Diversos

FIERN emite nota de solidariedade aos empresários potiguares Flávio Rocha e Nevaldo Rocha

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), divulgou na manhã desta terça-feira, 17, nota pública e oficial de solidariedade aos empresários potiguares Flávio Rocha e Nevaldo Rocha. Assinada por seu presidente, Amaro Sales de Araújo, a nota destaca a importância dos dois empreendedores para o Rio Grande do Norte, considera equivocada a apresentação de ações judiciais contra a Guararapes e contra Flávio Rocha e apresenta irrestrita solidariedade aos dois empreendedores.

Leia abaixo a íntegra da nota:

Flávio Rocha é um dos mais importantes empreendedores brasileiros e, destacadamente, um dos mais relevantes da história do Rio Grande do Norte. Ao sair em defesa da indústria Guararapes Confecções e do Pró-Sertão, o fez legitimamente na salvaguarda de sua empresa e de um projeto, cuja iniciativa gera milhares de empregos formais no interior potiguar.

O Ministério Público do Trabalho merece o respeito de todos nós, mas não podemos nos calar diante da apresentação equivocada de ações judiciais contra a Guararapes e, agora, diretamente contra o líder empresarial Flávio Rocha.

Assim sendo, é devida a irrestrita e pública solidariedade da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte a Flávio e a Nevaldo Rocha, além de um apelo para que, mesmo diante de tais circunstâncias, continuem trabalhando e investindo no Rio Grande do Norte.

A injustiça e a insensibilidade de alguns não diminuem a estima e o respeito que a maioria reconhece dever aos líderes e aos colaboradores do Grupo Guararapes, merecedores do nosso apoio e aplauso.

Amaro Sales de Araújo
Presidente do Sistema FIERN

 

Opinião dos leitores

  1. Como se os outros estados não tivessem MPT… Uma dica: Não precisa babar plutocrata usuário de subsídios e juros baixos para ser liberal. O dono do nordestão, que apesar de nunca ter tido ajuda de nenhuma esfera, consegue construir e empregar.

  2. vou deixar uma sugestão: leiam o decálogo de lenin de 1913 e vcs verão como pensam os membros do MPT ou vejam ultimo discrurso do farsante 19 lula

  3. Nome desse estado é; JÁ TEVE …ja teve indústria ..já teve aeroporto ótimo ..já teve turismo forte ..ainda aparece esses marajas do MPT para colocar os empresários para correrem .
    Se eu fosse o FLAVIO ROCHA saia correndo para o Ceará ou Paraíba,
    TÊMOS UM litoral imenso e lindo ,mas NÃO TEMOS NENHUM ;DIGO NENHUM RESORT ,sabe porque ??? Por causa do poder público…do nada pode ,valorizam um pé de coqueiro ou um monte de areia ao gerar milhares de empregos

  4. Um Estado miserável desse que não tem um investimento por parte do poder público, as fábricas que tinham fecharam as portas, hj não temos parque industrial, comparado com nossos vizinhos, um Estado onde 35% do dinheiro circulante é oriundo do servidor público é uma vergonha, e ainda querem pegar no pé das poucas fábricas que restaram… é brincadeira

  5. Esse caso mereceria uma análise imparcial.
    Alguém de fora examinar.
    Afinal de contas, o MPT está sendo rigoroso demais? Ou a Guararapes realmente tem sido negligente com direitos trabalhistas?
    Seria ótimo Flávio Rocha ou outra terceira parte demonstrar isso de maneira cabal .
    Ou se o MPT tiver razão, também que se demonstre.
    Ninguém está imune a críticas.
    A todo tempo ministros do STF são criticados. O presidente é criticado.
    Deputados e senadores são chamados de formas bem grosseiras.
    E isso é considerado democracia
    Nenhum juiz ou membro do ministério público está imune a críticas.
    Inclusive Sérgio Moro e os procuradores da lava-jato já foram alvos de ataques bem severos por parte de Lula e de seus seguidores e ficou por isso mesmo
    Flávio Rocha não pode criticar?
    Tem algo estranho nesse caso.
    Flávio Rocha é um empresário experiente.
    Se cometeu algum ilícito foi ingênuo.
    Se suas empresas, de renome nacional, violam leis trabalhistas elementares, também é erro básico.
    Ou então o MPT está sendo muito rigoroso nas exigências.
    Isso precisaria ser melhor esclarecido diante da sociedade.
    Se as regras e parâmetros utilizados aqui é em outros estados forem os mesmos, não há motivos para ele reclamar.
    Se não são ele deveria argumentar com fatos cabais para não restarem dúvidas sobre eventuais excessos de rigor.
    Não é raro juízes e promotores serem por demais rigorosos. E quem é prejudicado não tem de ficar calado nem se exceder nas críticas.

  6. Agora é só bajulação não serve de nada. Verdadeiramente os Empresários acima descritos o Sr. Nevaldo Rocha e seu filho Flávio Rocha., merecem respeito e admiração de todos os potiguares, porém ninguém está acima da lei. A FIERN deveria ter intermediado no tempo devido, buscando o diálogo procurando solucionar o problema.

    1. O Sr. Nevaldo, esse sim, é digno de todo o respeito. Agora o filho dele, aquele que quer posar de grande empresário preocupado com questões sociais, não passa de um artista. Pergunte a qualquer pessoa que convive com a cúpula da Guararapes quantas vezes o Sr. Nevaldo teve que fazer valer sua autoridade de pai e de presidente da empresa para não permitir que decisões prejudiciais aos trabalhadores fossem tomadas. Se Flávio Rocha fosse tão preocupado assim com questões sociais, teria encabeçado uma campanha para arrecadar doações às pessoas que tiveram suas moradias incendiadas no Planalto. Tenho certeza que aquelas roupas, lençóis e toalhas "não aprovadas" no controle de qualidade da empresa seriam muito bem recebidas por quem perdeu o pouco que tinha.

    2. E porque o ministério público com seus super-salários também não acodem os necessitados. Só quem tem obrigação são os empresários é????????

    1. Precarização é deixa que os grandes empresarios agraciados com financiamento público pra seus projetos privados e porção de isenções fiscais por parte do governo acumule mais de 2000 processos trabalhistas por condições de trabalho deploraveis e não responda na justiça. Os irmãos Batista e a família Odebrech também são vitimas do judiciario nessa sua lógica!

  7. Já começamos a se acostumar com a direção que vem tomando esses organismos públicos, que vivem muito bem, as custas dos impostos pagos, por quem de fato produz neste país. Órgãos tais como MPE, MPF, TJ, TSJ, TSE, STF, VÊEM tomando decisões na contramão do que deseja a grande maioria da sociedade. Sou solidário e muito grato a quem produz, pois graças a eles os servidores públicos conseguem o seu sustento. Além de sustentar as famílias dos seus próprios colaboradores. Parabéns aos empreendedores.

  8. TODO APOIO AO MPT QUE NO EXERCÍCIO DO SEU IMPORTANTÍSSIMO PAPEL, DEFENDE OS TRABALHADORES BRASILEIROS DA PRECARIZAÇÃO DO TRABALHADO PRATICADA POR ALGUMAS EMPRESAS

    1. Quero que você defenda os desempregados seu petista
      O Pt acabou com os bons costumes no Brasil e fez só as inversões de valores

    2. BG
      Uma perguntinha pertinente, será que em Cuba e na Venezuela tem ministério público do "trabalho" ?????, ou lá não é um País???? e será que lá essa procuradora do trabalho e seu Marido teriam esses super salários?????????, Em Cuba não tem nem sabonete para os Cidadãos tomarem banho quanto mais empregos decentes. O Brasil está INGOVERNÁVEL com essas castas ganhando milhões e o Povo MORRENDO de FOME, sem saúde, sem segurança sem nada, simplesmente ABANDONADOS.

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Polícia

Operação conjunta investiga grupo suspeito de movimentar R$ 60 milhões com contrabando de cigarros no RN

Foto: Divulgação

As forças de segurança do Rio Grande do Norte deflagraram, nesta quinta-feira (6/11), a Operação Karkinos, uma ação integrada voltada ao combate de uma organização criminosa responsável pela entrada clandestina, transporte, armazenamento e distribuição de cigarros contrabandeados na região Nordeste. A ofensiva reúne Polícia Federal (PF), Receita Federal (RFB), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Civil e Polícia Militar do RN, com apoio das corporações da Paraíba e de Pernambuco.

A operação cumpre 9 mandados de prisão preventiva e 18 mandados de busca e apreensão, além de medidas de bloqueio de bens e sequestro de ativos financeiros ligados ao esquema ilícito. As ações acontecem simultaneamente em cidades dos três estados e mobilizam cerca de 100 agentes públicos.

Segundo as investigações, que se estenderam pelos anos de 2024 e 2025, o grupo movimentou mais de R$ 60 milhões provenientes do contrabando de cigarros, consolidando-se como um dos principais operadores do esquema na região. A quadrilha atuava de forma estruturada, utilizando rotas interestaduais para escoar grandes cargas, que então eram distribuídas clandestinamente.

A Operação Karkinos busca desarticular toda a cadeia logística da organização, desde os fornecedores até os responsáveis pela distribuição final. O nome faz referência ao termo grego para “caranguejo”, simbolizando a forma ramificada e de difícil detecção do esquema criminoso.

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Geral

Cúpula de líderes abre hoje a COP30 e define tom das negociações climáticas em Belém

Foto: AP Photo/Eraldo Peres

Os líderes globais começam a se reunir nesta quinta-feira (6), em Belém (PA), para a cúpula que marca o pontapé político da COP30. O encontro, que segue até sexta (7), deve definir o tom das negociações sobre clima e meio ambiente que ocorrerão nas próximas duas semanas. As delegações chegam entre 7h e 10h à chamada “zona azul”, área diplomática e restrita onde acontecem as reuniões.

A sessão de abertura está marcada para as 10h30, com discursos dos chefes de Estado — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será o primeiro a falar. Ainda pela manhã, os líderes seguem uma ordem pré-definida de pronunciamentos na plenária principal. Às 13h30, ocorre o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), idealizado por Lula para financiar ações de preservação e desenvolvimento sustentável em países com grandes áreas de floresta.

Após o almoço reservado aos líderes, a programação prevê, à tarde, uma sessão temática sobre “Clima, natureza, florestas e oceanos”, além da tradicional foto oficial. O encerramento do primeiro dia está previsto para as 17h30, com uma foto de família e um coquetel oferecido por Lula no centro de convenções da capital paraense.

Segundo o analista político Caio Junqueira, a antecipação da cúpula antes da abertura oficial da COP foi uma estratégia do governo brasileiro para reduzir o fluxo logístico em Belém e adiantar as discussões diplomáticas. A meta do Brasil é atrair recursos para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, previsto para começar com US$ 25 bilhões. Até agora, apenas o Brasil confirmou US$ 1 bilhão, com promessa de igual valor pela Indonésia.

Com informações da CNN Brasil

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Geral

Rogerio Marinho critica fala de Lula sobre operação policial no Rio

Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em pronunciamento no Plenário na terça-feira (4), o senador Rogerio Marinho (PL-RN) criticou a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a operação policial no Rio de Janeiro, durante entrevista em Belém. Segundo o parlamentar, o presidente desrespeitou as forças de segurança ao classificar como “matança” a ação policial nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em 121 mortos, entre eles quatro policiais.

— O Lula precisa agradar a sua base eleitoral, que glamoriza o crime, que relativiza o combate à marginalidade, que defende a descriminalização das drogas, que pretende fazer do bandido uma vítima da sociedade, e não o contrário. O presidente esquece que a maioria da nossa sociedade quer lei, quer ordem, quer disciplina, quer viver em paz, quer criar seus filhos e quer proteção contra o crime organizado. Não quer viver em territórios faccionados — afirmou.

O senador também criticou a aprovação da medida provisória que trata da política energética nacional (MP 1.304/2025). Ele disse que o texto foi votado sem discussão suficiente no Congresso e beneficia grupos privados do setor elétrico, enquanto transfere os custos ao consumidor.

— Nós estamos literalmente afogados e embriagados numa irresponsabilidade fiscal. Nós vamos ter que pagar essa conta. Estamos vendendo o almoço para pagar o jantar e, literalmente, rolando uma dívida que será paga pelas gerações futuras — declarou.

Com informações de Agência Senado

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Geral

Lula e Castro não se falam e acentuam distância na pauta de segurança

Foto: Guito Moreto

Mais de uma semana após a operação policial que resultou em 121 mortes nos complexos do Alemão e da Penha, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), ainda não se falaram. O silêncio escancara o pior momento da relação entre os dois desde 2023 e simboliza a falta de coordenação entre os governos federal e estadual na área de segurança pública. A falta de diálogo também trava pautas conjuntas no Congresso e emperra ações integradas de combate à criminalidade.

O mal-estar cresceu depois que Lula classificou a operação como uma “matança”, em contraponto às reiteradas defesas de Castro à ação da polícia. A fala do presidente encerrou tentativas de aproximação articuladas por auxiliares de ambos, que tentavam tratar também de temas fiscais. Em resposta indireta, o governador afirmou a aliados ter “jogado Lula na lona” e organizou um encontro com outros governadores, anunciando a criação de um “Consórcio da Paz” — movimento visto mais como gesto político do que prático.

As divergências entre Lula e Castro não são novas. O petista já havia criticado uma ação policial que matou um adolescente na Cidade de Deus e defende maior presença da União na segurança, por meio da PEC da Segurança, medida rejeitada por governadores que enxergam invasão de competências estaduais. O embate mais recente envolve o projeto que equipara facções criminosas como CV e PCC a grupos terroristas — pauta apoiada por Castro e rechaçada pelo Planalto.

A tensão atual remete a uma longa tradição de choques entre presidentes e governadores do Rio, marcada por episódios de desconfiança e disputas políticas. De Brizola e Garotinho a Witzel, poucos conseguiram manter diálogo estável com o Planalto. Um dos raros momentos de cooperação ocorreu no governo Lula com Sérgio Cabral, quando foi criado o projeto das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Desde então, as relações voltaram a oscilar entre atritos e afastamentos — cenário que se repete agora, em meio à crise da segurança fluminense.

Com informações do O Globo

Opinião dos leitores

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Geral

VÍDEO: Helicóptero e tropas especiais reforçam ação da PM na operação “Mãe Luíza Segura”

Vídeo: Divulgação

O CIOPAER (Centro Integrado de Operações Aéreas) divulgou novas imagens da operação “Mãe Luíza Segura”, realizada na noite desta quarta-feira (5) no bairro de Mãe Luíza, Zona Leste de Natal. A ação contou com o apoio de equipes do Batalhão de Choque (BPChoque) e do Bope, e teve como foco o patrulhamento aéreo e terrestre em áreas dominadas por facções criminosas.

As forças de segurança intensificaram as ações após uma madrugada de tiroteios que espalhou pânico entre os moradores. Helicópteros sobrevoaram o bairro durante a tarde/noite, iluminando becos e vielas, enquanto tropas em solo faziam incursões em pontos estratégicos.

De acordo com informações da Polícia Militar, a operação busca conter a atuação de criminosos ligados ao Comando Vermelho e restabelecer a sensação de segurança na comunidade. Os confrontos recentes seriam resultado de disputas entre facções rivais pela área.

As imagens captadas pelo CIOPAER mostram a movimentação das equipes durante a operação, que segue com reforço policial na região.

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Geral

Discurso de Janja na COP30 é marcado por dados falsos sobre a Amazônia

 

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A post shared by Janja Silva (@janjalula)

Vídeo: Reprodução/Instagram @janjalula

Durante participação em um evento paralelo da COP30, em Belém (PA), a primeira-dama Janja Lula da Silva fez um discurso marcado por imprecisões sobre a Amazônia. Em tom simbólico e político, Janja afirmou que a região seria o “coração do planeta”, com “quase 50 milhões de habitantes”, “400 povos indígenas” e “mais de 300 idiomas” — números que divergem dos dados oficiais.

Segundo o IBGE (2024), a Amazônia Legal reúne cerca de 30,1 milhões de habitantes, e não 50 milhões, como dito pela primeira-dama. Já o Censo 2022 aponta a existência de 305 etnias indígenas e 274 línguas em todo o território nacional — não apenas na região amazônica. O estado do Amazonas, por exemplo, tem população estimada em 4,3 milhões.

O discurso de Janja, feito em tom festivo, foi alvo de críticas de especialistas e ambientalistas, que apontaram uso político e falta de rigor técnico. Para analistas, o evento, que deveria ter foco nas políticas ambientais e na preservação da floresta, acabou sendo transformado em um ato de exaltação ao governo.

Durante a fala, a primeira-dama também destacou pautas de gênero e inclusão, defendendo maior participação de mulheres nas decisões ambientais. No entanto, o excesso de slogans e dados incorretos ofuscou a mensagem central, e o vídeo da fala rapidamente repercutiu nas redes sociais, gerando debates sobre a condução política da imagem do governo na COP30.

Opinião dos leitores

  1. Discurso normal e previsto pra alguém sem conteúdo e um cérebro de nível baixíssimo com conteúdo cognitivo abaixo da média. Isso tudo é a Janja.

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Economia

Nenhum diretor indicado por Lula votou para cortar taxa Selic em 2025

Foto: Pablo Porciúncula/AFP

Nenhum dos sete diretores do Banco Central indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou pela redução da taxa básica de juros, a Selic, em 2025. Na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) realizada nesta quarta-feira (5), o colegiado decidiu manter os juros em 15% ao ano pela terceira vez consecutiva — decisão unânime entre os nove integrantes.

Desde o início do ano, o Copom se reuniu sete vezes, e em todas as ocasiões houve consenso entre os diretores para manter ou elevar o patamar da taxa. A Selic acumulou alta de 12,25% para 15% ao longo de 2025, mesmo após o governo Lula ter conquistado maioria nas cadeiras do BC em janeiro. O presidente indicou nomes como Gabriel Galípolo, Ailton Aquino, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, entre outros.

A posição firme do Copom contrasta com o discurso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que defende espaço para cortes e considera os juros atuais “insustentáveis”. Haddad afirmou recentemente que, se integrasse o comitê, teria votado por reduzir a Selic. Mesmo assim, poupou críticas diretas a Galípolo, justificando que o novo presidente do BC ainda enfrenta reflexos da transição de gestão iniciada no fim de 2024.

Galípolo, por sua vez, tem defendido a manutenção da Selic elevada por um “período prolongado”, alegando necessidade de estabilidade e previsibilidade. Ele elogiou a convivência com o ex-presidente Roberto Campos Neto, classificando a troca de comando no BC como “exemplar”. Com mais duas indicações previstas para 2025, Lula completará a substituição dos diretores herdados do governo Jair Bolsonaro, consolidando a sua maioria na autoridade monetária.

Com informações do Poder 360

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Política

Vitória de socialista em Nova York inspira ala do PT que quer Lula mais à esquerda em 2026

Foto: Mark Schiefelbein/AP

A eleição de Zohran Mamdani como novo prefeito de Nova York empolgou setores do PT, que veem na vitória do socialista um sinal de que é possível reconquistar o eleitorado com pautas mais à esquerda. No partido, cresce a pressão para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva adote, nas próximas disputas, um discurso mais ideológico e menos voltado ao centro político.

Mamdani venceu defendendo congelamento de aluguéis, passe livre no transporte municipal e creches universais — propostas consideradas radicais nos Estados Unidos. A estratégia, na avaliação de dirigentes petistas, mostrou que posições firmes podem mobilizar os jovens e setores populares, algo que o PT teria deixado de lado ao buscar moderação em eleições recentes.

O senador Humberto Costa, secretário de Relações Internacionais do partido, disse que o resultado reforça a importância de o PT “recuperar a utopia socialista”. Já o deputado Rui Falcão, ex-presidente da sigla, defende que o partido volte a falar abertamente de suas pautas históricas. “Se não se diferenciar, o PT perde a juventude e votos”, afirmou.

Petistas também querem estudar a estratégia de comunicação de Mamdani, que mesclou radicalismo programático com linguagem leve e empática. O novo prefeito, nascido em Uganda e de origem indiana, tornou-se o primeiro muçulmano a comandar Nova York e um dos mais jovens da história da cidade.

Com informações do Estadão

Opinião dos leitores

  1. Em outras palavras, promessas mentirosas impossíveis de serem cumpridas, para enganar jumentos eleitores. Mas tem ainda muita gente que cai nesse golpe.

  2. Quando a esquerda vai estudar, trabalhar , produzir e empreender? Antes de ficar criando dispesa sem produzir receita? Explorando o trabalhador legítimo ? Atirar com a pólvora dos outros é fácil , mas produzir sua pólvora ninguém quer.

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Geral

Secretário de Segurança diz que facções não podem ser tratadas como terroristas: “Não têm viés político”

Foto: reprodução/Agência Brasil

O secretário nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, afirmou nesta quarta-feira (5) que as facções criminosas brasileiras não se enquadram no conceito de terrorismo, por não possuírem motivação política, religiosa ou étnica. A declaração reforça o posicionamento do governo federal contra o projeto que busca equiparar facções a grupos terroristas.

Sarrubbo defendeu que o PL Antifacção, proposto pelo governo, não deve ser apensado ao texto do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), que prevê essa equiparação. Segundo ele, além de não contribuir no combate ao crime, a medida poderia expor o Brasil a riscos diplomáticos, já que classificações desse tipo podem gerar sanções internacionais e embargos financeiros.

“Trabalhamos com cooperação internacional, e para isso não precisamos declarar as nossas facções como terroristas”, afirmou o secretário. “Isso só serve para nos deixar vulneráveis em relação a países estrangeiros e a organizações internacionais.”

Sarrubbo destacou ainda que o projeto do governo, que trata de novos tipos penais e medidas cautelares, foi elaborado com a participação da sociedade civil e das forças de segurança, e deve tramitar de forma independente. Ele também comentou a instalação da CPI do Crime Organizado, dizendo que a comissão pode ser positiva se ajudar a aperfeiçoar as estratégias contra facções e milícias.

Com informações da Folha de S.Paulo

Opinião dos leitores

  1. Nao tem viés político ? Como não se as facções exigem que votem no PT e maioria absoluta dos presos que votam vota no PT. E a maior facção do Brasil é o PT

  2. Tem razão! Tem que ser tratadas como vítimas, conforme seu chefe mandou! Inclusive, sugiro que vocês criem uma lei para premiar cada criminoso pelos crimes e terror que eles realizam na sociedade, quanto maior o crime e o terror, maior o prêmio para eles e para as famílias deles… O que acha? O que esperar de um governo que protege e privilegia terroristas, assassinos, traficantes, entre outros criminosos? Brasil cada dia que passa, vai de ladeira abaixo… Esperar o que de país governado por um…

  3. Conceito técnico !a realidade é outra , como pode grupos de bandidos com armas de guerra sem nenhum controle do estado ,com suas próprias “legislação” e livre arbítrio não ser uma ameaça constante ao cidadão , eleitor , trabalhador e contribuinte. É terrorrista sim !!!

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Geral

Gleisi articula com Hugo Motta para frear projeto que classifica facções como terroristas

Foto: Gil Ferreira/SRI

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, iniciou uma ofensiva política para impedir o avanço do projeto de lei que pretende equiparar facções criminosas a organizações terroristas. A proposta vem ganhando força na Câmara dos Deputados, mas o governo tenta conter sua tramitação por considerar o texto excessivamente amplo e de risco político.

Segundo apuração da coluna do Igor Gadelha, do Metrópoles, Gleisi ligou na quarta-feira (5) para o líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), e para outros dirigentes partidários, pedindo que o texto não fosse votado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A movimentação surtiu efeito: Motta conversou com o presidente da Câmara e com o chefe da CCJ, Paulo Azi (União-BA), que concordou em adiar a análise da proposta.

Paulo Azi confirmou que, por enquanto, o projeto ficará parado. “Não podemos pautar nas próximas semanas, porque a Câmara vai funcionar de forma remota. E não dá para tratar desse assunto sem uma discussão”, disse o deputado. Segundo ele, o presidente da Câmara ainda avaliará o rito da proposta e se ela será apensada a outro texto de interesse do governo.

O governo federal já havia deixado claro seu posicionamento contrário. Em visita recente ao Congresso, Gleisi declarou que o Executivo é “terminantemente contra” a equiparação de facções a grupos terroristas, defendendo que o combate ao crime organizado ocorra dentro das leis já existentes e sem ampliar o conceito de terrorismo.

Com informações do Metrópoles

Opinião dos leitores

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