O Exército identificou os militares sob suspeita de ligação com o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra em Barueri, na Grande São Paulo. Uma investigação do caso transcorre desde o dia 10 de outubro, quando se constatou a ausência de 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62. Quase 500 pessoas chegaram a ficar uma semana aquarteladas enquanto a investigação dava seus primeiros passos, na semana passada.
Além de militares sob suspeita de ligação direta com o furto, o Exército já começou a notificar os suspeitos de prática de infrações disciplinares diante da suposta falha no exercício devido quanto à vigilância e controle do armamento. Nesse caso, as pessoas notificadas foram instadas a apresentar defesa em até 48 horas.
Na última terça (17), 320 dos 480 militares aquartelados na unidade foram liberados do local. Outros 160 permaneceram para dar continuidade à rotina de tarefas do quartel ou por ainda interessarem para o andamento da investigação.
O exercito virou uma piada mesmo… ate recruta de batente baixa consegue passar a perna no quartel!
Vao defender quem ? se nao conseguem nem SE defender???
O Partido Liberal (PL) divulgou uma nota de repúdio em resposta a uma nova ação apresentada por parlamentares do PT contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O pedido, liderado pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), solicita a prisão preventiva de Bolsonaro, alegando risco de fuga e a continuidade de ataques às instituições democráticas.
Em pronunciamento no Congresso, Lindbergh afirmou que as medidas cautelares atuais, como a prisão domiciliar, não seriam suficientes para conter as ações do ex-presidente. O deputado citou informações sobre uma possível tentativa de buscar refúgio em embaixadas e argumentou que a Justiça precisa agir para evitar instabilidade durante o julgamento de Bolsonaro e de militares acusados de participação na tentativa de golpe de Estado.
“Ou a Justiça age agora, ou nós vamos abrir um caminho para ele querer criar um impasse e continuar desmoralizando as instituições”, disse Farias. O parlamentar também destacou preocupações com “movimentações internacionais” e com a possibilidade de escalada de tensões às vésperas do julgamento no Supremo Tribunal Federal, previsto para setembro.
Em nota oficial, o PL repudiou o pedido e classificou a iniciativa como uma “tentativa infame de assassinato de reputação”. O partido defendeu a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, após também ter sido alvo de pedido de investigação, e disse que seus recursos têm “origem lícita”. “Michelle Bolsonaro nada deve e, portanto, não teme e não está preocupada com qualquer tipo de investigação, em especial, em relação à origem e destinação dos valores movimentados em sua conta”, diz o texto.
O comunicado acusou o PT de usar estratégias para desviar o foco de investigações que envolvem aliados do governo, como a CPMI do INSS. A legenda ainda afirmou que as acusações contra Bolsonaro fazem parte de um “plano de perseguição política” e associou as denúncias a uma tentativa de enfraquecer o bolsonarismo. Segundo o texto, “eles temem o retorno de Bolsonaro à Presidência, pois isso representará o fim do sistema corrupto defendido pela esquerda”. O documento também faz críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à atuação do Supremo Tribunal Federal e à política externa do governo.
Fotos: Divulgação/Secom-GO/Pablo Jacob/Governo do Estado de SP/Divulgação
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), disse neste sábado (23) que há um pacto para candidaturas fragmentadas da direita no primeiro turno da eleição presidencial de 2026, e eventual apoio ao nome que chegar ao segundo turno.
A fala aconteceu durante entrevista coletiva no Festival de Barretos, no interior de São Paulo. Também estiveram no evento os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
“Nós temos aqui um pacto entre nós. Todos os governadores são governadores experientes. Aquele que chega lá vai saber, com a competência que tem, botar ordem no Brasil. Não tenha dúvida disso”, declarou Caiado, que é pré-candidato ao Planalto.
“É isso que nós temos. Todo mundo sai agora, mas de segundo turno está todo mundo junto, unido, para nós darmos rumo e devolvermos o Brasil para os brasileiros de bem”, prosseguiu.
Na sequência, concordando com a fala, Tarcísio — apontado como um eventual nome para concorrer ao Executivo federal pela inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL) até 2030 — adicionou: “Eu tenho certeza que a direita tem excelentes nomes para o Brasil.”
Por fim, Zema, que também lançou sua pré-candidatura para a Presidência, afirmou que esteve com Bolsonaro e que ele próprio “é favorável a alguns candidatos da direita”.
“E isso fortalece a direita. Como Caiado falou, quando chegar o segundo turno, todos juntos”, finalizou o chefe do Executivo mineiro.
Três excelentes nomes para esquecermos de vez dos desastre de gestão e política dos dois últimos presidentes. Bolsonaro doido desonesto e Lula gagá corrupto.
Em mais uma denúncia contra a vereadora Brisa Bracchi (PT), o vereador Matheus Faustino mostra que mais de R$ 100 mil em emendas parlamentares foram usados em eventos de cunho político-partidário na Casa Vermelha.
Na nova denúncia, Faustino mostra que o ‘Revéillon Vermeillon’, realizado na Casa Vermelha, cobrou entrada, mesmo tendo R$ 29,6 mil em dinheiro público destinado. O local também serviu de comitê de campanha eleitoral para a vereadora Brisa.
A denúncia se soma à destinação de emenda parlamentar para o ‘Rolê Vermelho, Bolsonaro na Cadeia’, a qual levou a abertura de um processo de cassação do mandato da vereadora petista.
Mais de R$ 100 mil em emendas parlamentares
Faustino também afirma que foram 14 emendas direcionadas a ações na Casa Vermelha, totalizando mais de R$ 100 mil.
“Identificamos que não é a primeira vez que a vereadora Brisa utiliza dinheiro público para fazer evento político partidário”, diz Faustino.
Outro detalhe para o qual Faustino chamou a atenção no vídeo foi a destinação de R$ 50 mil para mesas, cadeiras, capas e toalhas de mesa, no Revéillon Vermeillon.
Matheus Faustino também aponta que Brisa, em momento algum, em vídeo divulgado nas redes explica sobre a destinação das emendas. “Apenas tenta se vitimizar”, afirma o vereador.
O governo aproveitou a aprovação do PL da adultização para tentar emplacar dois projetos de lei para regular as big techs. Segundo o Poder 360 apurou, o que deveria ser um diálogo se transformou em uma “tratorada” que causou desconfiança entre os representantes das empresas.
A 1ª crítica é direcionada à condução da reunião, descrita como uma farsa de diálogo. Convocados com apenas 24 horas de antecedência, os participantes se viram obrigados a acompanhar uma apresentação de slides em ritmo acelerado, com a exposição do governo durando poucos segundos por slide.
Nem o texto integral da lei nem o arquivo da apresentação foram compartilhados. A percepção foi de que o governo estava só “fingindo que deu ciência” para o setor, para depois poder alegar que houve um momento de diálogo, mas que as empresas não se manifestaram por falta de interesse.
Essa percepção foi agravada pela condição imposta para que o setor tivesse acesso ao texto completo do projeto. O governo teria exigido um compromisso prévio das empresas de que “compactuariam” com os pontos apresentados, para só então abrir o documento antes de enviá-lo ao Congresso.
Representantes das companhias consideraram a condição inaceitável, pois não havia como concordar com algo que não puderam ler e que, pela complexidade, exigiria análise interna por diversas áreas das empresas.
Procurara, a Secom para pedir uma manifestação a respeito da condição apresentada às empresas para compartilhar a íntegra dos projetos de lei.
No sábado (23.ago.2025), o governo federal enviou uma nota na qual afirma que, na 6ª feira (22.ago.2025), realizou uma reunião com representantes das plataformas digitais para apresentar as linhas gerais dos projetos de lei que atualizam as regras do ambiente digital no Brasil.
“As reuniões atendem à diretriz de dar transparência ao processo junto a todas as partes interessadas e colher percepções iniciais. O intuito não é obter compromissos, e sim promover uma escuta qualificada, esclarecer dúvidas e reunir contribuições técnicas que subsidiem o debate no Congresso. O diálogo é plural: além das plataformas, houve encontro com organizações da sociedade civil, com o Comitê Gestor da Internet e, na próxima semana, haverá agenda com o setor de radiodifusão. O processo seguirá no Parlamento, instância para o aprofundamento do debate e a decisão”, diz a nota.
Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiram não se manifestar a respeito das menções feitas sobre eles por Jair Bolsonaro (PL) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Em troca de mensagens em junho, Bolsonaro relatou ao filho que havia tido conversas com membros do STF. Nas agendas dos ministros, não há registros de encontros recentes com o ex-presidente.
As referências do ex-presidente e do deputado federal aos magistrados aparecem em relatório final de investigação da Polícia Federal apresentado na quarta-feira (20), que aponta indícios de que os dois tentaram obstruir o julgamento da trama golpista, atualmente em curso na corte.
A Folha procurou os gabinetes dos 11 ministros e também a própria assessoria de comunicação do STF. A reportagem perguntou se eles tiveram encontros ou contatos com Bolsonaro ou seus aliados e interlocutores, onde e com qual finalidade.
A corte respondeu que não fará comentários sobre o caso, que está em andamento. Em notas, os ministros André Mendonça, Flávio Dino e Gilmar Mendes afirmaram que também não se pronunciariam. Os demais não responderam.
No relatório da Polícia Federal, destacam-se as menções a Gilmar e Mendonça.
Em 27 de junho, após receber material de seu filho Eduardo que a PF não conseguiu recuperar, Bolsonaro disse que o conteúdo não deveria ser compartilhado por ele nas redes sociais, pediu que ele esquecesse “qualquer crítica ao Gilmar” e afirmou que tinha “conversado com alguns do STF” e que “todos ou quase todos demonstram preocupação com sanções”.
Dias depois, em 9 de julho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o tarifaço contra o Brasil.
Gilmar mantém diálogo com integrantes de núcleo bolsonarista, que chegaram a tentar organizar um encontro do ex-presidente com o ministro, mas não tiveram sucesso.
Mendonça, por sua vez, é citado no relatório em contexto no qual a PF aponta “ação coordenada” entre Eduardo, Jair Bolsonaro e a defesa de Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais do ex-presidente e também réu no caso da trama golpista, com o objetivo de causar “tumulto processual”.
Em 10 de julho, Jeffrey Chiquini, advogado de Martins, apresentou mandado de segurança no STF no qual questionou a atuação do ministro Alexandre de Moraes no processo, contestou o andamento acelerado, em sua visão, das investigações a respeito da trama golpista e criticou o veto do magistrado a depoimentos de testemunhas de defesa do réu.
No sorteio eletrônico do STF, a ação foi distribuída para Mendonça, o que animou o grupo bolsonarista, já que o ministro é considerado alinhado com o ex-presidente e é também crítico à visão predominante na corte a respeito do 8 de Janeiro como tentativa de golpe de Estado.
Dois dias após a ação de Chiquini, Eduardo encaminhou mensagens a seu pai que diziam que eles tinham a “oportunidade de mudar a relatoria da trama golpista”, que é de Moraes. “Mendonça pode ficar prevento das questões [pode assumir as ações] que irão para o plenário. Vitória gigante hoje. Precisamos que o Mendonça dê essa liminar”, explicavam as mensagens, cuja autoria a PF não conseguiu rastrear.
Eduardo, então, disse a Bolsonaro que, se Mendonça admitisse o mandado de segurança, Moraes ficaria como relator dos processos na Primeira Turma do STF, e o ex-ministro da Justiça do governo de seu pai assumiria o posto no plenário.
“O advogado Jeffrey Chiquini pede uma liminar para cancelar audiência que será nesta segunda-feira e para suspender processo da trama golpista até que se julgue o agravo regimental que suscita nulidade”, completou.
Para a PF, o diálogo mostra que os Bolsonaros e a defesa de Martins agiram para subverter a lógica do julgamento no STF. O relatório destaca que a investigação não identificou indícios de que Mendonça soubesse das intenções dos investigados. O caso ainda não foi analisado pelo ministro.
Mendonça já sinalizou a pessoas próximas que a jurisprudência do STF mostra que mandado de segurança não pode ser usado para derrubar a decisão de outro ministro e, portanto, considera o pedido da defesa de Martins juridicamente inviável.
Para Thiago Bottino, professor da FGV Direito Rio, qualquer contato de ministros do STF com Bolsonaro ou seus aliados seria “absolutamente inadequado, ainda que o interlocutor não integre a Primeira Turma, onde ocorre o julgamento” da trama golpista.
“Um ministro não deve se manifestar nem pública nem privadamente sobre um caso que está pendente de julgamento no tribunal que ele integra. Sobretudo acerca do efeito das pressões externas feitas sobre o STF, supostamente causadas por um dos acusados a serem julgados”, afirma Bottino.
Além de Gilmar e Mendonça, somente Moraes é citado entre os demais ministros do Supremo no relatório. Para a PF, Eduardo e Jair Bolsonaro atuaram coordenadamente, com o apoio de figuras como o pastor Silas Malafaia, que foi incluído no inquérito, e o advogado Martin de Luca, que representa a Trump Media Group e a plataforma de vídeos Rumble nos EUA, para buscar sanções contra o ministro, coagir o Judiciário brasileiro e impedir eventual condenação criminal de Bolsonaro.
Eles foram indiciados e podem ser denunciados pela PGR (Procuradoria-geral da República) pelos crimes de coação no curso do processo e abolição violenta do Estado democrático de Direito.
Caso seja condenado no caso da trama golpista, Bolsonaro pode, com base nos tempos previstos em lei, receber uma pena mínima de 12 anos e meio até uma máxima superior a 43 anos de prisão.
Na ação penal sobre a trama golpista, ele é acusado de organização criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
Problemas com a malha rodoviária e o elevado índice de roubo nas estradas são os maiores desafios enfrentados pelo transporte de cargas no país. Em 2024, dados do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública) indicam que o país registrou, em média, 27 roubos de cargas por dia.
O roubo de cargas no Brasil vem sendo grande fonte de receita para as quadrilhas especializadas. De acordo com o relatório de Análise de Roubo de Cargas, os ataques cresceram 24,8% no 1º semestre de 2025. Dados da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística indicam que, em 2024, foram contabilizados 10.478 roubos de carga no país, com prejuízos estimados em R$ 1,2 bilhão.
Investimentos adicionais em segurança e tecnologia, atrasos nas entregas e necessidade de rotas mais longas para evitar áreas de risco comprometem toda a cadeia logística. Essas medidas elevam os custos repassados ao consumidor final e reduzem a competitividade dos produtos brasileiros no mercado.
Desde 2023, com a promulgação da Lei 14.599 de 23, a contratação dos seguros de RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga), o de RC-DC (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário por Desaparecimento de Carga) e o de RC-V (Responsabilidade Civil de Veículo) é obrigatória, o que tem impactado a procura pelos produtos de seguros.
Nos primeiros 5 meses deste ano, de acordo com dados da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), a arrecadação do RC-DC cresceu 8,1%, alcançando R$ 570 milhões, enquanto as indenizações subiram 12,4%, totalizando R$ 239 milhões. Já o RCTR-C avançou 1,5%, somando R$ 721 milhões em prêmios, com pagamentos de quase R$ 520 milhões, alta de 5,2%.
Integrantes do governo Lula (PT) e do STF (Supremo Tribunal Federal) consideram real a possibilidade de Donald Trump aplicar novas sanções econômicas contra o Brasil e outras restrições a autoridades do país com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que começa em setembro.
Na avaliação de ministros, há interesse dos EUA de criar instabilidade em torno do tribunal e do governo Lula, o que poderia se acirrar com o avanço do julgamento sobre a trama golpista liderada por Bolsonaro.
Embora todos esses personagens afirmem que não há possibilidade de o STF se curvar a essas pressões, o início do julgamento e a possível condenação de Bolsonaro são citados como elementos de maior tensão dentro de um ambiente que já se tornou conflituoso.
A pressão do governo Trump, desde a aplicação da sobretaxa de 50% até as punições a ministros do STF, é feita com o argumento de que Bolsonaro é perseguido pelo Judiciário no Brasil, em benefício do governo Lula.
Ministros dizem acreditar que os americanos têm outras ferramentas à disposição, como sanções a outros integrantes do tribunal, que podem ser utilizadas durante o processo de julgamento, como forma de intimidação aos ministros —ainda que apontem que esse tipo de ação não terá efeito sobre o processo.
Essas autoridades ressaltam o perfil belicoso de Trump e de bolsonaristas, mas outras alas do governo e do STF alimentam, por outro lado, a expectativa de que o presidente americano reveja a imposição de sobretaxa aos produtos brasileiros.
Essa aposta ganhou adeptos após o vazamento de diálogos em que Bolsonaro e aliados discutem a atuação conjunta com o governo americano para obter a anistia do ex-presidente às custas de ameaças à economia brasileira. Em algumas das conversas, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aponta receio de que Trump, em algum momento, desista da ofensiva.
Dentro do governo, a crença em eventual recuo de Trump é minoritária. Dois ministros de Lula ouvidos pela Folha tentam minimizar os impactos das sanções financeiras contra Alexandre de Moraes determinadas pela gestão Trump. Eles destacam que poucos membros da corte possuem bens nos EUA, como imóveis ou investimentos.
Ainda assim, nos bastidores, ministros buscam contato com banqueiros e políticos para avaliar os efeitos práticos da Lei Magnitsky e tentar conter os resultados de eventuais novas sanções.
Além do julgamento de Bolsonaro, integrantes do governo temem o impacto econômico da recente decisão do ministro Flávio Dino, do STF, de que ordens judiciais e executivas de governos estrangeiros só têm validade no Brasil se confirmadas pela corte.
Expressa em uma decisão sobre o rompimento da barragem de Mariana (MG), a manifestação de Dino foi interpretada como uma possibilidade de o tribunal punir bancos que aplicarem sanções financeiras contra o ministro Alexandre de Moraes por determinação do governo Trump.
A terça-feira (19) —dia seguinte à decisão de Dino— foi marcada por alta do dólar e abalos na bolsa impulsionados pela queda em bloco das ações do setor bancário. Colaboradores diretos de Lula acompanham com apreensão a escalada de tensão entre STF e o governo americano.
Nas palavras de um ministro, há um grande risco na medida, e o próprio presidente estaria sensível a isso. Mas o governo não tem como interferir em uma decisão do STF.
Integrantes do governo citam o alinhamento entre Dino, Moraes e o ministro Gilmar Mendes no discurso em defesa da soberania nacional como prova dessa impossibilidade de interferência. Lembram ainda que o próprio Moraes reiterou a ameaça durante entrevista na última terça-feira (19).
Já eu na minha ignorância penso que o governo americano tá só esperando, nada de tratorada.
Estão esperando o julgamento do Bolsonaro começa, ver se confirma o que todo mundo já sabe para depois não dizerem não me deram chances para eu recuar.
As chances estão sendo dada as decisões é de vcs é pegar ou largar.
Nós já falamos através de carta, documentos assinados o que pensamos sobre isso.
(Caça as bruxas)
D.Trump.
Vamos aguardar.
Tem é que apertar mesmo o Quadrilhão dos PTralhas, composto exclusivamente só por bandidos. Ou fazem isso ou esses bandidos terminam de entregar todo o país para o crime organizado, comandado exclusivamente por LULADRAO e sua Quadrilha.
A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terá na terça-feira (26) a primeira reunião após o início tumultuado dos trabalhos. O colegiado irá definir o plano de trabalho e votar a primeira leva de requerimentos.
Até a noite de sábado (23), a comissão havia recebido mais de 800 requerimentos, que incluem pedidos de convocações, de quebras de sigilos e de informações a órgãos. Com os pedidos, oposição e base governistas já indicam suas estratégias e prioridades ao longo dos trabalhos da CPMI.
Deputados e senadores de oposição protocolaram requerimentos que miram o alto escalão do governo e também a convocação e quebras de sigilo do irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico.
Ele é dirigente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos), uma das entidades no centro do escândalo do INSS.
Até o momento, foram protocolados ao menos oito requerimentos que miram o irmão de Lula. Seis deles pedem a convocação – quando a presença é obrigatória – do dirigente. Inclusive, o autor de um dos pedidos é o relator da CPMI, o deputado Alfredo Gaspar (União-AL).
Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, é alvo de ao menos 12 pedidos de convocação. Ele é sócio de 22 empresas e algumas teriam sido utilizadas no esquema. Sócios dele também são alvos de solicitações dos congressistas.
O presidente Lula e os ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT) viraram alvos de requerimentos apresentados por integrantes da CPMI do INSS no Congresso Nacional.
Em uma série de pedidos protocolados no sábado (23/8), a senadora Damares Alves propôs que Lula, Temer e Dilma sejam convidados a prestar depoimento à comissão de inquérito.
Damares alega haver indícios de que o esquema de descontos ilegais em aposentadorias do INSS teria começado ainda nos primeiros governos Lula e continuaram nas gestões Dilma e Temer.
A senadora do DF defende que é preciso apurar possíveis ações, omissões e políticas adotadas pelo governo federal para enfrentar as fraudes e impedir a continuidade do esquema no INSS.
“Entendemos que há interesse do próprio presidente Lula, pelo princípio da transparência na gestão da coisa pública, de esclarecer esses desvios de recursos do INSS, que já vinham ocorrendo nos seus dois governos anteriores”, diz Damares.
Os requerimentos ainda precisam ser votados pelos integrantes da CPMI. Mesmo que aprovados, Lula, Dilma e Temer não seriam obrigados a comparecer, por se tratar de convite, e não de convocação.
Advogado que representa a Trump Media e a Rumble em ação contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) nos Estados Unidos, Martin De Luca se manifestou sobre as ameaças que recebeu no celular após seu número de telefone aparecer em relatório produzido pela Polícia Federal.
“Eu tenho recebido, além de inúmeras ameaças, muitas mensagens de apoio e preocupação com meu bem-estar. Sei que este é um momento crucial no Brasil. Estou bem e retomarei o contato assim que todas as medidas de segurança estejam implementas. Obrigado a todos pelo amor e apoio”, escreveu o advogado, neste sábado (23/8), na rede social X [antigo Twitter]. “Obrigado, Make Brazil Free Again”, completou.
As ameaças a Martin De Luca foram reveladas pela coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles, nessa sexta-feira. Um levantamento está sendo feito para identificar se a exposição do número de telefone fere a legislação brasileira. O governo de Donald Trump monitora a situação. “Muitas pessoas estão dizendo que o vazamento contendo dados pessoais violam vários tipos de leis e regulações. É realmente considerado crime no Brasil o que fizeram comigo?”, escreveu o advogado em outra postagem.
Um integrante da cúpula da Polícia Federal ouvido pela coluna argumentou que o relatório de investigação precisa conter “todos os dados relevantes para fins de produção probatória”. E acrescentou que a atividade da PF é pautada pelo sigilo, premissa que orienta os trabalhos da corporação.
O relatório faz parte do inquérito que corre no STF e investiga Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro. Ao concluir a apuração, a PF indiciou o ex-presidente e o deputado por coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
O exercito virou uma piada mesmo… ate recruta de batente baixa consegue passar a perna no quartel!
Vao defender quem ? se nao conseguem nem SE defender???