Foto: Erasmo Salomão – AscomMTPS
Associações que negam terem feito descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) têm cobrado o governo a retomar os pagamentos sob pena de interrupção dos serviços que prestam em contrapartida para os segurados do INSS.
Desde que veio à tona o esquema de fraudes em cerca de R$ 6 bilhões, o governo suspendeu todos os Acordos de Cooperação Técnica (ACT) com entidades e associações, ou seja, todos os pagamentos de aposentadorias e pensões que eram feitos aos beneficiários.
Como os descontos foram suspensos, os segurados não precisam solicitar o cancelamento. Caso queiram prosseguir recebendo o benefício, precisam informar ao governo que estão cientes dos descontos. A expectativa é que o retorno dos pagamentos seja feito em junho.
A CNN apurou que, desde a investigação se tornou pública, o governo tem separado as associações em três grupos:
- batizado de “fraude pura”, reúne as empresas que devem ser desligadas por corrupção;
- empresas que prestam serviços mas demonstraram inconsistências em alguns contratos e precisam se explicar, a exemplo da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que é uma das maiores associações;
- empresas que prestam serviços a aposentados e pensionistas, mas que também tiveram repasses suspensos por medida de segurança.
As associações que oferecem serviços alegam que a suspensão dos pagamentos coloca em risco a manutenção de seus funcionários. Muitas dessas entidades existem desde a década de 1990, e há aquelas que prestam assistência como plano de saúde e atividades de lazer especialmente para o público idoso.
De acordo com o governo, das 11 entidades alvo das investigações da CGU, somente uma teve acordo assinado em 2023. As demais são de 1994, 2014, 2017 (2), 2021 e 2022 (5).
Até que os pagamentos sejam retomados, o Ministério da Previdência e o INSS esperam ter realizado o recadastramento dos segurados para atestar quem de fato teve a assinatura fraudada e quem se cadastrou conscientemente.
COMPLEMENTAÇÃO: SOU OUVINTE ASSÍDUO DO PROGRAMA DO BG E DESSE BLOG, GOSTARIA Q VCS DISCUTISSEM ESSE ASSUNTO NO PROGRAMA, FIZESSEM UMA MATÉRIA NO BLOG E SE POSSÍVEL REPASSAR PARA ALGUM PARLAMENTAR PARA FAZEM UM PRONUNCIAMENTO NO SENADO E NA CÂMARA FEDERAL.
ESTOU COM UMA DÚVIDA:
ACHO QUE NO MÍNIMO 90 POR CENTO DOS APOSENTADOS NÃO TEM GOV.BR, CONSEQUENTEMENTE NÃO TEM ACESSO AO CONTRA-CHEQUE!
AÍ COMO ELES VÃO SABER SE TEM DESCONTO NO CONTRA-CHEQUE E TAMBÉM COMO IRÃO RESPONDER SE AUTORIZARAM OU NÃO DÉBITO NO CONTRA-CHEQUE???
PARECE BRINCADEIRA/MENTIRA COMO O GOVERNO FEDERAL ESTÁ “TENTANDO” RESOLVER ESSE ABSURDO, É REVOLTANTE!!!