162/2023 como “absurdo e escandaloso” e acusou o Congresso de tentar aprovar uma “lei feita sob medida para beneficiar Jair Bolsonaro”.

Lindbergh prometeu usar todas as ferramentas para travar a votação: obstrução, retirada de pauta e pedidos de adiamento. Caso o texto avance, ele diz que a batalha continua no Senado, com chances de veto do governo Lula e até judicialização no STF.

Opinião dos leitores

  1. Esse é o “Lindinho” da planilha de propinas da Odebrecht, líder na câmara da maior quadrilha do Brasil !!!

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Geral

Tesouro dos EUA diz que aplicação da Lei Magnitsky a Moraes foi motivada por “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques” à liberdade de expressão

Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos se manifestou sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em meio a rumores de que a sanção seria revogada, o órgão enviou, nessa segunda-feira (8/12), uma carta ao congressista norte-americano Rick McCormick afirmando que o ministro foi penalizado por “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques” à liberdade de expressão.

“A medida foi tomada em conformidade com a Ordem Executiva (OE) 13818, que complementa e implementa a Lei Global Magnitsky de Responsabilização por Direitos Humanos e visa a autores de graves violações de direitos humanos em todo o mundo”, diz o documento endereçado a McCormick, em resposta a uma carta do congressista enviada ao Tesouro em outubro.

“A medida seguiu-se à revogação, pelo Departamento de Estado, do visto de Moraes e de seus familiares imediatos em 18 de julho de 2025, por sua cumplicidade em auxiliar e instigar a campanha ilegal de censura de Moraes contra cidadãos americanos em território norte-americano”, afirmou o Tesouro dos EUA.

Em suas redes sociais, McCormick agradeceu o posicionamento do governo dos EUA em relação a Moraes. “Sou grato por ter um Poder Executivo disposto a dialogar com nosso gabinete sobre essas questões.”

Magnitsky e perda de vistos

“Como membro da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, levo muito a sério os ataques à liberdade de expressão e às tentativas de governos estrangeiros de ameaçar e coagir cidadãos norte-americanos, tanto aqui quanto no exterior”, disse o congressista.

Além de sancionar Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky em julho deste ano, o governo de Donald Trump revogou os vistos de outros sete ministros da Corte. Apenas André Mendonça, Kassio Nunes Marques e Luiz Fux foram poupados.

Após reunião entre os presidentes Lula e Donald Trump na Malásia, em outubro, o Brasil passou a pressionar a Casa Branca para que recue nas sanções impostas a magistrados da Suprema Corte.

Paulo Cappelli – Metrópoles

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VÍDEO: Quatro turistas morrem após serem arrastados por onda em piscina natural em Tenerife

 

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Ao menos quatro turistas foram mortos após uma onda surpreender banhistas arrastá-los de uma piscina natural em Tenerife, região costeira das Ilhas Canárias. Uma das vítimas ainda está desaparecida.

O caso aconteceu na tarde deste domingo (7/12), na região costeira de Los Gigantes, localizado no arquipélago espanhol. Segundo relatos, os banhistas vitimados teriam ignorado alertas permanentes que avisam sobre o mar no local.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento exato em que a onda atinge a costa, puxando os banhistas para regiões profundas do mar.

Metrópoles

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Gestão Nilda entrega 5º CMEI totalmente reformado

A educação de Parnamirim segue avançando com força e prioridade absoluta na gestão da prefeita Nilda. Nesta manhã, a administração municipal entregou mais um importante equipamento completamente requalificado: o tradicional CMEI Tio Hermes, em Nova Esperança, que passou por um amplo e cuidadoso processo de revitalização. Com essa entrega, a atual administração atinge a marca de cinco CMEIs totalmente reformados em apenas um ano, consolidando um compromisso firme e coerente com a educação pública municipal.

A unidade recebeu melhorias estruturais, renovação completa das partes elétrica e hidráulica, ampliação do número de banheiros, além de diversos outros serviços que devolvem ao CMEI mais conforto, segurança e condições adequadas para o pleno desenvolvimento das crianças.

Paralelamente, mais de 10 escolas também estão passando por reparos e intervenções, dentro de um grande plano de recuperação das unidades de ensino da rede municipal, um esforço contínuo para garantir espaços cada vez mais adequados a alunos, professores e toda a comunidade escolar.

Além das obras estruturantes, a prefeita Nilda também avançou em pautas históricas do magistério, destravando conquistas salariais represadas e reafirmando o respeito ao trabalho dos profissionais que fazem a educação acontecer todos os dias.

Durante a entrega, a prefeita destacou a emoção de inaugurar mais um equipamento essencial para o futuro da cidade: “Como professora, eu nunca poderia me furtar da responsabilidade de trabalhar diariamente para melhorar a educação de Parnamirim. Todas as áreas da gestão são importantes, mas a educação, por ser minha área de atuação, sempre terá em mim um olhar mais sensível e especial. Entregar mais um CMEI requalificado é a prova de que estamos no caminho certo: valorizando nossas crianças, nossas famílias e nossos profissionais.”

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MARIO SABINO: Daniel Vorcaro e a pergunta de R$ 129 milhões

Foto: Reprodução/Redes sociais

Em outros tempos, seria manchete a notícia de que o escritório de advocacia de Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro Alexandre de Moraes, tinha um contrato com o banco Master, de Daniel Vorcaro, no valor de R$ 129 milhões.

Vou repetir por extenso: cento e vinte e nove milhões de reais. Ao câmbio de hoje, equivalem a vinte e três milhões e quinhentos e oitenta e três mil dólares.

De acordo com a jornalista Malu Gaspar, o contrato, encontrado no celular de Vorcaro em formato digital, previa que essa fortuna seria paga ao longo de 36 meses, em prestações mensais de R$ 3,6 milhões a partir do início de 2024.

A bolada não foi embolsada integralmente, uma vez que o Banco Master entrou em liquidação. “Tudo indica, porém, que o escritório foi regiamente pago enquanto possível, porque nas mensagens com a equipe Vorcaro deixava claro que os desembolsos para Viviane eram prioridade para o Master e não podiam deixar de ser feitos em hipótese alguma”, diz a jornalista.

As perguntas se sucedem no caso de Daniel Vorcaro.

Por que era uma prioridade pagar o escritório da mulher do ministro Alexandre de Moraes?

Qual causa justificaria honorários de R$ 129 milhões a uma advogada que está longe de ser um peso-pesado da advocacia paulista? No contrato, não há escopo definido.

Por que Dias Toffoli decretou sigilo máximo sobre o processo envolvendo o Banco Master e o seu controlador, mantendo o caso sob as suas asas no STF, embora Daniel Vorcaro não tenha foro especial?

Também é de se perguntar por que a prisão preventiva de Daniel Vorcaro foi revogada pela mesma desembargadora que havia negado o pedido de soltura, tão logo se soube que os advogados criminais do “banqueiro” haviam recorrido ao STF e que o processo foi distribuído para Dias Toffoli.

Por que a notícia sobre os honorários da mulher de Alexandre de Moraes não é manchete?

Não teremos respostas, infelizmente, porque é arriscado até fazer perguntas na vibrante democracia brasileira.

Mario Sabino – Metrópoles

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PL da Dosimetria pode reduzir pena de Bolsonaro de 27 para menos de 3 anos de prisão

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebem/Agência Brasil

A pena do ex-presidente Jair Bolsonaro — condenado a 27 anos e 3 meses por golpe de Estado e outros crimes — pode cair para cerca de 19 anos caso o acordo costurado no Congresso sobre o PL da Dosimetria seja aprovado.

O relatório do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) propõe uma revisão geral das punições previstas no Título XII do Código Penal, que trata dos crimes contra o Estado Democrático de Direito.

O texto altera pontos centrais da legislação e pode beneficiar condenados pelo STF no caso do 8 de Janeiro.

As principais mudanças previstas são:

1. Fim da soma de penas (concurso material)

Atualmente, penas por golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito e outros crimes são somadas, conforme o artigo 69 do Código Penal.

O projeto acaba com essa cumulação: determina o uso do concurso formal próprio, no qual se aplica apenas a maior pena, com um aumento que pode variar de 1/6 a 1/2.

Na prática, isso reduz significativamente as penas impostas pelo Supremo.

2. Redução de 1/3 a 2/3 para participantes sem liderança (art. 359-V)

O benefício vale para réus que:

  • não lideraram;
  • não financiaram;
  • atuaram no contexto de multidão.

Bolsonaro, no entanto, não teria direito ao desconto, por ter sido reconhecido como líder da articulação golpista.

3. Mudança nos critérios de progressão de regime

O texto restaura a possibilidade de progressão após o cumprimento de 1/6 da pena, regra que não se aplica apenas a crimes violentos ou hediondos — o que não inclui os delitos do Título XII.

Com isso, caso o novo cálculo seja adotado, Bolsonaro poderia deixar o regime fechado após cumprir aproximadamente 2 anos e 3 meses.

Band Jornalismo, por Túlio Amâncio

Opinião dos leitores

  1. A pena de um homem que já tem mais de 70 anos, de 19 anos essa pessoa esta totalmente sem aceitar, seria ele morrer na prisão.

  2. Direita adora bandido. Nesses dias votam uma premiação para quem cometer mais crimes. Parabéns , Direita, por alcançarem o país que vcs aprovam: onde o crime compensa e é premiado.

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