Chegou ao Blog do BG o relato de familiares de uma gestante que procurou a Unidade Mista de Tibau do Sul para realizar uma ultrassom, mas não teve atendimento imediato porque o médico terminou seu plantão e não havia outro de prontidão para substituí-lo.
Procurado pelo Blog, a assessoria de comunicação da prefeitura confirmou que, de fato, o caso aconteceu. Porém, foram apenas 21 minutos de atraso do plantonista. Ainda foi pedido desculpas e que será reavaliado o cronograma para que não exista novas lacunas de atendimento.
Confira a nota na íntegra abaixo:
A Unidade Mista de Tibau do Sul atende 24 horas por dia. De acordo com o cronograma de trabalho da equipe de profissionais da Unidade, durante as 24 hora de atendimento, sempre haverá um médico à disposição da população, além de toda equipe formada por enfermeiros e técnicos.
Na manhã de hoje, dia 16, durante a troca de plantão, a Unidade Mista ficou 21 minutos sem o profissional médico, devido a um atraso na chegada do plantonista. Durante esse período, aconteceu a chegada de uma gestante com contrações, mas que foi rapidamente atendida e medicada. Além desta gestante que se encontra em observação na Unidade Mista, outras duas foram atendidas e reguladas.
Pedimos desculpas pela lacuna no cronograma em que a Unidade ficou sem médico. Iremos nos comprometer a rever e melhorar nossos protocolos e cronogramas.
O líder da Oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), disse nesta quarta-feira (28) que o governo está “cagando” e não tem compromisso com a renegociação das dívidas dos produtores rurais do Rio Grande do Sul. Ele disse que o atraso da securitização é reflexo da falta de respeito e de ataques aos produtores gaúchos que são “marcas” da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Os produtores gaúchos estão de joelhos. Não por fraqueza, mas por terem sido esmagados por enchentes, estiagem, tragédia climática, dívida impagável e por um Estado omisso, surdo à nossa dor”, disse em audiência na Câmara com o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para falar sobre medidas governamentais para conter a alta dos preços dos alimentos.
O deputado declarou que os produtores rurais não têm mais tempo para esperar ação do Ministério da Agricultura e estão “desesperados”, porque as dívidas vencem no final de maio e os bancos aumentam a pressão contra eles.
Em resposta ao deputado, Fávaro afirmou que “em hipótese alguma pode-se dizer que o governo desrespeita e não atende o Rio Grande do Sul”.
“Talvez alguns se esqueçam de quanto recurso foi liberado em 2024 para reconstrução do Estado em todas as áreas. O governo foi extremamente atento. Reconheço que as medidas não surtiram 100% de efeitos. Mas há um processo para a volta à normalidade”, disse.
Zucco afirmou que o ministro deu a palavra aos produtores rurais de que os não deixariam “para trás” e que, além da renegociação de dívidas, criaria um grupo de trabalho para atender as demandas do setor, mas disse que, até agora, nada foi feito.
Fávaro afirmou que a securitização ainda não foi implementada porque o governo precisou criar o orçamento necessário para a execução, mas defendeu que o governo não está insensível. Declarou que as dívidas serão renegociadas e que irá enviar a regulamentação ao Banco Central.
COBRA DEMISSÃO
Zucco pediu que Carlos Fávaro demita o assessor especial do Ministério da Agricultura, Carlos Ernesto Augustin.
O congressista afirmou que o assessor debochou da situação dos produtores gaúchos durante uma das reuniões em que se debatiam alternativas de auxílio ao setor.
Segundo Zucco, Augustin disse que, se houver mais uma safra frustrada no Rio Grande do Sul, eles teriam que fechar o agro gaúcho.
O deputado afirmou que, caso o assessor não seja dispensado, significaria que o ministro concorda com o posicionamento.
Fávaro disse que estava presente no momento da fala e defendeu que o contexto da declaração não foi pejorativo e que, por isso, não demitirá o assessor.
“Eu sei o quanto ele está trabalhando pelo Estado. O que ele quis dizer é que o povo gaúcho não aguentaria outra quebra. Em hipótese alguma eu demitiria uma pessoa que está trabalhando. Não precisamos criar polêmica. Precisamos trabalhar por uma solução.”
O Tribunal de Comércio Internacional dos Estados Unidos (EUA) suspendeu, nesta quarta-feira (28), as tarifas comerciais recíprocas propostas pelo presidente Donald Trump sobre os principais parceiros comerciais dos EUA, incluindo as tarifas do “Dia da Libertação”, impostas em 2 de abril. A Justiça entendeu que as medidas são ilegais por excesso de autoridade.
O tribunal decidiu a favor de uma liminar permanente, suspendendo as tarifas globais de Trump antes que os “acordos” com a maioria dos outros parceiros comerciais sejam firmados. Isso significa que a maior parte – mas não a totalidade – das tarifas de Trump será suspensa.
Entre as suspensões estão:
Suspensão das tarifas impostas no início deste ano contra a China, o México e o Canadá, destinadas a combater a entrada de fentanil nos EUA.
Suspensão das tarifas de 30% de Trump sobre a China
Suspensão das tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá
Suspensão das tarifas universais de 10% sobre a maioria dos produtos que entram nos Estados Unidos, implementadas no “Dia da Libertação”, em 2 de bril.
Em contrapartida, a determinação não suspende as tarifas de 25% sobre automóveis, autopeças, aço ou alumínio, sujeitas à Seção 232 da Lei de Expansão Comercial – uma lei diferente daquela usada por Trump para a implementação de ações comerciais mais amplas.
A decisão pode, agora, ser contestada pelo governo de Trump em instância federal.
A medida foi tomada por três juízes do tribunal de Manhattan, em Nova York, que acataram o pedido de estados liderados por democratas e de um grupo de pequenas empresas que disseram que Trump utilizou indevidamente uma lei de emergência para justificar a imposição das tarifas.
Entendimento do tribunal
O tribunal de comércio decidiu que a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA), invocada por Trump para executar sua agenda tarifária, não concedia ao presidente autoridade suficiente para impor “tarifas ilimitadas sobre mercadorias de quase todos os países do mundo.”
“O tribunal não interpreta que a IEEPA confere tal autoridade ilimitada e anula as tarifas contestadas impostas sob esta lei”, afirma a decisão.
Em abril, quando as tarifas foram sancionadas, a ideia da gestão Trump era fortalecer a produção doméstica e combater o que o governo norte-americano considera práticas comerciais desleais.
O “tarifaço” foi uma das grandes políticas de governo de Trump no início deste seu segundo mandato e foi uma das responsáveis por desencadear uma Guerra Comercial com a China.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, na noite desta quarta-feira (28), que não foi discutir a revogação do decreto que aumenta a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em reunião com os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Haddad disse que explicou aos presidentes das Casas Legislativas a medida do governo e as eventuais consequências se uma revogação fosse tomada. Por exemplo, contingenciamento adicional.
A declaração foi dada em entrevista coletiva após o encontro. A revogação total do decreto pelo governo é um pleito que vem crescendo dentro do Congresso por parte do centrão e da oposição. Tanto Hugo quanto Alcolumbre também já criticaram duramente a iniciativa do governo de aumentar o IOF.
“Não vim discutir a revogação, porque o que está sendo discutido é a revogação pelo Congresso”, declarou Haddad.
Ele indicou que o governo não pretende, no momento, mexer mais no decreto sobre o assunto.
“No momento não há decisão tomada sobre o decreto”, prosseguiu.
Questionado se já não haveria alguma alternativa, ele disse: “Neste momento? Não”.
Haddad disse que “fizemos a correção necessária para aquilo o que foi alterado”, em referência ao recuo parcial do governo.
Questionado pela CNN se o Legislativo iria derrubar o decreto, Haddad respondeu que é uma “atribuição do Congresso”.
O ministro relatou que foi feito um pedido na reunião para que a equipe econômica apresente ao Congresso “medidas de médio e longo prazo mais estruturantes”, que mexam com outros aspectos do Orçamento, como gasto primário e gasto tributário.
Ainda segundo Haddad, em 2025 há certa dificuldade por normas constitucionais de noventena e anualidade, mas se colocou à disposição para tocar o assunto.
“Expliquei o problema de curto prazo que nós temos. Mas falei que é absolutamente possível pensar numa agenda estruturante que tivesse pertinência o Congresso se debruçar imediatamente.”
Haddad e os presidentes das Casas devem voltar a se reunir depois da semana que vem, porque a agenda interessa ao governo também, ressaltou o ministro.
Questionado sobre críticas de Alcolumbre à medida do governo quanto ao IOF, Haddad buscou minimizar, e defendeu ter uma boa relação com ele. Disse ainda que, mais cedo, recebeu um telefonema “muito generoso” do Hugo Motta para se reunirem.
Além de Haddad, Motta e Alcolumbre, também estiveram presentes na reunião a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e outros membros da equipe econômica.
A avaliação de participantes da reunião é que o governo ganhou cerca de dez dias antes que os presidentes da Câmara e do Senado eventualmente decidam pautar a revogação do decreto do IOF. Semana que vem não deverá haver sessões no Congresso devido a um evento do Brics.
Randolfe Rodrigues afirmou que, no encontro, foi falado que há um ambiente no Congresso pela revogação. Mas o governo externou as consequências, como possível shutdown, a paralisação da máquina pública.
Um novo capítulo na arquitetura e no desenvolvimento urbano de Natal começou a ser escrito. Em um almoço exclusivo realizado nesta quarta-feira (28), no restaurante Marechal, a Licenge apresentou ao mercado o Complexo Tetrix – um projeto inovador, singular e de uso misto, que integra torre residencial, torre empresarial e um mall de conveniência, todos assinados pelo renomado arquiteto Felipe Bezerra.
O encontro marcou o início da formação do grupo de condôminos, que viabilizará o empreendimento por meio do modelo de condomínio fechado a preço de custo – alternativa que oferece mais autonomia, economia e valorização aos participantes. A proposta da Licenge é clara: unir visionários em torno de um projeto de alta performance urbana, que reflita os novos hábitos de moradia, trabalho e consumo em um único ecossistema.
O Complexo Tetrix é estruturado em três pilares complementares:
• Tetrix Corporate – Torre empresarial com 26 andares, salas de 43 a 94 m² em seis tipologias distintas, seis elevadores (incluindo um de emergência), infraestrutura de ponta e áreas comuns pensadas para integração e produtividade. Ideal para empresas que valorizam performance, sofisticação e presença estratégica.
• Residencial Douro – Torre com 38 pavimentos e apartamentos personalizáveis, com metragens entre 59 m² e 78 m². As plantas oferecem conforto e flexibilidade, integradas a espaços de convivência planejados. Conta com cinco elevadores (um de carga) e uma área central de dois pavimentos com serviços compartilhados, como café, lavanderia e locadora, que reforçam o espírito de comunidade e funcionalidade.
• Tetrix Mall – Centro comercial com oito lojas, localizado na Rua Ângelo Valera, eixo urbano em plena transformação. Com gestão pré-estabelecida, o mall trará curadoria de marcas e serviços essenciais, agregando valor ao entorno e fortalecendo a sinergia entre os componentes do complexo.
Com localização estratégica no coração do Tirol, o Tetrix se insere em uma região que vive um ciclo vigoroso de crescimento. Mais de 200 novas unidades residenciais de alto padrão devem ser entregues no raio do projeto nos próximos três anos. A Rua Ângelo Valera, atualmente majoritariamente comercial, consolida-se como o novo centro de gravidade urbana, reunindo modernidade, conveniência e qualidade de vida.
“O Tetrix vai além da construção. É uma proposta de urbanismo inteligente, que equilibra moradia, negócios e serviços em um mesmo ambiente. Ter a assinatura de Felipe Bezerra nesse conceito e ver a adesão imediata do grupo reforça que estamos diante de um divisor de águas para o mercado local”, destaca Antônio Filho, sócio-diretor da Licenge.
Com número limitado de vagas e adesão em ritmo acelerado, o grupo de condôminos segue agora para a fase de consolidação e planejamento das próximas etapas. Informações sobre como participar da formação e detalhes técnicos estão disponíveis com a equipe da Licenge.
Um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia em São Francisco, nos EUA, aponta que pessoas saudáveis que fumam maconha regularmente ou consomem alimentos contendo THC apresentam sinais precoces de doenças cardiovasculares, semelhantes aos observados em fumantes de tabaco.
O estudo avaliou 55 participantes divididos em três grupos: fumantes regulares de maconha, consumidores frequentes de comestíveis com THC e não usuários.
Por meio de exames de ultrassom nas artérias, os pesquisadores observaram uma redução significativa na capacidade dos vasos sanguíneos de se dilatarem adequadamente. Os danos foram proporcionais à frequência e à potência do consumo.
Análises laboratoriais mostraram que o sangue de fumantes de maconha reduz a produção de óxido nítrico pelas células endoteliais, substância essencial para a regulação do fluxo sanguíneo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quarta-feira (28), durante discurso da entrega do Ramal do Apodi, em Cachoeira dos Índios, na Paraíba, que a histórica seca no Sertão nordestino seria parte de uma missão divina para que ele, um dia, levasse água à região como presidente da República.
“Quando a gente pensou em trazer as águas do São Francisco, muita gente era contra. A Bahia, Alagoas e Sergipe diziam: “O rio é meu.” E eu dizia: Não é de vocês, é de Deus. Eu só quero pegar um pouquinho d’água. Uma obra que muita gente achava que a gente nunca ia fazer. Porque já fazia 179 anos que se prometia trazer água pro povo. E aí eu descobri uma coisa: Deus deixou um Sertão sem água porque sabia que eu ia ser presidente da República e ia trazer água pra cá”, declarou Lula.
Ao iniciar sua fala, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância das parcerias institucionais para a concretização das ações do governo. “Quero agradecer ao João Azevêdo pela parceria com o Governo Federal. Agradecer aos meus ministros, que se matam de trabalhar e nem sabem direito o que eles fazem”, disse.
Nascido no Nordeste, Lula citou condições adversas, especialmente a seca, que marcaram sua infância e foram determinantes para os rumos da sua vida.
“Eu saí de Pernambuco com sete anos de idade, em 1952. Saí por causa da seca. Minha mãe teve que ir pra São Paulo porque meu pai engravidou minha mãe e foi pra lá. Quando meu pai voltou pra buscar minha mãe, eu já tinha sete anos. Era uma falta de possibilidade de conviver. Eu sempre me perguntava se era normal o povo ser tão castigado. Lia nos jornais: “a região com mais analfabetos é o Nordeste”. E eu ficava me perguntando pra Deus o que o Nordeste tinha feito pra sofrer tanto. Eu não encontrava resposta”, relatou.
Por fim, Lula reafirmou seu compromisso com a erradicação da fome no Brasil. Ele destacou que, para ele, o maior legado que pode deixar é garantir que todos os brasileiros tenham acesso a uma alimentação digna
“Será que eu tô predestinado ao fracasso? Aí eu comecei a pensar: por que eu cheguei à Presidência? Se eu terminar meu mandato e cada mulher e cada homem estiver comendo três refeições por dia, eu já terei realizado a obra da minha vida. Porque eu sei o que é fome. Foi por causa da fome que minha mãe foi pra São Paulo”, concluiu o presidente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (28) que a população não pode votar em qualquer “tranqueira” nas próximas eleições presidenciais. A fala foi uma referência ao período em que o país foi governado por Jair Bolsonaro (PL) e Michel Temer (MDB).
“É preciso votar em gente que tenha compromisso, que tenha dignidade, porque esse país não pode mais sofrer o retrocesso que nós sofremos nos últimos 6 anos”, disse Lula, durante evento de entrega de obras em Pernambuco.
Lula ainda voltou a culpar Bolsonaro pelas mortes durante a pandemia de covid-19: “Até contra a covid ele conseguiu mentir, conseguiu inventar um remédio, conseguiu fazer com que 700 mil pessoas morressem, quando a gente poderia ter evitado a morte de pelo menos 50% dessa gente”.
O ato foi o 1º discurso público do petista depois que ele teve uma crise de labirintite na 2ª feira (26.mai) no Palácio do Planalto e teve que interromper a sua agenda. Para se recuperar do episódio, ficou de repouso no Palácio da Alvorada na 3ª feira (28.mai.2025), sem agenda externa. Trabalhou apenas no período da tarde, segundo sua agenda oficial.
Durante a fala, o presidente usou um chapéu e aparentou ficar ofegante ao fim de algumas frases, mas se movimentou e interagiu com o público normalmente.
O Facebook — plataforma controlada pela Meta, assim como o WhatsApp e o Instagram — rebateu o pedido de urgência feito pelo governo federal para que o Supremo Tribunal Federal (STF) regule as redes sociais. Por meio de uma manifestação enviada à Corte nesta terça, 27, a plataforma disse que o governo pretende uma “censura privada” dos usuários e que está provocando “tumulto” no processo.
Nesta segunda, 26, a Advocacia-Geral da União (AGU) fez um pedido de urgência em um dos processos que discute a possibilidade de regulação das redes sociais. O braço jurídico do governo federal citou as fraudes dos descontos do INSS, o “desafio do desodorante” do TikTok e a suposta “venda” de remédio para emagrecer pela Anvisa para pedir que a Corte tome providências urgentes para responsabilizar as redes sociais pelos conteúdos que elas permitem que usuários publiquem nos seus espaços.
Os casos estavam parados até esta terça, quando terminou o prazo da vista solicitada pelo ministro André Mendonça em dezembro. Agora, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, pode agendar a continuidade do julgamento. Até agora, no entanto, não houve nenhuma movimentação nesse sentido.
Antes mesmo de ser intimado a se manifestar, o Facebook rebateu o pedido do governo, dizendo que, se o STF atender a AGU, “poderia gerar um efeito inibitório sobre a liberdade de expressão, e consequente levar a Meta a remover conteúdos de maneira excessivamente cautelosa para evitar possíveis responsabilidades legais, o que, na prática, equivaleria a uma forma de censura privada”.
Em outro trecho da manifestação, a plataforma acusa o governo de tentar “tumultuar” o processo com o pedido de urgência apresentado. “Tal conduta colide frontalmente com os princípios da unicidade da jurisdição, da boa-fé processual e da vedação ao comportamento contraditório, além de gerar inegável tumulto processual, ao espalhar pedidos idênticos por diversos instrumentos e instâncias, com riscos evidentes de decisões conflitantes.”
Um dos argumentos da companhia é que o governo já está movendo uma ação civil pública, na Justiça Federal do DF, com o objetivo de obter uma ordem judicial que obrigue a Meta a controlar casos de mau uso de inteligência artificial.
Além desses pontos, o Facebook disse que a Meta tem 40.000 pessoas trabalhando em todo o mundo na segurança das suas redes sociais e que, no período entre 10 e 21 de janeiro deste ano (época que coincide com a polêmica do Pix), removeu meio milhão de anúncios espontaneamente, sem ordem judicial.
“A tentativa de imputar à Meta a responsabilidade pela existência dos anúncios ignora essa realidade histórica e desconsidera que a empresa adota mecanismos robustos de revisão e moderação, como sistemas automatizados de detecção, revisão humana e atuação conjunta com autoridades públicas”, disse a big tech.
O prefeito de Natal, Paulinho Freire, assinou a convocação de 407 professores aprovados no concurso público realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) para fortalecer o quadro da rede municipal de ensino, na tarde desta quarta-feira (28). O certame contempla profissionais de todas as áreas de atuação, atendendo às demandas da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.
A solenidade ocorreu no gabinete do prefeito e marca um passo importante para a valorização da educação no município. “Estamos cumprindo um compromisso com a melhoria da qualidade da educação na nossa cidade e com a renovação do quadro de professores. Esses profissionais vão reforçar significativamente a rede de ensino e garantir que nossas crianças e jovens tenham o suporte necessário para se desenvolverem com dignidade e qualidade”, afirmou o prefeito Paulinho Freire.
Entre os convocados, há profissionais das disciplinas de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes, Educação Física, Ensino Religioso e Pedagogia. Para o secretário municipal de Educação, Aldo Fernandes, a convocação é um reflexo do esforço da gestão em priorizar a educação. “Esse é um momento histórico para Natal. A entrada desses 407 professores representa um avanço significativo no fortalecimento do ensino público. A valorização do profissional da educação começa com o reconhecimento da importância do concurso público e da estabilidade para o desempenho de um trabalho de excelência. Vamos fazer o possível para poder convocar quanto antes os 710 professores aprovados”, destacou o titular da pasta.
Além disso, Aldo ressaltou a abertura de 60 vagas para o atendimento educacional especializado, considerando um avanço na rede municipal e diferencial deste certame. Foi a primeira vez que se realizou concurso para a área. A partir da publicação no Diário Oficial do Município, que deverá ocorrer nos próximos dias, os convocados deverão seguir as orientações da SME para apresentação de documentos e exames médicos exigidos no processo de admissão.
Participaram da solenidade a vice-prefeita Joanna Guerra, secretários municipais, vereadores e técnicos das secretarias de educação e administração.
A bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) tem se mobilizado para barrar um projeto de lei que cria uma carteira estudantil gratuita no estado.
Apresentado pelo deputado Tenente Coimbra (PL), o projeto de lei (PL) prevê que a Secretaria da Educação passe a emitir, sem custos aos estudantes, a Carteira de Identificação Estudantil do Estado de São Paulo (CIESP), preferencialmente em formato digital.
Na prática, a medida ameaça diretamente a principal fonte de receita de entidades ligadas historicamente à esquerda, como a União Nacional dos Estudantes (UNE), que há décadas emitem o documento e cobram uma taxa — hoje, R$ 45.
Embora parte das carteirinhas seja distribuída gratuitamente, a venda representa uma fatia relevante da arrecadação da UNE e de outras organizações como a UBES e a ANPG, todas ligadas à esquerda.
Manobras do PT
O PT tem usado manobras regimentais para impedir a votação do projeto. Em abril, por exemplo, ameaçou travar a análise de outros 25 textos para evitar que a CIESP fosse incluída na pauta.
Desde então, articula para barrar a proposta, que deve voltar ao plenário nesta quarta-feira, 28, conforme articulação do presidente da Casa, André do Prado (PL).
Parlamentares que defendem o projeto acusam o PT de querer preservar o monopólio das entidades ligadas à esquerda sobre a emissão das carteiras e alegam que a gratuidade democratizaria o acesso ao benefício da meia-entrada em eventos culturais.
“Apresentei PL da carteirinha estudantil digital e grátis para todo aluno de SP.
A esquerda já correu e barrou.
Motivo? A UNE, aparelhada por eles, perde o monopólio e o lucro de +/- R$ 200 milhões”, escreveu Tenente Coimbra em publicação no X.
Gestante denuncia, sem acento agudo. Denúncia e o ato, denuncia é a flexão do verbo na terceira pessoa do singular. Vamos estudar português?